Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Informação e entretenimento. Colabore com a manutenção do Blog doando para a conta 0014675-0 Agência 3008. Caixa Econômica Federal.
Não é muito aconselhável ir à praia no inverno. Mas se você for, saiba que encontrará situação bastante desconfortável.
A começar pelo céu cinzento, carregado de nuvens, que emoldura o local, até o frio da areia que lhe cobre os pés, o ambiente não se prestaria a outra coisa que não fosse o realce do desprazer.
Ao se aproximar você já sente o vento frio, constante, constritor, vindo das águas. Na sua presença parece que ele pede e você vai ingenuamente entregando logo tudo: primeiro tira o calçado, as meias, o jeans, soltando em seguida a blusa e a camiseta.
De bermudas você pode até, com o olhar, buscar mais alguém que tenha chegado ali, naquele ponto crítico, sofrido. Não estranhe se não houver nada além de alguns incautos e duas dúzias de pombos.
O inesperado, gélido feito o mármore das tumbas, prossegue então solicitando-lhe novos desafios: mas e a água gelada; a espuma das ondas? Sim... Mas e a areia que afunda sob as pisadas?
Apesar de tudo você perceberá que o vermelhão do seu rosto, o desalinho dos seus cabelos, o roxeado da sua pele - realíssimos - não são ficção nenhuma.
Se a sua coragem foi suficiente para fazê-lo avançar até molhar os pés verá que nas suas pernas algumas bolhas demoram pra escorrer.
O som da arrebentação e o movimento constante das ondas podem atordoá-lo. E se você não ultrapassou as bandeirolas informativas de que o local é impróprio para o banho ou natação, é melhor ir se atirando de corpo e alma.
Do contrário, meu amigo, saia de fininho, fingindo consternação. "Entregar o ouro" da saúde, assim, de mão beijada, pro frio bandido, não é nada inteligente.
Praia no inverno não é nada bom.
Do G1, com agências internacionais
O ministro da Saúde da Índia, Ghulam Nabi Azad disse em uma conferência sobre a AIDS, nesta segunda-feira (4), que o homossexualismo é uma "doença" que atinge cada vez mais pessoas.
"A doença dos homens que praticam sexo com outros homens é antinatural e não é boa para a Índia. Não somos capazes de identificar onde está ocorrendo", afirmou o ministro.
"É fácil encontrar as trabalhadoras do sexo e conscientizá-las sobre o sexo seguro, mas é um desafio encontrar os homossexuais", acrescentou Azad, cujas declarações foram publicadas pela agência indiana Ians nesta terça-feira.
Na Índia, onde há cerca de 2,5 milhões de pessoas contaminadas pelo vírus da Aids, até 2009 o homossexualismo podia ser punido com dez anos de prisão. Apesar de não mais existir esta lei, grande parte da sociedade alimenta preconceitos e discrimina a classe.
"É surpreendente que o ministro da Saúde deste país faça um comentário assim", declarou à Ians o ativista Mohnish Malhotra, um dos organizadores do "Dia do Orgulho Gay" na Índia.
A conferência na qual Azad deu as polêmicas declarações teve a presença do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e da líder do governamental Partido do Congresso, Sonia Gandhi.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.