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Quem não gosta de bolo, não é verdade? Ainda mais se for daqueles dos quais saem de dentro uma loura
exuberante. Já imaginou?
Como assim? Sai mulher de dentro do bolo?
Pode não ser comum, mas não é mentira ou invenção minha. O fato aconteceu de verdade.
Na comemoração do 45º aniversário do então presidente dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy, a atriz Marilyn Monroe saiu esfuziante de dentro de um bolo imenso, cantando "parabéns a você".
A festa aconteceu com antecedência de dez dias, em 19 de maio de 1962, no Madson Square Garden.
John F. Kennedy (29/05/1917 - 22/11/1963) foi o 35º presidente dos Estados Unidos. Eleito em 1960 aos 43 anos, tomou posse em 1961, e governou até ser assassinado, aos 46 anos, por Lee Harvey Oswald em Dallas, Texas, no dia 22 de novembro de 1963.
O nome de batismo de Marilyn, nascida no dia 1 de junho de 1926, em Los Angeles, Califórnia, era Norma Jeane Morteson.
Marilyn Monroe tinha outros codinomes, foi casada várias vezes e participou de inúmeros musicais. Destacou-se também no drama Bus Stop de 1956.
Em 1963 eu tinha 12 anos de idade. Lembro-me perfeitamente da matéria sobre o assassinato do presidente, exibida em preto e branco, pela TV.
John Kennedy e sua mulher Jacqueline, no dia 22 de novembro de 1963 (sexta-feira) eram conduzidos, num desfile em carro aberto, pela Praça Dealey, na cidade de Dallas, quando às 12:30, foi atingido por dois disparos feitos por Lee Harvey Oswald.
O assassino era empregado de um armazém chamado Texas School Book Depository situado sob o número 411, na esquina das Ruas Elm Stret e Houston, de onde efetuou os disparos.
Hoje, no local há um museu.
Depõem contra o sistema de saúde pública de uma cidade, contra o ensino, a existência de núcleos familiares onde imperam o alcoolismo, o tabagismo, as violências físicas e morais.
Nesses ninhos de más-influências são gerados crimes, doenças, motins de rua e incivilidade.
Geralmente formados por componentes frutos de relacionamentos consanguíneos, somam-se a essas personalidades, facetas querelantes, reivindicativas e perseverantes.
O analfabetismo cria a barreira quase intransponível, que mantém o tal chefe de família, numa situação de litígio incessante. Está vedado a ele o acesso às informações que poderiam socializá-lo, tornando mais humano o ambiente também do entorno.
À casca do obscurecimento, formada pela ausência de ideias cristãs, somam-se ainda a irritabilidade somática, promovida pela ingestão frequente dos estupefacientes já citados.
O resultado disso tudo é a agitação constante, a fala automática incansável, estereotipias, com as quais se busca o sofrimento alheio. A certeza dos malefícios provocados no rival traria satisfação. É a prevalência do sentimento de vingança.
A sociedade teria sua parcela de culpa nesse fenômeno quando, por meio do ensino, não promove o alerta e o imediato esclarecimento das dúvidas quanto as santas diretrizes a serem seguidas.
Cabem também aos setores responsáveis pela saúde da população de uma cidade, a sua parcela de culpa, quando não desencantam das crendices, os agentes criminosos e suas vítimas.
A criação de empregos e a construção de moradias dignas contribuiriam de forma bastante decisiva para o aliviamento da enorme tensão que se forma nas casas pequenas, com muitos moradores, verdadeiros cortiços de vespas.
Para que essa situação ideal ocorra é necessário que a sangria das verbas públicas seja estancada. A corrupção nos municípios além de envergonhar um povo todo, concorre para a criação daquelas situações geradoras desses crimes bárbaros que vemos diariamente pela televisão.
Então, o enriquecimento ilícito do senhor prefeito, do senhor vereador, do senhor deputado federal, provocaria a escassez das verbas destinadas à melhoria das condições de vida dos cidadãos eleitores.
Quem já consegue negar que, ainda nos dias de hoje, os ricos ficam cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres?
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