
Quando se trabalha em equipe a ação em conjunto é bastante comum. Queremos dizer que “ação em conjunto” é o comportamento de um grupo, como se fosse o de uma só pessoa, ou de um só corpo.
Os projetos idealizados pelo grupo, para serem realizados, precisam antes de tudo de entendimento. De nada adianta a combinação das ações, se não houver a compreensão do que se propõe a fazer.
A sincronia é também um fator componente da estrutura dessa associação, instada a desenvolver algo de forma coletiva. É claro que sem a observância da hierarquia, a desagregação pode afetar a formação grupal.
A liderança, que não deve se constituir pela violência, ou força física, precisa evitar a tentação de conduzir seus liderados utilizando mentiras, ilusões ou falsidades, sob pena de perder, logo no início, a credibilidade que desautorizaria o tal lider.
Assim, o componente retardatário provoca tanto malefício ao grupo, quanto o jogador relapso e negligente, causaria ao seu time, que disputa um campeonato importante.
Geralmente as pessoas que retardam muito o cumprimento das suas promessas, demonstram capacidade limitada para manter o comprometimento e, as desculpas podem fluir assim, da mesma forma como as águas torrenciais, fluem nas cascatas.
O atraso prejudica a sincronia. Se alguém, para agir, precisa do cumprimento de uma obrigação de outra pessoa, e esta não consegue objetivar o ajustado, haverá o desdouro do conjunto todo.
Há de haver um elo invisível que una as pessoas formadoras do grupamento. A incredulidade, bem como a demonstração de uma fé inexistente, baseariam sem dúvida, as ações relapsas, como os atrasos, por exemplo.
Alguém que não esteja em sintonia com o chamado “espírito de corpo” ou “espírito do grupo”, ou seja, que não esteja convicto dos motivos e objetivos formadores da comunidade é o que pode induzir a estagnação de um processo todo.
Judas Iscariotes, Joaquim Silvério dos Reis e tantos outros, foram daqueles que, inseridos numa formação, degeneraram, fazendo implodir os ideais maiores, em benefício da satisfação própria, particular.
Os maus, nas quadrilhas, são respeitados pelo tamanho das maldades que conseguem fazer. Quanto maior o prejuízo, maior o respeito que eles obtêm dos comparsas maldosos.
Para a subsistência das formações justas precisaria, de vez em quando, haver a substituição daqueles etílicos que não se coadunam com as regras da corporação.
Fernando Zocca.