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Teleférico

por Fernando Zocca, em 27.07.15

 

Rio de Janeiro 03 07 a 18 de 07 de 2015 076.JPG

 

Quem conhece, ou já foi ao Rio de Janeiro, tendo a oportunidade para observar, sabe que a região central, aquela do Palácio Imperial, e outros sítios históricos, é formada por ruelas.
Entendo ruela por rua estreita, tanto as calçadas quando o leito por onde trafegavam as carruagens, as carroças, as liteiras, os pedestres, e os cavaleiros, daquele tempo do Império.
Nestas regiões basta você fechar os olhos para que toda aquela vida dos tempos passados, os amores, as intrigas, o comércio, as perseguições, e o dia a dia, fluam com certa naturalidade.
Naquele 9 de julho - quinta-feira - eu tinha chegado ali vindo da Gamboa, onde, por ser gratuíta a passagem do teleférico, ia e vinha na maior folga, sobrevoando e observando o corre-corre que se dava lá embaixo nas ruas.
Ali no centro, eu mancava um pouco por causa das bolhas no meu pé esquerdo que estourando, inflamaram.
A situação piorou depois que as peles que envolviam as lacerações soltaram-se completamente deixando as feridas expostas.
Com o avançar das horas a coisa foi ficando tão complicada que já me doía a perna esquerda toda.
A baixa temperatura, o vento frio, e as dores, entretanto, não me impediram de ler os poemas escritos nos banners imensos dispostos no chão, ao redor do Palácio Imperial, que, você sabe, é vizinho da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
Bastante debilitado eu achava que estava com febre. Minha cabeça doía e a tosse assenhorava-se do meu peito.
Ao anoitecer um fenômeno esquisito aconteceu comigo: não sei se foi alucinação ou o quê. Sei que uma jovem mulher (ela deveria ter no máximo uns 36 anos, mais ou menos), parou na minha frente, estendeu a mão esquerda e disse:
- Vem.
Fixei meu olhar na figura: era loura, magra, de estatura mediana, olhos azuis e uma voz branda, macia, amável. Ela então continuou:
- Meu marido vai achar estranho, esquisito, mas você ficará no quarto da empregada, até resolver essas questões todas. Vem comigo, vem.
E você, pensa que eu fui?
Fui nada.
No dia seguinte, logo que amanheceu, estava na porta de uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA - onde relatava ao doutor de jaleco azul, minha tosse, a dificuldade pra deglutir e os ferimentos no pé.
Só achei esquisita (não era o caso de exame de sangue, taxa de açúcar, diabetes, triglicéridos, colesterol alto ou baixo) a picada no meu dedo anelar esquerdo. Com ela o doutor retirou uma gota de sangue, impregnando um gabarito antes preparado.
Em todo caso, apesar do frio e das dores, o Rio de Janeiro deixa saudades.

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publicado às 01:51

Lapa

por Fernando Zocca, em 23.07.15

 

Rio de Janeiro 03 07 a 18 de 07 de 2015 048.JPG

 

