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A loucura, a doença mental grassa por esse Brasil afora. Tem gente doente crente, em balelas de seitas, que chegou a rechear empadas e coxinhas com carne humana, vendendo o produto às pessoas da cidade.
Aconteceu em Garanhuns (PE), no começo desta semana. A polícia prendeu um trio que matou pelo menos oito mulheres, segundo o delegado Wesley Fernandes, usando a carne das vítimas para confeccionar coxinhas e empadas.
Os assassinos, que praticavam rituais, utilizavam os tecidos do tórax e das nádegas das vítimas na receita dos acepipes.
Para atrair as vítimas, os matadores valiam-se de promessas de emprego e davam preferência para as candidatas que afirmavam ser pessoas ruins, más.
A polícia informou também que o trio ocupou uma casa no bairro Rio Doce em Olinda, onde haverá busca de possíveis restos de cadáveres.
Há informações de que depois do assassinato, uma das componentes da quadrilha assumiu a identidade da vítima, comportando-se como se fosse ela, inclusive cuidando da sua filha, de cinco anos.
Cinco delegados estão envolvidos na apuração do caso: Paulo Berenguer, da delegacia de Olinda; Joselito Kherle, gestor do DHPP; Wesley Fernandes, titular do inquérito; Marcos Omena, delegado da seccional de Garanhuns, e mais um delegado do serviço de inteligência da Polícia Civil.
Os suspeitos dos crimes formam um triângulo amoroso composto por um homem e duas mulheres. Elas estão detidas na Colônia Penal Feminina de Buíque (agreste pernambucano) e o homem no presídio de Recife.
Ao entardecer da terça-feira, Van de Oliveira Grogue caminhava lentamente pela caçada esburacada, do seu quarteirão, com destino ao bar do Maçarico.
Durante o trajeto, ele olhava com o máximo de atenção para o calçamento, evitando pisar nos montículos de cocô, torcer os pés nos buracos, ou dar topadas violentas nos obstáculos. Van ansiava pela chegada.
Entrando no boteco ele percebeu que os frequentadores usuais ainda não estavam presentes. Mas havia um sujeito magro, alto, de cabelos já brancos que, com o braço esquerdo apoiado sobre o balcão, bebia cerveja,
Grogue viu, quando o tal levou o copo aos lábios, que o matuto tinha a unha do polegar direito bastante crescida. Era lixada de modo a deixá-la semelhante a uma lâmina perfuro-cortante.
Quando notou a presença do Van, Maçarico postou, sobre o balcão, uma garrafa de cerveja geladíssima, abrindo-a em seguida.
Os homens trocaram olhares e se cumprimentaram de forma usual, timidamente, com a voz baixa. Depois dos primeiros trinta segundos, Van procurando tornar o ambiente mais descontraído e cordial iniciou a conversação:
- Mas, veja que o clima está bem gostoso, né? Não está tão quente e nem muito frio.
- Tá uma porcaria. Esse ar deixa qualquer um doente. Minha mãe já pegou três resfriados só neste mês. – respondeu o forasteiro usando certo ímpeto na voz.
- Ah, mas resfriado é fácil de tratar. Tem tanto remédio bom agora, tantas vitaminas; isso não é preocupação.
- Mas também com esses preços. E depois tem mais, viu? Já pensou se você compra remédio falsificado? Você está morto.
Não querendo entrar em detalhes e nem fazer do local um lugar de contendas, Van buscou trocar de assunto, então mandou:
- E o esporte clube 7,5 de Novembro? Ganhou outra partida no domingo passado. Você viu Maçarico?
- Esse time está jogando mal pra caramba. Se não fosse o juiz ele teria perdido de novo. – avançou o forasteiro.
- Mas o goleiro jogou bem pra caramba! É ou não é pessoal? – lançou Grogue ingerindo um gole da bebida.
- Goleiro bom era o Ramirinho. Aquele sim não pegava nem frango e nem peru. Você lembra Maçarico? – indagou o desconhecido, sentindo-se bem à vontade, como se fosse da casa, há muito tempo.
Grogue e Maçarico trocaram olhares de dúvida. Então o dono do estabelecimento tentou:
- O time está bem entrosado agora. Se der tudo certo pode fazer bonito no ano que vem, durante o campeonato estadual.
- Ah, mas com essa diretoria? Só tem ladrão! Se não fossem esses ratos o time tinha até sede própria e tudo. – garantiu o magricelo encarquilhado.
- É meu amigo, mas a zaga bate um bolão. Você não pode discordar. – tentou Grogue.
