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Contra os Cruéis, a Crueldade

por Fernando Zocca, em 23.01.13



Não pode o rico saber o que sente o pobre, pois seus ambientes, hábitos e consumo, são bem diferentes.


Nem mesmo os experts nos exercícios da empatia seriam muito assertivos ao descrever estas realidades tão distintas.


É bem por isso que os mais afortunados não entendem, ou custam muito a compreender, os reclamos das pessoas mais humildes.


Para os saciados, que desde que acordam têm suas necessidades básicas satisfeitas, é complicado imaginar gente que não usa, ou muito raramente, vale-se diariamente, dos produtos destinados à higiene pessoal.


Como é que o sujeito habituado a ir e a voltar do trabalho, usando o carro, pode se solidarizar com o semelhante que precisa acordar muitas horas mais cedo, pra esperar o ônibus e gastar um tempão extra nos seus deslocamentos?


Não tem como o milionário achar que o aumento da tarifa de ônibus possa ser prejudicial ao trabalhador que percebe um salário mínimo mensal.


Uma cidade governada por milionários, com certeza, terá dificuldades em desenvolver programas básicos de saúde, transporte público, segurança e educação para o povo.


Então você pode ver na urbe muito asfalto novo, pontes, viadutos e dezenas de outras obras feitas com cimento, cal, areia, água, brita e ferro, mas com os atendimentos bastante deficientes, naqueles setores desamparados.


Os milionários que governam a cidade deveriam gastar um pouco do seu rico tempinho em visitar a periferia, atestar como anda a recepção nos postos de saúde, o que sente e pensa o usuário do transporte coletivo, o que dizem as crianças que se alfabetizam e o que acham as que deixaram as escolas.


Ser pobre não é demérito nenhum. Mas às vezes esta condição social é usada para justificar as mais cruéis formas de agressão e expressão da malignidade dos portadores das terríveis afecções mentais.

Contra os cruéis a sociedade deve usar a crueldade. Não tem como ser diferente. Não tem como pacificar, educar e sanar, se não for assim.

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publicado às 11:53

O Macaco Silvestre

por Fernando Zocca, em 26.12.11

 

No mafuá da usura, preso em candura, 
estiolado no cipreste, estava o macaco silvestre. 

Mas o que fizeste, pobre mico do agreste? 
Só por tua beleza e negrura, se vê sem soltura? Não te amargura o mal que te investe? 

Pobre macaco silvestre! 
O orgulho negociante que o poder tem nas mãos 
não se compadece. O quê fizeste? 
Malfadado macaco silvestre? 

A luta pelo dinheiro, poder e sexo, desmerece. 
Desanca e não enaltece. Prende e arrebenta até envilece. Pobre de ti macaco silvestre. 

Esqueceste da selva de onde vieste! 
Mas na prisão, em que tudo fenece, pior é a vida e não te apetece. 
Não desejavas contigo macacas silvestres? 

Usura liberta o macaco. Usura apieda-te e não investe. Usura: liberta o macaco silvestre!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 11:15

Prefeitura pode ser conivente com irregularidades

por Fernando Zocca, em 10.12.09

 

           Às críticas de que seu mandatário estaria supostamente envolvido no chamado escândalos das sanguessugas, a administração municipal de Piracicaba responde, há anos, com um compressor de ar que injeta diariamente, durante horas seguidas, tintas usadas para pintar automóveis e solventes tóxicos, na sede do Blog.
            Além de amparar esses males causados pelo mau uso da propriedade particular, a prefeitura municipal de Piracicaba é cúmplice também, por omissão, na produção da poluição sonora, da tal atividade irregular, e as vibrações no imóvel, que já produziram rachaduras.
            Um dos responsáveis imediatos pelos abusos é o elemento conhecido como “Carlão” que reside à Rua Napoleão Laureano, 164. O  Marginal juntamente com seus dois filhos Carlinhos e Gabriel, agrediram a um morador vizinho, no dia 27 de dezembro de 2007, ocasião em que este se queixava do mal estar provocado pela poluição dos solventes e tintas lançadas diretamente dentro da sua casa.
            O trio de marginais perseguiu o reclamante até a Lan House situada à Rua do Trabalho, 356 onde com muita agressividade, quase derrubaram o portão da garagem.
            Na Lan estava o contador Luis Fernando de Morais,  CPF 039.294.028-07, RG 15.434.360, nascido à 10 de janeiro de 1963, Célia Justino Correia de Lima, bancária no Bradesco e Tais de Morais, estudante, todos residentes à Rua Campos Salles, 2647 Vila Independência, CEP 13.418-310, que aproveitando a oportunidade, e a pretexto de que a vítima os fotografava, tentaram à força, subtrair a sua máquina fotográfica.
            Na delegacia de polícia o delegado responsável pelo plantão apagou as fotos em que o contador, sua concubina e filha agrediam a vítima.
            As vibrações provocadas pelo compressor, bem como o bater constante do portão, pelos moradores da casa 182, levaram ao rachamento das paredes da casa sede do Blog. O solapamento do terreno teve início logo depois que o proprietário do imóvel 178 começou uma reforma.
            Veja matéria, na categoria polícia, sobre a agressão de que foi vítima o morador da casa 186, da Rua Napoleão Laureano. Na ocasião – 27 de Dezembro de 2007 – na esquina das Ruas Fernando Febeliano da Costa e Napoleão Laureano, o marginal conhecido pela alcunha de “Carlão” agrediu à tijoladas o queixoso.
         Segundo informações não há movimento na funilaria, isto é, não existe procura de interessados em consertar seus automóveis. Os ruídos e emissão de poluentes ocorrem por provocações e rixa. Há indícios de que o marginal agressor receberia ajuda material de parentes ligados à Igreja católica do bairro.
 