Depois de mais ou menos uma semana no Rio de Janeiro, ter assistido missas, ido à Praça da República, à praia e passeado muito de teleférico, resolvemos chegar à Lapa.
Você sabe: é um local de boêmia, bares, rodas de samba e shows dos mais variados artistas. Naquele finalzinho de tarde o Fluminense jogaria e, portanto, ao entrar no boteco, aboletei-me num daqueles banquinhos, solicitando uma Antarctica tipo litrão.
O pessoal que não estava ligado na TV conversava animadamente ao redor. Notei que havia um sujeito boa pinta, bem vestido, que trazia nos dedos, nos pulsos e no pescoço ornamentos de ouro reluzentíssimos.
Ele era acompanhado por três mulheres lindíssimas, charmosas e chiques que o paparicavam sem cessar.
Num dado momento o tal empresário puxou conversa comigo. Então ele foi dizendo:
- Esse pessoal tem muita inveja de mim. Eles me odeiam. Odeiam o meu sucesso. Mas eles não sabem que vim de baixo. Sim, meu amigo, eu vim de muito baixo. Mais pra baixo de onde vim já era o Japão. Mas estou aqui, olha. Consegue ver aquela Maserati cinza ali perto do Quartel da PM? Então... É só minha. O IPVA está quitadíssimo, o tanque cheio. Cada gata dessa que me acompanha tem uma, se não igual, pelo menos parecida. É a vida, né? Fazer o quê?
Eu, boquiaberto, não conseguia mais me concentrar nos lances do Fluminense. Só ouvia. E lá vinha história:
- Então, mano... Eu fui catador de reciclável. Manja reciclável? Quando eu era menino, de calças curtas, minha mãe punha a gente pra catar lixo. Eu puxava carroça. Aliás, puxei muita, mas muita carroça mesmo. Eu só sofria quando tava muito pesado e tinha ladeira pra subir. A gente ajuntava tudo defronte o nosso barraco, na vilinha, e depois vendia. A gente tivemos sorte. Depois que fiquei taludinho, aparecerem uns caras propondo sacanagem em troca do dinheiro. Na dúvida eu contei pra minha mãe. Eu achei que ela ia dar piti, mas que nada. Ela incentivou. Mandou que eu me virasse. Eu me virei tanto que hoje tenho três apartamentos. Um em Copacabana e outros dois na Barra. Com os aluguéis dá pra pagar umas bramas.
Nessa altura do jogo eu já estava mais prá lá de Bagdá do que de Beirute: atordoadíssimo.
A noite desceu rápido. A temperatura baixou sensivelmente. Minha mochila, que não tinha quase nada além de algumas peças de roupa, pesava toneladas.
Com muito custo busquei, nos bolsos, a nota de R$ 10 com a qual pagaria o litrão.
- Deixa aí, mano. Você é dos nossos. Essa conta é minha - disse o homem de negócios.
Agradeci a gentileza e desejando que no segundo tempo do jogo, o Fluminense consolidasse a vitória, sai em busca da madrugada.

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publicado às 21:03

O Santo Cristo

por Fernando Zocca, em 21.07.15

 

 

 

Rio de Janeiro 03 07 a 18 de 07 de 2015 036.JPG

 

Nestes 16 dias que estivemos na cidade do Rio de Janeiro, tivemos a oportunidade de assistir celebrações religiosas em Igrejas distintas de lugares diversos.
Numa delas foi na do Santo Cristo (foto). Na peregrinação em que "As raposas tem suas tocas e as aves do céu seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça", não é incomum encontrar pessoas com a sorte semelhante.
Depois de uma missa sentei-me num dos bancos da praça onde antes ali havia um cidadão já acomodado.
Os diálogos, que nestes casos, começam sobre o tempo e a temperatura, naquele momento principiaram com o lamento choroso de quem dizia ter perdido todos os seus bens em decorrência de alguns atos escusos praticados por seus familiares.
Subnutrido, mal vestido, sem banho há dias, o homem explicava que a confiança que depositara em seus irmãos, numa questão de herança, valeu-lhe a perda da parte que lhe cabia, restando-lhe somente o sofrimento.
Suas lágrimas embargavam-lhe as palavras e sua questão principal era saber o que teria feito - e em qual momento da sua vida - de tão ofensivo assim à irmandade.
Expliquei-lhe que independente dele haver ou não feito algo que ofendesse profundamente os irmãos, o caráter deles seria o determinante das condutas justas ou injustas, relacionadas às questões de herança.
Desta forma, expliquei, se tivessem eles mais crueldade nos corações, do que compaixão, certamente que não seria este ou aquele erro, este ou aquele acerto, os determinantes das atitudes corretas relacionadas aos bens da herança.
O homem seguiu dizendo que com alguns documentos seus e seu nome, abriram contas bancárias, fizeram aquisições no comércio e depois, sem pagar, sumiram deixando-lhe somente a reputação de estelionatário.
Ele dizia-se temeroso quanto ao futuro. Sem ter para onde ir, o que comer, o que fazer, e a quem recorrer, indagava-me se podia ajudá-lo.
Sem dúvida nenhuma este - dentre outros milhares - era mais um caso para a assistência social do município, para as caridosas almas cristãs e o predomínio do reino dos céus.

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publicado às 12:48

Frustração Coletiva

por Fernando Zocca, em 13.08.11

 

 

                    A fé, numa definição bem simples, seria a convicção da veracidade de alguma afirmação categórica.

