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O governo da petista Dilma Rousseff tem como objetivo maior a política voltada ao povo.
Essa orientação diverge das ações do governo em exercício que demonstra privilegiar a classe política dirigente.
Na filosofia da primeira notamos os programas projetados para a satisfação das necessidades populares. Então O Minha Casa Minha Vida não tem outro escopo que não seja o de contemplar, com habitação própria, a milhões de pessoas hoje ocupantes dos cortiços e favelas.
O Bolsa Escola favorece, com incentivo financeiro, as famílias que têm crianças na idade escolar e não teriam como mantê-las estudando sem esta atenção especial do governo.
Da mesma forma, com este mesmo espírito de auxílio, de colaboração, existe o financiamento da agricultura, voltado aos agricultores familiares e às pequenas empresas do ramo.
O programa Mais Médicos objetiva a arregimentação dos profissionais da área da medicina dispostos a atenderem as populações residentes nas regiões mais afastadas dos grandes centros industriais e populacionais.
Veja que a neutralidade do governo central relacionada às investigações da polícia federal que tem investigado, levado a julgamento, obtido a punição dos culpados envolvidos nos atos de corrupção, demonstra também que vale menos a salvação dos malfeitores do que a satisfação da sede e senso de justiça do povo.
Percebemos, por outro lado, a política direcionada às elites, à classe política dirigente, quando as intenções de abafamento das investigações contra a corrupção, e até mesmo com a promoção de mudanças na lei da delação premiada, pelo chamado “governo golpista”, começam a tomar vulto.
A política não pode servir a dois senhores ao mesmo tempo. Ou dá ao povo o que é bom para ele ou a César o que o revigora.
Neste sentido, desta forma, notamos que a intenção ingênua de agradar aos dois senhores, com as isenções fiscais feitas às indústrias, pelo governo federal, não trouxeram nada mais do que déficits de caixa dos tesouros públicos com a consequente necessidade de socorrer-se das reservas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, quando do pagamento dos seus programas sociais.
É bom relembrar que essas operações bancárias não são consideradas irregularidades. Foram feitas por governos anteriores não questionados sobre o assunto.
Diante do quadro econômico mundial atual podemos perceber que a situação brasileira não é a única. Os países vizinhos da América do Sul, bem como vários outros da Europa, também passam por dificuldades econômicas semelhantes.
Desta forma seria bem duvidoso atribuir somente às diretrizes financeiras do governo federal a atual situação considerada bastante crítica.
A saúde monetária do país é o resultado da comercialização das suas produções agrícolas, industriais, dos seus prestadores de serviços, tanto no território nacional quanto no exterior com as exportações.
Ora, se não há produção, ou se há, mas não existe o consumo, a venda, a exportação, estabelece-se uma estagnação bastante insuportável para alguns setores mais sensíveis.
A fórmula para a saída, desta chamada crise, não é difícil de entender: basta gastar menos, economizar e produzir mais.
Quando o governo golpista, autorizando aumentos salariais ao poder judiciário e para pagar também as suas contas, imprime dinheiro, pinta papéis, está na verdade incentivando a inflação; desvaloriza a moeda colocando bilhões e bilhões de reais sem lastro em circulação.
E, meu amigo, para um país como o Brasil não haveria nada mais desagradável do que a inflação incontrolável. Já vivemos isso no passado. Rezemos para que esse mal não se repita.
Cremos ser bastante equivocado dizer que o líder, por exemplo, de uma grande empresa, perdeu o controle dela, ou desistiu dos seus objetivos, quando delega poderes.
Ao incumbir parceiros para algumas ações, na verdade, está o líder sinalizando que não é um déspota, tirano, um injusto a submeter tudo e a todos à sua vontade.
Nas organizações empresariais podem as politicas da diretoria não agradar a maioria dos seus colaboradores. E é claro que as opiniões discordantes sempre existirão.
O autoritarismo instala-se quando a paixão pela unanimidade não se adapta bem à realidade que, veja bem, não é burra.
Você pode acreditar que nem mesmo nas ditaduras mais ferrenhas há o "nemine discrepante" (sem ninguém discordar).
