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Os homens que participam do BBB 11 estão jogando na retranca. Isto é, eles evitariam o comprometimento físico e afetivo; tal fato provocou a afirmação de que “na casa não tem homens”, feita pelo eliminado Lucival.
Na verdade, o prêmio de R$1,5 milhão teria mais importância, do que a satisfação sexual ou os compromissos de uma relação duradoura.
Seria até um contra-senso desejar participar do BBB com o intuito único de saciar a libido ou arrumar o parceiro ideal. A vivência na casa é absurdamente estressante, fazendo com que se opte mais pelo resguardo.
Já imaginou participar das festas, por horas e horas seguidas e logo depois, ao pegar no sono, ser acordado por sobressaltos terríveis?
Isso sem falar nas provas de resistência que minariam as forças físicas e emocionais de qualquer um.
Mas é claro que tem gente que não pensa e nem age só dessa forma, na defensiva. Maria, por exemplo, viveu momentos intensos na ofensiva, buscando as atenções exclusivas do Mauricio.
Daniel também não se vexaria em partir para a entrega, quando tomado pelas paixões intensas. Não é verdade?
Em todo caso, atuando ativa ou passivamente, segue o jogo na casa, onde as relações são tensas. Pode-se dizer que não haveria momento algum de descontração, de paz, de enlevo.
Esse movimento contínuo assemelhar-se-ia ao que mantém as bicicletas na vertical, ou seja, se parar cai, desaba, se enlouquece.
Na atual situação o não envolvimento físico e emocional com o concorrente equivaleria à salvação da alma, à habilitação para o ganho do grande prêmio.
Os fãs de Carol Dieckmann aguardam ansiosos a estréia da próxima novela das oito. É Passione escrita por Silvio de Abreu e dirigida por Denise Saraceni.
Carolina encarna Diana, uma estudante de jornalismo que está dividida entre Gerson (Marcello Antony) e Mauro Santarém (Rodrigo Lombardi).
Irene Ravache viverá Clô, esposa de Olavo (Francisco Cuoco), uma típica emergente que usa roupas das melhores lojas, sempre num tom a mais do que deveria. Por ser casada com o dono de uma empresa de reciclagem de lixo, muitos a chamam de “Rainha do Lixo” fazendo-a sofrer.
Além de Carol Dieckmann fazem parte do elenco atores e atrizes consagradas como Fernanda Montenegro, Maitê Proença, Mauro Mendonça, Mariana Ximenes, Reynaldo Gianicchini, Irene Ravache e Francisco Cuoco.
Passione estréia no dia 17 de maio de 2010.
Para dar a mim, que me guiava, a visibilidade traseira, adaptei na armação dos meus óculos dois minúsculos espelhos. Eles iam fixos logo abaixo das hastes que faziam a conexão com as lentes.
Tal invento proporcionava a observação dos pilotos fortemente municiados que no comando dos últimos Messerschmitt, ainda tentavam sustentar aquele fogo já em vias de extinção.
O assédio todo se originara numa quizila que se tornara pendenga jurídica, que por sua vez, descambava agora, para a persecução envolvendo a turma toda daquele suposto credor.
Como nunca havia negado o crédito ao perseguidor, mantinha-me na defesa, até o momento em que as tropas aliadas chegassem, trazendo os reforços com os quais pudesse solver todos os vazios deixados.
Mas vivia momentos insólitos. Em ondas justapostas de ataque, os Stukas eram sucedidos por enxames de ME 109, que saídos assim como que do nada, despejavam as metralhas verbais de munição explosiva.
Por isso tinha que usar toda a imaginação, com que fora agraciado por Deus, na defesa da integridade própria.
Meus amigos, os aliados Alan Brado e Alan Bique deixaram o teatro de operações assim que a coisa começou a esquentar. Não podia queixar-me disso. Deveria respeitar as decisões de quem acreditava que marketing de pobre era simpatia.
Estava em um momento crucial de minha existência. Considerava eficientes os enunciados criados pelos fervorosos defensores da liberdade. Em aliança com minha causa difícil, sustentavam o fogo usando munição poderosa.
Apesar do achaque de alguns chatos de galochas, que afirmavam: "tem nego que só come a moça quando morde aquele chocolate da Nestlé", eu ainda ponderava que às vezes, sofria-se não por ser o trem muito pequeno; mas por ter o túnel muita largura.
Aquela ira italiana que formava meu ser abrandava-se com o passar do tempo. Eu não acreditava naquele marmanjo maledicente que espancava dizendo aos quatro ventos: "subia o preço do pãozinho, subia o preço do gás, só o nosso bimbo não subia mais". Eu achava que pra tudo na vida tinha jeito.
Tratando de botar para fora dos meus armários aquelas flores de plástico sem graça, notas fiscais dos carros com histórias mal contadas, medalhas e tíquetes de passagens aéreas ao Havaí, frangos mumificados, e as big salsichas indigestas de porco, eu concebi que era chegada a hora de mudar o rumo do meu navegar. Eu deveria alcançar o porto que me indicava aquela estrelinha lá no céu. Fundearia ali minha nave. Afinal, meu amigo, a noite da existência vinha chegando.
Eu tinha, então, que me precaver.
Publicado originalmente em 09/09/2002
No usinadeletras.com.br
Carolina Dieckmann usa óculos de grau
Um calor de 37 graus fez com que Batista desmaiasse.
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