                    Em julho de 1950 a crença de que o Brasil se sagraria campeão do IV Campeonato Mundial de Futebol, vinha impressa nos jornais, que no dia 15, antes do jogo final afirmavam: “Amanhã venceremos o Uruguai”, “À Vitória Brasil”, “Estes são os campeões do mundo”.

                    Um dos jogadores uruguaios passou a noite do dia 15 nos vestiários do Maracanã e, segundo Alcides Ghiggia, o carrasco que eliminou o Brasil, ele cantarolava, dentre outras coisas que: “... onde a Celeste joga todos abaixam a cabeça”.

                    No dia seguinte, 16 de julho, o Brasil diante de mais de 200.000 pessoas presentes no Maracanã, entrou em campo, jogou e perdeu com Barbosa, Augusto, Juvenal; Bauer, Danilo, Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.

                    O Uruguai, bicampeão Mundial da Taça Jules Rimet, jogou e venceu com Maspoli, Matias Gonzalez, Tejera; Gambetta, Obdulio Varela, Andrade; Ghiggia, Julio Perez, Miguez, Schiaffino e Moran.

                   Essa frustração coletiva talvez tenha influenciado a crença de que o excesso de entusiasmo, autoconfiança e desconsideração pelo adversário, sejam tão, ou até mais prejudiciais, do que o pessimismo.

 

 Seleção brasileira de futebol, vice-campeã mundial em 1950

 

 

No jogo final contra o Uruguai o Brasil jogou e perdeu com Barbosa, Augusto, Juvenal; Bauer, Danilo, Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.

 

 Seleção uruguaia de futebol bicampeã do mundo em 1950, no Rio de Janeiro


 

O Uruguai jogou e venceu com Maspoli, Matias Gonzalez, Tejera; Gambetta, Obdulio Varela, Andrade; Ghiggia, Julio Perez, Miguez, Schiaffino e Moran.

 

 

 

Veja no vídeo abaixo uma entrevista com Alcides Ghiggia

 

 

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publicado às 15:32

O mundo é pequeno, Piracicaba menor ainda (parte II)

por Fernando Zocca, em 08.07.11

                

                    Mas falando ainda dos tempos em que predominavam a falta de compromisso e a relativa responsabilidade, as horas de alienação eram vividas também no balcão da lanchonete Daytona, que ficava na esquina das ruas Moraes Barros e Boa Morte.

                    O que destacava o ambiente era a decoração feita com uma réplica de carro de corrida tipo Fórmula 1, vermelho, fixado no alto, na parede dos fundos.   

                    Os mais bêbados chegavam logo depois das 8 da noite para beber muita cerveja, stanheguer e, de vez em quando, comer batatas fritas.

                    De lá, muitas vezes, só saiam após a meia noite, completamente nocauteados nos assentos traseiros dos carros, sob as vibrações do rádio em alto volume.  

                    O DJ da moda era o Big Boy, da Rádio Mundial AM 860 KHz (Rio de Janeiro), que iniciava suas apresentações com o clássico “Hello Crazy People!!!”

                    Em Piracicaba, Atinilo José comandava o programa Varandão da Casa Verde, na Rádio Difusora, onde também trabalharam meus primos Roque De Lello e Arthêmio De Lello.

                    Para quem não sabe, Roque e Arthêmio eram filhos de Olanda e João De Lello, irmã e cunhado do meu pai; ambos foram preteridos numa questão de herança.

                    Aos desavisados como eu, era então surpreendente, mas muito surpreendente mesmo, ouvir no rádio, as músicas que se referiam ao que fazíamos em alguns momentos.

                    Assim, por exemplo, quando criança, depois que eu e alguns colegas chegávamos de um passeio pelo matagal, existente no final da Rua Ipiranga, era bem esquisito escutar “O que você foi fazer no mato Maria Chiquinha?”.

                    E no ônibus, a caminho do Ginásio Jerônimo Gallo, era desconfortável sentir que aquelas músicas e notícias, emanantes do rádio portátil do motorista, postado entre o para-brisa e o painel, tinham algo a ver conosco.

                    As questões mal resolvidas de herança começaram logo depois do falecimento do meu avô José Carlos Zocca, em 1943.

