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Quando Jesus demonstra sua predileção pelos pobres Ele se refere aos oprimidos, aos que não podem se defender, e não aos meliantes maldosos, que não cessam com as suas maldades.
A esses malignos o Mestre pede a conversão e chega a solicitar que durante uma demanda entrem em acordo com o credor sob pena deste os mandar para a prisão, de onde só sairão depois de pagarem até o último centavo.
Ao pecador ensina-se que confesse seus erros, arrependa-se e se comprometa a não mais cometê-los.
A quem não faz esses procedimentos não se pode garantir nada mais do que as penalidades da lei dos homens e o fogo do inferno.
Os educadores sabem que as lições não são aprendidas quando não sejam muito significativas para os educandos.
Se uma nota baixa afeta o bom estudante, mas é inofensiva para o negligente, como pode o mestre corrigir os erros educando eficientemente?
A chamada "pecunia doloris", ou seja, a punição em dinheiro pode ser muito mais eficaz do que o castigo corporal em que o réu tem a sua liberdade tolhida.
É claro que nas aberrações da personalidade nem mesmo os castigos financeiros podem fazer ver ao delinquente que está praticando ações erradas, contrárias ao bom senso existente entre a maioria das pessoas de bem.
As limitações dos educadores ocorrem, às vezes, pela agressividade e violência dos educandos, que inconformados com as determinações sensatas, rebelam-se partindo para a irracionalidade.
Num quarteirão pode-se encontrar praticamente a mesma situação do que numa sala de aulas. Há sempre um pequeno grupo mais afeito à irresponsabilidade do que a maioria compromissada com a ordem, a sensatez e ao bem-estar geral.
Para esse tipo baderneiro, vandálico, não importa se o volume do som em que ele gosta de ouvir suas músicas atrapalhará ou não o vizinho. Para ele tanto faz. Que se danem todos os que estão ao redor.
A comunidade também, temerosa de se envolver com pessoas violentas, geralmente adapta-se aos agressivos, livrando-se desta forma, de qualquer ameaça que possa sofrer.
Até prova em contrário, crê-se que o julgamento das infrações legais seja suficiente para o apaziguamento dos conflitos emergentes.
10/10/13
A vida imita a arte; quase todos sabemos disso. Mas não é errôneo dizer também que a arte imita a vida.
Podemos então concluir que as situações cômicas ou dramáticas assistidas nas obras da teledramaturgia seriam fundamentalmente, espelhadas nas experiências vividas ou testemunhadas dos seus autores.
Por exemplo: o triangulo amoroso entre o médico César Khoury (Antônio Fagundes), a secretária Aline Noronha (Vanessa Giácomo) e Pillar Khoury (Suzana Vieira) na novela Amor à Vida, do Walcir Carrasco, é tão comum que não poderia causar estranheza, mesmo que uma das pontas da tal figura geométrica tenha sido loura, de olhos azuis, recém-casada e que logo depois da patuscada pediu demissão, formando-se em pedagogia.
Quando a “queda” ocorre, geralmente a mulher arrependida procura induzir irmãs ou cunhadas a tal prática com a intenção de ter a quem se referir quando o assunto doloroso lhe tocar.
A cumplicidade pode também amenizar aquele sentimento de unicidade, de ser a única a ter feito o tal ato reprovável na família.
A quem teria praticado o tal deslize não deixa de ser bastante dolorosas as referências ao fato. Daí as atitudes repressivas e cerceadoras daquele que, por meio da arte, expressa os tais momentos antes prazerosos.
Olha, digo-lhe que a pressão para o silenciamento é tão forte e intenso que os angustiados tentam até derrubar-lhe a casa.
Neste momento penso que seja preferível ao equivocado, que aquele que o faz lembrar-se dos seus erros, erre também. O consolo é que ele - artista - falará de si quando referir-se ao prevaricador.
A opressão, muita vez é fundamentada no argumento de que as expressões artísticas serviriam para a disseminação de comportamentos reprováveis é muito mais forte e usual do que a compreensão do chamado livre arbítrio.