- O quê? Aquele número dois? Como é mesmo o nome dele? – zombou o matuto ajeitando os chinelos de borracha nos pés.
- Mas ele rouba as bolas, muito bem. – garantiu Maçarico percebendo o olhar de aprovação do Van Grogue.
- Só bolas? O cara é o maior ladrão de varal da cidade. Já foi até condenado pela justiça. Zagueiro bom tinha no meu tempo de moço.
Tendo bebido toda a cerveja e tirando do bolso uma nota amassada de R$10, o homem jogou-a sobre o balcão, esperando o troco.
- Pô! Mas já vai? – inquiriu Grogue. - Com esse clima ruim, não dá nem pra tomar uma birra gelada sossegado, não é verdade?
- Ruim? Que Ruim? Agora o tempo está ótimo. Mas eu me vou porque ainda tenho de trabalhar. Tchau, um grande abraço pra vocês.
Consta da literatura especializada que a timidez é um dos componentes da doença psiquiátrica denominada esquizofrenia.
Na verdade o acanhamento é consequência de contatos pessoais limitados. Ou seja, a ausência do desembaraço, é frequente nas pessoas que se relacionam com pouca gente.
Assim, nas localidades interioranas, nos sítios afastados dos grandes centros, o envergonhar-se é muito comum.
As personalidades acanhadas podem se sentir ameaçadas por coisas banais para a grande maioria, mas não para elas.
O receio da desonra as torna assustadiças e por consequência predispostas a agredirem.
Um remédio excelente para isso é a educação, a visitação das grandes capitais, o contato com os ídolos populares, a aproximação das autoridades públicas e a compreensão de que o fundo do quintal não é o único lugar existente no mundo.
Para os portadores desse tipo de personalidade restrita, torna-se torturante ou até inimaginável, o simples ato de tomar um ônibus intermunicipal, na sua própria cidade, e desembarcar em outra localidade, que só conhece de ouvir falar ou de ver na TV.
Não é raro encontrar nessas individualidades, a incapacidade de solidarizar-se com o indigente caído na rua, de compadecer-se dos que, por velhice ou doença, estão impossibilitados de trabalharem, ou dos que passam por recuperação nos hospitais.
Faz parte da evolução pessoal, da mudança do comportamento a comunicação verbal. Só progride quem se comunica eficazmente.
18/09/2011
A grande maioria das pessoas civilizadas sabe que o residir na região central das cidades é bastante estressante.
Nessas áreas a concentração de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços é bem maior do que na periferia. Isso torna o trânsito mais intenso, que por sua vez ressaltará o barulho, a desordem e a confusão.
Então não se pode negar o grande interesse das pessoas por territórios mais afastados, presumidamente mais sossegados.
Entretanto é necessário àqueles que se predispõem a mudar-se, uma ampla análise do trecho, especialmente da fauna do lugar.
Você poderá encontrar burros xucros, capivaras hostis, antas barrigudas de calcanhares rachados e porcos agressivos, além é claro, do veadinho coiceiro.
A melhor atitude a ser tomada é a de estabelecer contatos amistosos com todos os integrantes primitivos do espaço.
Assim, mesmo que o burro xucro tente coiceá-lo, você não deve desistir de ofertar-lhe cenouras ou proporcionar-lhe afagos na crina ou no rabo.
Se uma capivara acompanhada de sua prole pretende mordê-lo, evite, esquive-se. Saiba que a bicha pode ser portadora de carrapatos malignos.
Agora, com a anta imensa é preciso ter muito cuidado, eis que a visão, a audição e o tato da figura, podem estar comprometidos por afecções comuns da espécie, consequentemente o juízo da animália pode não refletir a realidade.
A anta por si só já é um fator importante de estricção, agora uma anta sem juízo é pior ainda. Já imaginou aquela anta-sapateira enorme, querendo pegá-lo, assim, sem mais nem menos, no meio da rua?
Apesar de tudo deve-se ter muita paciência. Afinal todos os bichos são criaturas divinas e sem dúvida nenhuma, merecem o nosso respeito.
11/10/2011.
E lá vem o pessoal do PSDB querendo levantar mais um presídio, agora em Piracicaba. Ninguém nega que a bandidagem mereça, mas não aqui.
Esses marginais, que agridem as pessoas de bem, merecem muito mais do que a supressão da liberdade. No meio deles tem pedófilo que se aproveita, há muito tempo, das crianças indefesas.
No meio dessa gente má há ladrões, bêbados, drogados, violentos que não relutam em maltratar idosos e senhoras donas de casa.
