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Na segunda-feira, (8/2) em São Paulo (foto) logo de tardezinha, caiu uma tempestade, meu amigo, que vou te falar: não foi brinquedo não.
Relâmpagos precediam os trovões sincronizados com os raios que aqueciam ou calcinavam onde tocassem.
A carbonização, isto é, a queima da madeira, por exemplo, d´uma árvore, não deixa de fazer lembrar o uso dos eucaliptos na alimentação do fogo dos antigos fogões a lenha.
Muito antes da chegada do gás butano como combustível usual nas cozinhas, os alimentos eram feitos com a cineração das árvores.
Havia estabelecimentos especializados (as carvoarias) em fornecer o carvão para as pessoas; tinha também os dedicados ao reflorestamento que empregavam trabalhadores e maquinário pesado como os tratores.
O mesmo tipo de lenha usada pelas pessoas no preparo dos alimentos era utilizado nas fornalhas das locomotivas movidas a vapor.
Perceba que a queima, o crepitar do madeiro, tem o inconveniente de produzir fumaça e as faíscas perigosas.
E, do mesmo jeito que alguém, ao receber poeira, ou areia nos olhos, buscava socorro nos assopros dos familiares, na água fria das torneiras, ou corria para a farmácia, quando uma fagulha do braseiro, entrava-lhe nos olhos, não tinha outras alternativas terapêuticas além destas.
Depois de passados os momentos de maior desconforto os apelos à Santa Luzia reforçavam a esperança da pronta recuperação e, se possível, o castigo dos possíveis causadores de tantos males.
Desde os mais remotos tempos da vida política brasileira (de Dom Pedro II), por exemplo, o “carbone” (carvão) servia também para os pintores esboçarem os temas das suas telas.
Da mesma forma que a retirada da areia do fundo dos rios pode causar danos ao meio ambiente, a impermeabilização desvairada das grandes extensões de terra, com pedra britada e asfalto, dificulta o escoamento das águas das chuvas, (vindas com muitos relâmpagos, trovões e raios) causando enchentes danosas.
Este ano – 2016 – é daqueles em que ocorrem eleições. Permita Deus que a lucidez da cabeça de alguns políticos possa fazer inserir na constituição da república o voto voluntário, facultativo.
A desobrigatoriedade do ato de votar pode amenizar a consciência de que gente muito desonesta como prefeitos, vereadores e deputados, enriquecem ilicitamente com minha ajuda, meu voto.
Não creio e nem espero nada de político nenhum. Na minha opinião a imensidão dos encargos impostos aos cidadãos reduzir-se-ia em muito se não tivesse a nação a obrigatoriedade de pagar salários e benefícios a essa gente que mais empobrece que enriquece o país.
Você sabe o que é um cara de pau? Cara de pau é aquele vereador que, sendo analfabeto, apresenta declaração falsa no ato da inscrição da sua candidatura, na justiça eleitoral.
Face de lenha tem o proprietário de jornal que promove “curso” e “exame” para candidatos a vereador.
Cara de pau é o sujeito que comparece ao vestibular de medicina, portando equipamento fraudador; depois que se forma estupra mais de 30 pacientes.
De pau tem a cara, o parente que numa quizumba, escolhe ficar ao lado de quem não conhece, em prejuízo da vítima parental.
Possui a cara de pau também, esse mesmo parente que se nega a testemunhar um fato notório e depois de passados alguns anos, vem com o maior espírito solícito, rogar a presença em festejos.
Cara de pau tem o diretor da escola que passou o ano acicatando os professores e, nas festas de finais do período, pede a todos que compareçam ao jantar que ele pretende ofertar.
Face de madeira tem o suposto colega que, contigo diante de alguém, fala uma coisa, mas quando você já não está por perto, afirma outra completamente diversa.
Cara de pau tem a vizinha que todo mês vem lhe trazer a santa, mas que quando volta pra casa, desanda a murmurar malefícios e a destilar ódio.
Na verdade o cara de pau é o incoerente, o inconstante, o hipócrita, o mentiroso, o inconsequente.
Cara de pau mesmo é o palhaço que não está nem ai com as possíveis consequências que seus atos possam ter.
A gente é boba mesmo. Nós ficamos com esse nhenhenhém tolo, enquanto as coisas acontecem no mundo lá fora.
Apesar do nosso pessimismo, da nossa incredulidade nas coisas, elas se realizam e nós nos recusamos a ver.
Nós sabemos que conversa fiada, ao longo das horas, não “dá camisa” pra ninguém. O que resolve a situação é fazer algo de bom, que seja útil pra alguém, ou no mínimo, pra nós mesmos.
Imagine passar horas e horas falando abobrinhas, enquanto as pessoas lá fora trabalham, ganham dinheiro, compram as coisas e vivem felizes.
Quando eu era moleque, na década de 1960, meu primo Roque De Lello assinava uma revista que se chamava Mecânica Popular. Era escrita em castelhano, mas tinha também muitas fotografias.
Numa tarde, ao folhear um daqueles exemplares, vi uma reportagem que falava sobre um sujeito inventor do carro voador.
O texto era bastante longo, eu não podia compreendê-lo completamente, mas acreditei que um carro poderia voar.
Muita gente dizia ser loucura, que o sujeito não tinha o que fazer e desciam a guasca nele, mandando-o ao rol dos desacreditados.
Como assim? Um carro pode voar? – perguntava a molecada a quem eu contava as novidades.
Ninguém cria e, além disso, zombavam até de quem falava sobre o assunto.
É, meu amigo, o tempo passa e só fica pra trás os que muito falam e pouco fazem. O carro voador, hoje é uma realidade inegável.
Enquanto isso a turma bobinha continua falando abobrinhas.
Veja ai em baixo o vídeo do carro voador.
Minicarro inglês
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