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A época de eleição se aproxima e os políticos profissionais já se mexem no sentido de promover seus candidatos.
São apresentados, invariavelmente, como os "salvadores da pátria", solucionadores dos problemas das comunidades e derradeiros amenizadores de todas as dores dos pagadores de impostos.
Desta forma, "a sujeira" que saia do caminho; "os marajás" que se cuidem; os doentes, carentes de hospital, que tenham suas esperanças renovadas; as "vítimas" dos "bandidos" inclementes, que se alegrem, eis que todos os seus problemas certamente se acabarão com a merecida prisão deles.
De um lado os coxinhas, contrariadíssimos com as sucessivas derrotas no âmbito federal, buscam esconder a verdade sobre as irregularidades nos metrôs e trens de S. Paulo e Brasilia.
Do outro as forças progressistas que, diante da calamidade pública na área da saúde, precisaram contratar médicos cubanos para suprir a defasagem desses profissionais no Brasil.
Coxinhas não admitem, de jeito nenhum, a popularização do ensino da medicina no Brasil. A manutenção deste privilégio injusto resulta nisso que vemos em todo o território nacional: atendimento precário nas redes públicas.
A oposição derrotada, ao invés de colaborar com as boas intenções do governo, busca sem trégua, obstar as ações governativas.
E se tivesse no poder? Não faria a oposição o que faz agora o governo legítimo?
O desconforto da derrota torna os coxinhas buliçosos, inquietos, sedentos de satisfação.
Dizem os especialistas que a ausência de ocupação, a sobra de tempo ocioso e a carência de objetivos, produzem tais comportamentos conturbados. Cortar cana, roçar terrenos baldios, ninguém quer!!!
Hoje à tarde fui ao posto de saúde da Vila Independência buscando tomar a vacina contra a gripe. O salão de espera estava lotado. O semblante das pessoas era de desânimo, desgosto, desprazer.
No Brasil inteiro há a campanha objetivando o combate à gripe com o uso das vacinas. Mas infelizmente no posto de Saúde da Vila Independência, os cidadãos precisarão esperar, não se sabe o quê, para serem atendidos com essa medida saneadora.
Já vou avisando: não sou candidato a cargo eletivo nenhum; e gostaria de não comparecer, dessa forma obrigatória, às urnas.
Que a tal reforma política possa abolir a presença forçosa diante das cabines de votação.
Na minha opinião o ato de votar deve ser voluntário. Essa história de que voto é um direito já não cola mais. Direito nada, é obrigação mesmo.
E porque eu teria obrigação de votar em quem não tem a minha confiança?
E veja que confiança não se impõe, adquire-se. A mídia vem recheada com dezenas de fatos escabrosos justificativos da minha total descrença nos caras.
Não tem porque eu ajudar a botar um sujeito lá na câmara municipal, por exemplo, e depois observar, durante o resto da minha vida, o camarada fazendo a maior estripulia com o dinheiro público.
Já passou da hora em que a Constituição da República, deveria garantir a voluntariedade, nessa questão de votar ou não.
O fato de o eleitor não ter escolha entre o ir ou não ir aos locais de votação, é ainda um resquício das imposições, próprias das ditaduras. Isso é coisa de coronel dono de engenho de açúcar e casa grande.
A voluntariedade, fruto do livre arbítrio, precisaria ser plenamente respeitada nas democracias. Afinal ninguém deveria ser considerado tão idiota que não conseguisse discernir se deve ou não votar.
O legislador, quando estabelece essa obrigação, presume que o povo não estaria acostumado com o ato, e que pela imposição, aprenderia.
Nada mais falsa essa noção.
Esta visão, fruto do populismo, precisa mesmo ser mudada. Se pelo menos os governos populistas municipais resolvessem paternalmente os problemas dos seus “filhos” eleitores, ai sim, talvez, houvesse razão para obrigá-los a pagar com o voto.
Mas os caras “pisam na bola” diuturnamente só puxando a brasa pras sardinhas deles. Assim não dá. Assim não pode.
Eu quero ter o meu direito de escolher entre o ser ou não ser eleitor, garantido pela constituição.
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