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Você já percebeu quanta verdade existe na frase "Só o amor constrói"?
Construção se faz para que haja o desenvolvimento das pessoas, das famílias, da sociedade e das nações.
Acontece que, em certas situações, para que haja o pleno progresso e desenvolvimento, é necessário a ocorrência das demolições.
Às vezes, os planos maiores não podem ser executados se não houver a coragem para demolir o que não está bem feito ou o que poderia prejudicar ainda mais se continuasse do jeito que estava.
O desabamento de um imóvel de dois andares, ocorrido ontem em São Paulo é uma prova disso.
Alguns trabalhadores já haviam alertado aos responsáveis pela obra, de que a construção, que estava na fase final, apresentava sinais de colapsamento.
Isto é, alguns pedreiros identificaram sinais de que os trabalhos não terminariam bem.
Com um pouco mais de bom senso, zelo, cuidado e respeito, os engenheiros e encarregados poderiam então interromper os serviços, para pelo menos, certificarem-se da veracidade das suspeitas.
Com alguma coragem a mais, tomariam a decisão de por tudo abaixo.
Se a interrupção dos trabalhos e a demolição tivessem ocorrido, não haveria a desgraça que houve e as famílias envolvidas não chorariam, como agora choram, as mortes dos seus entes queridos.
Portanto podemos concluir que, às vezes é bastante necessário, demolir as velhas estruturas, ou até mesmo as novas, que não demonstram segurança, para que os danos maiores não venham a ocorrer.
Perceba que um dos erros pode estar na combinação dos materiais. Não se pode utilizar elementos considerados de qualidade inferior para a formação de estruturas importantes.
A perícia constatou que na argamassa e concreto do prédio Palace II, que desabou no Rio de Janeiro, havia areia do mar. Ou seja, o material era impróprio para os fins que os construtores desejavam.
Além do barateamento do custo das obras, o que mais poderia indicar essa combinação equivocada de material, do que a negligência?
Sabe aquela velha forma de pensar "Ah, isso não dá em nada" ou "É assim mesmo, nem ligue" indicativa da negligência? Pois ela, com certeza, é também responsável pelas tragédias que poderiam ser evitadas.
Há quem afirme que esse tipo de mentalidade é consequência da impotência para a solução dos problemas. E o "nem ligue" conclusivo seria o reconhecimento de que não se pode mesmo fazer nada e que não seria má ideia deixar de lado as preocupações indo, na boa, tomar uma cerveja no bar da esquina.
Como punir os responsáveis?
Nada melhor do que as sanções pecuniárias para, em substituição das notas zero, das provas de cálculos estruturais, fazer ver aos responsáveis, que eles foram vergonhosamente reprovados.
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