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Violência sexual contra crianças

por Fernando Zocca, em 13.02.10

 

           À semelhança de uma doença covarde e sorrateira, que aos poucos vai dominando um organismo, o marginal que agride e abusa sexualmente de crianças progride na malignidade.
            Chega o momento em que nem mesmo a luz do dia consegue impedir os atos ofensivos. A integridade física, moral e sexual do menor vulnerável são destroçadas com tamanha crueldade que atemoriza os demais circundantes.
            A pessoa criança, desaparelhada dos meios necessários para se defender, humilha-se se sujeitando à lascívia do mau caráter, pois é só assim que a loucura agressiva concede a trégua.
            Passam as horas, um ou dois dias e as torturas novamente se iniciam. A opressão contra alguém mais fraco parece ser a válvula de escape do neurótico louco, que não tendo como se livrar dos demônios que o subjugam, desconta na alma infantil o seu sofrimento.
            Como podem as autoridades responsáveis livrar o pequeno ser, em formação, das violências domésticas diárias? E o que é pior: quando há o consentimento da mãe da vítima, que legitimidade teria o poder público para intervir?
            A pensão alimentícia destinada ao sustento de filho adulterino, quando proporciona tempo ocioso ao padrasto opressor, por compaixão poderia suprimir-se. E logo.
            É a ociosidade improdutiva, geradora das tensões desalagadas com a violação sexual do menor indefeso, num certo momento, já conformado com esse modo de existir, a verdadeira mãe dessa injustiça terrível.
            De que valeriam as denúncias contra esses crimes evidentes, se nas apurações a simulação encontra reforço na aceitação da mãe negligente?
            O adulto criminoso que se vale da fragilidade do menor domina-o para a destruição. Não pode haver querença onde o bem estar do opressor depende da sujeição humilhante diária do subordinado.
            Numa relação dessas não há o equilíbrio. Não há sanidade. Como é que se resolve um problema desses?
 
 

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publicado às 12:16

Desabando forro abaixo

por Fernando Zocca, em 11.02.10

 

          Depois que se recuperou do susto levado quando Jarbas, Tendes Trame, Zé Lagartto, Fuinho Bigodudo e outros, completamente bêbados, caíram num buraco com o seu Jipe 4 x 4, Van Grogue voltou para casa.
            No dia seguinte, sentado no sofá, vendo o telejornal da tarde, ele ainda pensava no assunto quando sentiu sede. Imaginou abrir uma cerveja, mas o nhenhenhém da esposa Malu K. Grogue, não o deixava em paz.
            Ela insistia em saber tudo sobre o acontecido. Desejava conhecer os detalhes, as minúcias, pois considerava haver má intenção daquelas pessoas que teriam promovido a ocorrência.
            Foi tanta a falação que Van de Oliveira, sem desejar discutir com a mulher, inventou ter encontrado um defeito no telhado. Dizendo a ela que precisava subir para fazer reparos, pegou com carinho, a sua velha e querida caixa de ferramentas, guardando nela, de forma sub-reptícia, algumas garrafas de cerveja.
            Van encostou a escada no beiral do telhado iniciando a subida. Malu K. Grogue ficou embaixo olhando para cima.
            - Aproveita que você está ai embaixo e avisa o Zé K. Della que já mandei limpar o caminhão baú que estava lá na oficina. Tem um estofado lá dentro, se ele quiser aproveitar de novo, diga que está às ordens. – falou Van enquanto ascendia.
            - Você acha que termina esse conserto ai em cima ainda hoje? – quis saber Malu.
            - Acho que sim. Aproveita pra ligar para o homem da bigorna e daqueles macacos sagüis. Diz que o bidê não ficou bom. Ele tem que refazer o serviço. Ah, avisa o Zé K. Della que o gorducho bigodudo e o mocinho alegre, da Companhia de Luz desejam falar com ele.
            Dizendo isso Grogue subiu ao telhado, armou sua cadeira de praia e, pegando da caixa de ferramentas a cerveja que havia escondido, preparou-se para degustá-la.
            Mal tomou o primeiro gole Van percebeu que na cobertura vizinha, alguém seguia seus passos, fazendo o mesmo que ele fazia. Grogue achava aquela figura muito invejosa imitando-o em tudo. Eles trocaram cumprimentos e se admiraram por terem a mesma ideia ao mesmo tempo.
            Formou-se um silêncio semelhante a esses que ocorrem nas salas de aulas quando o mestre, conseguindo monopolizar a atenção dos alunos, mantém a classe toda como se estivesse hipnotizada.
            De repente ouviu-se um barulho horrível. Van mal podia acreditar que outro vizinho, uma figura infantil e descontrolada, ao subir também sobre as telhas da casa, pisara em falso, desabando lá de cima sobre todos que estavam em baixo absortos.
            A confusão foi geral. Um corre-corre instalou-se e a ocorrência foi registrada nos anais da história como o primeiro caso de molecagem, daquele tipo, ocorrida em Tupinambicas das Linhas, durante toda a sua existência.
            Desde a fundação da cidade até aquele momento, ninguém conseguira atravessar o telhado e o forro de um imóvel, indo parar diretamente na sala.  Isso era incrível.
            Só em Tupinambicas das Linhas e com certos habitantes, coisas daquele tipo aconteciam.

