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Quanto maior o coqueiro, maior o tombo

por Fernando Zocca, em 11.07.14

 

 

A derrota da seleção brasileira tem explicação sim. Não é porque o Neymar Jr., Filipão e todos os demais sejam incapazes de contar claramente os motivos do fiasco vergonhoso que as causas não existam.

A primeira delas é atribuída à extrema fragilidade física dos heróis brasileiros. Não é à toa que muitos narradores esportivos e comentaristas adjetivam o camisa 10 da seleção de "piscineiro". 

Piscineiro é a pessoa que cuida das piscinas. O sentido, entretanto, empregado para descrever o Neymar é o daquele que cai sem muito esforço do adversário. Basta uma reladinha de nada e pronto: lá vai o campeão pro chão. 

Tomar vários gols em 6 minutos pode representar também aquela disposição de espírito semelhante ao do trabalhador descontente que cruza os braços durante o trabalho, queixando-se do patrão e pedindo aumento de salário. 

Falta de exposição na mídia não teria sido  a causa preponderante. Afinal a quantidade de filmes publicitários, estrelados pelos expoentes do selecionado, não foi nunca vista em toda a história do futebol brasileiro.

Você vê como os jogadores se abraçam e se beijam quando estão juntos e exibidos, pela TV, ao mundo? São afagos sem os quais a realidade seria bem diferente.

O fracasso coletivo teria também o sentido de atribuir a culpa a alguém. Você sabe que em 1970 o desempenho da seleção brasileira foi usado politicamente para ajudar a sustentar a boa opinião sobre o governo militar.

O mesmo aconteceu na Argentina em 1978. A corrupção correu solta. O selecionado peruano perdeu de 6 a zero, possibilitando a classificação dos "hemanos", tirando assim a vez do Brasil. 

Os argentinos foram campeões alegrando o povo que passava agruras sob o regime criminoso dos generais. 

Todo mundo sabe que o grupamento da mídia composta pelos grandes veículos de comunicação, TVs, jornais, rádios, revistas e Internet tem tendências tucanas e aversão ferrenha ao PT. 

Você pode ter a mais absoluta certeza de que nunca um selecionado fracassado terá tanto respaldo quando esse comandado por Filipão. O PT não poderá explorar politicamente nada desse grupo de jogadores que não seja o fiasco vergonhoso. 

Os tucanos entretanto, apontarão o "naufrágio" à incúria daqueles diretamente ligados à seleção brasileira. 

Pode até ter havido involuntariedade nos primeiros erros que deram início à goleada histórica de 7 a 1. Mas como negar que depois de "aberta a porteira" o propósito de "afundar o barco" não teria sido consenso entre os jogadores?

Essa derrota ficará impressa nos anais do futebol mundial. Todos os jogadores, técnicos, patrocinadores, e torcedores frustrados guardarão "ad eternum" (para sempre) essa atuação vergonhosa, voluntária ou não.

A mídia não deixou de ganhar o seu rico dinheirinho com a exposição dos fatos relacionados. Mas você sabe: quanto maior as promessas maiores as frustrações. Quando maior o coqueiro, maior o tombo. Quando mais se infla o balão com  "entusiasmo" maior o estouro dolorido.

O Brasil pode conquistar o quarto lugar nesta copa do mundo. Afinal seria também a quarta eleição consecutiva de candidato petista ao governo federal.

E isso, você sabe, os tucanos não querem. 

 

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publicado às 14:29

Os louros das glórias

por Fernando Zocca, em 29.01.14

 

 

 

 

Torcemos para que a copa do mundo transcorra sem incidentes graves aqui no Brasil.

 

Afinal as atenções de parte das populações das Américas, da Europa, da Ásia e da Oceania, estarão voltadas para esse acontecimento tão esperado entre nós.

 

Forças especiais estão já treinadas e prontas para a repressão de todo e qualquer ato comprometedor da segurança das delegações e turistas estrangeiros que virão para cá.

 

A gente torce também para que a onda destruidora dos ataques aos caixas eletrônicos cesse ou diminua de vez.  Queremos ver - como nunca antes vimos em toda a história deste país - um Brasil seis vezes campeão mundial de futebol.