Queremos entender o livre arbítrio como a capacidade do discernimento que teria a pessoa comum do povo de escolher entre duas alternativas sendo uma delas boa e a outra muito má.
Por exemplo: quando alguém sugere a outrem que coloque sua mão no fogo ou que salte de um muro onde vive arvorado, acredita-se que ninguém em sã consciência faria isso, pela capacidade que teria de escolher entre o que lhe faria bem e mal.
Nesse sentido seria insano impedir alguém de falar ou criar, argumentando que tal obra levaria pessoas a cometer atos contrários ao senso comum.
Mas você, meu amigo leitor sabe como é: para os que devem e temem, qualquer argumento é válido para embasar comportamentos repressivos.
Quando a personalidade é desse jeitão esquisito, vale até oprimir, com gases mortais, todos aqueles a quem antipatiza.
É claro que toda forma de violência e opressão devem ser condenadas. Assim tanto o ditador que mata seu povo usando gases tóxicos, quanto o vizinho maluco que, a pretexto de defender suas “virgens”, pratica agressão com tinta spray, ou tenta derrubar-lhe a morada, devem ser punidos exemplarmente para que a paz e o progresso subsistam.
Os responsáveis pela baderna num quarteirão nunca estão sozinhos. Na verdade eles são o resultado dos costumes do lugar; portanto, representam a amostra do todo, que é semelhante.
O explodir bombas, incendiar objetos deixados nas calçadas, depredar quase completamente imóveis desocupados, formar turbas agressoras, destruir arbustos ornamentais, e o atacar pessoas de forma indireta, não podem ser feitos sem uma grande quantidade de parentes e simpatizantes colaboradores.
Na frente da casa onde moram, os baderneiros apresentam uma realidade amena, sociável e pacífica. Mas lá no fundo, no quintal, nas trevas, a coisa é bem diferente.
Geralmente a personalidade múltipla, hipócrita, falsa, é o resultado da morfologia, da genética inusitada, ensejadoras dos tais seres despolidos que, para se manter precisam menosprezar, atacar verbal e fisicamente os outros.
Sobre a base morfológica própria, na maioria das vezes temperada com muito álcool, tabaco e drogas ilícitas, formam-se as personalidades hostis, querelantes, analfabetas, dissimuladas, reivindicantes, obstinadas e cruéis, muito cruéis.
O resultado não pode ser outro do que a deterioração do lugar onde vivem.
A condescendência das autoridades com os pequenos delitos, relevados pela compaixão, gerada pelo inusitado morfológico e a miséria espiritual, tende a engrandecer o potencial agressivo dos delinquentes.
As mulheres assim formadas conhecidas como "abelhas' são astuciosas, dominadoras, alcoviteiras, intrometidas e desenvolvem a chamada fala automática, que em contraposição à escrita também automática, passam a maior parte do tempo repetindo (estereotipia) persistentemente palavras e frases sem sentido.
Padres, pastores e doutrinadores são ineficazes na socialização com os ensinamentos religiosos.
O recrudescimento destes núcleos hostis, numa cidade, depende das politicas relacionadas à saúde mental, educação e segurança do município.
Infelizmente (a verdade seja dita) o PSDB, durante esse tempo todo que esteve no poder, aqui em Piracicaba, laborando sobre premissas falsas, surreais, bizarras, nada fez objetivando a tranquilização.
Lamentável.
É claro que Piracicaba merece muito mais do que recebe atualmente do Governo do Estado.
Por que municípios como Americana, Capivari, Limeira, Santa Barbara D´Oeste e Campinas teriam mais privilégios do que a "Noiva da Colina"?
Afinal não seriam todas elas iguais perante a constituição estadual e federal?
Um presídio para 700 ou mais condenados, e alguns milhões de rais, destinados ao investimento na saúde pública, não seriam suficientes na demonstração do respeito pela importância econômica do lugar.
A cidade produz muito e por isso quer ser reconhecida. Talvez moções de louvor emitidas pela Assembleia Legislativa do Estado ou um galardão especial do executivo estadual, sejam suficientes para a melhoria da autoestima.