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publicado às 13:16

Ufanismo Demente

por Fernando Zocca, em 10.02.10

 

           
 
            Você relava os dedos nos dedos da irmã do seu colega, quando você e ela, sentados no sofá, ficavam a sós na sala?
            Maldade você fazia para aquela mocinha quando, juntinhos na frente da TV, relava no braço dela o seu, dando a entender que desejava noivar?
            Naquele tempo, em que ainda se usava eucalipto nas caldeiras das locomotivas, quando você pegava um jornal diário e lia os comentários ufanistas comparando-os com o que via no dia-a-dia, não achava que o sentar-se perto, tão perto assim, significava desejo de casamento perpétuo?
            Se você fazia tudo isso e achava que não tentariam matá-lo, por causa dessas coisas todas, você é mesmo um burro bem retardado.
            Quando você, menino ainda, trabalhava naquela oficina mecânica e via o gorducho bigodudo, fazendo felação no irmão daquela sua colega, na qual roçava os dedos, e não contava nada para ninguém, poderia imaginar que poderiam mandá-lo pra Pensão do Petrin, aquele inferno da Rua do Trabalho, 602?
            E depois de tanto tempo, mais de quarenta anos, você ao ler esses jornais de hoje, comparando o ufanismo demente, com o que testemunha no dia-a-dia, consegue imaginar a inocência do senhor prefeito no caso das sanguessugas?
            Pode você acreditar que o mazute maligno, arrancado do subsolo e queimado na superfície terrestre, produziria outras coisas além de poluir o ar e causar doenças respiratórias nas pessoas?
            Você ainda passa e rela?
            Tem cuidado da sua caixa d´água? Na sua vizinhança reside um cabeleireiro que nas horas de folga trabalha na Prefeitura? Por acaso haveria também, no entorno da sua casa um contabilista com cara de louco, surdo feito uma porta, que pra passar o tempo, enquanto cuida das crianças, faz fofoca de todo mundo?
            E os tijolos voadores? Tem tomado cuidado com eles?
           

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publicado às 11:43

Quem não tem cão, caça com gato

por Fernando Zocca, em 07.02.10

 

