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Quem teria a cara de pau de, estando um casal hospedado num hotel, em lua de mel, aparecer de surpresa, sem ser convidado, e fazer gracinhas?
Quem teria a coragem de irromper na casa daquele a quem o considerava um bom colega pedindo-lhe emprestada a máquina de escrever com o objetivo de preencher, com falsidades, os documentos constituintes dos direitos de aposentadoria, de uma centena de pessoas, junto ao instituto de previdência social?
Quem teria a audácia de convidar vários casais de pessoas amigas para passarem uma noite na chácara onde semanas antes abusara sexualmente duma menor de idade, criando desta forma, situação que causaria dúvidas sobre a autoria do crime?
Quem, meu amigo, quem se tornaria proprietário de posto de gasolina só pra se aproveitar das mocinhas ingênuas previamente contratadas para os supostos cargos de encarregadas da administração?
Quem a não ser ele, o mais fenomenal, esperto, satírico, satânico, lascivo e indestrutível Donizete Pimenta Aarder seria assim tão capaz de tantas artimanhas, safadezas e esquisitices mil pra ver-se satisfeito diante do sofrimento alheio?
Quem viveria da jogatina de baralho nas sedes sociais dos clubes de futebol, ganhando e perdendo dinheiro e automóveis?
Quem, a não ser o finório Donizete Pimenta Aarder, responderia a todos que lhe perguntassem o que fazia no momento, com “o que se faz aqui, nesta cidade? Se tivesse praia, eu estaria lá. Antigamente havia o clube de Regatas. Nessas horas, com esse calor, eu estaria na piscina”?
Quem teria a caradura de entrar numa agência de automóveis e, emitindo um cheque sem fundos, “comprasse” um veículo zero quilômetro e depois, respondendo sobre se havia ou não fundos para o cheque, responderia com a ideia de que até a devolução do documento ele teria a posse do carro e poderia, enquanto isso, viajar ao Rio de Janeiro, (onde ingeriria sucos das mais variadas frutas), a fim de possibilitar a aceleração dos tramites burocráticos que possibilitariam a obtenção de mais um benefício previdenciário fraudulento?
Quem, hã? Quem a não ser o inabalável Donizete Pimenta Aarder o finório inquebrantável e sempre sujeito oculto da polícia e do ministério público, seria capaz de perder no carteado, a casa em que morava com suas filhas, deixando-as desamparadas?
Entretanto, quando informaram ao Delegado de Polícia sobre os deslizes atuais da tal figura, a autoridade teria respondido num tom que amedrontaria até ao mais frio e calculista meliante:
- Deixa ele... Deixa ele pra mim que ele vai ver como as coisas funcionam...
Da mesma forma que aquele que não vê a remela no próprio olho apontando, com insistência, o formato do olho alheio, a oposição, descuidando dos delitos praticados por si, cacareja os supostos desvios do governo.
E se, é claro, a oposição inquieta, reivindicativa e querelante pratica (ou praticou) o que condena, será indubitavelmente, também condenada.
Faz parte do ônus da vitória ter de suportar o descontentamento dos vencidos. Mas vem cá… Criticar só por criticar, não tem outro sentido do que o de demonstrar certa inquietude patológica.
Imagina se tem cabimento culpar o defensor pela condenação do réu, sabida e comprovadamente, cometedor do crime?
A pena do delito criminal é circunscrita ao criminoso. Por exemplo: não pode ser isento do castigo aquele que, por ter alguém xingado sua mãe, dentro do ônibus, atropela propositalmente um cachorro, rouba a corrente de ouro de uma transeunte ou dispara contra o proprietário do trailer de lanches.
Imagine se “cola” justificar os crimes dizendo que fez isso tudo por estar ofendido, sua mãe foi xingada, ou blasfemaram.
Da mesma forma, ressalvadas as devidas proporções e os nexos, que culpa teria o administrador público, nos crimes praticados por alguém nomeado antes, por ele, com base nas informações de que era um ótimo funcionário?
Num destes dias o presidente dos Estados Unidos Barack Obama discursava, na Casa Branca, sobre a aceitação, pelos tribunais norte-americanos, dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Durante a sua fala alguém começou a protestar insistentemente, quando então o presidente disse que ele – o que protestava – estava na casa dele – Obama – e que portanto deveria calar-se.
E é mais ou menos isso; é por aí. Enquanto o ocupante do cargo estiver legalmente exercendo a função, é ele quem manda. A casa é dele.
E não adiantam as tentativas de desalojamento com calúnias sob temas de pedofilia, inadimplência ou blasfêmia. Se querem a devolução da casa, o desalojamento dos seus ocupantes, é melhor procurar as vias legais, tipo impeachment, se houverem motivos, é claro.
Hoje o cidadão com 16 anos já tem noção do que seja certo ou errado, lícito ou ilícito, portanto deve responder criminalmente por seus atos. A ignorância – desde os tempos da Roma antiga – não exime ninguém das penas.
Cabe ao Judiciário, diante dos casos concretos, reais, analisar as provas, tanto as contrárias, quanto as favoráveis, existentes em relação aos acusados com 16 anos.
Mente sã em corpo são. Mentes doentes e consequentes comportamentos criminosos são frutos dos corpos doentes.
Não pode ter um corpo são aquele que se dedica ao alcoolismo e ao tabagismo. No mínimo danos morais e materiais decorreriam desta situação nefasta.
Motivando os agressores covardes, no meio daquele substrato composto por muito álcool ruim, drogas e tabaco, pode haver questões não resolvidas relacionadas à propriedade imobiliária.
A intranquilidade dos adictos, explorada habilmente por personalidades caracterizadas por muitos complexos, inclusive o de inferioridade e autoestima diminuída, apavora a vizinhança, sem que as autoridades públicas possam fazer alguma coisa.
Os tais portadores dos hábitos conducentes aos vícios, muita vez, têm o respaldo financeiro e até moral de alguns parentes, que desconhecendo a verdade sobre os delitos cometidos diuturnamente, insistem em ajudá-los moral e financeiramente.
Define-se a fé como sendo a crença, em algo inexistente, como já existente. Em outras palavras: a fé seria a existência de algo ou algum fato ainda inexistente.
Daí para a criação de falsos testemunhos e boatos danosos por psicopatas contra adversos, o limite é muito pequeno.
A crença de que "a mentira repetida mil vezes torna-se verdade" reforça ainda mais as mentes doentias na criação das falsidades contra seus desafetos.
Todo ódio, ressentimento e frustrações advindos das situações reais não resolvidas, ou mal resolvidas, podem desencadear represálias contra crianças.
Da mesma forma que, no habitat natural, as manadas de búfalos são atacadas por leões e os filhotes são os mais vulneráveis, sendo as primeiras vítimas, as crianças cujos pais não resolveram satisfatoriamente, por exemplo, questões de herança, seriam os alvos mais fáceis e preferidos dos que se consideram prejudicados.
Os agressores covardes das crianças indefesas podem induzi-las facilmente ao cometimento dos delitos contra outras pequenas pessoas, a fim de amenizarem a má consciência que seus crimes provocam.
Não é raro notar mães ou madrastas instigando à prostituição as próprias crianças sob sua guarda, para a obtenção do ganho financeiro.
É dúbio que a evangelização e a educação formal ministradas nas escolas atualmente sejam capazes de demover as mentes insanas, e seus corpos doentios, das práticas cruéis que as têm caracterizado.
Mas há quem não concorde.
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