 
leia mais sobre o assunto no http://monitornews.blog.terra.com.br
 
 
 

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publicado às 13:03

O Derrotado

por Fernando Zocca, em 02.12.09

 

            O que não faz uma câmera oculta hein? Barbaridade! E depois quando todos que garantem a existência da corrupção desbragada, têm sua credibilidade sob suspeita, o crime recrudesce sendo ainda reforçado pela impunidade.
             Esquemas criminosos como o das ambulâncias, do Detran, e milhares de outros servem para enriquecer a apenas alguns, enquanto que a maioria formadora do conjunto, do coletivo, sofre com os males da miséria.
            Esses derrames do sangue nutridor da nação poderiam ser punidos de forma mais sucinta, rápida e indolor. A supressão desses carcinomas tenderia a proporcionar, talvez, alguns séculos de sobrevida à civilização brasileira.
            Quando você passeia pela periferia do Distrito Federal, pode ver o estado lamentável da população e do meio habitado por ela. E você poderá indignar-se ainda mais ao saber que os bilhões e bilhões de reais carreados para os bolsos, bolsas, meias, cuecas e pastas dos espertos, seriam insuficientes para proporcionar um padrão mais digno do eleitor pagador dos impostos.
            A cirurgia objetivando a extirpação dos tais tumores cancerígenos, nos países mais rigorosos como a China, por exemplo, equivaleria à execução sumária sem nem mesmo ouvir as desculpas esfarrapadas.
            Como reagiriam governos como os da Coréia do Norte, do Japão, de Cuba e de outros países menos dispostos a escutar os discursos escusadores fajutos? Será que a impunidade, que reveste esses casos não teria o condão de despertar nos julgadores a idéia de que “eu também quero e posso conseguir muito mais”?
            Ou melhor: será que a impunidade que encapsula esses casos não teria como suporte a noção de que “eu também quero e posso conseguir muito mais do que esses babacas pegos com a mão na cumbuca”?
            Não se sabe. É do conhecimento público que a corrupção é uma aberração hoje com a incurabilidade semelhante a do câncer. Esse desarranjo entranhado no âmago das instituições públicas desequilibra a distribuição da seiva, propiciando o gigantismo de algumas áreas e o definhamento de outras maiores e também importantes.
            Num grupo criminoso destaca-se o mais cruel. Ou seja o mais destrutivo será mais respeitado, mais temido e bajulado. Nessas quadrilhas de bandidos de colarinho branco, recebem os respeitos e deferências os que mais conseguem burlar os sistemas defensivos institucionais.
            E olha, é comum os tais larápios fazerem a opinião pública das pequenas cidades, de onde eles vêm, acreditar que eles são vencedores e não derrotados. Na visão dessa gente, que leva a grana de todo mundo, na maior cara de pau, o derrotado é a população que nem sabe da lesão que sofreu durante todo esse tempo, durante todas essas gestões.  
            Derrotado é o povo. Derrotada é a população que paga ingenuamente os impostos. Derrotada é a gente da periferia que, quando procura por serviços públicos não encontra.
            Vencido é o povo que por meio das suas leis e autoridades competentes não consegue castigar os infratores e impedir a ocorrência de novos surtos.
            Se eu pudesse escolher entre ser um vencedor que amealha sua fortuna subtraindo para si a coisa pública, ou um derrotado ciente de que os ladrões serão punidos, eu escolheria a segunda hipótese.
            Além de ter a consciência de que o ladrão que rouba o ladrão tem cem anos de perdão, eu ainda consigo crer que a justiça tarda, mas não falha.
 
 
 
Fernando Zocca.      
             

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publicado às 18:35

Funileiro Polui ar do Bairro

por Fernando Zocca, em 13.11.09

 

          O funileiro Carlos Harder Morais, vulgo “Carlão”, residente à Rua Napoleão Laureano, 164 no bairro Vila Independência continua poluindo o ar com a emissão de tinta automotiva, prejudicando a saúde de pessoas residentes na vizinhança.
 
