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Educar as crianças

por Fernando Zocca, em 12.02.15

 

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O governo federal, por meio do Ministério da Educação, resolveu suprimir o crédito educacional, conhecido como FIES, aos alunos que frequentarão aulas das faculdades que aumentaram os seus custos acima de 4,5%.
Essa decisão, baseada mais na certeza das consequências maléficas do endividamento federal (ou na impossibilidade de fazê-lo) e seus desdobramentos políticos desfavoráveis, do que no receio do uso antigovernamental dos descontentamentos que provocará, deixará de injetar milhões de reais nas universidades particulares.
As faculdades são preparadoras do pessoal técnico que funciona nas áreas vitais da sociedade brasileira, especialmente no judiciário.
Longe de negar eficiência das ações dos profissionais, neste importantíssimo setor estrutural do Estado brasileiro, não podemos entretanto, de não ver o cenário congestivo em que se encontram os cartórios de todas as comarcas onde o judiciário tem base.
Se a Constituição Federal garante o ensino a todos, e se todo cidadão tem o direito de submeter suas questões ao judiciário, as ações administrativas garantidoras de que tudo isso se realize, estão bem longe da competência.
Mesmo o peticionamento eletrônico que surgiu como supressor dos deslocamentos, do uso do papel e também promissor de mais e mais capacidade operacional, teria proporcionado mais e melhor celeridade nas prestações jurisdicionais.
Na mesma direção, a simplificação das leis, dos ritos processuais, e demais facilitadores, do acesso do cidadão comum às cortes, teriam criado situações em que a justiça, em sendo aplicada plenamente, produzisse seus efeitos, como o da paz, por exemplo.
E não é incomum a ausência até da leitura das peças processuais por quem deveria fazê-lo. Então, sentenças sem base, ou fundadas em patranhas notórias, evidentes, ausência da perícia, por quem deveria fazê-la, levam rapidamente aos arquivos, montanhas de processos julgados às pressas.
No presente momento somos da opinião de que o judiciário não deve limitar a aplicação das penas das leis ou suprimí-las, por impossibilidades da execução.
Cabe aos executivos estaduais a construção dos presídios, casas de correção. Antes deles seria ideal a presença de mais escolas, e também da melhoria das situações profissionais do pessoal relacionado a elas
Entretanto, meu amigo, a máxima: "Educar as crianças para não punir os homens" não tem encontrado tanta valoração nos dias atuais, mais por desinteresse político do que incapacidade econômica.

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publicado às 20:25

Um Drama Bem Atual

por Fernando Zocca, em 02.02.15

 

 

 

 

Quanto a morte de um agente político próximo, diretamente relacionado com Cristina Kirchner, poderia influir no seu governo?
As investigações sobre a autoria do atentado terrorista que, com a explosãio de um carro bomba, destruiu a sede da AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina), na capital portenha, no dia 18 de julho de 1994, vitimando 85 judeus, estariam sendo dificultadas por Cristina Kirchner e seu gabinete.
No dia anterior à apresentação da denúncia, baseada em 10 anos de investigação, o promotor federal Alberto Nisman foi encontrado morto no seu apartamento. A primeira hipótese era de que ele teria cometido o suicídio.
A maior interessada na morte do fiscal, Cristina Kirchner, afirmou, entretanto, que não teria sido o suicídio a causa do falecimento dele.
A presidenta disse, via imprensa, que o agente foi assassinado por adversários políticos dela com a intenção de incriminá-la.
Esses acontecimentos todos surgiram nas proximidades das comemorações dos 70 anos, da chegada das tropas soviéticas libertadoras dos prisioneiros judeus, ao campo de concentração de Auschwitz.
O antissemitismo, preconceito contra os judeus, não é fato novo; e desde os tempos remotos, quando foram retidos no Egito por 400 anos, a perambulação pelo deserto por outros 40, até 1948, quando sob o patrocínio da Organização das Nações Unidas, criou-se o Estado de Israel - em terras árabes - o povo judeu não tinha território.
A instalação do Estado de Israel nunca foi pacífica; destacam-se os atritos frequentes com seus vizinhos; houveram vários momentos em que os desentendimentos recrudesceram.
Na década 1960 um sério conflito armado envolveu israel contra uma frente formada por Egito, Siria, Jordânia e Iraque, apoiados pelo Kuwait, Líbia, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.
No episódio denominado A Guerra dos Seis Dias, o exército Israelense, comandado pelo General Moshe Dayan, conquistou o território conhecido como Sinai.
O conflito entre o direito à propriedade, e o da posse de um espaço, onde se pode viver, no Brasil é também muito sério.
De um lado, os proprietários das imensas áreas de terras improdutivas, e do outro as legiões de pessoas sem ter onde morar, encenam esse drama bem atual.

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publicado às 16:43


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