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Quando uma chamada “Líder de Quarteirão” mostra-se refratária às boas novas, pode sentir-se profundamente ofendida pelos que lhe anunciam a existência do alfabeto, dos jornais, dos noticiários nas rádios, TVs e da interpretação correta das escrituras sagradas.
Esse sentimento ao ser comunicado aos parentes mais próximos, aos integrantes das igrejas e centros, arregimentar-se-ia de tal forma que seria notado pelas “lideranças” políticas do local.
Perceba que as pessoas ocupantes dos cargos eletivos não teriam, em tese, qualquer diferenciador dos grandes portadores dos preconceitos, limitações e cargas supersticiosas, formadoras da mentalidade mediana dos moradores da zona.
Dessa forma o sentimento de rejeição pode alastrar-se pela cidade inteira e nem mesmo os trabalhos voluntários, verdadeiros milagres demonstrativos da boa vontade, seriam capazes de mudar a repulsa.
E não há quem faça os “cabeças-duras” trocarem a opinião, abandonando os próprios erros, demonstrando arrependimento. Dai então as comparações: em outros locais mais salubres as boas ações seriam reconhecidas.
A rejeição não causa compaixão aos rejeitadores e nem aos lugares onde vivem.
“Quando o comportamento da maioria é reforçado positivamente, as pessoas encontrarão dificuldade em escapar ou ser diferentes: a sua individualidade pode ser sufocada. Entretanto se elas forem reforçadas positivamente para as formas de inconformidade – isto é, para o esforço criador, para a inovação e para fazer contribuição à sua cultura – poderão ir além da simples conformidade que produz desempenhos medíocres.”
Esse texto ai de cima faz parte da obra PSICOLOGIA Uma introdução aos Princípios Fundamentais do Comportamento, escrito por Charles W. Telford e James M. Sawey publicado pela Cultrix em 1971.
Veja que quando alguém rompe com a orientação de homogeneidade - imitar a maioria -, incomodando os detentores do poder, por exemplo, aciona mecanismos políticos-defensivos tais como a crucificação (praticada no passado,) ou a contenção psiquiátrica, usada principalmente durante a vigência da guerra fria.
Na sufocação literal além do uso de todas as outras formas de desassossego, os meios empregados são ainda ou a fumaça proveniente da queima contumaz de lixo, ou a aspersão de tinta automotiva.
No ápice dessas maldades todas podem estar o velho vereador, que há trinta anos não desapega do poder, ou o ilustre senhor deputado federal que, na derrota do crítico da sua política insossa, encontrará a satisfação própria e a dos seus eleitores.
Para tanto ou mais, sempre abusando do poder econômico ou político, não envidam esforços corrompendo a mídia, traficando influência nas delegacias de polícia, cartórios criminais e cíveis.
Numa cultura assim, proposta pela política autoritária e obsoleta, os fracassos, dissabores e fragilidades, são todos compensados, ao passo que o destaque é amplamente condenável.
Dessa forma mantém-se o curral eleitoral garantidor da eterna riqueza de alguns – o tal círculo virtuoso - e a total infelicidade da grande maioria.
Flagrante do ataque do funileiro Carlos Augusto Bottene Harder (residente à rua Napoleão Laureano, 164) contra um vizinho, na tarde do dia 27 de Dezembro de 2007. O agressor é falecido mas as hostilidades continuam sendo praticadas por seu filho Gabriel Donizete Bottene Harder, morador no mesmo endereço.
O funileiro maluquete que insiste em provocar o vizinho, lançando na sua casa a tinta spray, usada na pintura de automóveis, prossegue com a sanha demencial diária. O doente não tem serviço na funilaria, mas pra não ficar quieto, provoca com a poluição do ar, com o barulho e as vibrações nas paredes.
O imbecil tem parentes funcionários públicos, que garantem as sacanagens por ele promovidas. Já disseram que a besta não é galinha, mas que também não tem nenhum dente na boca. Isso todo mundo sabe.
Na verdade o cara é desocupado, um meliante frustrado, que começou a construção de um sobrado, num bairro próximo e depois de muito tempo, não conseguiu concluir. As estruturas apodreceram; se não fosse a parentela funcionária, que o ajudou na venda dos escombros, a múmia tabágica teria perdido tudo. Veja como é louco, como não sabe calcular.
