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Dois Senhores

por Fernando Zocca, em 18.06.16

 

 

 

O governo da petista Dilma Rousseff tem como objetivo maior a política voltada ao povo.

Essa orientação diverge das ações do governo em exercício que demonstra privilegiar a classe política dirigente.

Na filosofia da primeira notamos os programas projetados para a satisfação das necessidades populares. Então O Minha Casa Minha Vida não tem outro escopo que não seja o de contemplar, com habitação própria, a milhões de pessoas hoje ocupantes dos cortiços e favelas.

O Bolsa Escola favorece, com incentivo financeiro, as famílias que têm crianças na idade escolar e não teriam como mantê-las estudando sem esta atenção especial do governo.

Da mesma forma, com este mesmo espírito de auxílio, de colaboração, existe o financiamento da agricultura, voltado aos agricultores familiares e às pequenas empresas do ramo.

O programa Mais Médicos objetiva a arregimentação dos profissionais da área da medicina dispostos a atenderem as populações residentes nas regiões mais afastadas dos grandes centros industriais e populacionais. 

Veja que a neutralidade do governo central relacionada às investigações da polícia federal que tem investigado, levado a julgamento, obtido a punição dos culpados envolvidos nos atos de corrupção, demonstra também que vale menos a salvação dos malfeitores do que a satisfação da sede e senso de justiça do povo.

Percebemos, por outro lado, a política direcionada às elites, à classe política dirigente, quando as intenções de abafamento das investigações contra a corrupção, e até mesmo com a promoção de mudanças na lei da delação premiada, pelo chamado “governo golpista”, começam a tomar vulto.

A política não pode servir a dois senhores ao mesmo tempo. Ou dá ao povo o que é bom para ele ou a César o que o revigora.

Neste sentido, desta forma, notamos que a intenção ingênua de agradar aos dois senhores, com as isenções fiscais feitas às indústrias, pelo governo federal, não trouxeram nada mais do que déficits de caixa dos tesouros públicos com a consequente necessidade de socorrer-se das reservas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, quando do pagamento dos seus programas sociais.

É bom relembrar que essas operações bancárias não são consideradas irregularidades. Foram feitas por governos anteriores não questionados sobre o assunto.

Diante do quadro econômico mundial atual podemos perceber que a situação brasileira não é a única. Os países vizinhos da América do Sul, bem como vários outros da Europa, também passam por dificuldades econômicas semelhantes.

Desta forma seria bem duvidoso atribuir somente às diretrizes financeiras do governo federal a atual situação considerada bastante crítica.

A saúde monetária do país é o resultado da comercialização das suas produções agrícolas, industriais, dos seus prestadores de serviços, tanto no território nacional quanto no exterior com as exportações.

Ora, se não há produção, ou se há, mas não existe o consumo, a venda, a exportação, estabelece-se uma estagnação bastante insuportável para alguns setores mais sensíveis.

A fórmula para a saída, desta chamada crise, não é difícil de entender: basta gastar menos, economizar e produzir mais.

Quando o governo golpista, autorizando aumentos salariais ao poder judiciário e para pagar também as suas contas, imprime dinheiro, pinta papéis, está na verdade incentivando a inflação; desvaloriza a moeda colocando bilhões e bilhões de reais sem lastro em circulação.

E, meu amigo, para um país como o Brasil não haveria nada mais desagradável do que a inflação incontrolável. Já vivemos isso no passado. Rezemos para que esse mal não se repita.

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publicado às 22:22

O Destino Final

por Fernando Zocca, em 22.05.16

 

 

 

Mônica Lewinsky.jpeg

 

Que auxílio mais significativo, os fabricantes norte-americanos de veículos, poderiam receber do seu governo?

É claro que não haveria incentivo maior, para a produção de carros e caminhonetes grandes, como a redução dos preços dos combustíveis.

Então, se as vendas andavam raras, com essa “forcinha” governamental, baixando os preços da gasolina, e os outros derivados do petróleo, a indústria e o comércio dos veículos, conhecidos por consumirem muito combustível, estão agora sob bons ventos.

Não há como negar que a proximidade das eleições inspiraria esse e muitos mais outros atos oficiais componentes do enorme pacote de bondades ofertados pelos ocupantes da Casa Branca.

Nesses tempos são mais fortes os motivadores da queima despreocupada dos derivados do petróleo – retirados do subsolo e incinerados na atmosfera – do que a minimização do desconforto dos ambientalistas queixosos da contaminação do ar, da água e da terra.

