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Já faz algum tempo que estou sem ver televisão. Não que tenha sito tomado por aversão ou desgosto. Nada disso. É que a minha "lindinha" pifou, veja bem, de repente, de uma hora pra outra.
Então, como a grana, nestes tempos, está assim como mangas para os coletes, a alternativa é ouvir o rádio no computador.
Adianto àqueles que sugeririam ver a TV no notebook que isso aqui, não dá certo por algumas razões.
A primeira é que a tela é invadida por banners insistentes de publicidade e não há o que os faça recuar.
A segunda razão consiste no travamento constante das imagens, gerando a assincronia entre elas e o som.
A vida sem TV é triste. Então a gente aproveita para aumentar o tempo dedicado às atividades físicas.
Para quem pesava quase 90 kg, era fumante, sedentário e que só dormia sob efeito daqueles remediozinhos receitados pelo doutor, e que agora, depois de ter mudado completamente o quadro, vivendo sem as chamadas "muletas", tendo emagrecido, e dormir naturalmente, há um bom tempo, a alegria é imensa.
Dentre as atividades físicas como o caminhar, pedalar e correr, prefiro as três. Mas há ocasião em que uma ou duas delas são mais favoráveis do que as outras.
Por exemplo: se a bike está com os pneus furados nada como caminhar ou correr para manter a saúde.
Você sabe muito bem que as atividades físicas são importantes para a manutenção do equilibrio metabólico do corpo.
O estresse, o nervosismo, a raiva, geralmente passam depois de duas ou três horas - por semana - de caminhada ou corrida.
Imagina como seria a vida do sujeito que tivesse de enfrentar situações de adultério, invasão de domicílio, barracos homéricos, imensos, agarrões, puxões e xingamentos, tudo isso por muito tempo, temperados com maços e maços de cigarros.
Você pode acreditar que não haveria coração capaz de manter-se íntegro.
A indignação que a traição provoca é terrível. Mas o pior não é só isso. O pior ocorre com as reações daqueles todos que foram vítimas das agressões produzidas pela perfídia.
O sujeito fica praticamente louco. É capaz de agredir a uma mocinha, uma velhinha e até mesmo a um homem adulto. O atordoado, neste estado de sofrimento, é capaz de dar uma "voadora" no peito do adverso, fazendo-o cair no chão, perder os chinelos e os óculos.
É terrível.
No momento presente, não vejo outro modo de alcançar o estado zen, que não seja pela atividade física constante.
Eu recomendo, viu?
Chacrinha, o velho guerreiro, já dizia: "quem não se comunica, se trumbica".
E você sabe que comunicação além da pessoal, face a face, há a chamada comunicação de massa.
Esta se dá, por exemplo, quando um veículo de comunicação social, tipo jornal, expõe ao público suas ideias e opiniões.
O mesmo fenômeno comunicativo ocorre com as rádios, TVs, revistas, e agora, recentemente, com as chamadas redes sociais da Internet.
A importância dos meios de comunicação de massa está também na influencia sobre o público, que pode eleger, ou até mesmo desbancar um governante.
Não é à toa que a imprensa é conhecida como "o quarto poder", depois do executivo, legislativo e judiciário.
O poder manipulativo das massas é tão relevante que alguns governos autoritários perdem logo a paciência com as exposições, como ocorre na Argentina, na Venezuela, na Russia e dezenas de outros paises.
Aqui no Brasil o caso mais conhecido de tentar calar a imprensa foi o do ditador Getúlio Vargas que atuou diretamente na obstrução dos jornais manifestantes das opiniões contrárias às suas políticas.
A comunicação social não deixa então, de ser uma expecie de forma de governo, de dirigir as ações, os comportamentos, criando moda dizendo o que é certo ou o que é errado.
Na Russia, recentemente, um opositor ferrenho do governo autoritário de Putin, foi cruelmente assassinado depois de encontrar-se com uma modelo belíssima e estar com ela caminhando pelas ruas de Moscou.
Quem comparar esse tipo de emboscada com o golpe do "suadouro" aplicado por bandidos e prostitutas nos incautos não estaria tão redondamente enganado.
A propriedade de um veículo desses, de comunicação, além de grande prestígio e respeito aos seus proprietáios não deixa de assegurar também muita riqueza e satisfação pessoal.
