Alguns especialistas, dentre eles psicólogos, sociólogos e também antropólogos atribuem a extremada popularização do futebol à inegável equiparação entre o gol e o ato sexual.
Em alguns casos o fanatismo é tão arraigado que o torcedor, diante da situação tensa, nos momentos em que antecedem a uma grande decisão, crendo que a prática da cópula, levará seu time à marcação no placar, sem dúvida nenhuma, se dedica a esse ato.
Uma torcedora paulistana "assoprou-me" que, por admirar o Alan Kardec, afeiçou-se ao Santos Futebol Clube e que seu namorado carioca, apesar de fã de um time do Rio de Janeiro, torcia para que o Corínthians conseguisse sagrar-se campeão da Taça Libertadores da América.
Ela "segredou-me" que não podia imaginar o porque da tamanha insistência dele em levá-la pra cama, justamente naquela tarde em que o Corinthians enfrentaria o Santos na Vila Belmiro, durante a primeira partida, da série de duas, que definiria quem seguria para a próxima fase da competição.
Havendo ou não, alguma relação entre o sexo praticado entre eles, naquela tarde, no apartamento dela, e o gol marcado pelo Corinthians, na casa do adversário, a coincidência só fortaleceu a crença do "corintiano" na tal simetria.
Algum tempo depois, já convencida da "veracidade" da correspondência, a moça garantiu que, se toda vez que se dedicasse â prática sexual, seu time vencesse, ela certamente se entregaria à luxúria sem pejo nehum.
Com a desculpa de que o que ela queria era "ser feliz e que o resto se danasse", a moça justificava a prática sexual, com o namorado, mesmo que isso significasse a vitória do time dele.
Ora, se ambos eram solteiros e concordes com as tais práticas, o que lhes restava era somente manter o cuidado para que não se contaminassem mutuamente.
E já que viviam intensamente essa situação, em que a cada ato sexual praticado, equivalia a um gol do time do coração, por que não equiparar a taça conquistada, no final do campeonato, ao neném, provável filho do casal?