             Muita gente em Tupinambicas das Linhas queria mesmo acabar com o Van Grogue. Consideravam-no um sujeito chatíssimo, metido a besta, que não entendia nada de nada e que pretendia palpitar indevidamente sobre todos os assuntos da cidade.
            O pobre Van de Oliveira Grogue acreditou nisso e, recolhendo-se à sua atribuída insignificância, não desejou mais sair de casa. Nem ao dentista ele ia.
            Mas sucedeu que seus dentes, a cada dia que passava, cariavam e, as dores, ao surgirem, tiravam-lhe o sossego por ele tão bem querido.
            No meio do conflito Grogue não sabia como proceder. Afinal, como ele mesmo poderia sanar aquele problema? Como arrancaria, com as  próprias mãos, o nefasto foco da infecção impregnante? Seria isso possível? E se fosse, como proceder?
            Ele não tinha experiência disso, mas sabia de pessoas que, de um jeito ou de outro, solucionavam essa questão de alto interesse para o desenvolvimento, inclusive do lugarejo em que vivia.
            Tupinambicas das Linhas, por ser um lugar retrógrado, com gente lesada por todos os lados, mantinha tradições inquestionáveis. E dentre elas havia aquela em que garantia ser o dentista o único sujeito possível, capaz de livrar um pobre coitado das dores inclementes causadas pelas cáries.
            Grogue estava disposto a provar que essa tese não era absoluta. Que haveria exceções. Então ele, naquela manhã de segunda-feira foi ao bar do Bafão, onde encontrou bebericando o velho Gonça. Para quem não sabe o Gonça era um sujeito alto, barrigudo, de fala fina e trejeitos bastante delicados. Segundo as más línguas, sempre ativas na cidade, Gonça era daqueles que gostava de “agasalhar o croquete”.
            - Gonça, gente fina que entende de alface e cenoura melhor do qualquer outra alma desta cidade, me diga: como faço pra arrancar um dente sem ter de recorrer a um dentista? – indagou Grogue, erguendo os braços, assim que pisou no chão do boteco.
            - Grogue, quereeeedo, a quanto tempo não te vejo! Por onde andaste criatura? Mas nossa, que barriga é essa biba encruada? Da última vez que a vi você não estava tão acabado assim! – Gonça não tinha papas na língua. Se tivesse que escolher entre a piada e a manutenção da amizade, ele escolhia a piada.
            - Vida boa, quereeedo. – respondeu Van de Oliveira, sentando-se ao lado de Gonça.
            - Dizem que você é professor de araque, é verdade isso, Gonça, ou é intriga dessa negadinha sem educação? – Quis saber Van de Oliveira, ao acomodar-se e sinalizar ao Bafão que lhe trouxesse um copo vazio e bem limpo.
            - Sempre dei aulas sobre a composição dos solos, química, física e os cambaus meu querido. Estou a caminho da aposentadoria. Não sei e nunca soube muito sobre os assuntos que lecionei. Mas você sabe como é, né, quereeedo? Quem tem padrinho não falece pagão. É verdade ou mentira?
            - Não entendo nada disso. Sei que estou com uma tremenda dor de dentes e não quero ir ao dentista. Como faço?
            - Eu conheço um pessoal que reside na periferia da cidade que tem certa experiência na solução de problemas desse tipo. – respondeu Gonça ingerindo mais um gole de cerveja fria.
            - Me diz, me diz, logo criatura. Não posso perder mais tempo! – o tom de voz do Van de Oliveira era de sofrimento, de queixa.
            Pondo a mão direita sobre o joelho esquerdo do Grogue, Gonça o gorducho, passou-lhe todas as informações necessárias para que ele chegasse à comunidade onde os próprios moradores resolviam seus problemas, inclusive os causados por cáries dentárias.
            Sem esperar pelo Bafão com seu copo limpo, Van de Oliveira levantou-se e tomando um táxi pôs-se a caminho do local onde ele achava estar a solução para os seus problemas.
            - Grogue cuidado que lá o pessoal só trabalha “mamado” quereeedo! – tentou avisar Gonça que ficou na dúvida se o amigo ouvira ou não a mensagem.

Caça mesmo com o gato, aquele que não tem cão?

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publicado às 23:40

Boca Sem Dente

por Fernando Zocca, em 06.02.10

 

                Quem gosta de novelas deve ter assistido Caminho das Indias, da Glória Perez, exibida pela Rede Globo, antes de Viver a Vida.
                Se você não se lembra, no último capítulo o personagem Raj vivido por Rodrigo Lombardi, reconcilia-se com Maya, que era a personagem da Juliana Paes.
                Depois de muitas idas e vindas, conflitos causados pelo ciúme, ódio, paixão e desejos de inserção dos intocáveis na sociedade, tudo termina muito bem com o casal protagonista vivendo felizes para sempre.
                Ocorre que logo depois do reatamento entre Raj e Maya, ele teve de levá-la ao dentista. O doutor Hermínio era um profissional zeloso, conhecidíssimo e muito popular lá na India. Apesar de ter a fama de beberrão e tabagista, ele exercía muito bem o ofício que escolhera para ganhar a vida. Hermínio era auxiliado pelo estagiário conhecido como Leandro, que se encumbia da manutenção do instrumental.
            Essa passagem não foi contada pela autora da novela, mas o pessoal do seu Blog mais querido pesquisou muito e depois de ter filmado a cena exibe-a a você amado leitor.
 
 

O profissional Hermínio, auxiliado pelo estagiário Leandro, demonstram uma ótima atuação profissional, no campo em que trabalham.