Mas com o que tem a cidade não está contente. Parece que falta alguma coisa. Seria mais dinheiro?
A urbe abriga uma fábrica de automóveis, outra de tratores, produz muita cana, álcool, açúcar, tem dezenas de usinas, mas mesmo assim os discursos no plenário do legislativo demonstram que ainda há certa carência.
É claro: sempre há os mais chatos a lembrar de que já seria passada a hora da eterna noiva casar-se.
Mas há também os que contestem: antes tarde do que nunca. Não é verdade?
Quem sabe a nomeação de um piracicabano destacado, ilustre mesmo, para o cargo de Papa não afagaria de forma satisfatória a atacadíssima autoestima da urbe?
A cidade que, por meio das suas instituições públicas homenageia tanto, merece, com certeza, muitas e muitas homenagens.
Talvez a efetivação de um politico emérito de Piracicaba para o cargo de... Digamos chefe de gabinete do presidente Obama não seria suficiente para massagear o ego da execrada?
Já pensou o ex-prefeito Barjas Negri aparecendo ao vivo na CNN, em rede para o mundo todo, na qualidade de porta-voz da Casa Branca, anunciando a visita de Bill Clinton ao Fórum de Piracicaba?
Ou o deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame sendo nomeado, por seu notável saber agronômico, pedagógico e político como o mais supimpa, importante e rico primeiro ministro da Inglaterra?
Nossa! Seria a glória.
Quem espera sempre alcança.
Não pode o rico saber o que sente o pobre, pois seus ambientes, hábitos e consumo, são bem diferentes.
Nem mesmo os experts nos exercícios da empatia seriam muito assertivos ao descrever estas realidades tão distintas.
É bem por isso que os mais afortunados não entendem, ou custam muito a compreender, os reclamos das pessoas mais humildes.
Para os saciados, que desde que acordam têm suas necessidades básicas satisfeitas, é complicado imaginar gente que não usa, ou muito raramente, vale-se diariamente, dos produtos destinados à higiene pessoal.
Como é que o sujeito habituado a ir e a voltar do trabalho, usando o carro, pode se solidarizar com o semelhante que precisa acordar muitas horas mais cedo, pra esperar o ônibus e gastar um tempão extra nos seus deslocamentos?
Não tem como o milionário achar que o aumento da tarifa de ônibus possa ser prejudicial ao trabalhador que percebe um salário mínimo mensal.
Uma cidade governada por milionários, com certeza, terá dificuldades em desenvolver programas básicos de saúde, transporte público, segurança e educação para o povo.
Então você pode ver na urbe muito asfalto novo, pontes, viadutos e dezenas de outras obras feitas com cimento, cal, areia, água, brita e ferro, mas com os atendimentos bastante deficientes, naqueles setores desamparados.
Os milionários que governam a cidade deveriam gastar um pouco do seu rico tempinho em visitar a periferia, atestar como anda a recepção nos postos de saúde, o que sente e pensa o usuário do transporte coletivo, o que dizem as crianças que se alfabetizam e o que acham as que deixaram as escolas.
Ser pobre não é demérito nenhum. Mas às vezes esta condição social é usada para justificar as mais cruéis formas de agressão e expressão da malignidade dos portadores das terríveis afecções mentais.
Contra os cruéis a sociedade deve usar a crueldade. Não tem como ser diferente. Não tem como pacificar, educar e sanar, se não for assim.
Tenho escrito aqui, desde há muito tempo, que fazer o mal para os outros não é nada salutar. Não é saudável principalmente para os que agem assim movidos pela vingança.
É sabido que pagar o mal, que se recebe, com o próprio mal, seja característica bem humana. Pagar o bem com maldade é típica ação demoníaca; mas pagar a maldade recebida, com ações benéficas é divino.
A frustração pode fazer ebulir tanto ódio numa pessoa que ela simplesmente, perdendo o controle, esquecendo os bons ensinamentos, desandaria a tentar destruir as supostas fontes dos seus sofrimentos, usando meios bastante desumanos.
