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O filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) opondo-se a todas as ideias capitalistas, escreveu em 1867 "O Capital" em que, desenvolvendo os conceitos do mais-valia, lutas de classe, materialismo histórico, materialismo dialético, propunha um novo sistema de produção e propriedade.
Seus ensinamentos foram estudados, discutidos e difundidos pelo mundo todo até que, por movimento revolucionário, em 1917, instalou-se na Russia.
O comunismo, com sua forma de produção, competindo diretamente com a ideologia capitalista, expressa especiamente na obra "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", de Max Weber, passou então a angariar adéptos e a atemorizar.
Na Alemanha, na década de 1930, a situação econômica e política favorecia amplamente a implantação do ideário econômico proposto por Karl Marx.
Buscando impedir essa objetivação, as forças políticas da época, fazem ascender ao poder, o nacional socialismo tido como "predador" ideológico, e remédio anti-comunista mais eficiente.
No princípio do seu governo, Hitler firma um pacto de não agressão com a União Soviética. Mas no decorrer da II Guerra, intempestivamente resolve atacá-la cercando por três anos (8 de Setembro de 1941 - 27 de Janeiro de 1944) Leningrado.
Apesar das perdas, a União Soviética consegue livrar-se da ameaça nazista, iniciando então a derrocada do que seria o III Reich.
Quando o governo alemão percebe o fim que se aproxima, resolve eliminar os judeus histórica e culturalmente constituídos nos preceitos capitalistas.
Em sendo a filosofia econômica judaica e comunista completamente opostas, houve quem imaginasse que, com a eliminação dos judeus, haveria, por parte dos nazistas, a sinalização aos soviéticos, de um possível reatamento, daquele pacto de não agressão, violado.
Contudo os soviéticos avançam e conseguem chegar primeiro que os norte-americanos em Berlim. Testemunham a morte de Hitler e a dissolução do nazismo.
Com o fim da guerra Berlim é dividida, por um muro, tendo de um lado a ideologia capitalista imperante e do outro o ideário comunista.
Inicia-se assim a chamada Guerra Fria entre as potências ocidentais capitalistas, representadas pelos Estados Unidos, e as comunistas, representadas pela União Soviética.
A chamada "briga", na verdade uma disputa, entre essas potências, pela disseminação dos seus ideários filosóficos-econômicos prospera, pelo mundo todo.
Na América do Sul, não foi diferente. Em 1959 os comunistas, por meio de Fidel Castro, usando a força, instala o comunismo na ilha.
Em contrapartida, todas as democracias sul-americanas testemunharam revoluções onde militares pró-norte-americanos assumem o poder.
No Brasil em 31 de março de 1964, fechando o congresso nacional, exilando Jango Goulart, prendendo e arrebentando, os militares iniciam um período conhecido como "anos de chumbo".
Nesse tempo muita gente foi torturada, morta, desapareceu; censurou-se o teatro, a televisão, os jornais e as rádios.
Gradativamente, depois de 21 anos, houve a retomada democrática. No princípio as forças mais identificadas com o patronato, latifundiários e grandes empresários, administraram o Brasil.
Logo em seguida os trabalhadores tiveram a sua vez. Em três gestões completas os operários conduziram a nação.
Em meio a tumultos provocados pelas descobertas da corrupção de longa data, a democracia brasileira é posta agora à prova.
Só a solução legal desse imenso problema demonstrará a maturidade da nação.
Assista ao vídeo acima e tenha uma ligeira noção de como foram os tempos ditatoriais.
Quem já foi adolescente sabe que a fome, durante este período da vida, especialmente no denominado estirão, é inclemente.
As pessoas, nesta fase, comem muito e por isso não é raro ouvirem copiosas críticas e condenações.
O comportamento repressivo dos pais, certamente, não inibirá a fome no ser que se desenvolve rapidamente. Entretanto pode incentivar a criação de mecanismos que driblem os momentos de reprovação, permitindo que o jovem satisfaça-se.
Então, é bem comum perceber que o garoto, ou a garota, procura comer às escondidas, à sós, geralmente na calada da noite.
Essa atitude embasa-se tanto na busca da saciedade quanto na autoafirmação, no ato de rebeldia, quando viola as determinações superiores.
A afirmação desse hábito pode inspirar comportamentos semelhantes, condenáveis.
Sem dúvida que, desta forma, o ter consigo algo confortante, às escondidas, contribui para a formação da cleptomania.
A moça que não consegue emagrecer, cujos pais são alertados por parentes, amigos, vizinhos ou conhecidos de que a filha subtrai objetos, dos quais não necessita, ou que tem dinheiro para pagá-los, são os elementos comuns componentes de muitos dramas familiares.
A conduta legal da vítima, como a de registrar queixa na delegacia de polícia, pode agravar a situação psicológica do rebelde. É claro que o aconselhamento psicológico ou até mesmo o acompanhamento psiquiátrico, além das determinações da lei, serão fundamentais para a adequação do comportamento.
Nas culturas onde a educação seria mais liberal as consequencias da violação das normas não deixariam de ser punitivas, com ritos, porém, diversos dos usados no Brasil.
A função correcional das penas aplicadas pelo judiciário é fundamental para a manutenção da ordem, do progresso e, inclusive até, da coesão social.
Quem não se lembra das verdades anunciadas nos versos "Perdoar é para Deus. A gente só se arrepende depois que faz"?
O Infernizador
A frustração dos impulsos sexuais pode transformar-se em ódio e ressentimento, que fará do inibido um perturbador impertinente.
A libido represada conduz o sujeito ao comportamento vingativo, odiento, que somente se satisfará ante o sofrimento do frustrador.
O malogrado compensará também sua angústia com a maledicência e muitas fantasias sobre aquele obstáculo “insensível” e “maligno”.
A busca da satisfação sexual com quem não a deseja e a rejeição dos carinhos, daquele que se mostra receptivo, formam em ambas as almas, uma poderosa força contrária negativa, cujos objetivos podem ser, inclusive o de transformação do gênero do decepcionante.
As insatisfações, tanto a sexual quanto a da paz, do equilíbrio do sujeito, são fatores evocados pela figura exponencial do triângulo.
As almas frustradas, sofridas, unem-se então na busca incessante da eliminação da fonte do desprazer.
Os conluios, conchavos, armadilhas e até violências físicas são os resultados das aproximações sexuais não desejadas.
Banhos de cachoeira, espelhos e papéis podem lembrar os dramas vividos pelos rancorosos, incapazes de substituir as más sensações, causadas pelas experiências negativas.
Quase ninguém condena os que afirmam ser mortal o ódio da “bicha” frustrada.
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