Um de seus filhos também desocupado, vadio e sem educação, amancebou-se com uma carroceira, catadora de papelão. Ela já tinha filhos de outros relacionamentos e vivia vagando pelas ruas, em busca do tal lixo reciclável.
Essa jovem envolveu-se com um metalúrgico casado e já aposentado, com quem teve uma criança adulterina. A pensão alimentícia que o vovô fanfarrão paga mensalmente à bastarda, é usada pelo vagabundo amancebado, no sustento dos seus próprios vícios.
Os tranca-ruas vivem bêbados, sentados nas sarjetas e calçadas, promovendo desordens e arruaças. Num tempo que não vai muito longe, era mania de um deles, incendiar móveis, portas, paus e outros lixos que encostava numa parede do terreno, situado em frente à casa deles.
Há muitos anos havia uma senhora idosa, viúva que residia sozinha numa casa vizinha dos meliantes. A pobre velha era atormentada dia e noite até que se mudou. Mas você pensa que a loucura dos degenerados cessou? Enquanto não viram as três casas que pertenceram à infeliz, completamente vandalizadas, em ruínas, eles não sossegaram.
Essa gente é do tipo que não dorme sem antes ter feito o mal para alguém. Mas para os parentes, frequentadores da Igreja do bairro, eles são uns santos, vítimas de muita incompreensão.
O uso das drogas pesadas não é novidade entre eles. Há uma criança que padece em decorrência de afecção pulmonar crônica, adquirida no contato constante com o clima poluído pela fumaça dos cigarros dos malucos.
O ambiente é fétido, empestado, sujo, mal ventilado e mal iluminado. Há muita gente para pouco espaço. A tensão emocional é diuturna. As autoridades públicas do município não se importam muito com isso. Parece que pontes e asfalto das ruas, já os ocupam bastante.
A senhora insensatez é irrequieta, é uma ingênua que não conhece nada. Ela fica sentada na porta da casa, num banco de onde domina a cidade. Daí, ela chama os que passam e que vão seguindo pelo caminho reto: “Os ingênuos venham aqui. Quero falar aos que não têm juízo. A água roubada é mais doce, e o pão comido às escondidas é mais gostoso”. Eles não sabem que na casa dela estão os mortos, e que os seus convidados vão para o reino dos mortos.
Pr 9, 13-18.
Meus irmãos, não se façam todos de mestres. Vocês bem sabem que seremos julgados com maior severidade, pois todos nós estamos sujeitos a muitos erros.
Aquele que não comete falta ao falar, é homem perfeito, capaz de pôr freio ao corpo todo. Quando colocamos freio na boca dos cavalos para que nos obedeçam, nós dirigimos todo o corpo deles. Vejam também os navios: são tão grandes e empurrados por fortes ventos! Entretanto, por um pequenino leme são conduzidos para onde o piloto quer levá-los. A mesma coisa acontece com a língua: é um pequeno membro e, no entanto se gaba de grandes coisas.
Observem uma fagulha, como acaba incendiando uma floresta imensa! A língua é um fogo, o mundo da maldade. A língua, colocada entre os nossos membros, contamina o corpo inteiro, incendeia o curso da vida, tirando a sua chama da geena. Qualquer espécie de animais ou de aves, de répteis ou seres marinhos são e foram domados pela raça humana; mas nenhum homem consegue domar a língua. Ela não tem freio e está cheia de veneno mortal. Com ela bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca sai a bênção e a maldição. Meus irmãos isso não pode acontecer! Por acaso, a fonte pode fazer jorrar da mesma mina água doce e água salobra? Meus irmãos, por acaso uma figueira pode dar azeitonas, e uma videira pode dar figos? Assim também uma fonte salgada não pode produzir água doce.
Tg 3, 1-12.
Gabrielzinho “boca de porco” (ô sujeito nojento!), aproximou-se da empregada doméstica bem devagarzinho e valendo-se da concentração dela, que lavava a louça do almoço, detonou:
- Barriguda do pé rachado!
