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O senhor Barjas Negri não fez um bom governo. Quem nos dá essa impressão é o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo ao rejeitar os recursos interpostos pelo prefeito contra as decisões que lhe condenaram as contas referentes a várias e várias licitações.
Outro fato relevante, que salta aos olhos, é a insatisfação popular contra o ato administrativo praticado quando saía da prefeitura: ele simplesmente majorou maldosamente os preços das tarifas de ônibus.
A decisão extrapolou, de tal forma, as expectativas e também a necessidade, que gerou quatro protestos públicos.
No último ato, contra a aberração administrativa, ocorrido na sexta-feira passada, cerca de 20 manifestantes, mais uma vez, gritaram palavras de ordem, fizeram muito barulho e depois de uma passeata pelas ruas centrais da cidade, pularam as catracas do terminal de ônibus.
Lá dentro houve um confronto com alguns integrantes da guarda civil, que ao reagirem contra a invasão, usando spray de pimenta, receberam punhados de areia nas faces.
Tanto os manifestantes, quanto os guardas municipais, prometeram registrar boletins de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima.
Pareado com esses atos públicos o vereador Paiva (PT) coletou mais de seis mil assinaturas de usuários de ônibus, também todos, inconformados com o ato maligno do senhor Barjas Negri.
As assinaturas serão usadas, para um pedido de audiência pública sobre o tema, a ser feito na primeira sessão ordinária da Câmara Municipal, como prova de que a população não está nada satisfeita com os preços das passagens de ônibus e também com os serviços prestados pelas concessionárias.
Governante mau agora é julgado igual a motorista infrator: multa nele. E tal qual o motorista irresponsável o senhor Barjas Negri tem muitas e muitas multas para pagar.
27/01/13
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Quando você puxa um fiozinho da meada sinistra, descobre que os descalabros todos que acontecem hoje em dia, não são novidade nenhuma.
Na composição de um governo corrupto pode constar algum integrante, com antecedentes nesse tipo de ilícito.
Assim, numa prefeitura sob suspeita, pode haver até grupos, compostos por integrantes de governos passados, completamente imersos nas mais variadas irregularidades administrativas.
Quem não se lembra dos escândalos do Banespa em 1986?
Ou dos equívocos evidentíssimos ocorridos antes, no executivo campinense lá pelos idos de 1969, quando vozes oprimidas, já clamavam pela atenção do povo?
Por não terem sido investigadas as suspeitas daquela época, não terem sido provados os fatos e, em não havendo a condenação dos envolvidos naqueles escândalos todos, eles tornam a se repetir agora no presente momento, com mais intensidade.
Quem perde com isso é o eleitor que fica sem a infraestrutura financiada pelas verbas roubadas.
Quem ganha é a categoria dos “espertos” que ao viverem repetindo ao eleitor que esqueçam o passado, enriquecem ilicitamente, dando a ideia falsa de que são vencedores.
Os que “vencem” praticando crimes não são vencedores, são criminosos. E lugar de criminoso é na cadeia.
Vocês já devem me conhecer. Sou pessoa de destaque em nossa sociedade. Trabalhei um tempão no sistema econômico-financeiro e depois de valorizar cada centavo recebido, em troca do trabalho praticamente mole que ofertava, aposentei-me honradamente. Nasci numa fazenda, onde se criavam galinhas, galos, porcos, cabras, vacas e tudo o mais que se pode produzir em locais saudáveis, inclusive a plantação de cana.
Quando vim para a cidade, formei-me professora e casando-me muito bem, não encontrei obstáculo intransponível que me fizesse desanimar da minha gloriosa carreira.
Obedecendo as ordens do meu coração, senti que deveria devolver para a sociedade em que vivia, as mesmas benesses com que fora agraciada. É a chamada ética da reciprocidade. Assim retribui-se em muitas vezes tudo aquilo que a sobredita sociedade te deu. Bem para não me alongar muito nesses entretantos cacetes, considerei juntamente com meu maridão portentoso que deveria candidatar-me a uma vaga na Câmara Municipal.
Quando todos em casa mostraram-se concordes, tratei de procurar por um partido que se coadunasse com as minhas ideias de mamãe já quarentona. E foi assim que depois de uma luta terrível consegui vaga para a disputa no pleito próximo.