Perceba que as personalidades formadas com mimos excessivos teriam o limiar da frustração bem baixo, limitadíssimo, (pavio curtíssimo), que proporcionaria reações descabidas, violentas e muito danosas.
Não nos esqueçamos de que tudo o que fazemos aos outros será também feito a nós mesmos. Inclusive aquela maldade financiada em resposta ao suposto mal que nos teriam causado.
Você pode notar meu querido leitor, que ao agir desejando destruir os supostos autores dos seus supostos males, a pessoa estará entrando numa "corrente" negativíssima onde se devolve o mal com maldades piores.
Essas ações podem não ter um fim efêmero, mas perdurar por várias e várias gerações.
Então seria bastante insensato nos mantermos nesta postura destrutiva, ao percebermos que a roda maligna da vingança, poderá estar girando, até mesmo depois de termos partido desta vida.
Para algumas pessoas torna-se dificílimo deixar de sentir a ira quando algo as faz recordar as supostas injustiças recebidas.
De fato, não é nada fácil suportar o que pode ser considerado provocação, sem ter aqueles ímpetos de vingar-se.
Penso que seriam nesses exatos momentos que as ideações devolutivas das maldades, deveriam converter-se em atitudes positivas, abrangentes dos supostos autores das tais façanhas maldosas.
Já disse e repito: não é nada fácil agir assim. Mas sabedores de que Deus nos abre várias outras portas, quando uma nos é fechada, seria bastante propício o momento para, aproveitando a crise, desenvolver novos e lucrativos talentos.
Só o amor constrói. Não é o sibilo da serpente ou a chibata do feitor; não são as pancadas do odiento, nem a agressão do vociferador.
Não é a teimosia do perseguidor, nem a luxúria ou as traições da concubina. Só o amor, o afeto pode construir.
O amor não agride, não maltrata, não procura sufocar ou destruir. A compreensão pode curar as doenças da alma, fazer ler o analfabeto, dissolver as maldades da superstição.
Os maus humores perenes, doentios, patológicos são amenizados pelos gestos de afeto, respeito e consideração. Há quem diga que até mesmo a idiotia, resultado dos incestos covardes e vergonhosos, diluir-se-ia com o amor.
Será?
O amor de mãe, incondicional, livraria da culpa o filho que, com a própria irmã, satisfaria a luxúria atormentadora da alma e da carne miseráveis.
Por que as revoltas danosas, das relações incestuosas, não haveriam de sanar-se ante a complacência e as bênçãos do divino perdoador?
Não restaria coragem, aos amantes consanguíneos, para num momento de sanidade salvadora, comunicarem as alegrias e os prazeres que o relacionamento secreto lhes proporcionou durante tanto tempo?
Seria o temor das condenações horripilantes da sociedade insensível, a verdadeira causa do ocultamento deste afeto tão importante e saciador?
Que possa o criador do mundo fazer vir a lume a tão bela história, que no passado não muito distante, fez repousar em berço esplêndido, as tais almas hoje angustiadas.
Seria muito condenável, pedir a paz também, aos perturbadores amantes incestuosos?
Você já passou por aquela situação em que um sujeito te encara de forma ostensiva, com a cara bem feia, tentando te intimidar?
Tirando as audiências no Fórum onde os adversários se encontram e é bem comum essa ocorrência, não lhe pareceria estranho, bem estranho mesmo, isso acontecer em lugares onde deveria imperar a solidariedade, a congregação e a louvação?
Em tese sim. Mas o que você pode dizer para o retardado mental que leva tudo ao pé da letra?
Dizem que pra você saber o que sente uma pessoa deve calçar os sapatos dela. Isto é uma forma metafórica de induzir à empatia, ou seja, sentir ou ver, ou pensar como o seu semelhante pensaria, veria ou sentiria.
Mas como eu disse, tem demente mental que leva a coisa tão a sério, tão ao pé da letra, que ele calça mesmo os sapatos das outras pessoas.
Ai você pergunta: como é que pode uma besta dessa ter o emprego público que tem? Com esse nível mental o cara deveria ser o zelador da escola e não o diretor.
