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Conversando a gente se entende

por Fernando Zocca, em 03.01.10

 

                              Desrespeito gera desrespeito. Isso fica muito mais grave se você usa a crença das pessoas para difundir boatos cujos objetivos seriam os de segregar suas vítimas. São coisas muito feias e não devem mais ser feitas.
                               Se você não consegue se defender numa ação judicial, seria cretinice pura, um atestado de burrice, tentar pela manipulação da opinião pública, aniquilar seu adversário. Não que isso seja ineficaz. Mas não deve ser feito com base nas inverdades; as pessoas são muito mais inteligentes do que você pode imaginar.
                               Se a sua indignação, posta nos autos, não conseguir sensibilizar o julgador e achar que a desistência do processo, pedida pelo proponente, significa uma vitória das suas teses saiba que, talvez, o recuo tenha sido para o desistente, o mesmo que foi a retirada da Laguna para o Brasil, durante a Guerra do Paraguai.
                               Todos sabem que devemos fazer aos outros o que desejamos para nós. E que não façamos aos demais aquilo que não queremos para nós mesmos. Essas regras são seculares. É secular também o conhecimento de que se alguém não interromper a tal da “reciprocidade” em algum momento, todos sucumbirão.
                               Ou seja, nessa história de “olho por olho, dente por dente” se alguém mais sensato não interromper a devolução do mal recebido, a pendenga vira logo uma carnificina descomunal.
                               E você pode agora imaginar quem foi que, pelo exemplo, ensinou isso pra humanidade? Isso mesmo. Foi aquele que recebeu toda a maldade do mundo, carregou nas costas, todos os pecados e mesmo assim não revidou. Ou melhor: revidou pedindo ao criador do universo que relevasse aquelas grosserias, pois os estúpidos não sabiam o que faziam.
                               Bondade gera bondade. Você não precisa enlouquecer para saber que a gentileza gera também gentileza, não é verdade?
                            A preguiça, a disposição para o alcoolismo e a crueldade, podem levá-lo a crer em  teorias equivocadas que redundarão nas situações bastante desagradáveis. É por isso que eu digo, e repito: para conhecer a Deus, você precisa chegar antes em Jesus Cristo. Mas para se aproximar de Jesus, é necessário conhecer o Evangelho de Matheus, Thiago, João e Lucas.
                               Sem isso você pode cometer equívocos do tipo, enganar-se com o vizinho, a caixa d´água, a estrada, o caminhante, os murmúrios, e a difamação, podendo depois terminar sozinho, numa praça feia, suja e abandonada.
                               A teimosia pode levá-lo, e a todos os que tentarão te ajudar, a experienciar momentos constrangedores, durante os quais lhes serão revelados  a própria ausência de juízo.
                               Que 2010 seja um ano bom, com mais sensatez, menos álcool e tabaco, para o seu próprio bem e o de sua família. São os votos do pessoal do seu Blog mais querido.
                               Compreende?
 
 

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publicado às 09:40

A toada

por Fernando Zocca, em 13.10.09

 

            Falta de respeito, de educação. Assim é que se define a atitude dos saciados zombadores frente àquilo que pra eles nada pode significar. Mas o que se pode esperar para  quem rouba, sem ser roubado, destrói sem antes ter sofrido a destruição?
            Por que agiria de forma tão deletéria o comportamento diruptivo? Estaria o tal agente sujeito pelas pressões insustentáveis a ponto de sair agredindo, ou agiria sob o manto da vingança?
            Atua de forma legítima o indivíduo que, a guisa de defender um irmão prejudicado, direciona seu repertório de maldades, contra o filho indefeso do prejudicador?
            A mãe atarefada, atribulada nos afazeres do lar, insensível ao fato de que se torna tão ou mais importante ouvir do que manifestar-se, não seria eximida da culpa pelos acontecimentos futuros desagradáveis que acometeriam sua prole?
            Pode alguém não ter consciência de que promessas podem ser quebradas, esperanças frustradas, ou um desejo ardente insatisfeito, por incúria no manifestar-se e negligência no ouvir?
            Quem negaria que as paredes têm ouvidos e que há milhões de ouvidos emparedados, insensíveis às realidades do dia-a-dia? Há aqueles que fechados em si mesmo, fascinados, absortos, não se preocupariam com as palavras emitidas, não podendo crer que elas gerariam tragédias pessoais indeléveis.
            Não podemos nos esquecer que não estamos sós. Mesmo no lar, entre as paredes, existe a percepção dos acontecimentos. Os passarinhos verdes das palmeiras, ávidos de novidades, se encarregariam de levar aos outros pássaros verdes, também das palmeiras, as novas sobre as nossas atitudes.
            Há quem tenha consciência disso tudo e, no seu proceder verbal utilize manobras objetivando confundir os emplumados. Mas não podemos nos esquecer que a percepção é um fenômeno fisiológico. Assim como a acuidade visual varia de pessoa para pessoa, todos os demais sentidos, como a audição e o tato, são mais desenvoltos em uns do que em outros.
            É importante que saibamos que as toadas prejudiciais nascem também do que coletam os tais passarinhos verdes das palmeiras. Os compromissos firmados com a moral, os bons costumes, a religião, a religiosidade, não poderiam ser esquecidos ante as novas perspectivas que surgem no horizonte.
            Mas seriam moralmente condenáveis, os pássaros verdes das palmeiras, que ao coletarem as gotículas vaporosas esvoaçantes, as levassem para alimentar a toada dos outros bípedes de penachos?
            Não daríamos motivos para fofocas mortais, destruidoras, se tivéssemos mais cuidado com o que dizemos. O futuro, a saúde, o bem estar, o trabalho, as amizades e todos os demais valores estão sujeitos ao que expressamos, seja em público ou entre as quatro paredes.
             

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publicado às 18:21


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