Dentre os meios de se comunicar com o público o mais eficiente é, sem dúvida, a televisão.
Com ela todos os públicos são atingidos inclusive o de menor instrução escolar.
O grupo dono de emissora de TV estará sempre cercado por politicos influentes, artistas, escritores, iindustriais, religiosos.
Sempre haverá momentos em que a receita da empresa de comunicação terá mais consistência - aportes financeiros - dos contratos com os governos federal, estaduais e municipais do que com as demais instituições civis.
Quando isso não ocorre ou é dificultado por divergências de ordem ideológica, o "espancamento" da política, do partido ou até mesmo da figura do governante, será a constante na programação da emissora.
É claro que o surgimento de uma nova fonte de informação, para o público em geral, não é fácil de acontecer. Haverá sempre os empecilhos burocráticos, as opiniões contrárias, os momentos desagradáveis, mas também a glória e o glamour farão parte constante dos que conseguem atingir o ponto máximo.
O governo federal, por meio do Ministério da Educação, resolveu suprimir o crédito educacional, conhecido como FIES, aos alunos que frequentarão aulas das faculdades que aumentaram os seus custos acima de 4,5%.
Essa decisão, baseada mais na certeza das consequências maléficas do endividamento federal (ou na impossibilidade de fazê-lo) e seus desdobramentos políticos desfavoráveis, do que no receio do uso antigovernamental dos descontentamentos que provocará, deixará de injetar milhões de reais nas universidades particulares.
As faculdades são preparadoras do pessoal técnico que funciona nas áreas vitais da sociedade brasileira, especialmente no judiciário.
Longe de negar eficiência das ações dos profissionais, neste importantíssimo setor estrutural do Estado brasileiro, não podemos entretanto, de não ver o cenário congestivo em que se encontram os cartórios de todas as comarcas onde o judiciário tem base.
Se a Constituição Federal garante o ensino a todos, e se todo cidadão tem o direito de submeter suas questões ao judiciário, as ações administrativas garantidoras de que tudo isso se realize, estão bem longe da competência.
Mesmo o peticionamento eletrônico que surgiu como supressor dos deslocamentos, do uso do papel e também promissor de mais e mais capacidade operacional, teria proporcionado mais e melhor celeridade nas prestações jurisdicionais.
Na mesma direção, a simplificação das leis, dos ritos processuais, e demais facilitadores, do acesso do cidadão comum às cortes, teriam criado situações em que a justiça, em sendo aplicada plenamente, produzisse seus efeitos, como o da paz, por exemplo.
E não é incomum a ausência até da leitura das peças processuais por quem deveria fazê-lo. Então, sentenças sem base, ou fundadas em patranhas notórias, evidentes, ausência da perícia, por quem deveria fazê-la, levam rapidamente aos arquivos, montanhas de processos julgados às pressas.
No presente momento somos da opinião de que o judiciário não deve limitar a aplicação das penas das leis ou suprimí-las, por impossibilidades da execução.
Cabe aos executivos estaduais a construção dos presídios, casas de correção. Antes deles seria ideal a presença de mais escolas, e também da melhoria das situações profissionais do pessoal relacionado a elas
Entretanto, meu amigo, a máxima: "Educar as crianças para não punir os homens" não tem encontrado tanta valoração nos dias atuais, mais por desinteresse político do que incapacidade econômica.
Quanto a morte de um agente político próximo, diretamente relacionado com Cristina Kirchner, poderia influir no seu governo?
As investigações sobre a autoria do atentado terrorista que, com a explosãio de um carro bomba, destruiu a sede da AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina), na capital portenha, no dia 18 de julho de 1994, vitimando 85 judeus, estariam sendo dificultadas por Cristina Kirchner e seu gabinete.
No dia anterior à apresentação da denúncia, baseada em 10 anos de investigação, o promotor federal Alberto Nisman foi encontrado morto no seu apartamento. A primeira hipótese era de que ele teria cometido o suicídio.
A maior interessada na morte do fiscal, Cristina Kirchner, afirmou, entretanto, que não teria sido o suicídio a causa do falecimento dele.