                    Mas nem tudo era sofrimento. Uma das gratas recordações que trago da infância é a de quando tomei a minha primeira limonada.

                    Isso aconteceu na casa da vizinha da minha avó Amábile Pessotto Zocca. O menino Paulo Zaia era um daqueles que brincavam conosco nas ruas. E um dia, quando chegamos suados à sua casa, a mãe dele, dona Lídia Zaia, tirando da geladeira uma vasilha com água, fez uma inigualável e inesquecível limonada.

                    Dona Lídia deve hoje estar com quase cem anos.  

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publicado às 16:38

O Mundo é Pequeno, Piracicaba Menor Ainda

por Fernando Zocca, em 06.07.11


 

                   Em 1969 o Bar Noiva da Colina, que fica na esquina das Ruas 13 de Maio com a Alferes José Caetano (foto) pertencia à família Casale.

                    Eles tinham acabado de chegar do bairro Dois Córregos e eram pessoas bem simples. Os pais da Neile, Genésio, João José e Rosalina já tinham idade avançada, portanto quase não participavam das atividades comerciais dos filhos.

                    Genésio e Neile, na parte superior do sobrado, recebiam apostas do jogo do bicho, enquanto que João José e Rosalina mais atendiam à freguesia do boteco.

                    No carnaval de 1971 ou 72 João José e eu nos dispusemos a viajar de carona para o Rio de Janeiro. Saimos daqui com algumas coisas somente e de caminhão, que pegamos perto da ESALQ, chegamos até a Dutra. Antes eu havia vendido um rádio portátil ao Genésio a fim de que com a importância recebida, pudesse ao menos pagar alguns maços de cigarros.

                    Não nos demos muito bem na excursão ao Rio. Quase sem dinheiro nenhum, passamos a primeira noite na praia de Copacabana, onde com um cobertor improvisamos uma barraca tosca.  

                    No dia seguinte seguimos para ver o Cristo Redentor e com muito esforço, chegamos lá no topo, com praticamente todas as forças exauridas.

                    João José, por ter a personalidade um tanto quanto que incongruente, achava que podia queimar toras e toras da canabis sativa Linus sem se alimentar e por isso e também por outras, acabamos nos desentendendo.

                    Ainda lá em cima do morro conversei com um grupo de travestis, que num fusca branco, desceria para o asfalto. Chegado da descida parti imediatamente para a estação rodoviária, onde tomei um ônibus para São Paulo.

                    João José teve problemas e do Rio telefonou para a irmã Neile que, se não me engano, pagou um táxi para buscá-lo.

                    Bom, eu sei que daqueles momentos em diante não mais nos vimos e o fim de João José não foi dos melhores. Por causa da toxicomania esteve internado por várias e várias vezes em hospitais psiquiátricos.

                    Anos depois soube que ele se envolveu num latrocínio, praticado contra um motorista de táxi em Santa Maria da Serra, tendo sido condenado a muitos anos de prisão.

                    Mas voltando ao Bar Noiva da Colina, ele ficava vizinho de uma agência dos correios, onde hoje funciona, se não me engano um restaurante.

                    Naquela pequena agência de esquina trabalhava, na função de carteiro, um senhor que se chamava Hermínio Harder, pai do falecido Carlos Augusto Bottene Harder.

                    E foi esse senhor, Carlos Augusto Bottene Harder, que residia à Rua Napoleão Laureano 164, que no dia 27 de Dezembro de 2007, tentou nos matar a tijoladas, na esquina das Ruas Fernando Febeliano da Costa e Napoleão Laureano.

                    Hoje em dia é o moço Gabriel Donizete Bottene Harder, (filho do finado Carlão), residente no mesmo endereço do pai, recebedor de auxílio material e proteção dos parentes funcionários públicos, que tem a função de nos infernizar a vida.  

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publicado às 14:15

Ardem barracões de escolas no Rio

por Fernando Zocca, em 07.02.11

 

                    Um incêndio de grandes proporções atinge barracões de escolas na Cidade do Samba, Rio de Janeiro.

  

                    Até o momento quatro barracões estão praticamente destruídos pelas chamas.