Mais do que os rigores da lei, essas aberrações da natureza, careceriam de bons tratamentos especializados; há bons dados estatísticos de recuperação.
Contrariando boa parte de especialistas que garantem a irrecuperabilidade dos agressores contumazes, há a esperança de que algo possa ser feito, em proveito deles, nos sanatórios psiquiátricos.
“Pau que nasce torto, morre torto” já garantia o velho ditado. Como você pode reeducar um maluco viciado em sexo com crianças e outro bêbado usuário de crack?
É muito difícil. Nem a mãe dos encapetados pode com eles. Mas veja que não é um presídio novo que impedirá a violência dessa gente. De forma nenhuma. A limitação da liberdade pode amenizar as consequências dos crimes cometidos por esses marginais. Mas que ela ocorra bem longe daqui.
O PSDB pede muito e concede tão pouco em troca. Seria por isso que a popularidade do partido desandou tanto a ponto de levá-lo a três derrotas consecutivas nas eleições para a presidência da República?
Às vezes, numa família composta por muitos membros, pode surgir algum tipo de competição que objetiva a exclusividade da fonte de afeto.
Assim uns, por se sentirem mais fortes, podem desejar sobressair-se, reafirmando a própria importância.
A auto-afirmação se dá dentro do mundo da pessoa, ou seja, com as ideias, costumes e crenças que a compõem. Assim, se o indivíduo é um beberrão maldoso, demonstrará que é o mais importante por suportar mais álcool e praticar mais malvadezas que os demais.
Com o passar do tempo não só o afeto é disputado, mas a liderança também. Dai surgem os choques de opiniões diversas, as discussões intermináveis sobre quem tem mais prestígio, mais influência.
Isso ocorre também em nível de quarteirão, de comunidade.
É possível às pessoas mais antigas de um determinado lugar, que ao sentirem o seu prestígio no bar, na igreja, ou no clube social, ofuscado por um novo morador recém-chegado, iniciar uma onda de repulsa, criando inclusive boatos e difamação.
Entretanto todos tem importância num quarteirão. Desde a criança analfabeta, o pinguço maldoso, que durante as madrugadas insones, joga lixo na casa dos vizinhos, o homossexual que foi despedido do salão, o padrasto desempregado, que insiste em educar as crianças, usando o medo com a demonização de quem ele não gosta, até a viúva que vive de casa em casa, buscando e levando as novidades.
Não haveria condenação à “dominação intelectual” se esta objetivasse o adestramento, a socialização, e o respeito que se deve ter a si mesmo e às demais pessoas vizinhas.
26/09/11
Você já viu alguma união tranquila entre ricos e pobres? Não dá certo, não combina. É o mesmo que colocar, lado a lado, panelas de barro e de ferro. Quem você acha que parte primeiro?
A pessoa rica não teria tantos escrúpulos embaraçadores, formadores da personalidade, da grande maioria da população. O rico serve ao dinheiro, ao bezerro de ouro, e crê piamente que a solução de todos os problemas esteja no metal.
Semelhante ao colecionador que amealha borboletas, livros ou garrafas de pinga, o rico colecionaria dinheiro, moeda. Mas pior do que o rico é o pobre que se considera milionário. Ai a coisa complica. Há gente que não vacilaria em matar a própria mãe para se apoderar das riquezas.
Quase todos os políticos chegam ao restrito rol dos afortunados, burlando as regras impostas pela sociedade. Então você pode observar o que tinha um indivíduo eleito prefeito, antes de assentar-se no cargo, e o que ele tem, depois de algum tempo.
Há pessoas que no passado precisavam sacrificar-se dando aulas particulares para manter as despesas dos estudos na universidade pública. E hoje, depois de eleitas seguidas vezes, aos cargos de prefeito e deputado, não sabem onde e como utilizar tanta grana.
O enriquecimento ilícito não é mérito dos criminosos, mas sim demérito dos defensores responsáveis pela manutenção da ordem, da legalidade e das instituições.
As pessoas que têm muito mais do que o necessário para viver desenvolvem uma espécie de asco, nojo, repugnância mesmo, dos miseráveis.
E você nota isso nas prioridades escolhidas pelos ricos. Os endinheirados são mais apegados aos prazeres que lhes dão os produtos da indústria. Numa cidade ao invés de empregar o dinheiro na educação das crianças da periferia, usam-no na colocação de pontes e no asfaltamento de ruas já calçadas.
A eleição dos coronéis não mudaria o antigo refrão “O rico fica cada vez mais rico, e o pobre cada vez mais pobre”. Pode ter certeza.
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