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O Tabique

por Fernando Zocca, em 30.04.13
Fenômenos estranhíssimos estão acontecendo em Piracicaba. Pelos sinais observados, oriundos das atitudes dos senhores detentores do poder, parece-nos que há muita coisa oculta, prestes a se revelar.

Nem mesmo a nulidade total, do decreto do executivo, que majorou os preços das passagens dos ônibus foi suficiente para fazer as tarifas voltarem aos patamares anteriores.

O executivo, apesar de ter nas mãos a planilha dos custos (receita e despesas) do transporte coletivo, posterga sem razões aparentes, a sua publicação.

Enquanto isso, na Câmara de Vereadores, completamente modernizada com equipamentos de última geração, os eleitores testemunham os embates causados pelas correntes distintas de pensamento.

Para o cidadão piracicabano médio, não representa ofensa nenhuma, às leis religiosas, o negar-se a se levantar durante uma leitura da Bíblica sagrada.

No entanto, para a atual presidência, o assunto é tão sério, mas tão sério, que deve levar o desobediente para fora das dependências do plenário a manu militari.

As revoltas, os protestos públcos promovidos pelo Sindicado dos Bancários, o mandato do vereador Paiva (PT), e outras entidades civis foram intensificados exatamente por não terem os cidadãos interessados obtido informações satisfatórias, fornecidas pelo poder considerado autoritário.

Entretanto, ao contrário de tranquilizar a população, agindo com lisura depois, o poder fecha-se em copas, isolando-se, numa vã tentativa de manter-se incólume, abrigando as arbitrariedades.

A colocação de um tabique separador dos legisladores do público que comparece, para assistir as sessões da Casa de Leis, soa a tentar livrar-se das possíveis consequências da má condução dos negócios públicos.

Então os interessados na verdade precisam pedir ao Judiciário, com Mandados de Segurança, que o prefeito explique em quais bases fundamentou-se para elevar os preços das tarifas.
 
Todas estas ações não podem significar outra coisa do que a existência de atos condenáveis, ardentemente desejados de que permanecam ocultos.

Só pode ser.

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publicado às 20:20

O Pai Maldoso

por Fernando Zocca, em 09.03.13

 

 

O limite de tolerância dos autoritários é muito baixo. Qualquer mísera crítica induz a uma avalanche de atos restritivos em retaliação. O exemplo disso é o que ocorre na Coréia do Norte, Cuba, China e Irã.


Na Argentina a presidenta Cristina Kirchner procura calar os veículos de comunicação social que não se dispõem a concordar com as suas decisões.


Em Cuba, o governo fossilizado de Fidel e Raul Castro, tornou sofrida a vida da cidadã Yoani Sanchez por ela publicar no seu blog, as suas opiniões sobre a situação que presenciava.


Os dirigentes cabeças-duras sempre agem com violência quando já não possuem argumentos suficientes para justificar as atitudes condenáveis.


Perceba que as hostilizações públicas feitas a Yoani Sanchez em Recife, Salvador e Brasília possuem o mesmo elemento componente do que as feitas ao prefeito Gabriel Ferrato, em Piracicaba.


Politico ladino, aproveitador do inconformismo natural dos adolescentes, contra a figura paterna, busca vergonhosamente, a condução destas energias contestadoras contra as instituições e seus representantes.


Significa isso a expansão, sem resultado prático positivo nenhum, do braço politico manipulativo, aos nichos adolescentes e pré-adolescentes da cidade.


Já dissemos e achamos oportuno repetir: se barulho e pular as catracas resolvesse alguma coisa, certamente que a população usaria gratuitamente o transporte coletivo desta cidade.


Ainda que mal comparando duas situações diversas, diríamos que este bafafá é semelhante ao feito pelo pai inexperiente, de primeira viagem, que tentando educar a filha, espalha tanta maldade que pode tornar insuportável o ambiente em que a moçoila e todos os demais vivem.

 

A lição que se tira disso tudo é que bagunça, indisciplina, maus modos, falta de educação, preconceito de classe social e desrespeito, são menos eficientes, mas muito menos eficientes mesmo, do que os atos administrativos previstos na lei.


Nos dias atuais nenhuma cidade, estado ou país precisa deste tipo de política. 