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publicado às 03:04

Calor provoca desmaio frente às câmeras

por Fernando Zocca, em 04.02.10

 

                O comentarista esportivo Batista, da TvCom de Porto Alegre, desmaiou ontem (3) durante os comentários antecedentes do jogo Grêmio e São Luis, no Estádio Olímpico. Às 16:15 os termômetros marcavam 37 graus na sombra, mas a sensação térmica era de 44.
                Batista foi atendido por uma equipe da ambulância que fazia plantão no estádio. Logo em seguida o comentarista voltou às suas funções.
                Batista começou sua carreira no Inter-RS, clube com o qual conquistou três Campeonatos Brasileiros e quatro Campeonatos Gaúchos. Em 1982, um desentendimento com a direção colorada fez com que Batista fosse parar no rival Grêmio. Ao sair do Grêmio, Batista passou por Palmeiras-SP (1983), Lazio e Avellino, da Itália (1983-1985), Belenenses, de Portugal (1985-1987) e Avaí-SC em 1988, encerrando a carreira no clube catarinense em 1989, informou hoje o Extra Online.
                Veja no vídeo o momento em que Batista desmaia.
 

Um calor de 37 graus fez com que Batista desmaiasse.

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publicado às 12:42

O Retardado Mental que Cuida de Crianças

por Fernando Zocca, em 03.02.10

 

                           Veja a que ponto pode chegar o indivíduo que busca o poder e deseja, por meio das crendices das pessoas, a obtenção do respeito dos que estão ao lado.
                               O sujeito é daqueles que tenta controlar o ambiente usando o medo. Ele oprime os que ainda não conseguem entender muita coisa da vida. Funciona mais ou menos assim: um retardado mental, desocupado, geralmente incumbido de cuidar das crianças da casa, para manter todo mundo quieto, diz:  “a polícia pode chegar e fazer muito mal a elas”.
                               O mecanismo é o mesmo mas tem variações como por exemplo: “Olha, fica quieto, me obedeçam, se não aquale vizinho louco vai acabar com nós”.
                               Esse tipo de discurso é usado nas “igrejas” de garagem das cidades interioranas e os elementos componentes das falas opressivas são bastante variáveis. São usadas figuras bíblicas também.
                           Quando você testemunha a permanência de gente analfabeta, ocupando cargos eletivos importantes, durante uma vintena de anos, pode ter a certeza, de que é obra desse tipo de atitude.
                               Como é que pode um sujeito, que mal sabe assinar o próprio nome, produzir leis que conduzirão os destinos de uma cidade inteira, de milhares de pessoas?
                               Enquanto isso o “otário” que pagou a faculdade por quatro ou cinco anos para aprender mal e porcamente as noções básicas das  estruturas  formadoras  dessas coisas todas, não consegue ser nomeado para o cargo público, depois de ter sido aprovado nos concursos.
                               Esse tipo de injustiça condena os detentores do poder. Mostra a insensibilidade, e a insensatez que podem enlouquecer uma cidade inteira.
 
O retardado mental tenta controlar as crianças falando sobre espíritos, polícia e vizinho contador bêbado que lhes pode jogar tijolos.

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publicado às 15:07

Os Rabos Coloridos dos Bicudos Emplumados

por Fernando Zocca, em 03.02.10

 

Nesses tempos de bicudos emplumados que assentam seus rabos coloridos nos poleiros aristocráticos, há décadas, o comércio de Piracicaba está bem devagar. Quase parando. A não ser pelo funileiro louco que enche, todos os dias, a casa do vizinho com a tinta de pintar automóveis, tudo o mais navega no maior marasmo.
As relações comerciais são muito tênues, frágeis, tímidas, desconfiadas, diríamos até que sujeitas às influências etéreas, supranormais. Um passeio pela Rua Governador Pedro de Toledo no dia 02 de Fevereiro, por volta do meio-dia, dá uma idéia da atual situação. Veja o vídeo gravado no local desditoso.
Quem, na sã consciência, consegue ainda crer nas vâs promessas do PSDB? Eu não!
 

Da cloaca dos bicudos empenados, que há dezenas de anos se assentam nos poleiros aristocráticos do lugarejo caipira, não pode sair outra coisa que não seja engodo.