O tirano submete os governados com o terror, ameaças, mentiras; ele faz questão de desagradar. E isso, na maioria das vezes, provoca revoltas, rebeliões que objetivam, no mínimo, a tomada de consciência; obtenção de um pouco mais de bom senso, de equilíbrio.
Você percebe também a imaturidade politica do administrador, quando ele demonstra aversão total, imotivada e preconceituosa, às opiniões contrárias.
Há ocasiões em que o mandatário não quer nem saber, ouvir ou analisar, qualquer argumento contrário ao que ele propõe. Nestes casos, não é raro a rotulação dos adversos com adjetivos pejorativos.
Haveria maior demonstração de coerência, da presidenta Dilma, com as orientações cristãs, quando pede a libertação dos prisioneiros políticos na Venezuela?
Não fazer aos outros o que não deseja para si, ou fazer a alguém o que dejaria para si mesmo, faz parte de todo aquele rol das atitudes mantenedoras da tolerância, da coesão social.
Dilma no seu governo faz o que o PSDB não fez: apura os delitos de corrupção e, garantindo o direito à mais ampla defesa, opina pela punição dos culpados.
Chacrinha, o velho guerreiro, já dizia: "quem não se comunica, se trumbica".
E você sabe que comunicação além da pessoal, face a face, há a chamada comunicação de massa.
Esta se dá, por exemplo, quando um veículo de comunicação social, tipo jornal, expõe ao público suas ideias e opiniões.
O mesmo fenômeno comunicativo ocorre com as rádios, TVs, revistas, e agora, recentemente, com as chamadas redes sociais da Internet.
A importância dos meios de comunicação de massa está também na influencia sobre o público, que pode eleger, ou até mesmo desbancar um governante.
Não é à toa que a imprensa é conhecida como "o quarto poder", depois do executivo, legislativo e judiciário.
O poder manipulativo das massas é tão relevante que alguns governos autoritários perdem logo a paciência com as exposições, como ocorre na Argentina, na Venezuela, na Russia e dezenas de outros paises.
Aqui no Brasil o caso mais conhecido de tentar calar a imprensa foi o do ditador Getúlio Vargas que atuou diretamente na obstrução dos jornais manifestantes das opiniões contrárias às suas políticas.
A comunicação social não deixa então, de ser uma expecie de forma de governo, de dirigir as ações, os comportamentos, criando moda dizendo o que é certo ou o que é errado.
Na Russia, recentemente, um opositor ferrenho do governo autoritário de Putin, foi cruelmente assassinado depois de encontrar-se com uma modelo belíssima e estar com ela caminhando pelas ruas de Moscou.
Quem comparar esse tipo de emboscada com o golpe do "suadouro" aplicado por bandidos e prostitutas nos incautos não estaria tão redondamente enganado.
A propriedade de um veículo desses, de comunicação, além de grande prestígio e respeito aos seus proprietáios não deixa de assegurar também muita riqueza e satisfação pessoal.
Dentre os meios de se comunicar com o público o mais eficiente é, sem dúvida, a televisão.
Com ela todos os públicos são atingidos inclusive o de menor instrução escolar.
O grupo dono de emissora de TV estará sempre cercado por politicos influentes, artistas, escritores, iindustriais, religiosos.
Sempre haverá momentos em que a receita da empresa de comunicação terá mais consistência - aportes financeiros - dos contratos com os governos federal, estaduais e municipais do que com as demais instituições civis.
Quando isso não ocorre ou é dificultado por divergências de ordem ideológica, o "espancamento" da política, do partido ou até mesmo da figura do governante, será a constante na programação da emissora.
É claro que o surgimento de uma nova fonte de informação, para o público em geral, não é fácil de acontecer. Haverá sempre os empecilhos burocráticos, as opiniões contrárias, os momentos desagradáveis, mas também a glória e o glamour farão parte constante dos que conseguem atingir o ponto máximo.
- Van, é verdade que você viajou para Wilmington, Califórnia, nos Estados Unidos? - quis saber Ester Icca que abordava o pingueiro na feira livre semanal do bairro.