09/03/13

 

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publicado às 11:13

O Mau-olhado

por Fernando Zocca, em 24.11.12
A fotógrafa. Foto: Vika Sokolova/Facebook

 

Você já passou por aquela situação em que um sujeito te encara de forma ostensiva, com a cara bem feia, tentando te intimidar?


Tirando as audiências no Fórum onde os adversários se encontram e é bem comum essa ocorrência, não lhe pareceria estranho, bem estranho mesmo, isso acontecer em lugares onde deveria imperar a solidariedade, a congregação e a louvação?


Em tese sim. Mas o que você pode dizer para o retardado mental que leva tudo ao pé da letra?

Dizem que pra você saber o que sente uma pessoa deve calçar os sapatos dela. Isto é uma forma metafórica de induzir à empatia, ou seja, sentir ou ver, ou pensar como o seu semelhante pensaria, veria ou sentiria.


Mas como eu disse, tem demente mental que leva a coisa tão a sério, tão ao pé da letra, que ele calça mesmo os sapatos das outras pessoas.


Ai você pergunta: como é que pode uma besta dessa ter o emprego público que tem? Com esse nível mental o cara deveria ser o zelador da escola e não o diretor.


Com um chefe desses você já pode imaginar o nível de ensino e aprendizagem das crianças sob sua tutela.


Com gente assim uma guerra nunca acaba. Ou demora pra terminar. Já imaginou a perda de tempo e o desgaste que isso provoca?


E é exatamente neste ponto em que entra a responsabilidade daquele senhor político que, entendendo tudo errado, laborando sobre premissas falsas, ou conceitos desatualizados, coloca o tal no cargo relevante onde tem, sob sua responsabilidade, um mundaréu de gente.


Para os maus-olhados usavam um galhinho de arruda sobre a orelha. Podia ser a direita ou a esquerda. Dependia do lado onde a criatura "zoiúda" estava.


Eu me lembro que quando criança havia um comerciante que usava um lápis sobre a orelha direita. Quando lhe perguntavam do porque daquilo ele respondia que em não tendo o tal galhinho de arruda, usava o lápis com o qual marcava os débitos dos fregueses no livrão preto.


Uma cidade só melhora com o progresso cultural e intelectual dos seus cidadãos.

 

Com um nível medíocre desse a situação só é bem boa para a política obscurantista com a qual somente alguns "poucos e bons" teriam direito de usufruir da divisão do bolo.

 

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publicado às 12:12

Despertadores Matam Sonhos

por Fernando Zocca, em 10.09.12

Em cidade pequena quase todos se conhecem, pelo menos de vista. Essa familiaridade implica em conhecimento dos hábitos relacionados a tudo.

 

Dessa forma não é exagero afirmar que as preferências alimentares, e as reações a determinados estímulos, não sejam do saber dos vizinhos.

 

Se você está em Roma deve agir como os romanos. Mas se você está num bairro cercado por idiotas, o não comportar-se como tal, pode distingui-lo, e isso gera, inclusive, bastante ciúme.

 

Então, as atitudes hostis prevalecerão no entorno do menos estúpido, com o objetivo de afastá-lo do lugar.

  

A concentração do lúmpen torna o quarteirão bastante sujo, com a qualidade do ar comprometida, depredações, pichações, furtos e agressões.

  

A incapacidade dos vereadores, prefeitos e demais autoridades em revitalizar certas áreas, faz com que a deterioração se alastre pelo bairro todo, tornando a qualidade de vida bem medíocre.

 

Na verdade não há interesse dos políticos, que vivem do superfaturamento das obras públicas, em melhorar o nível de vida das pessoas, nos bairro periféricos. Isso não lhes daria visibilidade e por consequência não lhes traria votos.

 

Para essas pessoas que enriquecem com o dinheiro destinado a pontes, viadutos e edifícios públicos, quanto menos instrução e informação o eleitor tiver, mais facilidade haveria para a permanência dos modos de vida oportunistas.

 

Então, numa sociedade que tem líderes obscurantistas, dizer que "despertadores matam sonhos", não teria outro significado que não fosse "a instrução pode acabar com a alegria dos corruptos", aliás, há décadas no poder.

 

Os antigos senhores de engenho, escravocratas, hoje nos mais altos postos governamentais de Piracicaba, podem até tolerar a presença de todos, desde que sejam concordes com tudo o que lhes é dito.

 

Entretanto a partir do momento que há discordância, o autoritarismo entra em ação objetivando o abafamento das opiniões contrárias.

