Acho muito esquisitas essas atitudes críticas que ocorrem sempre diante das escolhas que se deve fazer. Geralmente quem "mete o pau" não tem em mente a motivação e o objetivo dos que escolhem.
Por exemplo: um projeto governamental determna a construção de uma estrada de uma cidade à outra. Ocorre que, justamente num determinado local, haveria algumas árvores protegidas pela lei.
A enorme polêmica que pode se formar por causa desse conflito seria logo minimizada se os autores do projeto expusessem com a maior clareza e frequência possível, todos os benefícios que trariam a construção do novo caminho e também da manutenção das árvores.
A estrada possibilitaria desafogar o trãnsito complicado, facilitaria a circulação dos produtos das indústrias, o comércio, a prestação de serviços e a integração das pessoas.
Por outro lado, as árvores, apesar de serem indispensáveis para a qualidade mais saudável de vida, poderiam ser replantadas, em maior quantidade compensatória, em outros locais.
Portanto a finalidade das ações governamentais, o grau de utilidade que elas teriam, para a população, deveriam merecer um peso maior no momento das "malhações".
Seria mais econômico para os cofres públicos, desviar essa estrada do conjunto de árvores, ou retirá-las replantando-as em outro local?
Ciente de que não é possível agradar a todas as tendências, as ações daqueles que são responsáveis pela condução do país, não deveriam deixar de ter em mente o consecução dos objetivos.
Mesmo que isso implique em alguma mudança na geografia do local. Quem pode negar a importância, para o desenvolvimento do nordeste, a conclusão das obras para a transposição de parte das águas do rio São Francisco?
Qual alma negaria a possibilidade de melhoria do padrão de vida, do conforto das pessoas das cidades a serem servidas pela energia produzida pela Usina de Belo Monte?
O bem-estar dos cidadãos está ligado diretamente á algumas mudanças no meio ambiente. Sem dúvida nenhuma.