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Drone

por Fernando Zocca, em 27.03.16

 

 

 

Nunca antes em toda história do mundo houve tanto espaço para as pessoas escreverem e expressarem os seus sentimentos como agora nestes tempos da Internet.

O sujeito pode criar centenas de Blogs, páginas e mais páginas nas redes sociais, mas, mesmo assim, ainda tem aquele espírito de porco, cabeça de bagre anormal, que prefere escrever nas paredes e portas dos banheiros públicos.

É bom não confundir escrever no banheiro com garatujar nas paredes do recinto. A escritora inglesa Agatha Christie foi uma das que, da água morna da sua banheira, em Londres, escreveu centenas de histórias policiais que encantaram milhares de leitores, durante muitos e muitos anos, no mundo todo.

Mas por falar em banheiro lembrei-me de uma figuraça da política piracicabana, hoje deputado federal. Diziam que ele esteve mais tempo nos cargos legislativos do que os dinossauros no período triássico.

Com relação a essa figura, pessoa de alta estatura, fala mansa, cabelos brancos, hoje já bem encarquilhadinho, diziam as vozes das ruas, que ele gostava de passar as férias na Europa, onde nos banheiros públicos londrinos, expressava os seus afetos libidinosos diversos da conjunção carnal. 

Se era verdade ou mentira não se podia confirmar. Como não se confirmava também que há muito tempo, quando um jovem cortador de cana chegou a Piracicaba vindo num dos 100 ou 150 ônibus fretados pelo filho de um usineiro que, naquela época era pretendente ao cargo de prefeito, e conhecendo o deputado frequentador dos banheiros públicos, resolveu lançar-se candidato a vereador, mas não sem antes trocarem carícias no banheirinho do diretório do partido.

O então trabalhador braçal, transformado em candidato a vereador, lançou a sua candidatura na garagem de uma casa que ficava defronte a um estacionamento na Rua São José.

Ele começou tão bem, dando churrasco e cerveja pra quem quisesse, servidos nas mesas distribuídas na garagem do diretório, que há 28 anos ainda ocupa uma cadeira na câmara municipal. Que sorte, hein?

Essa parceria entre o deputadão de Brasília e o ex-cortador de cana (hoje ainda vereador), rendeu também certas alianças garantidoras de várias e várias gestões do partido no executivo municipal.

Quem tem mais de 40 anos sabe que Pelotas no Rio Grande do Sul e Campinas SP tinham, no passado, a fama de serem cidades onde havia a maior concentração de gays. Mas nunca se soube se o prefeito, vereadores ou deputados das tais cidades eram homossexuais, como afirmavam serem os de Piracicaba. Aqui não há quem ganhe dessa turma.

Olha já vou avisando que não tenho nada contra os gays ou lésbicas. O que não é certo acontecer é ser tachado de homofóbico por discordar da política de vereador ou prefeito homossexuais.

Da mesma forma creio ser errôneo dizer que o cidadão é racista por discordar da política do vereador negro.

Mas agora me diga: tem atitude mais absurda do que criar um curso, uma escola, para vereador recém-eleito? Quem faz esse tipo de coisa não imagina que os novos escolhidos seriam tão idiotas a ponto de precisarem de ensinamento escolar?

Como a gente sabe que as pessoas julgam pelo que elas são, não é difícil imaginar que o vereadorzinho, que tentou instalar um curso supletivo de vereador, estava naquele tempo, logo depois de eleito, mais desorientado e perdido que cego em tiroteio.

A gente brinca, mas a coisa é bem séria. Quando pomos um sujeito desses lá na câmara municipal, ou prefeitura, sabemos que é o IPTU que a gente paga que vai garantir o salário dele.

Teoricamente o camarada eleito é empregado do povo. E aí a gente pergunta: o que faz o sortudo em troca do dindim que recebe?

É bom fiscalizar, ficar atento, acompanhar as sessões camarárias. Afinal não é difícil que o sujeito que você favoreceu com seu voto venha a fazer coisas prejudiciais a todo mundo como essa recente da majoração injusta dos preços da água.

A gente sabe que tem vizinho fuxiqueiro e enxerido que nem aqueles drones. Conhece aqueles objetos voadores que, com câmeras, invadem as áreas alheias? Então...

Mas o pior mesmo acontece quando esse tipo de chato, apesar de tudo, se elege vereador. Aí já viu né? Já imaginou o tipinho discursando na tribuna da câmara municipal?

 

 

 

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publicado às 21:29

Coxinhas

por Fernando Zocca, em 20.05.15

 

 

 

A época de eleição se aproxima e os políticos profissionais já se mexem no sentido de promover seus candidatos.
São apresentados, invariavelmente, como os "salvadores da pátria", solucionadores dos problemas das comunidades e derradeiros amenizadores de todas as dores dos pagadores de impostos.
Desta forma, "a sujeira" que saia do caminho; "os marajás" que se cuidem; os doentes, carentes de hospital, que tenham suas esperanças renovadas; as "vítimas" dos "bandidos" inclementes, que se alegrem, eis que todos os seus problemas certamente se acabarão com a merecida prisão deles.
De um lado os coxinhas, contrariadíssimos com as sucessivas derrotas no âmbito federal, buscam esconder a verdade sobre as irregularidades nos metrôs e trens de S. Paulo e Brasilia.
Do outro as forças progressistas que, diante da calamidade pública na área da saúde, precisaram contratar médicos cubanos para suprir a defasagem desses profissionais no Brasil.
Coxinhas não admitem, de jeito nenhum, a popularização do ensino da medicina no Brasil. A manutenção deste privilégio injusto resulta nisso que vemos em todo o território nacional: atendimento precário nas redes públicas.
A oposição derrotada, ao invés de colaborar com as boas intenções do governo, busca sem trégua, obstar as ações governativas.
E se tivesse no poder? Não faria a oposição o que faz agora o governo legítimo?
O desconforto da derrota torna os coxinhas buliçosos, inquietos, sedentos de satisfação.
Dizem os especialistas que a ausência de ocupação, a sobra de tempo ocioso e a carência de objetivos, produzem tais comportamentos conturbados. Cortar cana, roçar terrenos baldios, ninguém quer!!!
Hoje à tarde fui ao posto de saúde da Vila Independência buscando tomar a vacina contra a gripe. O salão de espera estava lotado. O semblante das pessoas era de desânimo, desgosto, desprazer.
No Brasil inteiro há a campanha objetivando o combate à gripe com o uso das vacinas. Mas infelizmente no posto de Saúde da Vila Independência, os cidadãos precisarão esperar, não se sabe o quê, para serem atendidos com essa medida saneadora.
Já vou avisando: não sou candidato a cargo eletivo nenhum; e gostaria de não comparecer, dessa forma obrigatória, às urnas.
Que a tal reforma política possa abolir a presença forçosa diante das cabines de votação.

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publicado às 23:36


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