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Parece mentira, mas ainda tem gente que não acredita que o Estado de S. Paulo passa por um período de estiagem quase nunca antes visto em toda a sua história.
Digo quase porque, falta de chuva desse jeito, só aconteceu há mais de meio século atrás.
Em 1969 quando astronautas pousaram na lua pela primeira vez, muitas pessoas não acreditaram, e até hoje ainda tem quem creia que aquelas imagens todas, feitas pelas câmeras, eram o resultado de montagens e efeitos especiais.
E quando os telejornais mostram represas, rios, lagoas, locais destinados à captação e reservatórios de água, completamente secos ou em vias de seca completa, você ainda acha quem diga que não passam de efeitos especiais da televisão.
Então mesmo com as autoridades pedindo para as pessoas economizarem água, ainda tem aqueles que teimam em lavar calçadas, os carros, as garagens não se importando com o tempo e nem mesmo com a quantidade do líquido que empregam nas tarefas.
Mas há também quem fique bem confuso com algumas decisões administrativas malucas como aquela da "autoridade" que pede ao povo que economize, mas vende a água para um município vizinho.
E, quando o eleitor pergunta "Afinal, senhora dona autoridade, a senhora pede pra gente não gastar, mas a senhora mesmo vende o resultado da economia a outros", ele não ultrapassa nenhum limite.
Não são poucos os que dizem ter a tal decisão administrativa o objetivo de "fazer caixa" pra pagar as dívidas das campanhas dos candidatos correligionários derrotados.
Mas mudando o assunto, de pato pra ganso, gostaria de falar sobre a dúvida que algumas pessoas têm sobre aquela passagem específica dos Evangelhos, que dizem ser Jesus um causador de divisão.
Pra gente entender esse momento evangélico, devemos nos situar naquele contexto histórico em que aconteceram esses fatos.
Na Judéia o poder político era exercido por Herodes. Sobre ele pairavam as legiões romanas, que impunham suas regras, impostos e muita opressão.
Nas sinagogas Anás e Caifás (genro e sogro) conduziam as cerimônias mais no sentido de adaptar-se ao momento politico existente e fazendo cumprir as tradições religiosas.
Faziam partes dos costumes sacros daquele tempo, ali naquele local, os sacrifícios de animais com objetivo de purificação dos pecados.
Perceba que há um comércio direto entre o templo e os fiéis quando ocorrem as aquisições das vítimas das imolações.
Então quando Jesus propõe a substituição dos sacrifícios pela misericórdia aos pecadores, Ele simplesmente inova uma tradição, que vinha de muitos e muitos séculos e tinha a aceitação de todo um povo.
Ora, quando Jesus começa a ter seguidores, é claro que ele instala uma divisão entre os que professavam os sacrifícios, como forma de purgação, e todos aqueles que perceberam estar na misericórdia, a verdadeira salvação da alma, tanto do pecador quanto da sua suposta vítima.
Então é sim verdade que, num determinado momento, Jesus foi o marco divisor.
Entre nós cristãos aqueles que não professam o espírito de Jesus, contido nos Evangelhos, não são ainda portadores das boas novas inspiradas pelo Cristo.
Faz parte do nosso rumo ao progresso espiritual, pessoal e profissional, a chance da obtenção da graça de podermos ver em Jesus Cristo o verdadeiro modelo de vida.
É bom não perder a oportunidade.
Em 1962 meu pai associou-se ao Clube de Regatas de Piracicaba, que tinha sua sede principal na esquina da Rua Morais Barros com a Avenida Beira Rio.
O clube tinha um pequeno campo de areia, quatro quadras de basquete/Volei/Futebol de Salão, uma piscina de 25 metros de cumprimento (a parte menos rasa tinha três metros de profundidade), outra - piscina - bem menor para crianças, dois vestiários com chuveiros, armários, uma sede administrativa, um departamento de remo, composto com vários barcos de competição, de recreação, uma marcenaria equipadíssima, um salão de festas, e uma academia de musculação.
Os estatutos da entidade não permitiam a venda, o empréstimo, o comodato ou qualquer outro negócio que significasse a alienação do patrimônio, tanto físico quanto cultural do clube.
Alguns anos mais tarde, por volta de 1965, o Regatas iniciou a construção de um anexo (que nunca foi conluido), e comprou uma pequena chácara no bairro Ipanema.
A chacarazinha tinha dois campos gramados de futebol, um vestiário para dois times, uma pequena piscina, uma sede onde morava o caseiro, várias mangueiras, jabuticabeiras e goiabeiras.
É claro que, por fazer parte do patrimônio do clube, a administração desta área estava sob as normas estatutárias da entidade.
Passados mais alguns anos, isto é, por volta do final dos anos 70, o Clube de Regatas de Piracicaba teve todas as suas instalações físicas e culturais alienadas ao Clube Palmeiras (Palmeirinha).
Este clube, o Palmeirinha, também iniciou obras que até hoje não foram concluídas.
Quem passa pela Rua São José, esquina com a Bernardino de Campos, vê um enorme esqueleto feio, da tal obra inacabada.