A pobrezinha que pensava nas palavras ouvidas no sermão da missa matinal daquele dia, quase teve um chilique.
- Miserável! Vagabundo, ao invés de arrumar um serviço pra ajudar nas despesas, fica aprontando safadeza. Que papelão é esse? – reagiu Maria Helena que, com o susto, deixara cair a panela de pressão dentro da pia, provocando um ruído intenso.
- Se eu for trabalhar fora quem é que vai cuidar dessas crianças? – perguntou o “boca de porco” enquanto ocupava o lugar da mulher, para ter o acesso livre à torneira.
- Essas meninas passam muito bem sem a sua presença. Aliás, tudo vai melhor quando você dorme. Já percebeu? - garantiu Maria Helena com sofreguidão. Ela quase perdeu a dentadura durante a fala enérgica.
- E eu, vou trabalhar de quê? Onde? – Gabrielzinho acabara de lavar um copo e enchia-o com água do pote.
- No salão de beleza do Delsinho, ora. Ele me disse que lá precisam de alguém pra lavar os cabelos das clientes.
- Cabeleireiro? Eu? Eu sou é macho, minha filha. Não vem não! – Gabrielzinho ficara nervoso e depois de beber um gole d´água, percebia-se que seu rosto intumescera.
- Gabrielzinho, pelo amor de Deus! Você não percebe que tenho ainda que lavar a frente da casa, varrer toda aquela calçada e outras 201 coisas pra fazer? Para de me zoar. Por que você não leva a cachorra pra passear? Faça alguma coisa útil. Ô criatura danosa!
- A última vez que levei essa cadela peluda pra passear ela fez cocô, defronte o portão da vizinha da esquina, e o velhote veio me chamar a atenção. Não saio mais com a pulguenta.
- Que futuro você terá criatura? Fica enrustido nesse quintal feito um “cabeça fraca”, um débil mental. Você não se toca, malandro? Olha, já está demais essa loucura, essa irresponsabilidade. Como é que vai terminar isso?
- Eu não sei como vai terminar. Mas sei muito bem que trabalhar eu não vou. Se for, pode ter a mais absoluta certeza: eu não me chamo Gabrielzinho, o legítimo “boca de porco”.
Dizendo essas palavras o babá rebelde saiu em direção à calçada; então, com toda a calma do mundo, sentou-se no toco, de onde passou a admirar o movimento.
Menina que morreu após sofrer abuso sexual é enterrada em PE
Antes de morrer, vítima de abuso disse nome de tio, segundo a polícia
Reapresentação XV de Piracicaba
Cada um sabe onde lhe aperta o sapato. Cada um sabe de si. Assim, ninguém melhor do que a própria pessoa para dizer o que é bom ou ruim para ela mesma.
Seria um despropósito completo se eu quisesse decidir qual o estilo de vida que o meu brother devesse adotar. É um disparate, por exemplo, forçá-lo a ver que o alcoolismo não é um caminho que o levará ao progresso ou sucesso financeiro.
Enquanto a pessoa não se aperceber disso, por ela mesma, nada pode ser feito. A pessoa agitada, inquieta, que não tem sossego, que vive arreliando a paciência dos parentes próximos e dos vizinhos, será um chato até notar que não está agradando. Até que se toque.
Mas o pentelho poderia desconfiar sobre o que aconteceria com ele, se soubesse do fim que tiveram os insensatos, que agiram assim antes.
A crueldade tem limites. E quando o mal que se faz aos outros começar a agir no próprio maldoso, ele saberá que chegou a hora de parar com tudo.
Enquanto isso, que tenham muita paciência a concubina, os enteados, a mãe, o irmão e o tiozinho do obsedado. Como é que se pode dizer que seja normal o sujeito que passa 72 horas acordado, falando sem parar?
Essa figura precisa de acompanhamento especializado; precisa de orientação e de alguém que possa lhe dar algum conforto. Mas enquanto o próprio paciente não considerar a necessidade do descanso, ele permanecerá no mesmo ritmo.
Cremos que esse tipo carece de amor, de afeto, de consideração. Foram coisas que ele não recebeu durante a infância e adolescência.
