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Algumas mentes não conseguem imaginar que quando um juiz solta um marginal, previamente preso pela polícia, somente o faz em virtude da lei.
Esse descompasso com o real, diante do crescimento dos índices de criminalidade, permite que absurdos se criem do tipo: “a polícia prende, mas o advogado solta”.
Na verdade quem solta é o juiz, a pedido feito pelo interessado, por meio do advogado. E se a situação do preso não estiver prevista na lei, nem mesmo o juiz poderá soltá-lo.
Quem faz a lei é o deputado federal e quem elege o legislador é o povo. Portanto, quem prende e solta um criminoso é o povo.
Se as leis existentes são impotentes na contenção dos crimes, elas devem ser mudadas. Então cabem ao Tiririca, ao Romário, ao Bolsonaro e a todos os outros componentes das esferas legislativas, as articulações que visem proteger o eleitorado.
Essas leis que tratam dos direitos individuais (relativos a tudo quanto se refere à dignidade da pessoa humana, tal como a vida, a liberdade, a segurança, e a propriedade), só podem ser modificadas pela câmara dos deputados (federais) e o senado.
Portando não adianta você reclamar com o deputado estadual e muito menos com o vereador da sua cidade.
Se você ainda acha que o Brasil está perdido porque o advogado solta o bandido preso pela polícia, deve reclamar com aquele velho deputado federal, que há décadas, (quatro ou cinco gestões), recebe milhões e milhões de reais, para cuidar disso.
A corrupção mata quando o corrompido em troca da propina que recebe, permite a construção de moradias nas áreas de risco.
A corrupção destrói famílias inteiras quando o corruptor, em troca da “bola” que recebe, não impede o motorista embriagado de prosseguir dirigindo.
A corrupção também mata a esperança de justiça, quando as autoridades judiciárias permitem, ao político profissional, seguir com a carreira, crivada de denúncias de crimes contra a administração.
O suborno extermina a vida de uma cidade inteira, quando garante a esse mesmo político profissional, a sua permanência nos postos privilegiados.
Agarrados às tetas públicas, por uma vintena ou mais de anos, essas mentes malignas legislam em causa própria, ofertam mimos às suas próprias pessoas e induzem ao erro as almas puras.
Você percebe que o político é profissional, quando na dúvida entre escolher o benefício para a coletividade ou a manutenção do próprio cargo, escolhe a segunda opção.
A corrupção provoca danos quando permite ao lelo o ingresso numa faculdade de medicina; depois de formado, o insensato estupra 39 pacientes.
Corrupção tem muito a haver com hipocrisia, com fingimento, simulação. Jesus pedia aos seus discípulos que tivessem cuidado com esse tipo de fermento.
Num quarteirão pode existir um grupamento familial onde as drogas, o álcool, o tabaco, o analfabetismo e a violência predominam, sem que isso mereça qualquer atenção, tanto das autoridades civis quanto das eclesiásticas.
A propina teria muito mais força em causar as omissões, do que a própria consciência de que essas pessoas seriam também criaturas divinas.
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Os Evangelhos afirmam que são bem aventurados, dentre outros, os pobres de espírito, pois deles será o reino dos céus.
Quero entender aqui, como pobres de espírito, os analfabetos, que já no tempo de Jesus, medravam aos milhares.
Imagine as ondas sucessivas de indignação, vindas das vísceras populares, ante os ensinamentos daquela criança, que no meio dos experimentados da lei, falava sobre os antigos profetas.
- Mas como é que pode isso, quem deu autoridade, de onde vem esse conhecimento, dessas coisas? – perguntavam os embasbacados senhores dos templos, daquele tempo.
Jesus queria ser profeta, sacerdote e rei, mas não contava com o apoio dos sacerdotes e nem dos políticos. E foi dessas áreas que vieram as tramas que o levaram à crucificação.
Ainda hoje os pobres de espírito podem ter o reino dos céus. Mas se esse reino depender da lei dos homens, alguns analfabetos não poderão entrar.
É o caso do palhaço Tiririca. Eleito com mais de um milhão e trezentos mil votos, identificáveis consigo, esse personagem da história brasileira, pode não usufruir das benesses do cargo, se a lei for seguida a risca.
Veja você o que está na balança: de um lado as intenções de mais de um milhão de pessoas. Do outro as determinações feitas por políticos também alçados aos cargos eletivos, pela vontade popular.
Na minha opinião o próprio interessado deveria resolver esse conflito entre o coração e a razão, entre as normas morais e legais dizendo, numa defesa por escrito, que é bem alfabetizado, tem interesse em ocupar o cargo e como poderia, com seus dotes circenses, auxiliar o progresso da nação brasileira.
Depois de um longo tempo em que deixaram José Serra sozinho, chegou enfim o momento no qual alguém deveria se apresentar para ocupar a vaga de vice.
Na minha opinião quem mais se identifica com o PSDB é o ex-deputado Roberto Jefferson do PTB. A bagagem política que o forma é bem característica da ideologia dessa coligação.
A experiência política do senador Álvaro Dias, convocado para o posto, está longe da apresentada no currículo do doutor Roberto.
Os eleitores do PSDB só têm a agradecer por tamanho acerto na escolha. Afinal, depois de um longo tempo com o PT em Brasília, nada como voltar ao corriqueiro.
Quem desejaria aquela espécie de “reinado” petista, semelhante ao do “imperador” Hugo Chaves na Venezuela?
Eu particularmente me abstenho de votar no PSDB. Sofri na pele, na carne, as consequências dessa política equivocada desenvolvida aqui em Piracicaba.
Valem-se dos meios escusos para conseguir os intentos. As safadezas são muitas, tantas que, em determinados momentos, dá vergonha dizer-se piracicabano. Talvez cometam tantos erros por ignorância.
Entretanto, com o devido respeito, a ignorância da lei não exime a culpa.
Quem não se lembra dos escândalos licitatórios? Quem não se recorda das induções aos erros, dos engodos, promovidos pela ânsia louca de permanecer no poder?
Vale tudo pra defender o uísque das crianças: até meter nas meias, cuecas, bolsas e bolsos as pacas e mais pacas de dinheiro destinado aos cidadãos.
Da mesma forma que o sujeito acena uma cenoura vistosa diante do burro, fazendo-o puxar a carroça, não seria enganoso dizer que acenam, aos ingênuos, com concursos públicos e a satisfação das quimeras novelescas, mobilizando-os a os elevarem aos mais profícuos cargos provedores.
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