O vereador José Aparecido Longatto (PSDB), atual presidente da câmara de vereadores de Piracicaba, deu entrevista coletiva à imprensa, na tarde de ontem (16/12). Ele fez uma avaliação da administração e confirmou a devolução de cerca de R$ 3,5 milhões para a Prefeitura.
Dizendo "Nós contribuímos bastante para o crescimento e engrandecimento da nossa cidade", Longatto iniciou a reunião, onde destacou que a câmara publica suas contas na internet antes mesmo da exigência legal para isso e que os gastos da entidade estão "enxutos".
João Manoel dos Santos (PTB) que comandará o legislativo pela terceira vez, a partir de janeiro de 2011, falou do papel do vereador da situação. "Pessoas desinformadas e pouco esclarecidas acham que combativo é o vereador de oposição. Mas, sem uma parceria a cidade não caminha. Sinto prazer em ser da situação e fazer parte de um grupo afinado e comprometido para que a cidade caminhe", garantiu ele.
Confirmando a parceria José Aparecido Longatto (PSDB), fez questão de frisar que durante a sua gestão, o prefeito municipal Barjas Negri (PSDB) teve todos os seus projetos aprovados e vetos acatados. "Não perdeu nenhuma", lembrou.
Para o atual 2º Secretário e futuro 1º Secretário Carlos Alberto Cavalcante (PPS) a união dos vereadores da Mesa Diretora merece destaque.
Por falar em câmara de vereadores veja o que aconteceu na Câmara de Vereadores de Viamão (RS) na sessão do dia 14 de Outubro.
Estava em discussão o projeto de lei 065 que destinava mais de R$ 31 milhões para a Prefeitura de Viamão (RS). Vereadores contra e vereadores a favor partiram para o confronto físico. Instalada a desordem na Casa do Povo, a sessão foi encerrada.
Essa teologia da prosperidade faz cada uma! Inclusive admite que todos os donativos ofertados pelos fiéis da Igreja Universal, de propriedade do Sr. Edir Macedo, sejam utilizados na aquisição de bens materiais para ele, seus familiares e demais diretores.
Todas as religiões no Brasil recebem isenção de impostos, mas, os donativos que lhes são endereçados deveriam ser revertidos em benefício dos crentes, dos que buscam os ensinamentos bíblicos.
Configura exploração da boa fé o desvio das esmolas para a compra de empresas particulares, aviões, jornais, rádio e TVs. Esse procedimento viola princípios legais, éticos e morais passíveis de punição.
Contra tais atos o Ministério Público já requereu a apuração dos fatos e a aplicação da lei, mas o processo está em segunda instância há dez anos. A propositura de nova ação baseada nos mesmos fatos foi proposta pela instituição ministerial requerendo a aplicação das normas que regem a matéria.
O Juízo de Direito da 9ª Vara Criminal de São Paulo recebeu a denúncia, mandando citar os réus Edir Macedo e mais nove envolvidos nas irregularidades.
A Igreja Universal, por sua vez, diz que o crescimento da TV Record incomodaria as demais concorrentes, principalmente a Rede Globo.
Na verdade se houvesse o cumprimento das determinações que regulam o assunto, por parte do senhor Edir Macedo e outros, não haveria ilícito passível de punição.
Então não são difíceis de ver as consequências das irregularidades. Uma delas, depois do enriquecimento ilícito dos envolvidos, é a aquisição de empresas que teriam peso político decisivo. Nada contra a aquisição de empreendimentos que possam influir na escolha política, desde que seja feita de forma lícita.
Não estaria passível de ter sua compra anulada a organização que fosse adquirida com o dinheiro roubado dos bancos? A origem do capital deve ser clara e lícita.
Estaria cometendo irregularidade a autoridade que, ciente dos fatos, não providenciasse o início das investigações e no final, a aplicação das penas previstas nas leis.
São infundadas as alegações de que o crescimento da TV Record incomodaria. É a forma ilegal que a faz crescer que incomoda. Quem poderia progredir da mesma forma se não usasse os meios escusos que ela usa?
Esse procedimento dos bispos e pastores da Igreja Universal, desviando as esmolas em benefício próprio, assemelha-se ao daqueles políticos, que nos esquemas de licitação, carreiam as verbas públicas para as suas contas particulares.
Sem dúvida nenhuma a mistura de religião, empresas de comunicação social e política, não produziriam resultados positivos para a nação. O exemplo disso pode ser observado nos locais onde as igrejas evangélicas associadas aos jornais e rádios conduzem a um tipo de poder político, extremamente desvantajoso para a população mais pobre.
É chegado o momento de cessar as cavilações, as chicanas e os sofismas que impedem a aplicação do direito e a distribuição da justiça.
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