Pigarreando e ajeitando os tomates, que acabara de comprar, no saco plástico branco, Van de Oliveira respondeu:
- Veja bem, minha querida Icca: é verdade sim que fui, numa ocasião para Wilmington. Mas não na Califórnia. Originalmente meu destino seria aquele. Entretanto por ironia do destino ou malvadeza, não sei, fui parar lá no Estado de Dalawere, nordeste dos Estados Unidos.
- Carolina do Norte? - indagou Ester.
- O estado é Delawere e a cidade, Wilmington, fica na confluência dos rios Christina e Brandywine.
- Ah, mas então você deu uma entradinha no rio Christina?
- Não. Imagina. Nem cheguei perto.
- Nem passou a mão na água?
- Não, bem. Não fiz isso não.
- Mas por quê? Era muito fria? - insistiu Ester.
- Fria eu sei que era. Mas não foi por isso que deixei de passar a mão ou entrar. Na verdade eu não estava a fim. E nem podia. Você sabe, a gente não pode fazer tudo o que quer. Tudo tem um limite.
Diante do espanto de Ester Icca, Grogue continuou:
- Aquele pessoal que estava comigo começou a brigar entre si. O marido acusava a mulher de traição, e ela, por sua vez, dizia que ele era um bêbado e que a vivia espancando.
- Nossa!
- Eu me lembro que quando estávamos passeando pelas margens do Christina a mulher gritava "você é um caminhoneiro frouxo, bêbado e que só espanca sem dó nem piedade. Não reclame da galhada que eu te pus e ponho. Você sabe que eu vim da zona e lá, meu querido, a coisa é assim mesmo. No meu jogo do bicho só dá veado galheiro".
Ester Icca boquiaberta, com os olhos fixos na face do Grogue, apalpava algumas laranjas e as colocava automaticamente na sacola.
- Oi gente - cumprimentou Inês Kau aproximando-se da dupla - tudo bem com vocês?
- Ah, oi Inês. Que bom te ver. Imagina... O Grogue está falando que não entrou no rio Christina - confidenciou Icca.
- Não? Como assim? Todo mundo pensa que você entrou, foi e voltou, fez e desfez lá naquelas águas. Como pode isso?
- Essa negadinha é perversa, - respondeu Grogue - eles inventam cada uma que dá até medo.
- Ele me falava que o casal que estava com ele brigava muito entre si. O marido acusava a mulher de traição e ela, por sua vez, o acusava de agressões frequentes por causa do alcoolismo - disse Ester Icca para Inês.
- Chegou uma hora que a coisa estava tão complicada, mas tão complicada que a mulher teria jogado o cara no rio - completou Grogue.
- Como assim? A mulher jogou ele no rio, ou foi ele que se atirou no rio Christina? - inquiriu Icca.
- Na verdade ele caiu. Estava tão quente o dia que ele, esbaforido escorregou e pimba; lá se foi pra baixo. E quando tentou sair, agarrando-se no busto de um figurão (no qual havia uma placa com a palavra Bus) que havia ali na margem, derrubou o monumento que se despedaçou todo. Deu o maior bafafá. Veio polícia, perícia técnica e até processo.
- Misericórdia - admirou-se Inês.
- E depois, quando foram pegar o ônibus se assustaram ao saber que até o motorista estava ciente da história do busto - completou Grogue.
- Mas Van, é verdade que teve gente que se elegeu contando essa passagem mítica para o eleitorado? - perguntou Ester Icca.
- Teve sim. E como. Soube de um espertinho que entrou muleque na politica e já é trisavô. Envelheceu mamando no povo.
- Van, meu lindinho... Você quer bombom? - desmanchou-se toda a Icca ao ofertar a guloseima que tirara da bolsa.
- Olha, também tenho bombons pra te dar. Só que estão em casa. Você aparece depois por lá? - disse também Inês.
- De vocês, garotas lindas do meu coração, aceito tudo. Mas sem compromisso sério, entende?
É claro que elas entendiam.
Teoricamente os poderes componentes da estrutura dos Estados democráticos são três. O legislativo, cuja incumbência seria a de elaborar as regras norteadoras do agir na sociedade, o executivo cuja proposta é a de praticar as ações determinadas, e o judiciário que se incumbiria de julgar as condutas havidas no meio social.