A presidenta disse, via imprensa, que o agente foi assassinado por adversários políticos dela com a intenção de incriminá-la.
Esses acontecimentos todos surgiram nas proximidades das comemorações dos 70 anos, da chegada das tropas soviéticas libertadoras dos prisioneiros judeus, ao campo de concentração de Auschwitz.
O antissemitismo, preconceito contra os judeus, não é fato novo; e desde os tempos remotos, quando foram retidos no Egito por 400 anos, a perambulação pelo deserto por outros 40, até 1948, quando sob o patrocínio da Organização das Nações Unidas, criou-se o Estado de Israel - em terras árabes - o povo judeu não tinha território.
A instalação do Estado de Israel nunca foi pacífica; destacam-se os atritos frequentes com seus vizinhos; houveram vários momentos em que os desentendimentos recrudesceram.
Na década 1960 um sério conflito armado envolveu israel contra uma frente formada por Egito, Siria, Jordânia e Iraque, apoiados pelo Kuwait, Líbia, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.
No episódio denominado A Guerra dos Seis Dias, o exército Israelense, comandado pelo General Moshe Dayan, conquistou o território conhecido como Sinai.
O conflito entre o direito à propriedade, e o da posse de um espaço, onde se pode viver, no Brasil é também muito sério.
De um lado, os proprietários das imensas áreas de terras improdutivas, e do outro as legiões de pessoas sem ter onde morar, encenam esse drama bem atual.
Alguém duvida que a presidente Cristina Kirchner era a maior interessada na morte do procurador federal Alberto Nisman?
Ha pouco tempo Cristina, e seu governo, buscavam calar a imprensa, sobretaxando o papel e todos os demais componentes utilizados na veiculação das notícias impressas.
Alberto Nisman investigava, há 10 anos, a responsabilidade do governo argentino na dificultação das investigações do ato terrorista que vitimou 85 judeus em Buenos Aires.
Fora as denúncias de corrupção, todos os demais fatores mantenedores de Cristina, e seus aliados no poder, estão abalados, mais por frustrarem, do que atenderem as expectativas do eleitorado.
Cristina defende-se dizendo que, realmente, não foi suicídio mas sim ato criminoso da oposição, objetivando culpar seu governo.
As más linguas, no entanto, garantem que ela teria se saido muito melhor, em silenciar o opositor, se lhe tivesse ajeitado uma namoradinha, cuja função seria corneá-lo, discretamente, toda vez que pensasse em dizer algo desagradável, não aceito por seu gabinete.
Ou ainda, a Casa Rosada poderia até financiar um curso universitário ao procurador. Se ele persistisse nas denúncias sofreria dissabores na universidade. Em caso de abandono das aulas teria conceitos desabonadores desta sua conduta.
Ainda que mal comparando existem semelhanças entre esse crime bárbaro e o ataque feito por seguranças de Getúlio Vargas, comandados por Gregório Fortunato (Anjo Negro), contra Carlos Lacerda e acompanhantes, no dia 5 de agosto de 1954, na Rua Toneleiro, quando morreu o oficial da Aeronáutica Rubens Florentino Vaz.
Esse episódio culminou no suicídio de Getúlio no dia 24 de agosto de 1954, no Palácio do Catete, Rio de Janeiro.
Governantes que se mantém no poder corrompendo, sendo corrompidos, matando e mantendo o povo na miséria, no sofrimento, não teriam mesmo outra alternativa do que a de deixarem os cargos tranquilamente sem promover mais derramamento de sangue.
Cidades cujas populações sofrem com as deficiências dos atendimentos médicos, de segurança, de saúde, educação e transporte dar-se-iam por satisfeitas se tivessem como prefeitos e vereadores pessoas dispostas a sanar as causas destas falhas todas e não em reprimir os descontentes.
O povo desdentado de Piracicaba agradeceria muitíssimo se o atendimento odontológico municipal (CRAB), situado na Rua Gonçalves Dias, nº 70, funcionasse corretamente.
Os certificadores de que tudo vai bem, não podem, entretanto, negar que a demanda seja bem superior que a capacidade do atendimento.
Aliás a deficiência pública, nesta área da saúde, reflete o amadorismo político, atualmente vigente em Piracicaba, desde há muitos e muitos anos.