 

                    O fogo teve início por volta das 7h e se alastrou rapidamente por causa do material inflamável. O funcionário da escola Grande Rio, Simon Garcia de 26 anos, feriu-se e está internado no Hospital Souza Aguiar.

 

                    Apesar dos esforços dos Bombeiros do Quartel Central do Rio, os danos causados nas edificações das escolas atingidas, são irreversíveis.

 

                    Algumas paredes rachadas caíram e há ainda o risco de outras cederem.  

                    No início do incêndio poucas pessoas estavam no local. Grande quantidade de material inflamável usado na confecção das fantasias e carros alegóricos foi consumida pelas chamas.

 

                "O carnaval é festa, mas hoje o dia é de tristeza. Peço que as autoridades olhem para as escolas afetadas e nos ajudem a partir de agora. Vamos ver o que podemos fazer. Temos que nos unir em um grande mutirão e recomeçar do zero. É lamentável, não estou em condições de analisar nada neste momento, mas não vamos nunca perder a nossa alegria", disse o presidente da Escola de Samba União da Ilha Ney Filardes, numa entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil.

 

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                                                                                                                   Foto: TerraNotícias/Reprudução

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publicado às 13:25

Aproveitando o tempo bom

por Fernando Zocca, em 30.01.10

 

            A atriz Carolina Dieckmann, aproveitando o bom tempo, curtiu os prazeres de uma praia, ontem, sexta-feira 29, à tarde, ao lado do cineasta e apresentador Bruno de Luca.
                Na praia do Pepê, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, a atriz que já grava as cenas da nova novela das 21h,  denominada “Passione”, usava um biquini verde limão.
                Na trama de Silvio de Abreu, dirigida por Denise Saracene, cuja parte do enredo  ocorre em Toscana, Itália, Carol viverá uma jornalista.
                Carolina atuará ao lado de Fernanda Montenegro, Tony Ramos, Rodrigo Lombardi, Grazzi Massafera, dentre outros consagrados artistas.

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publicado às 14:45

Capital fluminense sedia os Jogos de 2016

por Fernando Zocca, em 03.10.09

 

O presidente Luis Inácio Lula da Silva, o governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, o prefeito do Rio Eduardo Paes, juntamente com todos os demais membros da delegação brasileira que foram à Copenhague, na Dinamarca defender a realização dos Jogos Olímpicos em 2016 na cidade maravilhosa, vibraram eufóricos com a notícia da escolha da capital fluminense.
 
            O Rio participou de um jogo duríssimo disputando o privilégio com Chicago, a cidade norte-americana que tinha o aval de Barack Obama; com Tókio que alegava ter quase todas as instalações prontas e, Madri que informava possuir a maior aceitação popular para o evento.
 
            Pela escolha dos jurados, Chicago foi a primeira eliminada, cabendo à Tókio vir em seguida. Os fluminenses esperavam ansiosos a decisão que se daria entre o Rio ou Madri.
 
            Depois de muita expectativa os responsáveis emitiram seus votos, mas o anúncio do resultado foi  postergado para depois das 12 horas, (horário de Brasília).
 
            Lula, bastante convincente, no discurso que fez em defesa da escolha da cidade brasileira, falou com serenidade, sendo seguido pelo Governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes. Também sustentaram oralmente o desejo nacional, o presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o ex-presidente da Fifa João Havelange, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro Carlos Arthur Nuzman e a medalhista olímpica Izabel Swan.
 
            Escolhido por 66 votos contra  32 de Madri, o Rio de Janeiro presenciou uma festa enorme realizada na praia de Copacabana, onde houve até show de artistas brasileiros consagrados. 
 
            O Rio inaugura um nova era na história dos jogos olímpicos porque nunca foram antes realizados na América do Sul. Aliás, esse foi um ponto importante tocado pelo discurso de Lula, que salientou a oportunidade dos integrantes do COI em vencerem o desafio de expandir os Jogos Olímpicos.
 
            Os governos federal, estadual e municipal pretendem, juntamente com a iniciativa privada, resolver os problemas que dificultariam a realização do empreendimento, utilizando a verba de R$25,9 bilhões, a serem empregados principalmente na hotelaria e sistema público de transporte.
 
 Fernando Zocca. 
 
   

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publicado às 01:38


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