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Olha, não quero ser chato, mas Piracicaba se parece com um playboy dependente da mesada do papai milionário.
Veja que um fator importantíssimo, que pesa a favor de qualquer candidato, no tempo de eleições, é o livre trânsito que ele teria nos palácios governamentais.
Então, candidato bom é aquele que pode trazer mais dinheiro para a cidade.
Ora se é assim que funciona, não seria condenável dizer que a cidade só funciona à reboque da economia estadual e federal.
Pois não é que, só pra saúde, o Governo Federal destinou mais de oito milhões de reais?
Se não me engano um deputado Estadual publicou na imprensa - rádios, jornais TVs e internet - que havia conseguido mais não se sabe quanto dinheiro para a cidade.
É um dá-dá-dá que não acaba nunca. E esse esquema não é semelhante ao do mocinho milionário, que vive às custas do trabalho do avô, do papai e dos titios?
Engana-se e muito, quem diz que não.
Como é que se pode obter arrecadação da fábrica de automóveis, e da de tratores, se para que elas venham para cá, doa-se-lhes os terrenos e se lhes concede isenção de impostos por um ou dois séculos?
Em outro dia, conversando com um colega no Fórum, ele me disse que a Prefeitura acabara de ajuizar quase 30 mil execuções fiscais.
São cobranças de Impostos prediais, de circulação de mercadorias, taxas de poder de polícia, taxas de iluminação e por aí vai a montoeira de papéis.
À minha pergunta sobre a despreocupação do poder público com a morosidade nas cobranças, o meu interlocutor respondeu que a prefeitura não se preocupa muito com esse tipo de processo, porque pega mal para a imagem do prefeito, a característica de cobrador.
Seria difícil para ele, e seus apoiadores, ganharem eleições se ficassem conhecidos como cobradores implacáveis de impostos atrasados.
Então, em sendo a arrecadação mensal dos impostos insuficientes para o pagamento das despesas de manutenção das máquinas administrativas (executivo e legislativo), o governo municipal, igual ao filhinho de papai, corre ao estadual e federal pedindo-lhes o necessário para o pagamento das contas.
Não acho que seja desonroso para a cidade esse tipo de dependência. E nem diria, levianamente, que o esquema assemelha-se ao do chupim.
Mas não difere. Compreende?
O PSDB investe adoidado na construção civil pública, alegando dentre outras coisas, que proporciona empregos a milhares de trabalhadores.
A preocupação dos burocratas com as obras é tão intensa, mas tão intensa que eles não atentam para as nulidades das licitações públicas e muito menos para todas as demais instituições da cidade como saúde, educação e segurança.
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