Mas, além desses problemas advindos dos equívocos (ou má-fé) administrativos, o Palmeiras alienou, para empreiteiras (propriedade dos bancos financiadores das campanhas tucanas na cidade), a chácara localizada no jardim Ipanema.
Mais alguns anos depois os sócios do então Clube de Regatas de Piracicaba puderam observar, boquiabertos, o surgimento de um enorme condomínio de casas luxuosas, caríssimas, onde antes era a chacarazinha da entidade.
A sede do clube, na Rua Morais Barros, esquina com a Avenida Baira Rio, foi vendida para um grupo milionário que hoje a explora comercialmente.
O Clube Palmeiras situado na Rua Bernardino de Campos, 835 cidade alta, há algum tempo, foi açambarcado pela prefeitura municipal.
Alguns eleitores questionam se o que teria feito a prefeitura com o Palmeiras/Regatas não foi semelhante ao que fez o então presidente do Esporte Clube XV de Novembro, Romeu Italo Rípoli, que pagou salários atrasados, bichos e contas sem fim do time, obtendo anos depois, em pagamento, o campo da agremiação, situado na Rua Regente Feijó, entre as Ruas Governador Pedro de Toledo e Santo Antônio.
No local, onde antes era o campo do XV, hoje há o supermercado Extra.
Há quem diga que, na espera do momento eleitoral oportuno, os 10 mil metros quadrados de área central (100m x 100m), um quarteirão inteiro, transformar-se-ão, sob o domínio das empreiteiras, sócias dos bancos, financiadores das campanhas, num complexo e luxuoso condomínio que, comercializado a peso de ouro, fará retornar aos cofres dos banqueiros, a dinheirama toda empregada nas campanhas dos tais bicudos emplumados.
Há ainda quem garanta que a área do Parque do Piracicamirim seja equivalente à área da chácara do Regatas, alienada pelo Palmeirinha. O que havia naquela há nesta. Ou quase.
Só faltou a piscina.
Em assim sendo, seria esta obra do Piracicamirim uma ação para desencargo de consciência? Quem sabe?
É preciso muita inteligência, esperteza e tino comercial para ganhar dinheiro desta forma, durante tanto tempo. Certos negócios não são tão simples quanto a apropriação de heranças, ou para serem realizados por amadores.
(Texto aumentado e revisado).
Escolhido o "Judas", pelos políticos locais, pretendem vencer as eleições, os candidatos que mais nele baterem ou destruí-lo.
Os pretendentes aos cargos públicos que garantem a danação dos adversários dos seus eleitores assemelham-se a Pilatos e a Herodes que, para agradar os seguidores de Anás e Caifás, determinam a crucificação do Cristo.
Nessa briga insana pelo poder vale tudo: o alarmismo médico ganha volume e até os carrapatos, que por serem estrela, recebem destaque negativo.
Geralmente caem nas próprias armadilhas aqueles que as armam contra os que não simpatizam.
Estranham os comentários indignados contra os que votaram no Collor ou no PT dizendo terem eles cometidos atos contrários às leis e que por isso não mereciam ser eleitos.
É preciso dizer que tanto o ex-presidente Fernando Collor quanto os integrantes do PT que "derraparam" saindo fora dos ditames das leis, cumprem ou cumpriram suas penas.
É estranho, esquisito mesmo, manter a noção do castigo eterno. Se o sujeito cumpriu com as determinações do judiciário, não há que se questionar sobre seus delitos passados.
Se Marina Silva vem, em adesão a qualquer das partes disputantes da presidência, com a intenção de, para agradar setores descontentes, prometendo castigo, pode ter a certeza de que ela não obterá sucesso.
Os eleitores não precisam de "Cristos". Precisam do amparo, orientação e favorecimento dos governos, para que suas atividades e suas vidas sejam mais plenas.
Tenho percebido (e quem não vê?) as ações sociais do governo federal.
Tanto nos setores da educação com a criação de programas custeadores dos cursos universitários, instalação de faculdades, como os da saúde com o mais médicos e da segurança, o minha casa minha vida e as bolsa família e escola, tem produzido mudanças sensíveis na sociedade brasileira.
Tudo bem que os setores empresariais sintam-se enciumados ou preteridos na apresentação de soluções para os problemas brasileiros. Mas o PT é mais povo, mais gente humilde.
Não pode sentir, pensar e dirigir ações às pessoas mais pobres aqueles que nunca foram pobres, nunca viveram como eles, não sentiram o que eles sentem.
Por isso, um Aécio Neves, por mais bem intencionado que seja, jamais terá um tirocínio direcionado acertadamente ao eleitor mais pobre.
Patrões e empregados são diferentes, pensam diferentemente, sentem e agem de forma diversa.
Lula foi empregado e sabe como é ser pobre. Por isso a sua política é coerente com os mais humildes. Foi Lula quem indicou a Dilma para a presidência. No governo dela quem fez mal feitos, foi julgado, condenado e preso.
Não é porque alguns petistas praticaram delitos que todos os demais não são honestos.
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