 

Nesse contexto julgo que a cordialidade, a boa educação e o respeito entre as pessoas devem ser muito mais importantes do que qualquer obra pública.

 

É o que eu tenho dito. 

 

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publicado às 13:15

Dançando com alegria

por Fernando Zocca, em 24.03.10

         A vida sem bom humor transforma-se num fardo difícil de carregar. Mesmo que tenhamos carroças pequenas, a carga sempre parecerá mais pesada. Tudo fica pior ainda se desejamos controlar a ação das pessoas.

         Ao invés de nos policiarmos, impedindo os maus pensamentos e os maus desejos, procuramos conduzir os nossos próximos da forma que consideramos certa. Mas afinal quem seríamos nós para controlar a vida alheia?

         Estaríamos acima do Supremo Criador? Será que por estarmos juntos, podemos oprimir até a morte, aquelas pessoas de quem não gostamos? Por não termos as luzes suficientes nós, pobres mortais, achamos que todas as pessoas do entorno, estariam sob a nossa vontade.

         A cegueira é tanta que não vemos o mal que causamos às nossas próprias crianças. Nós as impedimos de brincar, de conversar, de jogar bola, de correr atrás do cachorro, e até de ver televisão.

         Será que não seríamos capazes de matar os menores, em defesa das ideias equivocadas e desejos de domínio? A vontade de decidir os destinos do próximo é tanta que, sem dúvida, não haveria abalos, se algo criminoso acontecesse.

         Há quem entenda estarem as dificuldades de adaptação enraizadas na sexualidade. A imaturidade espiritual dificultaria a compreensão das emoções, suscitadas pelas experiências sexuais com parceiros diversos.

         A tentativa de oprimir o outro seria a projeção da repressão que se processa, contra os elementos residuais, daquelas experiências passadas.

         Na verdade o opressor, ao invés de sublimar aquele material todo, tenta empurrá-lo pra baixo, sufocá-lo, impedindo-o de aflorar cotidianamente.

         Não sabe o agressor que o problema não está no outro, mas sim nele mesmo e, que todo esse complexo, esses nós emaranhados, estarão presentes mesmo que o objeto combatido, já não subsista de forma palpável.

         É claro que essa solução não seja a recomendável, mas há quem beba pra esquecer. 

 

Quem dança seus males espanta.

 

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Piracicaba é Notícia

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publicado às 14:53

Não é assim que a banda toca

por Fernando Zocca, em 21.01.10

 

              Quem não sabe ser o misticismo uma ferramenta eficaz dos detentores do poder? E quem negaria que a opressão, os abusos e a exploração material não ocorreriam lastreadas nas tais opiniões?
            A sufocação é atitude também daqueles que não se sentem a vontade com a livre manifestação do pensamento. São forças que se condenam a si mesmas, que se reprimem e, desejosas de imobilidade, precisam impedir tudo que lhes faça pensar no que não gostam.
            A manipulação política sufocadora não teria como efetivar suas intenções funestas se não se escorasse nos “terrenos férteis” onde se plantando, tudo dá.
            Nada contra o conjunto, os edifícios ideológicos, a maçaroca de confianças inventadas para conduzir os recalcitrantes, desde que não violem os meus direitos, inclusive de permanecer alheio a isso tudo.
            Eu não saio a combater essa ou aquela corrente creditícia mas não me nego o direito de defender-me, quando conduzidos por tais disposições, os magotes se avizinham da agressão física.
            Perde credibilidade sim, o governo político, inclusive o municipal, que se vale da estupidez espiritual para acicatar e defenestrar seus opositores. É covardia pura, testemunhada agora pelo mundo todo.
            Hoje em dia, nesses tempos de internet, quando a imprensa venal, a serviço do numerário dos guardadores das fortunas nas meias, nas bolsas, nas cuecas e nos paletós, treme nas bases, esse pessoal terá de repensar novas formas de opressão que os mantenham no poder.
            A internet veio proporcionar voz àqueles acuados pela opinião adrede formada por grupos antipatizantes, controladores da imprensa corrupta, presente em qualquer rincão desse território imenso.
            Imagine o que acontece nos sertões nordestinos, nas cidades do norte e nas povoações mais distantes, se no Estado de São Paulo, as manifestações das opiniões contrárias aos ordenamentos políticos do momento, suscitam calafrios e idéias de crimes contra a vida?
            Depois que inventaram as câmeras ocultas tornou-se mais difícil roubar o dinheiro público e justificar dizendo que tudo foi produto do mais legítimo trabalho. Quantos ladrões, ao longo do tempo, não atribuiram a miséria dos seus desafetos à preguiça e a vagabundagem?
 
