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Ficamos felizes quando ganhamos presentes bons, úteis; mais alegres ainda se, ao recebermos os agrados, somos crianças.
Cremos que em qualquer idade, tanto na infância quanto na velhice, os presentes podem significar o grau de importância atribuída ao presenteado, por aqueles presenteadores.
Quando ainda pequenos o quanto não nos pode agradar os brinquedos recebidos de um conhecido, mesmo sabendo que eles não são novos?
A troca da posse, a mudança do domínio sobre os objetos infantis, ou mesmo das coisas desejáveis pelo adulto presenteado, indica a diminuição de certo valor do rol dos bens de quem presenteia, em troca da satisfação e prazer do favorecido.
O objeto presente, ou a coisa com que se presenteia, precisa ser próprio do presenteador; se assim não for haveria a caracterização daquela prática condenável de “fazer gentileza com chapéu alheio.”
Mas o objeto presente, isto é, a coisa com que se agrada a alguém, não é a mesma (embora até possa ser) do que o estar presente, por exemplo, numa sala de aulas ou sessão camarária.
Nem sempre presentear significa o desejo sincero de alegrar ou felicitar o presenteado; tanto é assim que o tal “presente de grego” não é salutar aos considerados amigos.
E aos que consideram que “ninguém dá ponto sem nó”, a função do presente seria a da obtenção da satisfação posterior.
Então, desta forma, não seria nada esquisito que, numa determinada época do ano, alguém presenteando seus concidadãos com um pé de sapato, do tênis caro, ou mesmo com a metade duma nota de dinheiro, prometesse doar a outra parte, logo depois de eleito.
Revestidos de retribuições são os presentes que se obtém na forma de vitórias nas licitações públicas de determinadas cidades, estados ou país.
Já imaginaram o que seria de certos candidatos sem as empreiteiras que lhes financiassem as campanhas?
Nem sempre a troca de presentes está restrita às datas importantes, como por exemplo, no Natal. Neste sentido o entendimento de presentear deve ser o de troca de favores; ou seja: “Você me dá a grana pra financiar a campanha e eu te dou o direito (por passes de mágica nas licitações), de fazer as obras públicas com os superfaturamentos rendosos, é claro”.
Mas presentes bons mesmo são aqueles que suprem necessidades, carências, precisões.
De nada serviria a alguém receber algo que já tivesse. Então, camisas para os descamisados, sapatos para os pés descalços, casas para os desabrigados, empregos para os desempregados, e amores para os mal amados, não seriam presentes desnecessários.
Se o berimbau e o piano têm cordas ou fios não são as crianças que o sabem. Melhor presente seria informar sobre o desconforto que as traquinagens infantis causariam aos adultos do que levá-las ao cometimento dos atos condenáveis pela família e a sociedade.
Mas político não é professor, compreende? Se para este o objetivo é conduzir seus alunos aos bons caminhos e ideais, para aquele a preferência seria a de salvar-se da penúria, mesmo que com isso causasse o arruinamento das instituições da sua cidade, do seu estado ou país.
Infeliz o político que ao enganar, mentir, subtrair para si, ou para alguém, as coisas públicas, pensa que faz igual aos jogadores de futebol, que com aqueles seus dribles fabulosos, enganam os adversários, levando o seu time à vitória.
É inegável, hoje em dia, que o poder pertence mesmo às mulheres. Só pra citar alguns exemplos veja quem governa a Argentina, o Chile, a Inglaterra, o Brasil e a Alemanha.
Os especialistas dizem que elas têm mais sensibilidade, delicadeza e afeto (semelhante ao de mãe) que lhes enriquece o espírito.
Muito mais suaves, não deixam de reconhecer acolhendo, os carentes e sofridos.
Essas características, entretanto, não são as únicas desse ser tão amável, amado. Quando portadoras de necessidades especiais, podem "trocar as bolas" de forma tão surpreendente que as consequências são devastadoras.
Podem acalmar-se em 7 minutos ou não. Às vezes nem isso demoram para alcançar a plenitude da paz.
Há casos em que a amabilidade, que algumas delas portam, não as livram das autocríticas por não sustentarem pelo menos 7 gatinhos abandonados.
Quem pode negar que elas são as melhores comerciantes, apresentadoras da TV, políticas, e jogadoras de futebol?
A delicadeza, a inteligência e a sensibilidade não as impedem de presidirem - por exemplo - a mesa diretora do legislativo.
Responda rápido, meu prezado leitor: não sairia do nosso velho quadro político o marasmo, a mesmice e o bucolismo se a querida vereadora Madalena do PSDB, fosse escolhida para dirigir os trabalhos da câmara municipal?
Perceba que não seriam somente o estado, o país ou a América do Sul os únicos a verem essa nova tela pintada com tais cores.
E por que não? Devemos valorizar a prata e o santo da casa. É ou não é?
Afinal a vereadora Madalena, que quando solteira morou numa casinha humilde, cujo quintal minúsculo era praticamente conectado ao meu, foi ou ainda é, amicíssima de pessoas da redondeza, diz ou não diz a que veio?
