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Que auxílio mais significativo, os fabricantes norte-americanos de veículos, poderiam receber do seu governo?
É claro que não haveria incentivo maior, para a produção de carros e caminhonetes grandes, como a redução dos preços dos combustíveis.
Então, se as vendas andavam raras, com essa “forcinha” governamental, baixando os preços da gasolina, e os outros derivados do petróleo, a indústria e o comércio dos veículos, conhecidos por consumirem muito combustível, estão agora sob bons ventos.
Não há como negar que a proximidade das eleições inspiraria esse e muitos mais outros atos oficiais componentes do enorme pacote de bondades ofertados pelos ocupantes da Casa Branca.
Nesses tempos são mais fortes os motivadores da queima despreocupada dos derivados do petróleo – retirados do subsolo e incinerados na atmosfera – do que a minimização do desconforto dos ambientalistas queixosos da contaminação do ar, da água e da terra.
A corrida presidencial para ocupar a Casa Branca chega a um momento em que os Democratas, há já um bom tempo na presidência, ainda não decidiram quem será o seu candidato real: se Hillary Clinton ou Bernie Sanders.
Os Republicanos, que no Brasil se equivaleriam ao PSDB, despontam com Donald Trump, um bilionário obcecado em defender os valores, as instituições, o povo norte-americano, com a construção de muros na fronteira do México e com a proibição da entrada dos muçulmanos no país.
Hillary é esposa do ex-presidente Bill Clinton que participou de um episódio escandalizante da instituição, quando manteve relação amorosa com a estagiaria Mônica Lewinski (foto), num dos salões da Casa Branca.
A estagiária escreveu até um livro contando a história. Diziam as más-línguas que logo depois dos fatos tornarem-se do conhecimento da opinião pública, ela não podia ver alguém chupando sorvete, pirulito, ou tocando flauta doce, que adoecia.
Mas Hillary é a primeira mulher com grandes possibilidades de exercer o cargo de presidente dos Estados Unidos. Essa tendência das mulheres ocuparem os mais importantes postos de comando é mundial. No Chile, Argentina, Alemanha e Brasil as mulheres superando os limites, foram eleitas, governam e governaram sem maiores problemas.
Quando o machismo cruel deixa de influir de forma tão sufocante parece que a fluidez de tudo fica mais favorável.
Mas é certo também que a incompreensão, a falta de paciência e a queda para as atitudes precipitadas podem, utilizando dois pesos e duas medidas, abreviar de forma bem injusta, o mandato de quem o obteve legitimamente.
São raros os golpes destituidores de presidentes e chefes do executivo nas nações mais antigas. Há quanto tempo não se fala nisso na Itália, França, Alemanha, Espanha, Portugal e outros?
Talvez o mais constante uso dos meios racionais de resolver os problemas – em detrimento dos impulsivos - seja o componente indispensável das causas da paz aparente nestes países.
Afinal, conversar vale mais do que agredir com “voadoras” o suposto adverso. Dialogar custaria menos do que os bofetões e safanões em quem não poderia concordar com o que não lhe agradasse.
Não devemos fazer aos outros o que não desejaríamos que fizessem conosco. É bom, salutar até, que façamos a alguém tudo o que gostaríamos que nos fizessem.
Desta forma muitos conflitos se resolveriam; haveria sossego e muitos mais bons momentos durante essa caminhada até o destino final.
Alguns políticos de Piracicaba ou são autistas ou esquizofrênicos. Das duas uma. Ontem no Face Book perguntei ao deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame se o PSDB, em virtude das sucessivas derrotas que vem sofrendo, já não é mais aquele.
O legislador nem “tchum” deu. Perguntei também se a coleção das derrotas do partido (só pra presidência da república já são três seguidas) tiraram-no do rol dos vencedores.
Necas de catibiriba. Silêncio total.
Foram à toa aquelas campanhas publicitárias que pediam aos eleitores indagarem aos políticos, que supostamente os representavam, sobre as ações praticadas com o poder recebido pelo voto?
Falando em Mendes Thame lembrei-me do Biriba. Você sabe quem foi o Biriba? Não foi outro senão o glorioso primeiro presidente civil da república eleito pelo voto popular.
Morais Barros nasceu em Itu, mas passou grande parte da sua vida em Piracicaba onde também exerceu a advocacia.
Prudente foi eleito com alguns milhares de votos e durante o seu governo, lá no Rio de Janeiro (onde ficava a capital da república), enfrentou problemas, na sua grande maioria, decorrentes da transição do regime monárquico para o republicano.
Ele era apelidado de Biriba pelos companheiros de partido e segundo consta, algum tempo antes, e até mesmo durante o período eleitoral, entrou na moda, entre as senhoras da elite, o uso de colares finos ornamentados com dentes de feras.
Morais era contrário ao jogo do bicho, mas mesmo assim, não conseguiu extirpá-lo do hábito das pessoas.
Durante a sua gestão ele enviou uma grande parte do exército brasileiro para combater Antônio Conselheiro, um beato que fundou uma comunidade de aproximadamente 5.000 pessoas no sertão nordestino.
Contam que a artilharia, numa ocasião, durante um cerco, bombardeou os beatos por mais de 48 horas seguidas. Era o poder dos canhões contra as orações.
Depois de quatro anos, de muita resistência e sofrimento, o exército eliminou todo mundo. Alguns historiadores atribuem tanta crueldade à crença de que Conselheiro era monarquista e sua comunidade um reduto monárquico.
Prudente não teve um governo muito tranquilo. A assembleia legislativa não o apoiava. Seus correligionários classificavam os deputados oposicionistas como meros repetidores, volúveis e traidores.