            Mas não era mesmo comum ver muitos políticos, desses que estão há mais de vinte anos, agarrados às tetas do estado, vestindo aquele terno caro, fechando a porta do seu carro importado e, segurando na mão esquerda a milésima escritura do imóvel, recém-adquirido, dizer ao acompanhante que “fulano” é pobre porque é mandrião?
            Ainda bem que o Judiciário está atento a essas quadrilhas formadas por gente escolada, com formação universitária e que continua metendo a mão no que não lhes pertence.
            Está claro, muitíssimo claro que se a lei não for obedecida, as estruturas da República estarão ameaçadas. A impunidade só será diluída com o uso de alguma força, geralmente atributo do Exército Brasileiro.
            É o que temos dito.
 
Fernando Zocca.   
           
             

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publicado às 12:02

Fazendo maldade

por Fernando Zocca, em 04.11.09

 

           Imagine o meu amigo leitor a cena em que o comerciante de máquinas de escrever ao vender o seu produto e não recebendo o seu crédito, intenta a cobrança de outra pessoa que não tem nada a ver com o assunto.
 
            No mesmo sentido, pode o meu nobre amigo considerar justa a punição feita pelo Estado a um sujeito que não cometeu qualquer delito?
 
            Tanto o comerciante quanto o Estado, nas hipóteses acima, ao agirem cobrando e punindo o sujeito alheio às questões, estarão cometendo injustiças gravíssimas, que por sua vez originarão outras, e mais outras, até o final dos tempos.
 
            É princípio básico do Direito Penal a individualização da pena. Dessa forma não pode o pai pagar por um crime cometido pelo filho e muito menos o filho ser condenado por um crime cometido pelo pai dele.
 
            Como posso exigir o pagamento de uma conta a alguém que não a fez se não estiver imbuído de muita má-fé e ódio?
 
            Ocorre que em determinados momentos da nossa vida podemos escolher entre o bem e o mal. E se a prática do mal a um ingênuo, nos trouxer as vantagens que necessitamos, por que então não fazê-lo?
 
            Quando se abraça a causa de alguém, deve-se ter em mente os princípios da justiça sob pena de, agindo equivocadamente, aumentarmos a proporção do problema. Então como podemos pagar por algo que não fizemos, sem sentir uma forte indignação, batalhando para desmontar os esquemas injustos?
 
            A justiça é coisa séria. É muito mais do que pode imaginar a nossa filosofia frívola. A prática da injustiça causa um sentido de revolta tão intenso, fervilha tanto que induz aos desejos cegos de violência, podendo porém, produzir o contrário: a chamada depressão reativa.
 
            As vítimas das maldades agindo sob o descontrole são um prato cheio para os vingadores, os cruéis.
 
            O comerciante de máquinas de escrever, ao se apropriar de parte do pagamento de um dos seus vendedores, como forma de fustigação, agiria de má-fé se tivesse a consciência de que possivelmente aquela sua vítima não merecesse o castigo.
 
            Mas agiria tomado por muita ignorância se considerasse que o ódio brotado da frustração, fosse descontado em qualquer um, no primeiro que aparecesse, independente de mérito ou culpa.
 
            Do rol de maldades que se faz contra alguém está o bullying nas escolas. Imagine o estrago que uma professora  poderia fazer num aluno, se o pai ou a mãe da criança lhe devesse alguma coisa ou lhe tivesse causado algum prejuízo.
 
            Imagine a crueldade do patrão contra um empregado se o pai daquele trabalhador pudesse ter originado algum dano a qualquer parente, mesmo que distante, do tal proprietário comerciante.
 
            Essas fustigações, antes das denúncias feitas pela imprensa, batizadas de Assédio Moral, eram praticadas há muito tempo, levando suas vítimas ao crime, às doenças psicossomáticas e à morte.
 
            Os procedimentos condenáveis desonram não só a quem os pratica como também a empresa onde o desmerecedor trabalha.
 
            Ainda que tenhamos o cocoruto fervente com tanta maldade recebida, não percamos a paciência, façamos o bem.
 
Fernando Zocca.  

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publicado às 15:08


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