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O raciocínio de que não se deve postar fotos na internet por existir a possibilidade da deturpação ou uso indevido, assemelha-se à ideia de que não se deve guardar dinheiro nos bancos pois pode ser roubado.
Tanto a deturpação, ou mau uso das fotos, quanto os roubos aos bancos, devem ser punidos.
Não é a abstenção das publicações, ou o acúmulo do dinheiro em casa, que impedirão as ações criminosas.
Entretanto o assunto não pode deixar de ser discutido. Assim, da mesma forma - por exemplo - que os males causados pela repressão da atração sexual entre a madrasta e a enteada precisariam ser ventilados, essa questão da publicação de fotos, deve ter a atenção do usuário da internet.
Note que os conflitos mal resolvidos entre a madrasta e a criança enteada, farão parte da personalidade da futura mamãe que, ao ter seus filhos, transmitirá a eles a educação com esse víeis forjado no ambiente bastante perturbado.
Nem duvide que a ruptura da troca de afeto positivo, entre ambas, gera situações em que as necessidades de carinho da criança originam pescoções e reprimendas da adulta.
O não "dar o amor" da madrasta à criança, por não ser ela sua filha, como já foi dito, causa um bloqueio - catexe - nesta personalidade que tenderá a se repetir na dos filhos da enteada.
E bem duvidoso que a situação possa ser resolvida, mudada, com o uso de símbolos representativos daquela situação primeira.
Não se obtém afeto de quem não o teve.
A instalação das hostilidades que podem ser de "pele", de "química", ou até mesmo de ordem econômica relativa a direitos hereditários, e o seu prosseguimento, ao longo dos anos, não teria melhor resolução do que, no meu entender, com a utilização da farmacologia psiquiátrica.
O mal que faz um adulto danificar moral, física e materialmente a criança, sob sua responsabilidade, é o mesmo que conduz à deturpação ou ao uso indevido das fotografias publicadas na internet.
Corno é corno e não tem conversa. As reações diante da consciência do fato é que variam muito.
Tem aquele que fica vermelho que nem um peru, entregando-se ao álcool e ao tabaco, procurando depois a separação na justiça; tem aquele que, bastante irado, busca armar ciladas para matar o amante da traidora; tem aquele que dá uns sopapos na tal, diante de todo mundo, conseguindo com isso, nada mais do que um escândalo e muita briga na justiça; tem aquele que finge que não é com ele e tem também aqueles que substituem a vergonha e a humilhação públicas pela condição de homicida.
Sim, meu querido amigo leitor, há quem prefira trocar toda a sua raiva pela certeza de que a malvada morreu, do que recomeçar um outro bad romance objetivando sublimar a frustração maligna.
Um caso típico de cornitude você vê em Gabriela, novela exibida pela Globo, na qual o Coronel Jesuíno Mendonça (José wilker), é traído por sua legítima esposa a Sinhazinha Mendonça (Maitê Proença), que cansada da grosseria do marido, bota-lhe as galhadas homéricas com o dentista Osmundo Pimentel (Erik Marmo).
Nem todas as frustrações causadas por traições podem virar arte. E saiba que a legítima defesa da honra autorizaria atos extremos contra a vida. Pelo menos é o que prevê o atual Código Penal.
Não é à toa que os legisladores procuram agora, depois de tanto tempo da vigência do Código Penal, (ele é de 1940), adaptá-lo a nova realidade brasileira.
A Lei Maria da Penha é específica para a proteção da mulher que sofre agressões dentro do lar, praticadas por homens bêbados, doentes, e frustrados.
Os desentendimentos diários, a ausência de carinho e muita agressividade, componente também do machismo, levam a agressões contra a mulher que, às vezes, não tendo outra forma de se vingar do agressor, atraiçoa-o como castigo.
Vimos recentemente, pela televisão, o caso célebre do ator de "Crepúsculo’ Robert Pattinson, cuja mulher Kosten Setwart, foi flagrada aos beijos com o diretor Rupert Sanders.
Esse caso hollywoodiano ainda não terminou, e o traído, segundo os sites especializados, deseja agora ter uma conversa de homem para homem com o traidor, que teria lhe ferido a honra.
Já no Rio Grande do Sul uma série de cinco homicídios praticados por homens traídos, chama a atenção da sociedade sobre a gravidade das traições, das provocações e da violência.