A oposição inventou uma série de armadilhas para desestabilizar a sua administração. Entretanto esquivando-se delas todas Prudente chegou ao fim do mandato com muita honra.
Morais sofreu um atentado contra sua vida, mas os agressores foram rapidamente contidos. O autor do ataque conhecido como Marcelino Bispo foi preso e logo depois “se suicidou” na cadeia.
Prudente de Morais morreu tuberculoso. Em sua memória, a casa (foto) em que ele passou o restante da vida, logo depois de deixar o poder, foi transformada em museu, que fica na esquina das Ruas Treze de Maio e Santo Antônio.
A candidata do Partido dos Trabalhadores à presidência da República Dilma Rousseff participou na noite de ontem, terça-feira (24), em Campo Grande (MS), de mais um comício da campanha, rumo ao Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também esteve presente e discursou em seguida à fala da candidata.
Em sua mensagem Dilma elogiou Lula dizendo ser ele "O presidente que acabou com aquele país que era da desigualdade, do desemprego e da estagnação."
Em outros momentos, disse que Lula "não é um presidente que se fechou em Brasília" é um chefe de governo que "despertou imenso orgulho de ser brasileiro".
Afirmou que o governo do PT "jamais deixou faltar dinheiro para o Bolsa Família" e citou a gestão do PSDB ao afirmar que "investimos em estradas muito mais recursos do que o governo do Fernando Henrique aqui investiu".
Ao final, disse ser "importante que a gente não ache que já ganhamos" e em seguida afirmou que "O presidente nesse ato não é que passa para mim um governo, passa muito mais: a responsabilidade de cuidar daquilo que ele mais ama, que é o povo brasileiro".
Lula, bastante emocionado, falou sobre um fato acontecido com ele, durante a campanha presidencial de 2002.
"Uma vez estava almoçando na Folha de S.Paulo e o diretor me perguntou: como é que você quer governar o Brasil se você não fala inglês? [...] E eu disse para ele: alguém já perguntou se o Bill Clinton fala português? Eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português. Era eu, o país subalterno, colonizado, que tinha que falar inglês".
O presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou ainda que terminará o mandato "sem precisar ter almoçado em nenhum jornal nem nenhuma televisão". "Também nunca faltei com o respeito com nenhum deles. Já faltaram comigo. Se dependesse de determinados meios de comunicação, eu teria zero na pesquisa, e não 80% de bom e ótimo como temos nesse país", disse.
Terminando o seu discurso Lula falou sobre o preconceito contra a mulher no país e afirmou que a eleição de Dilma representa "carinho e amor que somente a mãe pode ter".
Veja, no vídeo abaixo, alguns momentos da visita da candidata Dilma Rousseff e Lula, à porta da Mercedes-Benz, em São Paulo.
Sob a intermediação do chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho, a candidata do PT, ao cargo maior do executivo nacional, Dilma Rousseff, se reuniu na manhã desta quinta-feira, com a cúpula da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A reunião foi interpretada como tentativa de reaproximação com a Igreja Católica, após o desconforto causado pela publicação de um artigo no site da entidade, que defendia boicote eleitoral à candidata.
Na publicação, o texto assinado pelo Bispo de Guarulhos, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, criticava o posicionamento da petista sobre o aborto.
Estiveram presentes no encontro o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, o vice-presidente, dom Luís Soares Vieira, o secretário-geral, dom Dimas Lara Barbosa, e o assessor político da entidade, padre Ernani Pinheiro.
Na saída da reunião, Dilma comentou os exames que fez, na véspera, em São Paulo, como parte do controle do câncer linfático do qual se tratou no ano passado. Dilma disse que foram exames de rotina e que está se sentindo muito bem.
- Fizeram os proverbiais exames de imagem e eu estou muito bem, obrigada. - disse ela.
Segundo boletim médico, divulgado nesta quinta-feira, os exames fazem parte da rotina normal de acompanhamento e encontram-se dentro da normalidade. O estado de saúde da candidata é considerado excelente.
A candidata afirmou que fez caminhada nesta quinta-feira por volta das 7h, mas achou que o tempo estava "muito frio e seco". Indagada se estava cansada da campanha ela respondeu:
- Cansada, não. Na verdade eu escalo um Everest por dia e isso me torna mais resistente – afirmou.
Nesta tarde, Dilma ainda participa do 8º Congresso Brasileiro de Jornais promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) no Rio. O candidato do PSDB, José Serra, também participará do evento.
A candidata do PT à presidência da República Dilma Rousseff foi entrevistada ontem (9/8), por Willian Bonner e Fátima Bernardes, no Jornal Nacional.
Dilma ressaltou que as diretrizes petistas priorizam a ascensão social, “o subir na vida”, para as classes populares.
Respondendo à entrevistadora Fátima Bernardes Dilma disse não ser uma pessoa difícil e, que ocupou cargos administrativos antes da direção ministerial no governo Lula.
Bonner chegou a comparar o desenvolvimento brasileiro com o do Uruguai, Chile, Rússia, Índia dentre outros países.
Dilma respondeu que o Brasil passou por processos mais difíceis de democratização, de desenvolvimento, e que sua população é, hoje, de 190 milhões de brasileiros; por isso as comparações com o Chile e o Uruguai não seriam coerentes.
A candidata Marina Silva (PV) será entrevistada hoje, terça-feira, e José Serra (PSDB), na quarta. A ordem das entrevistas foi definida em sorteio.
Veja abaixo o vídeo da entrevista da candidata petista à presidência da República Dilma Rousseff.
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