 

Problemas como a contaminação das águas por coliformes fecais, brometo de potássio no pão e transportes públicos ineficientes, nas grandes capitais, podem ser melhor superados com o entusiasmo que o sucesso da seleção brasileira tiver.

 

Nós brasileiros, temos essa cordialidade que nos diferencia daqueles outros povos mais propensos a resolver, todas as suas questões, com a violência explosiva. Ainda bem. 

 

Esse evento promovido pela FIFA gerará bilhões de dólares a seus organizadores e associados. Como sempre ocorre desde os primórdios da civilização, nos jogos internacionais, a equipe vencedora levará as glórias das vitórias ao seu povo, e os organizadores, além dos louros, se fortalecerão com os bilhões em lucros auferidos.

 

Cremos que com essa politica de erradicação da miséria, desenvolvida pelo governo federal, os ingressos aos jogos da copa sejam conseguidos facilmente pelo torcedor.

 

Rezamos também para que tudo se realize na mais perfeita ordem, e que não hajam prejudicados nesse acontecimento quadrienal da Federação Internacional de Futebol. 

 

Sabemos que nem todos veem com bons olhos essa movimentação toda.  Eu me lembro de que na copa de 1982 um colega advogado, muito querido na urbe, me confidenciou que desejava ver o Brasil derrotado. Incomodava-o o clima de histeria, de entusiasmo, que dominava a população.

 

Mas há também quem não chegue a tal ponto. Há os que simplesmente desligam-se das transmissões assim como fazem com as novelas, os noticiários e o BBB.

 

Creio que todas as tendências e gostos devem ser respeitados. Mesmo que o espocar dos fogos de artifício e o som das TVs do entorno indiquem os acontecimentos, a pessoa que não deseja participar deve ter assegurado o seu direito da se abster.

 

Cada um sabe o que lhe é mais aprazível. 

 

Cada um sabe de si. 

 

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publicado às 18:23

Holanda e Espanha chegam fortes para a final

por Fernando Zocca, em 08.07.10

                        Olha ai, a copa 2010 está terminando e o mundo conhecerá, no domingo, o próximo campeão.

 

                    Ontem me perguntaram quem eu achava que venceria. Respondi que a Espanha levaria o troféu, mas tenho cá as minhas dúvidas.

 

                    A Holanda chega forte e ataca pela direita com um canhoto. Você já viu isso? Tudo bem. Não existem pontas-esquerdas destros?

 

                    Por outro lado a Espanha está formada com jogadores campeões desse ano. Ambas as equipes têm bons craques de bola.

 

                    Entretanto o velho chavão, conhecido entre os comentaristas, de que o futebol é momento, não deixa de ser lembrado para o encontro. Isso significa que o imponderável estará presente, mesmo com ambas as equipes bem preparadas e dando tudo de si.

 

                    A Espanha nunca chegou tão longe num campeonato mundial de futebol. Mas a Holanda foi uma das finalistas tanto em 1974 quanto em 1978.

 

                    Disso tudo quem ganha é o público apaixonado pelo esporte. Sem dúvida a copa da África do Sul foi um bom presente a todos os envolvidos  nessa atividade.

 

                    O campeão mundial de futebol, a ser conhecido no domingo, receberá o troféu, que manterá em seu poder, até o certame seguinte, quando estará de novo em disputa.

 

                      O próximo campeonato se realizará em 2014 no Rio de Janeiro.

 

Aprenda a contar histórias. Veja o vídeo.  

 

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publicado às 21:31

Roubando a bola

por Fernando Zocca, em 22.06.10

                Não quero ser chato, mas acho que a Argentina será a grande campeã desse mundial. É um palpite baseado na intuição e posso estar incorreto.

 

             Entretanto os sinais que se observa levam à dedução de que o time do campeão Dom Diego Maradona tem muito mais probabilidade.

 

             A seleção argentina faria conosco o mesmo que alguém ao se apropriar indevidamente da bola de um menino? Eu não duvido.

 

             O selecionado portenho teria coragem suficiente para fazer igual ao usurpador que ocupa o lugar de alguém, aprovado num concurso público?  Com certeza.

 

             Teria estofo bastante o selecionado dos hermanos para agir semelhante ao elemento que, aproveitando-se da boa-fé e descuido das pessoas, se apropria dos seus bens? Sim senhor!

