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Doutora Lorca. Foto: Internet
Com a rejeição do projeto de lei de autoria do vereador José Antônio Fernandes Paiva (PT) que impede a contratação de parentes, Piracicaba está dizendo sim ao nepotismo.
Nepotismo é a contratação de parentes, feita por quem ocupa cargo na administração como prefeito, presidente da câmara, vereador e secretário municipal.
Contratação cruzada seria a nomeação de um parente por um colega de partido. Por exemplo: o vereador J manda contratar o filho do secretário B, e este, por sua vez, indica um filho do vereador J.
O projeto do vereador Paiva visava inserir na Lei Orgânica do Município, que nada mais é do que a “constituição” da cidade, a proibição deste hábito nocivo existente na política brasileira desde há mito tempo.
Para que houvesse a eliminação deste velho costume seriam necessários 16 votos a favor. Mas votaram contra o projeto os vereadores José Aparecido Longatto, Carlos Gomes da Silva, Matheus Herler, Luis Arruda, Pedro Cruz e Pedro Kawai.
Não votaram os vereadores João Manoel dos Santos, José Benedito Lopes, Márcia Pacheco, Paulo Campos e Paulo Henrique Paranhos.
O projeto reformador tramitava na Câmara de Vereadores desde 2011 e causava polêmica por impedir a manutenção dos tais atos administrativos fundados mais em laços de parentesco e simpatia do que na eficiência profissional dos candidatos à ocupação das vagas de trabalho.
Na verdade, a rejeição deste projeto do vereador Paiva significa a negação do mérito; representa o impedimento da inserção da meritocracia na combalida administração pública.
Pessoas são contratadas não por serem mais eficientes e destacarem-se nas suas áreas de atuação, mas por terem parentes que já ocupam cargos na máquina administrativa.
Com este tipo de postura legislativa, desequilíbrios gravíssimos continuarão ocorrendo na sociedade, gerando sérias consequências sociais e comprometimento do desenvolvimento econômico.
Mais uma vez, Piracicaba perdeu a chance de se destacar, saindo na frente, instaurando ações de uma tendência democrática predominante no mundo civilizado.
A ignorância, a má educação, a grosseria e a incivilidade são sempre os resultados de alguma coisa. E esta não poderia ser outra do que a politica vigente numa localidade.
Se os mesmos políticos, dedicados há décadas, a desenvolver planos, traçarem metas e a dirigir os destinos das pessoas, numa determinada região, estão atentos única e exclusivamente às questões relativas às obras que envolvem o cimento, o tijolo, a areia, e o concreto, com certeza neste local, não haverá bons modos e nem tantas gentilezas.
E onde impera a estupidez, o turista geralmente, não é bem recebido. Pode ter a certeza.
Veja então que se o tal gabinete se dedica a atender aos usuários dos transportes individuais, gastando o tempo, o dinheiro e a paciência do cidadão com asfalto, pontes, viadutos e prédios voluptuosos, não poderá satisfazer as demais necessidades da população, relacionadas aos transportes públicos, à segurança, à saúde, e nem mesmo à educação.
Desta forma a selvageria, a incivilidade e a estupidez, tornam-se notáveis características, que destacam grande parte da fauna da região.
Estudos psicológicos apontam que a incivilidade e a grosseria, além de serem manifestações do inculto, teriam por base a personalidade frágil, sensível e bastante medrosa.
E essas reações animalescas, bem selvagens mesmo, nada mais seriam do que os jeitos próprios de se defender, daqueles muito delicados, que se sentiriam ameaçados.
E não deixa de haver quem creia e diga que, debaixo da pele de todo machão amedrontador, existe sempre uma gazela assustada.
É impossível não relacionar a incivilidade com a deficiência intelectual, e esta, com as más formações genéticas, resultados dos cruzamentos consanguíneos.
É certo que se pode muito bem civilizar idiotas. Educá-los. Mas se os governos só gastam dinheiro com pontes, viadutos e concreto isso é praticamente impossível.
Piracicaba que o diga.
Minha tia Olanda Zocca nasceu no dia 19 de fevereiro de 1913, aqui em Piracicaba, tendo falecido aos 19 de setembro de 1996. Era irmã do meu pai Fúlvio e, do seu casamento com o açougueiro João De Lello teve dois filhos, Roque e Arthêmio De Lello.
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