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Bafafá na Câmara Municipal 

por Fernando Zocca, em 02.03.16

 

 

 

Vereadores, representantes do Serviço Municipal de Água e Esgoto (SEMAE) e populares agrediram-se fisicamente ontem (01/03) durante a audiência publica realizada na câmara municipal de Piracicaba.

O ato público tinha como objetivo ouvir as explicações do presidente da autarquia municipal Vlamir Schiavuzzo sobre os aumentos abusivos nas contas de água.

Presidida pelo vereador Laércio Trevisan Jr., sessão foi realizada, desde o início, sob um clima tenso que a aparente calma do engenheiro Schiavuzzo não conseguiu dissipar.

Centenas de cidadãos reunidos no andar de cima, revoltados com as consideradas injustiças perpetradas, desde há muito tempo, pelo representante do PSDB na cidade, acompanhavam pelo telão, as ações que aconteciam no plenário da casa.

As perguntas escritas, feitas por vereadores, populares e jornalistas, eram encaminhadas à mesa, onde o presidente do SEMAE, da empresa terceirizada Águas do Mirante tentavam responder sem no entanto conseguir justificar o tremendo desequilíbrio causador de tanta revolta popular.

Vlamir Schiavuzzo que também é o presidente do PSDB em Piracicaba foi prefeito de Saltinho, de onde se transferiu para Piracicaba.

Há 11 anos no controle da empresa municipal, a administração do engenheiro Schiavuzzo é acusada, por milhares de cidadãos e vereadores oposicionistas, de gestão temerária cujo objetivo seria o de privatização da entidade por meio de sucateamento prévio.

O líder do PSDB na câmara municipal vereador Pedro Cruz, numa tentativa de reação em defesa dos motivos de tanta revolta afirmou que não poderia condenar as atitudes da diretoria do SEMAE por não ter contra ela os números.

Calou-se vergonhosamente o vereador quando lhe exibiram as contas de água com os números injustos e equivocados nelas estampados.

Os vereadores que defendem a politica do SEMAE, ao fazê-lo opõem-se contra os interesses da população.

José Aparecido Longatto, Márcia Pacheco, Madalena, Ary de Camargo Pedroso, João Manoel dos Santos, André Bandeira, Luizinho Arruda e outros, que são a base de apoio desta política danosa do PSDB em Piracicaba, com certeza desejarão (e muito) se reeleger, participando das eleições deste ano de 2016.  

 

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publicado às 11:16

Diálogos Sinceros

por Fernando Zocca, em 09.01.13

 

 

Quem casa quer casa. Nem duvide disso. Pois não pode existir coisa mais chata e torturante do que morar com a sogra, cunhado e até com aquele tiozão enrustido do cônjuge.


Os casais recém-constituidos começam a definir os seus hábitos diários, seus horários, a manifestar os seus gostos e prazeres, enquanto que o pessoal que já vivia na casa, tem os seus modos próprios, que podem gerar conflitos.


Veja que se a sogra gorducha tem por hábito, decorrente da determinação médica, caminhar dia sim dia não, nas redondezas da sua casa e, por causa disso levanta-se bem cedo, fazendo aquele escarcéu perturbador da nora dorminhoca, o embaraço perene é certo.


Se não houver diálogos sinceros, elucidativos, as mágoas acumuladas provocarão distúrbios somáticos posteriores bem nocivos.


Acontece que as conversas resolutivas nem sempre são possíveis. Então, para evitar a confusão, é bom ensebar as  canelas e buscar um imóvel que sirva bem ao casal novo e aos filhos amados.


A nossa economia passa por um momento possibilitador da expansão do setor da construção civil. Só não percebe quem não quer.


Quem tem a felicidade de poder caminhar e percorrer os mais veriados bairros da cidade, pode notar o azáfama jamais visto na construção de apartamentos, casas e condomínios fechados.


As ofertas são tantas que não é crível que os preços não sejam acessíveis até mesmo aos mais modestos salários.


A política que se preze deve, numa cidade moderna, além dos viadutos, pontes, asfalto, edifícios públicos suntuosos, dedicar-se também à construção dos núcleos residenciais populares.


Além de enriquecer o curriculum do senhor administrador, e de todo o seu secretariado, fortalecerá o desenvolvimento da cidade, gerando empregos e consequentemente mais impostos.


Qual é o político que não ama os impostos?


A movimentação de pedreiros, caminhões betoneiras, guindastes, ruídos mil da construção civil, dão-nos a esperança de que novas oportunidades emergem para o bem-estar do pessoal trabalhador.


Nos bairros novos, mesmo nos mais distantes, não deixa de haver farmácias, bares, armazéns, padarias, postos de gasolina, oficinas mecânicas, igejas, postos de saúde, linhas de ônibus, casas lotéricas e praças públicas.

 

Só curte os dissabores de morar junto com a sogra, com o cunhado serelepe e o tiozinho enrustido, aquele casal financeiramente fraco que, sem dúvida nenhuma, não dispensaria qualquer tipo de ajuda. 

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publicado às 11:29


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