Olha, uma, duas, três, quatro, cinco, seis ou sete legislaturas seguidas, assim, sem sair de dentro, não incomodam quase ninguém, desde que o escolhido cumpra direitinho o seu papel.
Quero aproveitar a oportunidade para mandar meu abraço e os cumprimentos respeitosos à vereadora Madalena e a todos os demais componentes da Câmara Municipal.
O catador de materiais recicláveis e ex-vereador Octávio Rocha, 64, conhecido como Arruia morreu na noite de quarta-feira (3), a caminho do hospital em Santa Bárbara d'Oeste, depois de passar mal num bar.
Arruia foi o terceiro vereador mais votado na cidade em 2004, com 1.675 votos, pelo PTN. A causa da morte não foi informada, mas a família acredita que tenha sido parada cardíaca.
Natural da cidade vizinha Americana (127 km de São Paulo), Octávio Rocha tornou-se popular enquanto recolhia materiais recicláveis distribuindo a saudação “Arruia” que, segundo ele, significava "salve, amigo" no dialeto árabe falado no Líbano.
Morador de rua desde 1995, Arruia chegou a trabalhar também como frentista e comerciante. Tentou se reeleger em 2008, mas não teve o mesmo sucesso da primeira candidatura.
De acordo com a família, ele havia voltado a atuar como catador em Nova Odessa (122 km de São Paulo), mas não tinha residência fixa. "Ele gostava muito de ficar andando pelas ruas, era o que ele queria mesmo", contou a cunhada Merari Esteves. Segundo ela, por conta do estilo de vida do ex-vereador, nenhum dos seis filhos vivia com ele.
O velório ocorreu na Câmara Municipal e o presidente da Casa, Erb Oliveira Martins, o Uruguaio (PPS), decretou luto oficial de três dias nas repartições legislativas.
"Fazia dois anos que eu não o via, mas era uma pessoa muito querida, carismático. Quando soube que ele foi o terceiro mais votado não me espantei, porque ele sempre foi de construir amizades e correr atrás do que queria", disse Esteves.
O Juízo de Direito da 2º Vara de Jandira, na Grande São Paulo, condenou os vereadores Henri Hajime Sato, Cícero Amadeu Romero Duca, Reginaldo Camilo dos Santos, Roberto Rodrigues, Wesley Marques de Oliveira Teixeira, Waldomiro Moreira de Oliveira, Luiz Carlos Soldé, Geraldo Teotônio da Silva, Aloizio Ferreira da Silva, Antônio Pessanha Cabral e Altamir Cypriano da Silva a devolver integralmente aos cofres públicos o valor de R$ 190.252,02, por uso irregular de cota de combustível.
Os condenados perderam também a função pública, suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos, além do pagamento de multa civil equivalente a três vezes o valor da remuneração percebida durante o período de junho de 2007 a dezembro de 2008.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, cada parlamentar tem direito a uma cota de até 80 litros por semana para o reabastecimento de veículos oficiais, em uso exclusivo do poder público.
Desde que obtiveram esse direito, os vereadores usaram a cota máxima de 320 litros por mês, adquiridos sempre no mesmo posto de combustível. Entretanto o estabelecimento teria realizado o serviço sem a renovação do processo de licitação.
Os réus condenados estão também proibidos trabalhar com o poder público, receber qualquer tipo de incentivo ou benefício por dez anos.
É meu amigo, a vida tem dessas coisas. Você passa quatro, oito anos, pedindo às autoridades do município, que fiscalizem as atividades incivilizadas, hostis, violentas, que tornam a vida na comunidade, bastante desconfortável, e nunca é atendido.
Em resposta eles – os eleitos - minimizam o problema, desmerecem a sua pessoa e o convidam, com muita sutileza, a mudar-se de cidade. O lema que os embasa é: “Os incomodados que se retirem”.
Esses senhores, que hoje ocupam os cargos públicos eletivos, agora batem às portas do eleitor, solicitando mais tempo de permanência, junto aos gordos vencimentos, que lhes garantem a paz, a saúde, o bem estar e – é claro - o distanciamento dos assuntos da periferia.
A incapacidade para resolver os problemas relacionados à saúde, em determinadas áreas da orla, é justificada com a desculpa de que não seriam questões de competência do poder público, e nem sequer dos chamados centros religiosos.
Acontece que toda a população da cidade está atenta às ocorrências. Graças a Deus. E a omissão dessas chamadas autoridades responsáveis, patenteia o descaso, o desprezo aos envolvidos. A função do governante não seria a de “botar mais lenha na fogueira”, ao contrário: governante bom é aquele que procura apaziguar os ânimos, promover a reaproximação entre as partes rixosas.
O progresso de uma região não acontece quando os eleitos priorizam somente o desenvolvimento material das urbes. Há de se atentar para os problemas sociais, geralmente produtos da educação ineficiente, e sem dúvida nenhuma, também da saúde pública, hoje completamente lesada.
A má educação, o grau elevado de incivilidade, a grosseria e a estupidez das pessoas, destacam muito mais intensamente uma região do que algumas pontes e asfalto desnecessário nas ruas.
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