 

             A seleção argentina seria capaz de ofertar a possibilidade de um vice-campeonato a outro time qualquer a quem tivesse judiado muito, durante bastante tempo? Nem duvide.

 

             À semelhança das autoridades municipais, que se fazem de surdas aos clamores dos seus cidadãos prestantes, seria capaz o selecionado argentino de não ouvir os brados de que haveria seleção melhor? Sim senhor! Nem duvide.

 

             Maradona é ou não é maior do que o Pelé?

 

Célio Justinho, depois de ensaiar exaustivamente à beira de sua piscina, resolve dar um baile no barracão da sua residência. Veja o que aconteceu.

 

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publicado às 13:24

Expectativa intensa, frustração também

por Fernando Zocca, em 16.06.10

                  A seleção brasileira não jogou legal. A pesar do bom preparo físico, da genialidade dos elementos que a compõem, talvez até pela falta de habito de jogar sob aquela temperatura, essa campeã do  mundo deixou muito a desejar.

 

                   Mas não é por isso que se deve sair por ai “metendo o pau”, criticando sem dó nem piedade. O potencial formador desse grupo é digno de admiração.

 

                   É bom que se diga desde já, que quando se forma uma expectativa bastante intensa, a frustração pode ser uma das reações mais observadas.

 

                   Há muita simetria na formação do conjunto e a troca de passes bastante assertiva. A posse de bola é também notável e esse traço remeteu ao selecionado alemão, que marcou quatro, no seu primeiro jogo.

 

                   O diferencial entre os alemães e a formosa é que aqueles têm o hábito de jogar sob baixas temperaturas. Isto é, eles trabalham mais desenvoltos, menos travados.

 

                  Entretanto não se deve lançar mão de planos mirabolantes ou apressados, do tipo dos que fecham oportunidades de lances no meio do campo.

 

                   As subtrações indesejadas das jogadas justas entre a defesa e o ataque não justificaria atitude apressadas e intempestivas.

 

                   Imagine o desequilíbrio que revelaria a extinção da possibilidade do fluxo de passes, entre o meio do campo e o ataque. Ou entre a retaguarda e o centro.

 

                   Dunga não faria isso. Se o fizesse não lhe restariam muitas alternativas. Ele é suficientemente competente para não desejar deslealdades ao adversário.

 

                   Mas no geral o aspecto é favorável. É gostoso ver a seleção atuando. Entretanto consideremos que  o gol não seja só um detalhe; o gol é fundamental.

 

                   De nada aproveita, se com toda essa formosura, a campeã do mundo não “chegue aos finalmentes”.

 

                   Seria pedir muito, rogar-lhe que fizesse mais gols?

 

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publicado às 14:34

Argentinos nervosos fazem promessas

por Fernando Zocca, em 07.06.10

Parece que a aproximação do início da copa do mundo tem deixado os Argentinos bastante estressados.  Esse fato geraria promessas bizarras como a do diretor-técnico da seleção argentina, Carlos Bilardo, 64, que prometeu fazer sexo com o jogador que marcar o gol do título mundial.

 

No mesmo sentido Diego Maradona (o homem que fez gol de mão), atual técnico da Argentina, garantiu que desfilaria pelado em Buenos Aires, se  ganhar o título.

 

As declarações têm gerado repercussão na internet: "Como se não bastasse ter o Maradona pelado caso a Argentina ganhe o mundial, agora vem o Bilardo com essa história", escreveu o twiteiro mm_marcella. Já biii_rocha mandou: "Nooossa, superou o Maradona. Só resta saber se alguém vai querer fazer o gol, hein Bilardo!?". Lukas_Inacio, para ironizar Bilardo, lembrou uma música do grupo "As frenéticas", que fez sucesso no início dos anos 80: "Abra suas asas, solte suas feras". A usuária do Twitter myriamkazue acha que Bilardo  faria o maior sucesso na Parada Gay: "Depois da declaração de Carlos Bilardo, diretor técnico da Argentina, acho que deveria ter um carro só pra ele na Parada Gay, né não?"

 

Veja o vídeo:

 

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publicado às 15:27


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