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Donizete Pimenta era um cara muito chato. Ele teimava em fazer seu enteado passar a noite toda acordado para que ouvisse as histórias que tinha pra contar.
Por ser incapaz de contrariar a vontade do Pimenta chato, o menino fazia as vontades do cara. Na verdade o mocinho queria dormir para acordar esperto, sair às ruas e gozar os prazeres do ar livre e do sol abundante.
Mas não. Nada disso. Para morar naquela casa, comer daquela comida o menino tinha que submeter-se ao Donizete Pimenta, o sujeito mais implicante que a Vila Dependência já vira.
Até mesmo o prefeito da cidade o ilustríssimo senhor professor doutor Jarbas exclamava, quando no gabinete alguém mencionava a agitação promovida pelo tal Pimenta:
- O quê? Misericórdia, não me fale nesse assunto. Pelo amor de Deus!
E assim seguia a sina do garoto que já evidenciava sinais de efeminação. É que por ser bastante rude e cruel Donizete só parava de agredir, tanto moral quanto fisicamente o seu enteado, quando este apresentava reações próprias das meninas.
Então pra não apanhar e ser xingado, o garoto tinha que desmunhecar. E como ele já se tornava um adolescente, a certeza de que sua escolha sexual seria o homossexualismo evidenciava-se a cada dia.
Na vizinhança ninguém esperava outra coisa. O enteado do Donizete seria o mais novo, belo e lindinho gay produzido em Tupinambicas das Linhas.
Na noite de domingo para segunda-feira o obsessor contara a mais torturante história sobre os médicos, enfermeiros e banheiros públicos. Quase ninguém sabia, mas Donizete era paradão em banheiros.
Diziam os vizinhos da esquina que o Pimenta ficava ligado o dia todo escutando os barulhos que chegavam das casas do entorno. Quando alguém puxava uma descarga ou ligava um chuveiro ele se excitava todo.
O pessoal do centro de reabilitação de Tupinambicas das Linhas não tinha como medicar o Donizete, pois ele mostrava-se refratário aos apelos das autoridades. Com isso a inquietude propagava-se pela cidade, do mesmo jeito que a dor de uma infecção na unha encravada dum dedão, se irradiava pra todas as demais partes do corpo.
Mal sabia o moço perturbado, que as palavras proferidas por ele, ali naquele quintal sujo, depois de girarem pelo mundo, retornariam com a força sextuplicada para ele mesmo.
Quem não conhece a história do bater das asas da borboleta? Se um simples movimento, de um bichinho tão delicado, desencadeia uma miríade de ocorrências para todas as pessoas, imagine os desastres que provocavam as palavras carregadas de ódio, proferidas diuturnamente pelo famoso Donizete Pimenta.
Ele não era fácil, minha amiga.
Tanta maldade assim, só pode ser doença. É assim do nada: de repente instala-se o surto, uma espécie de curto-circuito e o tinhoso inicia a lengalenga alucinatória.
Conheço gente que só consegue pensar durante a fala. Isto é, o camarada para coordenar suas ações, revisar atitudes, e relembrar fatos passados só o faz durante os blablablás fastidiosos.
E para que isso ocorra é necessário haver alguém disposto a deixar suas orelhas à disposição. Tem gente que cobra por isso, fato que considero correto, normal.
Mas existe o tinhoso que abusando da insipiência da concubina e do analfabetismo dos enteados, corrompe-lhes a alma durante horas, nas quais destila o seu mau humor doentio.
Só depois de bem cansado e ter notado o quanto encheu a paciência dos parentes próximos, o tal paciente demonstra certo comedimento.
Para a existência desse tipo de personalidade são necessários alguns elementos indispensáveis. Em primeiro lugar é preciso haver um local que transmita segurança. Depois uma relação afetiva que produza a tensão nervosa característica desse tipo de afecção. O terceiro elemento é o analfabetismo que mantém os sujeitos na ignorância bem como os obnubila com as crendices e superstições Em seguida o quarto elemento seria a presença constante de drogas euforizantes tipo álcool, maconha e crack. Logo depois o quinto elemento: a ociosidade, sustentada por pensões alimentícias, pagas pelos pais biológicos das crianças em poder do demente.
