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Maturidade

por Fernando Zocca, em 09.05.15

 

 

 

 

O filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) opondo-se a todas as ideias capitalistas, escreveu em 1867 "O Capital" em que, desenvolvendo os conceitos do mais-valia, lutas de classe, materialismo histórico, materialismo dialético, propunha um novo sistema de produção e propriedade.
Seus ensinamentos foram estudados, discutidos e difundidos pelo mundo todo até que, por movimento revolucionário, em 1917, instalou-se na Russia.
O comunismo, com sua forma de produção, competindo diretamente com a ideologia capitalista, expressa especiamente na obra "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", de Max Weber, passou então a angariar adéptos e a atemorizar.
Na Alemanha, na década de 1930, a situação econômica e política favorecia amplamente a implantação do ideário econômico proposto por Karl Marx.
Buscando impedir essa objetivação, as forças políticas da época, fazem ascender ao poder, o nacional socialismo tido como "predador" ideológico, e remédio anti-comunista mais eficiente.
No princípio do seu governo, Hitler firma um pacto de não agressão com a União Soviética. Mas no decorrer da II Guerra, intempestivamente resolve atacá-la cercando por três anos (8 de Setembro de 1941 - 27 de Janeiro de 1944) Leningrado.
Apesar das perdas, a União Soviética consegue livrar-se da ameaça nazista, iniciando então a derrocada do que seria o III Reich.
Quando o governo alemão percebe o fim que se aproxima, resolve eliminar os judeus histórica e culturalmente constituídos nos preceitos capitalistas.
Em sendo a filosofia econômica judaica e comunista completamente opostas, houve quem imaginasse que, com a eliminação dos judeus, haveria, por parte dos nazistas, a sinalização aos soviéticos, de um possível reatamento, daquele pacto de não agressão, violado.
Contudo os soviéticos avançam e conseguem chegar primeiro que os norte-americanos em Berlim. Testemunham a morte de Hitler e a dissolução do nazismo.
Com o fim da guerra Berlim é dividida, por um muro, tendo de um lado a ideologia capitalista imperante e do outro o ideário comunista.
Inicia-se assim a chamada Guerra Fria entre as potências ocidentais capitalistas, representadas pelos Estados Unidos, e as comunistas, representadas pela União Soviética.
A chamada "briga", na verdade uma disputa, entre essas potências, pela disseminação dos seus ideários filosóficos-econômicos prospera, pelo mundo todo.
Na América do Sul, não foi diferente. Em 1959 os comunistas, por meio de Fidel Castro, usando a força, instala o comunismo na ilha.
Em contrapartida, todas as democracias sul-americanas testemunharam revoluções onde militares pró-norte-americanos assumem o poder.
No Brasil em 31 de março de 1964, fechando o congresso nacional, exilando Jango Goulart, prendendo e arrebentando, os militares iniciam um período conhecido como "anos de chumbo".
Nesse tempo muita gente foi torturada, morta, desapareceu; censurou-se o teatro, a televisão, os jornais e as rádios.
Gradativamente, depois de 21 anos, houve a retomada democrática. No princípio as forças mais identificadas com o patronato, latifundiários e grandes empresários, administraram o Brasil.
Logo em seguida os trabalhadores tiveram a sua vez. Em três gestões completas os operários conduziram a nação.
Em meio a tumultos provocados pelas descobertas da corrupção de longa data, a democracia brasileira é posta agora à prova.
Só a solução legal desse imenso problema demonstrará a maturidade da nação.
Assista ao vídeo acima e tenha uma ligeira noção de como foram os tempos ditatoriais.

 

 

 

 

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publicado às 19:40

Passando a Bola

por Fernando Zocca, em 11.12.12

 

 

 

 

 

Para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, parece absurdo o réu cumprir pena privativa de direito, investido de mandato popular.


Esse sentimento de impropriedade seria tão relevante que autorizaria a suprema corte a assumir um papel que não lhe cabe.


O temor de que a Assembleia Legislativa não cumpra com as determinações de submeter os mandatos dos deputados federais condenados, ao crivo da lei, induziria o supremo a antecipações invasivas.


A nosso ver, a cada um caberia fazer a parte que lhe toca, por força legal. Se a constituição diz que a manutenção ou a cassação do mandato, outorgado pelo voto popular é incumbência do legislativo, assim deve ser feito.


Nem os maiores absurdos resultantes do cumprimento da lei autorizariam exceções. Se assim o fosse, ainda que mal comparando, veríamos durante uma partida de futebol, a troca de papeis pelos jogadores: o goleiro atuaria no ataque enquanto que o artilheiro trabalharia na defesa.

 

Usando ainda a inversão de papéis para ilustrar esse momento do processo 470, diríamos que a cassação dos mandatos populares pelo Supremo, equivaleria a encarregar o arquiteto de fazer a argamassa, o assentamento dos tijolos, enquanto que o pedreiro traçaria as linhas do projeto de engenharia.


Tudo até pode ser. Mas será que conviria?


Quem faz o que pode, a mais não é obrigado. Em minha opinião, depois de verificada a ocorrência da autoria, da materialidade, e da aplicação das penas, nada mais restaria aos nobilíssimos julgadores do que a outorga da possibilidade do cumprimento da lei por aqueles que devem fazê-lo.


É uma questão de equilíbrio, de bom senso. Por que manter ainda os motivos pra fazer tudo sozinho?


11/12/12

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publicado às 16:48

Agressão Química

por Fernando Zocca, em 18.05.12

 

 

O amor é mesmo lindo.  E você pode avaliar o amor à sua volta quando o ar que respira é límpido; o silêncio da rua demonstra a sanidade dos que ali residem e a paz impera para a alegria geral dos viventes.

Sim porque, imagine o fato de respirar diuturnamente os vapores dos solventes de tinta e da gasolina, durante as refeições e o sono.

A intoxicação provocada pelo chumbo emanante desses produtos pode produzir graves distúrbios neurológicos, que por sua vez, levarão a comportamentos ruinosos.

Quando a intenção, por trás disso tudo é a de provocar realmente esse tipo de resultado, você pode concluir que o “amor” daquele lugar não é tão amor assim.

No seio de um grupo, as divergências de entendimentos que levam a atitudes opostas, geralmente não resultam em outra coisa que não seja a diluição da formação.

Sem o consenso, até as constituições coesas por ideais religiosos podem romper-se. Não é verdade?

Perceba que provocar o desconforto em alguém, utilizando essa forma de agressão química, pode ser enquadrado como crime.

Assim aqueles que, numa funilaria, nas dependências do Congresso Nacional ou da Universidade, produzem vapores tóxicos, capazes de atingir a integridade física de alguém, podem e devem ser responsabilizados criminalmente.

Na verdade os agentes das tais condutas, debaixo de uma boa avaliação especializada, demonstrariam, sem dúvida nenhuma, serem portadores de distúrbios gravíssimos de personalidade.

Antes mesmo que os crimes mais diretos contra a honra, a integridade física, ou a própria vida dos confinantes aconteçam, a sociedade, por meio das suas instituições especializadas, precisa aplicar urgentemente as repreensões.

 

 

 

Falando em gasolina veja o vídeo.

 


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publicado às 14:53


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