O cidadão sem dentes, que se candidata à uma dentadura municipal, precisa seguir certos trâmites burocráticos, eficientíssimos na desesperança que provocam.
A ausência da capacitação, nesta área odontológica da cidade, talvez precise de tantas idas e vindas dos candidatos, como forma de barreira de contenção, das verdadeiras procissões sucessivas dos carentes.
A dinâmica que o eleitor sem dentes de Piracicaba deve seguir é essa: 1. Precisa ir ao posto de saúde municipal do seu bairro; 2. Lá o funcionário o encaminhará ao CRAB do Piracicamirim; 3. No CRAB o pobre desdentado piracicabano pode ser informado que deve voltar ao posto do seu bairro, onde lhe informarão quem é o dentista - se está de férias ou não - que pode atendê-lo.
Percebe-se que os casos em andamento obtêm, depois da espera demorada, a atenção dos encarregados.
Entretanto novos candidatos, a essa dádiva miraculosa municipal, só poderão ser aceitos quando dentistas responsáveis voltarem das férias, ou quando houver, depois de meses e meses de mastigação ineficiente, o prêmio duma vaga nova, ofertado pela abertura dessa espécie de vestibular, onde só passa quem está bem trumbicado.
Não dá pra deixar de concluir que há muita gente precisando de tratamento dentário e pouca em condições de oferecê-lo.
Então meu astuto e inteligente leitor perguntaria: "Mas por que não contratam mais dentistas, instalam outros consultórios?" Ora, porque teoricamente, a administração municipal teria de aportar mais verbas neste setor. Além disso, a prefeitura deveria criar mais cargos e isso, depende da Câmara Municipal.
É como despir um santo pra vestir outro. E as pontes, o asfalto, o luxo dos prédios públicos que todo mundo vê? Como ficaria a imagem da administração se essas coisas, visíveis ao eleitor, tivessem sua seiva minguada em benefício das dentaduras ocultas?
É claro que mais vale, aos políticos profissionais, os salários e seus acessórios, garantidos pela satisfação popular, nascida nas visões do asfalto recapeado, do que nos sorrisos proporcionados pelas dentaduras municipais.
Ou seja: asfaltar ruas provoca mais ideia de competência do que botar dente na boca de pobre.
É urgente a instalação de novos gabinetes dentários e a contratação de mais dentistas compromissados com o atendimento eficiente da população carente desta cidade.
Van Grogue saiu do bar do Maçarico naquela noite de terça-feira e, caminhando pelas ruas de Tupinambicas das Linhas, ele pensava em achar um local que lhe pudesse servir algo amenizante da fome estranha que sentia.
Ao entrar na pizzaria O Pescador ele consultou o bolso disfarçadamente dizendo logo em seguida:
- Uma de alice.
O pizzaiolo, todo enfarinhado que rodava, no dedo, a massa fina circular sobre a cabeça, apontou com o queixo a mesa em que Grogue deveria sentar-se.
Van acomodou-se. Tentando controlar a sensação de mal-estar que lhe causava aquela situação nova, ele buscou olhar para cima, para os lados e para baixo, enquanto tamborilava na mesa.
Ao dirigir o olhar para um dos cantos da pizzaria, ele viu um rato graúdo que, saindo rapidamente do banheiro, esgueirou-se pelo rodapé, enfiando-se debaixo do tablado, sobre o qual trabalhava o pizzaiolo.
A rapidez com que o bicho passou não impediu que Grogue se lembrasse daquela pelagem suja, do rabo comprido nu e dos guinchos que o tal emitia.
Um conflito terrível instalou-se no pobre Grogue: a fome ou o nojo, a atração ou a repulsão, prevaleceriam no seu espírito, naquele momento decisivo?
Van sentiu uma dor forte no ombro direito. Ao massagear a região ele pensava se valeria a pena ou não degustar, naquele instante, a pizza de alice.
A lembrança da ratazana suja e dos males que ela poderia causar, não só aos clientes, mas a toda pizzaria, provocou-lhe a sensação de medo e asco. Um sofrimento indescritível apoderou-se dele. Grogue padecia, e muito.
Talvez fosse melhor deixar, para outra oportunidade, a apreciação do acepipe.
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