Pronto. Você está diante de uma bomba relógio prestes a causar dolorosas experiências morais e físicas nas suas vítimas, nas pessoas do entorno.
Para os religiosos, esse tipo danoso não deixa de ser uma criatura de Deus, que não estaria com Deus. Mas por que essa gente não estaria com Deus? Porque Deus é amor, e as atitudes efetivadas por esses indivíduos caracterizariam crueldades irrefreáveis.
Para os psiquiatras o exemplar que tem atitudes sádicas, possue baixa auto-estima, desmerece os demais, passa a maior parte do tempo hostilizando, e demonstra ausência de remorso é psicopata; isto é, portador de afecções mentais perigosas para ele mesmo, para os parentes mais próximos e vizinhos. Para agredir fisicamente ele tanto pode usar tijolos, o espancamento ou estressar com ruídos e intoxicações por tinta spray.
Caminhonete com maca na caçamba é usada como ambulância no Acre
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Na casa de orates a discórdia atravessa a noite e pela manhã acirra os ânimos. Agridem-se uns aos outros os insanos e atribuem a alguém a causa de tanta loucura.
Eles não têm sossego. Não passam um minuto sequer usufruindo a paz que teriam, não fosse a doença neles inserida. Mal sabem o que fazem na terra. Insultam-se mutuamente por não terem alguém de fora a quem lesar.
Buscam nas fontes incompetentes as explicações de tanto pesar, porém nunca se satisfazem. O bem estar dos insanos estaria no sofrimento expresso das vítimas incautas.
Destroem os parentes próximos, logo em seguida os vizinhos e se não interrogados, surgem nas câmaras municipais e prefeituras donde perpetram a mesma odienta política.
Os mais loucos valem-se da imaturidade e fraqueza dos enteados e animais, no lombo dos quais descarregam o mau humor. São viciados; num eterno circulo de agredirem a si mesmos com substâncias tóxicas lançando depois a maldade nos indefesos, voltariam à toxidez perpetuadora da loucura.
Limitados por alguns princípios religiosos não chegam a cometer delitos nem contra a pessoa nem contra o patrimônio. São loucos que não se aceitam a si mesmo. Não se conformam com os quinhões genéticos herdados.
Em defesa deles a certeza de que são criaturas feitas por Deus, mas contra tais mentes assassinas, portadoras das atitudes infames, a certeza de que não estão com Deus. Os malignos buscam na sujeição alheia a própria satisfação. As pessoas do entorno que se cuidem.
Tomados pela inveja, ódio e muita ignorância, os vampiros influem nas desistências, nos abandonos e no insucesso dos que neles causam sentimentos de inferioridade.
Ao invés de melhorarem a si próprios, procuram destruir os que lhes sugeririam a pequenez. Não é raro essas mentalidades encontrarem apoio nas lideranças políticas decadentes e comprometidas com a corrupção.
A teimosia impede-os de admitirem os equívocos próprios, de reconhecerem a própria culpa e por isso mesmo seguem causando transtornos. Esses tranca-ruas, tranca-caminhos, não saem eles mesmos do lugar e praguejam contra quem queira ver as normas obedecidas por todos.
Não se pode negar serem esses espíritos os resíduos do autoritarismo, do mandonismo, da prepotência equivocada que se propunha a decidir os destinos alheios. Não passam de loucos desejosos de se saciarem com a danação alheia.
São os vampiros, os mortos-vivos habituados às trevas, que tudo tomam e nada fazem por si mesmos.
O contabilista bêbado, a bancária neurótica e os funileiros assassinos
A vida sem bom humor transforma-se num fardo difícil de carregar. Mesmo que tenhamos carroças pequenas, a carga sempre parecerá mais pesada. Tudo fica pior ainda se desejamos controlar a ação das pessoas.
Ao invés de nos policiarmos, impedindo os maus pensamentos e os maus desejos, procuramos conduzir os nossos próximos da forma que consideramos certa. Mas afinal quem seríamos nós para controlar a vida alheia?
