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A expressão "não dar o braço a torcer" significa a negação do reconhecimento de que certa opinião está correta, e que a defendida é equivocada.
Essa teimosia defende o orgulho ferido, faz parte da ausência da humildade servindo também para manter a rejeição, o assédio moral, a intolerância e o preconceito.
O "não dar o braço a torcer" isto é, reconhecer que está sem razão, negando inclusive a versão mais verdadeira, daquele com quem antipatizamos, pode representar um obstáculo sério ao progresso pessoal e até familiar.
Quem se nega a reconhecer a veracidade das observações, constatações dos fatos contrários à comunidade, e também a si mesmo, pode se considerar um terrível autossuficiente negador das evidências.
Para essas personalidades o soldado que marcha com o passo trocado, diferente do batalhão que segue cadenciado, uniforme, está correto. Não dá pra negar que mentes assim consideram estarem elas certas e a Bíblia errada.
Se não for possível a ocultação dos fatos condenáveis, o que "não dá o braço a torcer", no mínimo, modificará os elementos constituintes do fato aberrante, atenuando as suas aparências e os malefícios produzidos contra a sociedade.
A exaltação do orgulho, da prepotência, a inadaptabilidade ou a ausência da habitualidade no reconhecimento dos próprios erros, reforçam essa postura do "não dar o braço a torcer".
Quem "não dá o braço a torcer" não admite a "mea culpa".
Aos reinvidicativos, querelantes e obsessivos, a culpa, o erro, são sempre dos outros. Não é infrequente, nos relatos, a atribuição dos próprios enganos e defeitos de conceituação, aos demais que exigem o bom comportamento na comunidade.
A impenetrabilidade dos bons conceitos nas consciencias concreadas produz o analfabetismo, o uso destrutivo das drogas, e dos condenáveis comportamentos antissociais.
É preciso aplicar as penas da lei já que não se consegue educar as crianças.
É muito triste não conseguir identificar, na agressão ao monsenhor Jamil Nassif Abib, a ausência da educação, do descaso com a saúde e a deficiência na segurança pública.
Esses valores não são prioridade no município. Aqui o que vale, como todo mundo sabe, é a fábrica de automóveis, o presídio novo, as pontes, viadutos, asfaltamento de ruas já pavimentadas e a magnificência de alguns prédios públicos.
Enquanto isso o salário do funcionalismo desacorçoa os que o recebem e desestimula a quem deseja tornar-se um servidor municipal.
Achei muito esquisito, quando diante da quantidade de analfabetos e analfabetos funcionais na cidade, um professor justificou dizendo que "os alunos não querem aprender".
Daí surge a questão: os discentes não desejam aprender ou haveria a acentuada inabilidade na transmissão do conhecimento? A maior preocupação dos professores, hoje em dia, é o salário.
Com uma situação dessas quem é que consegue pensar em socializar eficientemente?
Sem os bons princípios que a escola pública não transmite a saúde também não teria tanta importância. O uso de drogas e a negligência no trato do próprio corpo, não resultariam em situações muito benignas, inclusive para as pessoas ao redor.
Diante de uma legião de desempregados, moradores de rua drogados e violentos, a cidade que não fortalecer o seu sistema público defensivo, porá em risco a integridade moral, física e patrimonial dos que pagam em dia os seus impostos.
Acontece, meu querido leitor, já dissemos e tornamos a repetir, que o que notabiliza os senhores governantes atualmente, aqui em Piracicaba, não é a saúde, a educação e a segurança públicas, mas sim a fábrica de automóveis, as pontes, os viadutos e os edifícios luxuosos.
Então alguém tem que pagar por isso. Infelizmente o monsenhor Jamil Nassif Adib foi o primeiro a sofrer as consequências dessa tal política soberba e insensível.
É bom rezarmos para que os ânimos mais irascíveis se contenham adaptando-se às modernidades.
22/08/12
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