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publicado às 09:20

As Delongas Prejudiciais

por Fernando Zocca, em 02.02.10

              
              Quando se trabalha em equipe a ação em conjunto é bastante comum. Queremos dizer que “ação em conjunto” é o comportamento de um grupo, como se fosse o de uma só pessoa, ou de  um só corpo.
                Os projetos idealizados pelo grupo, para serem realizados, precisam antes de tudo de entendimento. De nada adianta a combinação das ações, se não houver a compreensão do que se propõe a fazer.
                A sincronia é também um fator componente da estrutura dessa associação, instada a desenvolver algo de forma coletiva. É claro que sem a observância da hierarquia, a desagregação pode afetar a formação grupal.
                A liderança, que não deve se constituir pela violência, ou força física, precisa evitar a tentação de conduzir seus liderados utilizando mentiras, ilusões ou falsidades, sob pena de perder, logo no início, a credibilidade que desautorizaria o tal lider.
                Assim, o componente retardatário provoca tanto malefício ao grupo,  quanto o jogador relapso e negligente, causaria  ao seu time, que disputa um campeonato importante.
                Geralmente as pessoas que retardam muito o cumprimento das suas promessas, demonstram capacidade limitada para manter o comprometimento e, as desculpas  podem fluir assim, da mesma forma como as águas torrenciais, fluem nas cascatas.
                O atraso prejudica a sincronia. Se alguém, para agir, precisa do cumprimento de uma obrigação de outra pessoa, e esta não consegue objetivar o ajustado, haverá o desdouro do conjunto todo.
                Há de haver um elo invisível que una as pessoas formadoras do grupamento. A incredulidade, bem como a demonstração de uma fé inexistente, baseariam sem dúvida, as ações relapsas, como os atrasos, por exemplo.
                Alguém que não esteja em sintonia com o chamado “espírito de corpo” ou “espírito do grupo”, ou seja, que não esteja convicto dos motivos e objetivos formadores da comunidade é o que pode induzir a estagnação de um processo todo.
                Judas Iscariotes, Joaquim Silvério dos Reis e tantos outros, foram daqueles que, inseridos numa formação, degeneraram, fazendo implodir os ideais maiores, em benefício da satisfação própria, particular.
                Os maus, nas quadrilhas, são respeitados pelo tamanho das maldades que conseguem fazer. Quanto maior o prejuízo, maior o respeito que eles obtêm dos comparsas maldosos.
                Para a subsistência das formações justas precisaria, de vez em quando, haver a  substituição  daqueles etílicos que não se coadunam com as regras da corporação.
 
Fernando Zocca.
               

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publicado às 13:26

O mazute que sufoca

por Fernando Zocca, em 01.02.10

 

               Para quem não sabe o mazute é um óleo grosso, viscoso, obtido como resíduo da destilação do petróleo bruto.
                O uso dessa substância nos motores a Diesel, degrada o meio ambiente e a saúde das pessoas. O mazute é um dos responsáveis diretos pelo aquecimento global. De fato, a queima desse material na superfície terrestre, induz o aquecimento da atmosfera. O aumento da temperatura do ar leva ao derretimento das calotas polares e as imensas camadas de gelo se lliquefazem.
                Do estado líquido aquelas águas todas, que foram gelo, transformam-se, pela  incidência dos raios solares, em vapor formador das nuvens.
                A grande quantidade de chuva, que se observa nesses tempos, pode-se atribuir à precipitação da águas vindas dos polos que encharcam os morros, provocando deslizamentos, mortes,  inundando as cidades e destruindo tudo.  
                O agravamento dos problemas respiratórios deve-se também ao mazute, que rouba a saúde cardiovascular, principalmente das crianças. Não é rara a existência de cidades com déficit no setor de saúde pública. Nesses casos o atendimento à população é ineficiente.
                Pode-se perceber a presença desse elemento, nocivo à saúde humana, nos centros das grandes cidades. O mazute queimado gruda na pele, irrita os olhos, pode causar problemas nas cordas vocais, bem como desfavorece a recuperação dos portadores de câncer.
                A presença dos vapores do mazute maligno pode ser notada nas ruas onde há grande circulação de veículos. Certamente os portadores de afecções respiratórias só tem a perder com esse produto.
O mazute presente no ar, principalmente dos centros das cidades, furta a saúde das pessoas, podendo levar muitos às internações hospitalares.

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publicado às 18:04

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