Com facadas violentíssimas ou tiros certeiros, os homens que não conseguem sublimar a frustração, o ódio e o desespero suscitados pela dissídia, lavam com o sangue da vítima, a honra ultrajada.
As separações podem hoje ser feitas nos cartórios de notas, com a simples presença dos interessados. Apesar de todas as vantagens de viver com alguém, há sempre quem diga que "antes só do que mal acompanhado", seja a melhor solução.
A menina aproximando--se lentamente do leito de morte, da velhinha querida e, vendo inserido, numa das narinas dela, aquele longo tubo fino de borracha, que saia de um orifício da parede, acima da cabeceira da cama, sentiu um forte desejo de saber o que era.
- Olha, não mexa nessa cânula, que é oxigênio, ouviu? E não faça barulho se não você vai acordá-la. - decretou a enfermeira, que acabava de chegar, depois de saber que a paciente, sob seus cuidados, recebia a visita de uma criança.
A guria, com a experiência que lhe proporcionava os nove anos de vida, nada respondeu.
Quando ficou só, a neta percebeu que a avó abriu os olhos dirigindo-lhe em seguida, o olhar que expressava serenidade.
- Oi vó. - disse timidamente a garota, cujas mãos estavam geladas.
- Oi, bem. Você por aqui? Cadê sua mãe?
- Ela está lá na portaria do hospital, conversando com a mulher do escritório. A senhora melhorou?
- Estou bem. Eu me preparo agora para o fim da viagem, a grande viagem.
- Como assim vó? A senhora vai viajar? Pra onde? - quis saber a jovem sentindo alguma alegria.
- A vida da gente é quase igual a uma viagem, às vezes, longa, outras vezes, bem curta. Sabe... Tem o ponto de partida, o transcurso e depois o fim, a chegada.
Sem poder compreender o que dizia a avó, a menina calou-se entristecida.
- Você sabia que quando nascemos todos os nossos entes queridos riem de satisfação, e só a gente chora?
Espantada, a jovenzinha fixou o olhar, na face tranquila da idosa.
- Olha meu bem... Viva a vida de um jeito que, quando você morrer, todos os que te amam chorem, e só você sorria. Entende?
Percebendo que a avó fechou novamente os olhos e, ouvindo a sororoca que principiava a menina com medo, deu um passo pra trás.
A mocinha sentiu e voltou-se assustada, quando alguém lhe tocou, levemente, o ombro direito.
- Vamos embora. Não podemos fazer mais nada. - disse-lhe a mãe, com a voz num tom baixo e bem triste.
Depois de fecharem, com muito cuidado, a porta do quarto, mãe e filha caminharam, devagar e juntas, pelos gélidos corredores vazios do hospital, em direção à saída ensolarada.
Ao trafegarem pelo pátio, passaram por um chafariz, ornado com dois peixes brancos de mármore, e donde jorrava também, para cima, alguns fiozinhos de água.
No tanque, a transparência da água deixava ver os três pequenos peixes vermelhos, que serpenteavam submersos.
Você já imaginou que, com esse calor, há momentos em que nada mais causaria tanto prazer, do que o de beber aquela água de coco, numa praia bela?
A gente sabe que pra frequentar praias, entrar no mar e ver-se com as ondas, para quem não está acostumado, pode ser muito, mas muito perigoso mesmo.
Quantas pessoas, bastante jovens ainda, não tiveram a boa sorte ao tentar enfrentar o desconhecido, a força das águas, e sucumbiram num fim trágico?
Pois todo cuidado é pouco. A gente sai alegre, por exemplo, numa excursão, viaja tranquilo, na esperança de se divertir e depois, voltar revigorado, mas o imprevisto pode acontecer.
E não adianta tentar culpar esse ou aquele. Que tristeza maior ferroaria tanto o coração materno, do que a de saber que seu filho querido, não sobreviveu à força de uma corrente marítima?
Mas, apesar de toda a angústia, de toda aflição e melancolia, a vida segue dando a certeza da imortalidade do espírito, da alma.
A dor da mãe que perde um filho querido pode ser comparada à de Maria, ao ver seu filho crucificado no lugar da caveira.
16/02/12
Carlos Gabriel Ferreira morreu depois de cair num bueiro quando brincava com amigos
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