Fui eleita por arrasadora maioria dos votos. O segundo colocado distanciava-se de mim assim como o sol distanciava-se da terra. Em termos mais simples, eu na verdade "arrebentei a boca do balão".
Bem, fui eleita também, na legislatura seguinte, ao cargo de vice-prefeita, tendo como titular uma colega nossa que fora militante sindical.
Uma das minhas obrigações como vice era a de frequentar escolas, saber das necessidades, fazer média, "colocar panos quentes", e enrolar ao máximo a petizada.
Numa dessas incursões, estando o colégio todo reunido no pátio, sob o sol forte das onze horas e ao som tenebroso do diretor apoquentado, deu-me uma súbita vontade de fazer xixi.
Disfarçando ao máximo meus movimentos, procurei sair do centro dos acontecimentos, sem chamar para mim, a atenção das pessoas.
Quando cheguei ao banheiro destinado aos alunos da escola, notei que poderia ficar a vontade, eis que não havia perigo de importunação.
Ao me ver aliviada, e recompondo as vestes para deixar o local, notei que o ferrolho da porta havia enguiçado.
Fiquei nervosa. Bati na porta, e ninguém me ouviu. Peguei na parte de baixo daquela peça toda manchada e escrita com garranchos incríveis, e tentando derrubá-la, notei que meus esforços eram em vão.
Notei que havia somente uma forma de sair daquele local nojento. Seria ligando para o diretor, espanhol louco, e informando a ele os fatos que estavam acontecendo.
Mas antes, tratei de puxar novamente a descarga. Considerei que o cheiro não provocaria boa impressão no pessoal que viria salvar-me. Arrumei minhas vestes de modo que não pensassem que era uma desleixada e negligente, e munindo-me de coragem acionei o dispositivo do celular.
A cessação daquele burburinho que vinha do pátio lotado me fez pensar que o telefone do diretor, espanhol louco, estava tocando dentro do seu bolso, durante um discurso importantíssimo. E meu pensamento estava correto. Quando o homenzarrão atendeu com um grosseiro "alô", gelei-me toda. E como explicaria a ele que estava presa no banheiro da escola? Bem, eu tinha que contar, de uma forma ou de outra.
E contei.
Minutos depois um solícito inspetor de alunos embrenhava-se no recinto mal cheiroso perguntando por mim. Em ato contínuo, aos pontapés, botou a porta abaixo.
Bem, resumindo a história toda devo dizer que nunca mais entrarei em banheiros que desconheço, mesmo que isso importe em suportar o desconforto das necessidades insatisfeitas.
O fato inspirou-me a criar um projeto de lei que visava cobrar da população usuária dos banheiros públicos, uma taxa que serviria para a manutenção dos locais.
Afinal, aqui se faz, aqui se deve pagar.
Publicado originalmente em 01/10/2002 no site usinadeletras.com.br
27/05/11
O procurador do Estado de São Paulo Antônio Domingos Thiengo, 57 foi preso na quinta-feira (29), por manter ilegalmente em sua chácara, no município paulista de Água Branca e no seu apartamento em Piracicaba (SP), cerca de 16 armas de fogo e munição de diversos calibres.
Segundo a polícia, a prisão foi possível devido a denúncia de um pedreiro que teria sido ameaçado pelo procurador. O denunciante trabalhou numa obra na chácara de Água Branca e não tendo recebido o valor combinado, foi ameaçado por Domingos depois de cobrá-lo.
Recebidos pela mulher do procurador na chácara, os policiais encontraram um fuzil, duas espingardas de pressão, cinco pistolas, três revólveres e muita munição de vários calibres.
A equipe de policiais informados pela mulher, que Antônio Domingos Thiengo estava em Piracicaba, prendeu-o em flagrante transferindo-o depois para a cadeia pública de Água Branca. No apartamento foram encontradas mais duas armas de fogo.
O médico vovô garanhão, proprietário da maior clínica de reprodução assistida do Brasil, Roger Abdelmassih 65, acusado por 56 pacientes de as molestar sexualmente durante os procedimentos que objetivavam a fertilização, teve sua inscrição no Conselho Regional de Medicina de São Paulo suspenso e continua preso.
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