A corrida presidencial para ocupar a Casa Branca chega a um momento em que os Democratas, há já um bom tempo na presidência, ainda não decidiram quem será o seu candidato real: se Hillary Clinton ou Bernie Sanders.

Os Republicanos, que no Brasil se equivaleriam ao PSDB, despontam com Donald Trump, um bilionário obcecado em defender os valores, as instituições, o povo norte-americano, com a construção de muros na fronteira do México e com a proibição da entrada dos muçulmanos no país.

Hillary é esposa do ex-presidente Bill Clinton que participou de um episódio escandalizante da instituição, quando manteve relação amorosa com a estagiaria Mônica Lewinski (foto), num dos salões da Casa Branca.

A estagiária escreveu até um livro contando a história. Diziam as más-línguas que logo depois dos fatos tornarem-se do conhecimento da opinião pública, ela não podia ver alguém chupando sorvete, pirulito, ou tocando flauta doce, que adoecia.

Mas Hillary é a primeira mulher com grandes possibilidades de exercer o cargo de presidente dos Estados Unidos. Essa tendência das mulheres ocuparem os mais importantes postos de comando é mundial. No Chile, Argentina, Alemanha e Brasil as mulheres superando os limites, foram eleitas, governam e governaram sem maiores problemas.

Quando o machismo cruel deixa de influir de forma tão sufocante parece que a fluidez de tudo fica mais favorável.

Mas é certo também que a incompreensão, a falta de paciência e a queda para as atitudes precipitadas podem, utilizando dois pesos e duas medidas, abreviar de forma bem injusta, o mandato de quem o obteve legitimamente.

São raros os golpes destituidores de presidentes e chefes do executivo nas nações mais antigas. Há quanto tempo não se fala nisso na Itália, França, Alemanha, Espanha, Portugal e outros?

Talvez o mais constante uso dos meios racionais de resolver os problemas – em detrimento dos impulsivos - seja o componente indispensável das causas da paz aparente nestes países.

Afinal, conversar vale mais do que agredir com “voadoras” o suposto adverso. Dialogar custaria menos do que os bofetões e safanões em quem não poderia concordar com o que não lhe agradasse.

Não devemos fazer aos outros o que não desejaríamos que fizessem conosco. É bom, salutar até, que façamos a alguém tudo o que gostaríamos que nos fizessem.

Desta forma muitos conflitos se resolveriam; haveria sossego e muitos mais bons momentos durante essa caminhada até o destino final.

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publicado às 18:16

De Olho na Crise Obama Reduz Despesas

por Fernando Zocca, em 14.02.12

Superfície de Marte. Foto: Nasa

Com a AFP

 

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama apresentou, na segunda-feira (13/02), ao Congresso, o seu projeto de orçamento para 2013 em que há a redução em 38,5% dos recursos destinados à exploração robótica de Marte. Estima-se que tal fato porá fim à associação com a Europa para duas viagens ao planeta vermelho.

O orçamento proposto para toda a agência espacial americana (Nasa) durante o ano fiscal, que começa em 1º de outubro, chega a US$ 17,7 bilhões de dólares, A redução é de apenas 0,3% ou de US $59 milhões.

Os cortes mais drásticos afetam apenas a exploração robótica de Marte, com uma redução de 226 milhões de dólares (-38,5%).

 O projeto não menciona especificamente a associação para a missão ExoMars com a Agência Espacial Europeia (ESA), que previa o envio de duas sondas a Marte, a primeira em 2016 e a segunda em 2018, com o objetivo final de coletar amostras do solo marciano.

Segundo o acordo celebrado em 2009, a Nasa contribuiria com até US$ 1,4 bilhão para as duas missões e a ESA com US$ 1,2 bilhão.

Mas os cientistas americanos da Sociedade Planetária, informados de antemão pelo governo americano, disseram na quinta-feira, que a redução do orçamento da Nasa significaria o fim da ExoMars.

A Nasa atribuiu sua decisão às restrições orçamentárias que a obrigaram a revisar seu programa de exploração de Marte.

"Os fundos para a exploração robótica de Marte diminuem após o lançamento, em 2012, da sonda Mars Science Laboratory - programada para pousar em Marte em agosto - e a finalização da sonda Mars Atmosphere and Vollatile Evolution Mission", que será lançada em 2013 para estudar a atmosfera marciana, informou a agência espacial americana.

"A reformulação do programa de Marte na Nasa permitirá um enfoque mais integrado para o avanço dos objetivos científicos e de exploração humana, em consonância com os recursos orçamentários e as prioridades em um plano de dez anos na área da ciência planetária", acrescentou a
agência.

 

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publicado às 15:01


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