Estaríamos acima do Supremo Criador? Será que por estarmos juntos, podemos oprimir até a morte, aquelas pessoas de quem não gostamos? Por não termos as luzes suficientes nós, pobres mortais, achamos que todas as pessoas do entorno, estariam sob a nossa vontade.
A cegueira é tanta que não vemos o mal que causamos às nossas próprias crianças. Nós as impedimos de brincar, de conversar, de jogar bola, de correr atrás do cachorro, e até de ver televisão.
Será que não seríamos capazes de matar os menores, em defesa das ideias equivocadas e desejos de domínio? A vontade de decidir os destinos do próximo é tanta que, sem dúvida, não haveria abalos, se algo criminoso acontecesse.
Há quem entenda estarem as dificuldades de adaptação enraizadas na sexualidade. A imaturidade espiritual dificultaria a compreensão das emoções, suscitadas pelas experiências sexuais com parceiros diversos.
A tentativa de oprimir o outro seria a projeção da repressão que se processa, contra os elementos residuais, daquelas experiências passadas.
Na verdade o opressor, ao invés de sublimar aquele material todo, tenta empurrá-lo pra baixo, sufocá-lo, impedindo-o de aflorar cotidianamente.
Não sabe o agressor que o problema não está no outro, mas sim nele mesmo e, que todo esse complexo, esses nós emaranhados, estarão presentes mesmo que o objeto combatido, já não subsista de forma palpável.
É claro que essa solução não seja a recomendável, mas há quem beba pra esquecer.
Quem dança seus males espanta.
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É lamentável quando ocorrem crimes que abalam toda a sociedade. Há alguns anos li uma tese de doutoramento na qual o autor discorria sobre o conflito entre o extravasamento ou a contenção das emoções.
Ou seja: ele desejava esclarecer qual atitude seria mais salutar para as pessoas: se o deixar fluir as paixões ou a contenção delas.
O impasse se dava a partir do princípio de que o represamento das cargas emotivas prejudicaria a saúde do paciente.
Por outro lado, o extravasar da virulência da paixão, danaria pessoas ou coisas que comporiam o cotidiano do enfermo.
Numa situação onde há a possibilidade da ocorrência do crime, por exemplo, se o sujeito tem um pouquinho mais de razão, isto é, se seu lado emotivo está, digamos mais “domesticado”, talvez não se deixe levar pelo ódio que o domina no momento.
Você veja que quando o objeto causador da repulsa afetiva torna-se inatingível, recebem todas aquelas cargas destrutivas, as crianças indefesas.
Então para se vingar de alguém, que lhe causa grande padecimento, o ser irracional, ataca a quem não pode se defender; aquele que não tem nada a ver com o salseiro é que se dá mal.
Em briga de marido e mulher os filhos podem ser usados para agredir um ao outro. E geralmente quem não termina bem são os filhos.
As consequencias para a prole são as afecções mentais, o cometimento de crimes, ou até mesmo a morte. As notícias estão ai nos jornais pra quem quiser se inteirar.
Daí a importância do casamento, da família, da fidelidade e a preservação de todos aqueles valores a que estamos acostumados, mas que vemos bombardeados diariamente.
Se o cidadão comete delitos e não restam dúvidas quando à autoria, a lei deve ser usada para efetivar as punições. Porque se houver a complacência, a repetição do ato delituoso se propaga no meio social.
Onde não há a observância das leis, ou onde elas perdem a credibilidade, volta-se ao estágio do mais forte, ou seja, aquele que detiver mais agressividade, destrutividade e agir com violência, oprimindo, estabelece o seu predomínio.
Ai então chegam os famosos momentos de grande instabilidade social que podem ser resumidos nas frases: “Brasil, ame-o ou deixe-o” e “O último que sair apague a luz”.
Já foi dito, num artigo passado, que no impasse entre a aplicação dos procederes religiosos ou os legais deve-se optar pela lei. Não devemos nos esquecer que a legislação ancora-se nos princípios religiosos.
Então para a manutenção da ordem e do progresso é fundamental a observância das leis. Não resta a menor dúvida.
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