0 que você responderia para alguém que lhe dissesse "o dinheiro é meu e o dou a quem eu quero"?
O ciúme que tal disposição de vontade faria emergir não autorizaria ninguém a reter, a título de compensação, importâncias posteriores destinadas ao mesmo beneficiário.
Ou seja, as atitudes baseadas no raciocínio "Ah, ele recebeu o que não era dele, explorou fulano ou cicrano, e por isso eu não vou repassar", enquadraria o sujeito no crime de apropriação indébita.
Na verdade o camarada que assim age não faria, outra vez equivocadamente, nada mais do que a justiça pelas próprias mãos.
O sentimento de "injustiça" que doações em dinheiro provocariam no indignado, impediriam-no de compreender que as propriedades legítimas podem ser destinadas a quem melhor aprouver os seus donos.
Em outras palavras "cada um faz o que quer com o que lhe pertence", até o momento em que seja declarado jucidialmente incapaz.
"Dar a cada um o que é seu" fundamenta o raciocínio jurídico, embasa o equilíbrio e promove a pacificação.
Eu não me sentiria nada bem se mantivesse comigo algo que não me pertencesse. Para manter a saúde e o bem-estar procuraria devolver, o mais rapidamente possível, tudo o que não fosse meu.
Ninguém poderia dizer ser proprietário de algo cuja aquisição não fosse legitima.
Mas há quem não se preocupe muito com isso. Cada um sabe de si.
Os retardados mentais tentaram, por muito tempo e de todas as formas, inibir as mais lídimas manifestações do pensamento. Por fracassarem fragorosamente, agora se rendem, dando a mão à palmatória; aprendendo o comportamento usual no mundo civilizado, seguem com os arremedos.
Tenho dito, não é de hoje, que a mediocridade, a miséria espiritual, a pobreza moral e o caradurismo imperam em alguns trechos do universo de forma mais relevante, do que em outros lugares. Quando surge nova forma de fazer as coisas, as múmias revoltadas tentam sufocar aquilo tudo que lhes revela a posição estúpida que ocupam.
É assim mesmo. Em terra de cego, quem tem um olho é rei. As nulidades, os zeros, os dependentes, os cabeças de burro, e as múmias podres de certas regiões do planeta se juntam todas e quando não conseguem esvaziar os cofres onde são guardados os dinheiros públicos, iniciam campanha visando detonar o divergente.
A imprensa de Piracicaba costumava massacrar antes do advento da Internet. Usava e abusava da posse de maquinário, da produção industrial de aleivosias, sendo responsável por essa degeneração política que ai está, entranhada nos ubres públicos há dezenas de anos.
Se não houvesse alguém para apontar o caminho, não tenham a menor dúvida, nós ainda estaríamos no tempo da máquina de escrever. Seria interessantíssimo para a classe política caipira a ausência da ventilação dos assuntos que circulam pelos tribunais.
Corrupção? Ambulâncias? Condenações pelos Tribunais de Contas do Estado? Quem publica isso? Qual jornal tem o poder de contrariar a opinião que interessa a essas pessoas assentadas nas poltronas públicas?
Então quando aparece um blog ou vários blogs mostrando as feridas, os podres, o mau cheiro, e a podridão que ensandece uma cidade inteira, logo surgem os insanos tentando sufocar pela mentira, pela idiotice, pelos boatos, pela intriga e até mesmo pela violência física, a manifestação legítima de um cidadão comum, que não se rendeu à infâmia.
Com o surgimento da internet o fuá que a imprensa venal fazia acabou. As injustiças são agora mostradas. A verdade surge, sem depender da boa vontade desse ou daquele grupo ou os cambau que o valha.
O conceito de louco mudou faz tempo. Louco é aquele bêbado que numa esquina, joga tijolos contra o pacato cidadão. Louco é o contabilista adoentado, surdo feito uma porta, que ao lado da sua concubina bancária e da filha candidata à meliante da periferia, agridem com tapas e socos a pessoa que socorre os pobres da comunidade.
Louco é o prefeito que se mete com ambulâncias, fazendo sua cidade aparecer vergonhosamente na grande imprensa nacional e até internacional. Chega de cometer crimes e jogar a culpa em quem não tem nada com isso.
É chegada a hora de cessarem as manipulações torpes com as quais se busca lançar vizinhos contra vizinhos.
Quem precisa de tratamento psiquiátrico não está aqui não, amigo. Se quiserem alguém para bode expiatório procurem onde pode haver. Aqui não. Quem sabe na Prefeitura ou na Câmara Municipal encontrem quem precise de tanto afeto de consultório.
A dona do boteco vomita no banheiro, depois de uma noite de porre no bar que era dos seus avós.