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Como é que pode esse delegado de polícia Edson Moreira afirmar categoricamente que B$uno Souza é o responsável pela morte de Eliza Samudio? Onde está o corpo da vítima?
Se o ex-goleiro do F$amengo, tinha motivos pra se ver distante dela, os parentes da moça envolvida com Luis Carlos Samúdio – pai de Eliza - numa suposta ação de investigação de paternidade e alimentos, também teriam razões de sobra para prejudicar tanto o pai quanto a filha.
É pública e notória a dependência econômica, dos demais envolvidos nesse suposto crime, com o $x-atleta do Flamengo.
Uma vit$ria judicial, obtida por Eliza, contra Bruno significaria maior escassez monetária aos componentes do rol dos amigos do goleiro.
Veja que as conversas, entre as partes litigantes, davam conta de milhares de reais mensais e até de um imóvel em Bel$ Horizonte.
O doutor delegado Edson Moreira, apesar da experiência policial e da honradez, que fazem dele um excelente profissional, precipita-se ao afirmar pela imprensa, que o ex-goleiro do Flamengo é o culpado.
A autoria do suposto delito pode estar entre uma vintena de pessoas. A materialidade não foi provad$.
Como então afirmar, com tanta certeza, ser o Bruno o verdadeiro culpado pela morte de Eliza?
É preciso muito cuidado com esses julgamentos antecipados, sem provas ou nada mais que possa servir de base para condenações.
No caso do goleiro Bruno e outros envolvidos com o suposta morte de Elisa Samúdio, é bom tornar a relembrar que todos são inocentes até prova em contrário. É um princípio do direito penal e quando violado, as injustiças são tremendas e praticamente irreparáveis.
Na década dos anos 1930 em Minas Gerais, dois irmãos foram condenados pela suposta morte de um amigo. Um dos acusados morreu na prisão e o outro só foi libertado depois que o suposto morto apareceu. Passou 16 anos na cadeia.
A mãe dos acusados não acreditava no que a polícia autoritária da época afirmava. Na verdade vivia-se numa ditadura militar. Getúlio estava no poder e não havia muito tempo para conversas. O autoritarismo tem essa característica.
A polícia arrancou na “marra” uma confissão inverídica. Para os homens da lei daquele tempo os dois irmãos mataram a vítima que havia acabado de ganhar muito dinheiro com a venda de uma grande quantidade de arroz.
Enquanto os dois condenados sofriam na cadeia, o suposto morto vivia no Estado do Mato Grosso para onde viajara de avião.
Se não me engano até os dias atuais, a família dos injustiçados pleiteia, nos tribunais brasileiros, uma reparação para esse caso, que ficou conhecido como o caso dos irmãos Naves.
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