Em tese haveria independência entre essas três instituições, mas na prática não é bem isso o que acontece. Observa-se que não é incomum a obtenção da disfunção de uma entidade, ao contaminá-la nomeando correligionário.
Numa administração municipal, o prefeito teria grande poder neutralizador da câmara de vereadores, ao nomear legislador para o exercício das funções secretariais.
A hegemonia política representada pela subserviência legislativa é obtida assim, também pela inibição das funções crítica e fiscalizadora.
Em não estando o judiciário imune à corrupção, promovida pelo abuso do poder político e econômico, teria em tese, o tal prefeito, um completo domínio político no seu território.
Nesse cenário sombrio e autoritário seriam frequentes a consumação da injustiça geradora dos vários conflitos graves, conducentes a enfrentamentos físicos e até homicídios.
Os desvios das grandes fortunas públicas conseguidas com as licitações viciadas, a cumplicidade legislativa municipal e a inocuidade judiciária, seriam fatores desencadeadores dos desentendimentos e crimes de morte.
08/03/2010 - O vereador de Águas de Lindóia Edson Âmbar chamou de chifrudo o presidente da Câmara Municipal, Joel Raimundo de Souza, durante a sessão na cidade localizada a 170 km de São Paulo. O insulto ocorreu diante das câmeras de TV. Houve confusão e briga entre os vereadores. A Polícia Militar foi chamada para intervir na questão.
É meu amigo, a vida tem dessas coisas. Você passa quatro, oito anos, pedindo às autoridades do município, que fiscalizem as atividades incivilizadas, hostis, violentas, que tornam a vida na comunidade, bastante desconfortável, e nunca é atendido.
Em resposta eles – os eleitos - minimizam o problema, desmerecem a sua pessoa e o convidam, com muita sutileza, a mudar-se de cidade. O lema que os embasa é: “Os incomodados que se retirem”.
Esses senhores, que hoje ocupam os cargos públicos eletivos, agora batem às portas do eleitor, solicitando mais tempo de permanência, junto aos gordos vencimentos, que lhes garantem a paz, a saúde, o bem estar e – é claro - o distanciamento dos assuntos da periferia.
A incapacidade para resolver os problemas relacionados à saúde, em determinadas áreas da orla, é justificada com a desculpa de que não seriam questões de competência do poder público, e nem sequer dos chamados centros religiosos.
Acontece que toda a população da cidade está atenta às ocorrências. Graças a Deus. E a omissão dessas chamadas autoridades responsáveis, patenteia o descaso, o desprezo aos envolvidos. A função do governante não seria a de “botar mais lenha na fogueira”, ao contrário: governante bom é aquele que procura apaziguar os ânimos, promover a reaproximação entre as partes rixosas.
O progresso de uma região não acontece quando os eleitos priorizam somente o desenvolvimento material das urbes. Há de se atentar para os problemas sociais, geralmente produtos da educação ineficiente, e sem dúvida nenhuma, também da saúde pública, hoje completamente lesada.
A má educação, o grau elevado de incivilidade, a grosseria e a estupidez das pessoas, destacam muito mais intensamente uma região do que algumas pontes e asfalto desnecessário nas ruas.
Os leitores dos blogs http://laranjanews.blog.terra.com.br, http://httpoficina.blog.terra.com.br http://barbatana.blog.terra.com.br podem ter notado que depois de muitos anos no ar, com uma seleção de links de jornais, revistas, e dezena de outros componentes do seu formato original, os referidos veículos surgem agora sem esses acessórios.
Essa ocorrência independeu da vontade do responsável por eles.
A pergunta é: a quem interessaria essa “poda”? Os deputados federal (PSDB) e estadual (PPS), dessa bendita cidade, bem como seu prefeito (PSDB) estariam mais confortados sem os links dos blogs mencionados?
Não teriam, esses senhores, a capacidade para manter outros blogs que contestassem as afirmações publicadas que não lhes agradam?
Imagine experienciar uma quizumba num bairro de periferia de cidade pequena. Ciente de que você tem direitos a serem preservados, dirige-se rápido a delegacia de polícia.
Então pensando que com as providências da autoridade policial, a situação se acalme ao seu redor, depois de cumpridas todas as formalidades que lhe cabem, tenta esquecer o caso.