            Na oficina não há regras e muito menos observância de horários de trabalho e descanso. A emissão de poluentes ocorre inclusive durante o período das refeições. Não são raras as vezes em que durante o almoço e a janta é-se surpreendido pelo odor forte de tinta e solventes prejudiciais à saúde.
 
            No dia 27 de Dezembro de 2007 na esquina das Ruas Fernando Febeliano da Costa e Napoleão Laureano Carlão agrediu com tijoladas um dos seus vizinhos. Na ocasião, sob surto psicótico, depois de jogar pedras no morador, o agressor chamou seus dois filhos para também perseguirem e agredirem a vítima.
 
            Os agressores Carlão, Gabriel e Carlinhos perseguiram o homem, que se queixava do mal estar provocado pelos poluentes, até a Lan House situada à Rua do Trabalho 356 onde, com muita violência quase derrubaram o portão da garagem.
 
            Um dos agressores já tem passagem pela polícia pela prática do crime de furto.
 

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publicado às 17:44

Médico é preso, acusado de furtar paciente

por Fernando Zocca, em 23.10.09

 

            Um médico clínico geral, de 65 anos, foi preso em flagrante delito ontem no pronto atendimento do SUS em Jundiaí, SP, acusado de ter furtado R$ 170 do ajudante geral Cristian Caetano da Silva, que o consultava.
 
            “Ele foi apalpando, que eu ´to` com dor na coluna, ele começou a pegar nas minhas pernas, subiu mais pra cima, na altura onde estava a carteira, chegou a empurrar ela pra cima, entendeu?, na hora, só que eu jamais ia imaginar que ele tava arrancando a carteira do meu bolso”, disse a suposta vítima à reportagem do Bom Dia São Paulo.
 
            O médico pagou fiança de R$ 10 mil livrando-se da prisão em flagrante, mas responderá ao processo em liberdade.
 
            O doutor já tinha três passagens pela polícia. Em 2005 ele foi preso tentando furtar um eletrodoméstico num supermercado.

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publicado às 12:17

Governo do Estado adia a construção de cadeias

por Fernando Zocca, em 16.09.09

 

O governo do Estado de São Paulo, no último sábado (12), desistiu de implantar as 49 cadeias planejadas para as cidades paulistas. Para os experts em política, a decisão estaria fundamentada no fato de que em 2010, ano de eleição presidencial, os tais “presentes” não atrairiam os muitos votos necessários ao candidato do partido.
 
            A oposição ao governo de Barjas Negri (PSDB) em Piracicaba, composta pelo PT e mais alguns vereadores do PR comemorou a decisão, que foi atribuída ao movimento contrário a essa pretensão descabida.
 
            De fato, em junho deste ano, os vereadores José Pedro Leite da Silva (PR), José Antônio Fernandes Paiva (PT) e Laércio Trevisan (PR) lideraram passeata, fizeram um abaixo assinado com mais de 18.000 assinaturas e promoveram debates públicos com os quais expuseram os perigos da empreitada desarrazoada.
 
            Também participou da campanha contra a edificação da masmorra piracicabana o deputado estadual Roberto Felício do PT. “Evidente que não dá para ter certeza sobre o que realmente motivou a decisão do governador, mas dá para dizer que a pressão popular foi sentida e contribuiu”, disse ele numa entrevista publicada ontem no jornal a Tribuna.
 
            Atualmente a intenção do governo do PSDB, no Estado de São Paulo é oferecer 40 mil vagas nas 49 unidades prisionais, com as quais quer contribuir para o progresso, do mais importante estado da união.
 
            Ainda com relação ao adiamento do início das obras do governo estadual, o deputado Roberto Felício (PT) analisou como sendo a provável necessidade de esperar a passagem da época das eleições, para então prosseguirem com o projeto. “É bem possível que seja uma forma de a administração deixar baixar a poeira sobre o presídio e, assim, não ter de enfrentar um debate como esse justamente num ano de eleição”, definiu Roberto.
 
            A assessoria da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) divulgou no dia 12 à tarde, o comunicado oficial sobre a decisão do governo de cancelar temporariamente as licitações das 49 unidades prisionais. A pasta declarou que há um trabalho constante de combate ao crime no estado e que esses presídios fazem parte deste planejamento do governo estadual.
 
              “O processo de pré-qualificação foi revogado por conta de apresentar uma série de peculiaridades, inicialmente não previstas, em especial no que tange a localização das obras, valor do investimento, formas de financiamento e cronograma de execução, carecendo de ampla cooperação com diversas secretarias de estado para o andamento deste programa” informou o comunicado.
 
 
 
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publicado às 16:58


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