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Chacrinha, o velho guerreiro, já dizia: "quem não se comunica, se trumbica".
E você sabe que comunicação além da pessoal, face a face, há a chamada comunicação de massa.
Esta se dá, por exemplo, quando um veículo de comunicação social, tipo jornal, expõe ao público suas ideias e opiniões.
O mesmo fenômeno comunicativo ocorre com as rádios, TVs, revistas, e agora, recentemente, com as chamadas redes sociais da Internet.
A importância dos meios de comunicação de massa está também na influencia sobre o público, que pode eleger, ou até mesmo desbancar um governante.
Não é à toa que a imprensa é conhecida como "o quarto poder", depois do executivo, legislativo e judiciário.
O poder manipulativo das massas é tão relevante que alguns governos autoritários perdem logo a paciência com as exposições, como ocorre na Argentina, na Venezuela, na Russia e dezenas de outros paises.
Aqui no Brasil o caso mais conhecido de tentar calar a imprensa foi o do ditador Getúlio Vargas que atuou diretamente na obstrução dos jornais manifestantes das opiniões contrárias às suas políticas.
A comunicação social não deixa então, de ser uma expecie de forma de governo, de dirigir as ações, os comportamentos, criando moda dizendo o que é certo ou o que é errado.
Na Russia, recentemente, um opositor ferrenho do governo autoritário de Putin, foi cruelmente assassinado depois de encontrar-se com uma modelo belíssima e estar com ela caminhando pelas ruas de Moscou.
Quem comparar esse tipo de emboscada com o golpe do "suadouro" aplicado por bandidos e prostitutas nos incautos não estaria tão redondamente enganado.
A propriedade de um veículo desses, de comunicação, além de grande prestígio e respeito aos seus proprietáios não deixa de assegurar também muita riqueza e satisfação pessoal.
Dentre os meios de se comunicar com o público o mais eficiente é, sem dúvida, a televisão.
Com ela todos os públicos são atingidos inclusive o de menor instrução escolar.
O grupo dono de emissora de TV estará sempre cercado por politicos influentes, artistas, escritores, iindustriais, religiosos.
Sempre haverá momentos em que a receita da empresa de comunicação terá mais consistência - aportes financeiros - dos contratos com os governos federal, estaduais e municipais do que com as demais instituições civis.
Quando isso não ocorre ou é dificultado por divergências de ordem ideológica, o "espancamento" da política, do partido ou até mesmo da figura do governante, será a constante na programação da emissora.
É claro que o surgimento de uma nova fonte de informação, para o público em geral, não é fácil de acontecer. Haverá sempre os empecilhos burocráticos, as opiniões contrárias, os momentos desagradáveis, mas também a glória e o glamour farão parte constante dos que conseguem atingir o ponto máximo.
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