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A derrota da seleção brasileira tem explicação sim. Não é porque o Neymar Jr., Filipão e todos os demais sejam incapazes de contar claramente os motivos do fiasco vergonhoso que as causas não existam.
A primeira delas é atribuída à extrema fragilidade física dos heróis brasileiros. Não é à toa que muitos narradores esportivos e comentaristas adjetivam o camisa 10 da seleção de "piscineiro".
Piscineiro é a pessoa que cuida das piscinas. O sentido, entretanto, empregado para descrever o Neymar é o daquele que cai sem muito esforço do adversário. Basta uma reladinha de nada e pronto: lá vai o campeão pro chão.
Tomar vários gols em 6 minutos pode representar também aquela disposição de espírito semelhante ao do trabalhador descontente que cruza os braços durante o trabalho, queixando-se do patrão e pedindo aumento de salário.
Falta de exposição na mídia não teria sido a causa preponderante. Afinal a quantidade de filmes publicitários, estrelados pelos expoentes do selecionado, não foi nunca vista em toda a história do futebol brasileiro.
Você vê como os jogadores se abraçam e se beijam quando estão juntos e exibidos, pela TV, ao mundo? São afagos sem os quais a realidade seria bem diferente.
O fracasso coletivo teria também o sentido de atribuir a culpa a alguém. Você sabe que em 1970 o desempenho da seleção brasileira foi usado politicamente para ajudar a sustentar a boa opinião sobre o governo militar.
O mesmo aconteceu na Argentina em 1978. A corrupção correu solta. O selecionado peruano perdeu de 6 a zero, possibilitando a classificação dos "hemanos", tirando assim a vez do Brasil.
Os argentinos foram campeões alegrando o povo que passava agruras sob o regime criminoso dos generais.
Todo mundo sabe que o grupamento da mídia composta pelos grandes veículos de comunicação, TVs, jornais, rádios, revistas e Internet tem tendências tucanas e aversão ferrenha ao PT.
Você pode ter a mais absoluta certeza de que nunca um selecionado fracassado terá tanto respaldo quando esse comandado por Filipão. O PT não poderá explorar politicamente nada desse grupo de jogadores que não seja o fiasco vergonhoso.
Os tucanos entretanto, apontarão o "naufrágio" à incúria daqueles diretamente ligados à seleção brasileira.
Pode até ter havido involuntariedade nos primeiros erros que deram início à goleada histórica de 7 a 1. Mas como negar que depois de "aberta a porteira" o propósito de "afundar o barco" não teria sido consenso entre os jogadores?
Essa derrota ficará impressa nos anais do futebol mundial. Todos os jogadores, técnicos, patrocinadores, e torcedores frustrados guardarão "ad eternum" (para sempre) essa atuação vergonhosa, voluntária ou não.
A mídia não deixou de ganhar o seu rico dinheirinho com a exposição dos fatos relacionados. Mas você sabe: quanto maior as promessas maiores as frustrações. Quando maior o coqueiro, maior o tombo. Quando mais se infla o balão com "entusiasmo" maior o estouro dolorido.
O Brasil pode conquistar o quarto lugar nesta copa do mundo. Afinal seria também a quarta eleição consecutiva de candidato petista ao governo federal.
E isso, você sabe, os tucanos não querem.
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