Com um chefe desses você já pode imaginar o nível de ensino e aprendizagem das crianças sob sua tutela.
Com gente assim uma guerra nunca acaba. Ou demora pra terminar. Já imaginou a perda de tempo e o desgaste que isso provoca?
E é exatamente neste ponto em que entra a responsabilidade daquele senhor político que, entendendo tudo errado, laborando sobre premissas falsas, ou conceitos desatualizados, coloca o tal no cargo relevante onde tem, sob sua responsabilidade, um mundaréu de gente.
Para os maus-olhados usavam um galhinho de arruda sobre a orelha. Podia ser a direita ou a esquerda. Dependia do lado onde a criatura "zoiúda" estava.
Eu me lembro que quando criança havia um comerciante que usava um lápis sobre a orelha direita. Quando lhe perguntavam do porque daquilo ele respondia que em não tendo o tal galhinho de arruda, usava o lápis com o qual marcava os débitos dos fregueses no livrão preto.
Uma cidade só melhora com o progresso cultural e intelectual dos seus cidadãos.
Com um nível medíocre desse a situação só é bem boa para a política obscurantista com a qual somente alguns "poucos e bons" teriam direito de usufruir da divisão do bolo.
É inegável que a violência grassa nas grandes concentrações humanas. Não são incomuns as reuniões de pessoas que passam horas a bebericar, para depois, por um me da cá aquela palha, agredirem aos próximos com chutes no peito ou garrafadas nos costados.
De quem seria a culpa de tanta selvageria, de tanta falta de educação? Como você pode dizer ao pai de um moço amancebado, viciado em drogas, que seu filho agride pessoas com palavras, fisicamente com pontapés e garrafadas, se o próprio pai do meliante também passou por condenação penal e não está nem aí com o problema?
Como pode o cidadão comum dirigir-se à gordurosa mãe do proxeneta a fim de lhe pedir a frenação da loucura daquele produto podre do seu ventre? Ô carniça!
Que tipo de conversa teria você, meu amigo leitor, com um assassino em potencial, que faz do ócio dos seus dias inúteis, momentos de perturbação do sossego alheio?
Que diria você, minha amiga leitora, para uma pessoa sustentada com o dinheiro que recebe a concubina, em decorrência de uma ação de alimentos proposta contra um pobre infeliz ingênuo, apanhado na armadilha da barriga de aluguel?
O que diria o senhor delegado de polícia, a senhora assistente social da prefeitura, para as pessoas amontoadas em cortiços de onde não se vê sair nada de bom que não seja drogas ilícitas?
Observa-se, em alguns trechos, da abandonada Vila Independência muitos cistos, cabeças-de-porco, verdadeiros chiqueiros formados por amontoados de pessoas vindas de famílias desfeitas, totalmente privadas de boas maneiras e civilidade.
Onde estão os pais responsáveis por esses selvagens? Onde está a autoridade policial a quem incumbe a repressão ao tráfico de drogas ilícitas?
Onde estão as autoridades legislativas e do executivo dessa cidade? Estariam por certo em lugares diversos dos demais trechos em que permanecem imobilizadas nas perenes poses para as fotos com as quais se exibem ao púbico?
Cadê a educação das jovens adolescentes abandonadas pelo pai irresponsável, quiçá agalhado pela mulher leviana? Onde está a responsabilidade do avô libertino, que nada faz pela educação das aprendizes de meretriz, a não ser esperar com avidez o pagamento efetivado constantemente pelo poder público?
Onde está a sensatez da velhota ocupante do lugar da avó morta em circunstâncias ocultas?
Onde estão os pais da moça que vive no bem-bom usufruindo as pensões alimentícias, pagas por homens diversos, genitores dos filhos adulterino e natural?
Que segurança se pode ter nestes bairros distantes onde no mínimo você pode levar um pontapé no peito ou uma garrafada nas costas?
Piracicaba é maior do que esse lixo hospitalar, lixo de cadeia, lixo de prostíbulo, e lixo de botequim que se acumula nos cortiços obscuros e tenebrosos da cidade, justamente neste começo do fim do mundo.
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