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O governador do Paraná Beto Richa agrediu violentamente, por meio da polícia militar, a classe dos professores do seu estado.
Esse ato de selvageria, pode ser interpretado como dificuldade para resolver os seus problemas, sem o uso da pancada.
Sem dúvida a ausência da facilidade para se adaptar às novas situações contribuiram para que o "cabra macho" resolvesse a pendenga com a categoria dos mestres, na bordoada e tiros de balas de borracha.
Talvez até o espanto, e a admiração que ele esperava obter do seu grupo, pudesse ter feito com que ele se deixasse levar pelo impulso agressivo.
E não tinha ninguém, ao seu lado, naquele momento crítico, que lhe dissesse: "Olha, seu Beto, o senhor está errado, não pode agredir assim essas pessoas. Afinal, elas também ajudaram e ajudam a manter a sua situação de conforto. Que coisa mais feia, seu menino, sair assim dando pancada nos outros, no meio da rua. Onde já se viu isso?"
Há quem afirme que o agressor tem sérios problemas mentais. Inteligência emocional é que ele não teria mesmo.
Talvez o medo do olho no olho, tivesse contribuído também na exacerbação da ansiedade que a possibilidade do diálogo se apresentava naqueles momentos conturbados.
Bater nas pessoas, no meio da rua, seja por qualquer motivo, indica indigência de compreensão. A miséria do sujeito é revelada quando ele foge da conversa, esconde-se nas trevas, e procura de lá, controlar aqueles que o sustentam.
Tem gente mais afoita dizendo que "o cara desceu o cacete pra fazer bonito pras negas dele".
Coisa de louco, seu Beto.
Essa derrapada indica erro na escolha dos meios para resolver os problemas.
Já viu aquele cidadão que, pra "sustentar os três filhos", resolve não se importar se o maquinário instalado por ele na parede, está arruinando a casa do vizinho?
Em que parte do mundo o cidadão, ou o governador de Estado, podem fazer algo em benefício próprio, ou dos seus, causando danos à outrem?
Então é justa a licitação que privilegia a empresa que, por sua vêz, contratará todas as outras demais concorrentes - fazendo uma terceirização -, para a construção dos trens e metrôs?
Esses fins - trens e metrôs - justificam os tais meios - fraudes e formação de cartel?
No jogo político, pancada não vale. E muito menos terceirização (na verdade panos quentes) justificadora das fraudes.
A imperfeição das leis geram imperfeições e injustiças. E estas, meu amigo, resultam em sofrimento, miséria e morte.
Eu sabia que era impossível a inexistência de uma "treta” tão grande, grave e riquíssima, por trás daquele zunzunzum inquietante.
O PSDB é a cristalização da chamada livre iniciativa, do empreendedorismo, das ações que formam grandes latifúndios, fazendas e empresas particulares.
Durante a vigência do estado de exceção, quando os militares assumiram o governo central, a ideologia tucana era expressa pela sigla ARENA que significava Ação Renovadora Nacional.
Contrapondo-se aos proprietários empreendedores, há os trabalhadores que nada mais teriam do que a força do trabalho.
Estas duas vertentes sociais estão no poder há algum tempo. Os trabalhadores, representados pelo PT, ocupam o governo central, enquanto que o partido dos patrões governa São Paulo há décadas.
Contra os trabalhadores houve a comprovação de crimes em desfavor da administração pública. Punições exemplares foram executadas e os culpados sofrem as consequências.
Mas, como ninguém é perfeito, surgem agora revelações na Europa e também para as autoridades judiciais brasileiras, sobre a existência de crimes de formação de cartel e outras irregularidades nas licitações para a construção de metrôs e trens de várias cidades brasileiras.
Todos os crimes cometidos durante a administração do PSDB, e que lesaram os cofres públicos em bilhões de dólares, saciaram a poucos, bem poucos, empobrecendo, por outro lado, milhões de brasileiros.
Corrupção semelhante você, meu querido leitor, pode notar no governo deposto da Ucrânia. Lá Viktor Yanukovich e seu gabinete, com tendências pró-Rússia, enriqueceu empobrecendo o povo, até o momento em que este reagiu depondo-o.
Viktor Yanukovich pediu ajuda à Moscou e Putin, presidente Russo, invadiu com suas tropas a Criméia, parte do território ucraniano.
O presidente norte-americano Barack Obama e os representantes da União Europeia, aparentemente derrotados neste cabo de guerra, não puderam impedir a grave perda de território, sofrida pela Ucrânia.
Perceba que a perda do domínio sobre uma vasta extensão de terras está relacionada à corrupção de um grupo de traidores.
Viktor Yanukovich, sua quadrilha e o governo Russo gozarão as delícias das riquezas roubadas, enquanto que o povo ucraniano sentirá na pele, durante longos anos, os gravames da escassez.
Tanto aqui no Brasil, quanto lá, na Ucrânia, as coisas são parecidas.
É o jogo.
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