Talvez por ter tido pais alcoólatras, violentos, insensíveis e bastante grosseiros, não houvesse a possibilidade de escolha de outra forma de comportamento que essa, bastante nociva.
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Não provoquei nenhum barulho. Esperei com o coração aos pulos que ela terminasse. Ela logo depois virou-se para o seu lado direito e pareceu dormir, ajeitando os cabelos.
Mas quem seria? Estava ficando louco? Estaria eu na minha casa? Busquei reconhecer os objetos a mim familiares. Sim, ali era tudo meu conhecido. Mas quem era aquela mulher seminua na minha cama?
Completamente aturdido pensei em algo para fazer. Ficaria bem quieto e a observaria sem que me notasse.Os minutos passavam agoniadamente. Sentia certa atração por ela, mas o medo também estava presente. Depois que ela acordou levantou-se e vestiu sua minissaia. Penteou os cabelos calçou os sapatinhos delicados. Ajeitou novamente os cabelos e saiu do quarto. Tomou uma chave que tinha em sua bolsa e abrindo a porta da rua com naturalidade, caminhou como se tivesse saindo de sua própria casa.
Meu queixo caído e meus olhos vidrados não se moviam. Babei. Minha respiração ofegante foi se acalmando. Meus batimentos cardíacos voltaram ao normal.
Entrei no quarto e pude sentir o cheiro do seu perfume. Havia um aroma gostoso de xampu caro. Não conseguia ordenar os pensamentos. Fui até a cozinha e tomei um copo d'água gelado. Peguei o telefone e disquei o primeiro número que me apareceu na memória. Era de Suzana, minha gerente geral. Ela não demonstrou surpresa. Perguntou se eu havia bebido. Pediu para que eu descansasse mais. Disse para que não me preocupasse muito com as contas a pagar. Desliguei embasbacado.
Tomei um banho rápido. Quando saía o telefone tocou. Uma voz sensual de mulher sussurrava palavras que me produziram um arrepio na espinha. Perguntei quem era. Não me respondeu. Eu ficava aterrorizado a cada momento. Abri a porta do quintal e lá no fundo minha cachorra jazia morta. Seus dentes estavam expostos na boca entreaberta. Uma descarga motora me arrebatou.
Caí desfalecido. Quando acordei a enfermeira me olhava sorridente. Disse que tivera uma síncope nervosa. Perguntei por minha cachorrinha e ela me acalmou dizendo que estava tudo bem. Falei-lhe do que havia ocorrido e ela disse que estava estressado. Que tudo não passava de ilusão. Seria alucinação provocada pela tensão nervosa dos momentos difíceis nos negócios.
Eu me consolei. Estava sozinho no quarto. Quando olhei para a porta, ela a bonitona da minha cama lançou-me um sorriso ajeitando os cabelos. Deu-me adeusinho e virou-se caminhando com aquela minissaia reveladora.
Chamei a enfermeira. Gritei desesperado. Estava enlouquecendo? A moça surgiu afoita. Quando me viu assim agoniado buscou logo ali na enfermaria uma injeção que me aplicou no braço. Naquele momento um pensamento estranho me passou pela cabeça: gostaria que colocassem o meu nome num prédio de entidade pública enquanto ainda vivesse. Era uma loucura. Mas eu estava mesmo louco.
Meu problema era compreender o que estava se passando. Teria tudo isso a ver com o pessoal da caixa d'água?
Estariam tais fatos relacionados com A Seita Maligna do Dr. Val?
Quem é que sabe? Disfarcei então toda aquela minha ignorância e procurei mostrar-me como que se nada de anormal estivesse acontecendo. Como poderia classificar aquele surto psicótico? Qual seria sua etiologia? Teria algum nexo causal com Gertrudes ou com sua magia negra? Eu comecei a crer que não teria tantas respostas assim. Não naquele dia e enquanto o relógio não deixasse de indicar 16:19, o momento fatídico em que aquela mulher pedante e de canelinha fina, com seu carrão potente, trafegando pela contramão, se esborrachou toda na Rodovia do Açúcar defronte um caminhão de areia.
Nos escombros o pessoal do resgate encontrou o velocímetro que congelado no momento do impacto indicava: 174 km por hora.
Fatal.
Fernando Zocca
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