Mas veja que situação: ao invés de arrefecer os estados de espírito belicosos você nota que tudo ficou pior, os ânimos se exaltaram mais ainda.
Chega o momento em que você acha que não deveria ter ido à delegacia de polícia. E como entender que as pessoas investidas nas funções de funcionários públicos, possam agir em desacordo com o direito? Como explicar isso?
Você já ouviu falar em tráfico de influência? Pois é. Numa cidade pequena, onde quase todas as pessoas se conhecem, num auê entre vizinhos, um vereador, deputado estadual ou deputado federal podem solicitar à autoridade policial, favores em benefício de alguém, e detrimento dos direitos de outrem.
Entende?
Então numa desinteligência acontecida entre vizinhos, por causa da omissão de impedir os latidos incessantes de uma cadela, a vítima pode, ao dirigir-se à repartição policial, encontrar lá um clima completamente desfavorável.
Esse é o que se chama de tráfico covarde de influência. Esse crime pode ser praticado com o abuso do poder econômico. Ou seja, o tal vizinho meliante, que por ter entre os seus amigos gerentes bancários, acha que pode mandar e desmandar num bairro, passando inclusive sobre os direitos fundamentais das outras pessoas.
Esse tipo de comportamento injusto favorece a descrença nas autoridades, nas leis, e faz com que a vítima seja atingida na sua auto-estima.
E você acha que as injustiças e as lesões aos direitos das pessoas param por ai? Nada disso. Depois de ser “trucidada” num departamento policial, a vítima pode ainda ser denegrida no Fórum, nas casas comerciais do bairro, bancos, igrejas e por ai vai.
Quem conhece os mentirosos sabe que para manter uma mentira o fulano tem que contar outra mentira. E para defender suas posições deve mentir, mentir e mentir cada vez mais.
Isso acontece até o momento em que “a casa cai”, ou em que toda a verdade vem à tona.
Com a injustiça é a mesma coisa. Para defender os bens e a posição injusta, o indivíduo precisa seguir em frente praticando outra e outra injustiça, até o momento em que tudo se volta contra ele mesmo.
O ressarcimento financeiro, cremos nós, cessaria esse círculo vicioso maligno. Pelo menos mudaria o sentido do cenário.
AVISO: Os blogs http://laranjanews.blog.terra.com.br
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Se o leitor acha que trabalhar é única e exclusivamente levantar-se pela manhã, e logo em seguida sair para cumprir suas obrigações no banco ou no meio da papelada do escritorizinho de contabilidade, está muito enganado.
Existem outras formas de trabalho além dessas. E a nossa capacidade limitada para compreender isso, nos autorizaria a dizer que todas as pessoas, que não fazem essas coisas, seriam vagabundas.
É essa ignorância, esse estreitamento de consciência, a responsável também pela disseminação de boatos e maledicências sobre as pessoas de quem não gostamos nos bares, cartórios, bancos, igrejas, sindicatos e no próprio bairro.
Não é porque temos o dinheiro sobrando que abusaremos da vizinhança, maltratando-a com os latidos irrefreáveis e diuturnos do Poodle neurótico.
Não é porque temos a posse de alguma fortuna que podemos invadir a privacidade alheia, atormentando os do entorno, com as repetições obsessivas das músicas queridas.
Afinal, não sabemos, nem imaginamos saber, se as pessoas que de nós se acercam, o fazem por gostarem de nós ou do nosso dinheiro.
Quando covardemente espancamos alguém não pensamos nas consequencias. Sabemos que temos ao nosso lado a concubina e a filha, que nos reforçam, mas nos esquecemos que a violência física, apesar do nosso dinheiro todo, pode nos comprometer.
E acreditem, não é corrompendo as pessoas que vivem ao lado da vítima que nos livraremos da culpa. De nada adianta subornar os amigos daquele que sofre por causa da tirania do contabilista meliante.
Se o vadio não se entender diretamente com a pessoa a quem causou tanto mal, de pouca valia será presentear os conhecidos do ofendido.
A timidez precisaria dar lugar à coragem de se aproximar e desculpar-se. Aliás, coragem não é atributo do sujeito que só age ou se solta em grupo.
Leia Moderação
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