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Mega-Sena da virada traz esperança de tempos melhores

por Fernando Zocca, em 31.12.09

 

 
              Terminou agora, às 14 horas, o prazo para as apostas da mega-sena da virada 2009/2010 que pagará mais de R$ 140 milhões. Milhares de pessoas fizeram suas apostas e cada uma espera levar o maior premio das loterias brasileiras, cujo sorteio se dará a partir das 20:00 de hoje, na estação da Luz em São Paulo, com a transmissão pela Rede Globo.
            De acordo com a Caixa Econômica Federal, 70 milhões de apostadores fizeram suas “fézinhas” e esperam ganhar o maior premio das loterias brasileiras.  Ou seja, nunca na história do Brasil, um prêmio foi tão polpudo como esse, que sairá para quem acertar os números da virada.
            A inovação trazida por essa mega-sena consiste em considerar o vencedor aquele que fizer as seis dezenas sorteadas. Mas se ninguém acertar os seis números, ganhará quem acertar cinco. Se ninguém conseguir cravar os cinco, levará a “bolada”  aquele que tiver jogado os quatro números sorteados e assim por diante. O montante de dinheiro, destinado ao pagamento dos vencedores, não ficará acumulado.
            Em Piracicaba o movimento nas lotéricas aumentou significativamente. Veja no vídeo um flagrante de apostadores na Lotéria Catedral, situada na Praça da Catedral, Galeria Gianetti, 1023, no Centro da cidade, momentos antes do encerramento do prazo das apostas.
            Feliz ano novo! Feliz 2010! É o que deseja o pessoal do seu blog favorito.
    

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publicado às 17:36

Sábado no Shopping

por Fernando Zocca, em 28.12.09

 

                                       Felipe em seu apartamento, naquele 24 de Dezembro, ao ouvir na TV os sons que anunciavam a chegada do Natal, e do bom velhinho, foi tomado por uma onda forte de nostalgia.
            Ele então caminhou pela sala em busca de algo que pudesse minorar aquelas sensações ruins. Ao passar pela janela da sala pôde ver, no varal, da área de seviço do apartamento vizinho, algumas peças de roupas íntimas da moradora.
            Lembrando os bons momentos que vivera com uma amiga querida, ele tomou o telefone e discando aquele número, que jamais esqueceria, espereou que ela atendesse. Os segundos passavam rápidos e uma espécie de sufoco o deixava inquieto. Finalmente uma voz feminina atendeu.
            - E aí Elza, há quanto tempo! Você sumiu, garota! Não a vi mais nem no shopping, nem nos teatros, nos cinemas e muito menos na praia. O que aconteceu? – iniciou Felipe sentando-se no sofá, colocando uma almofada sobre o colo.
            Ele ouvia atentamente e, para estar mais a vontade, pôs os pés sobre uma cadeira que havia por ali.
            - Me senti horrível depois que cortei e tingí os cabelos. Não ficaram do jeito que eu queria. Está uma droga. E o pior não é isso. O pior de tudo é que aquela química toda que usaram me causou um mal-estar terrível. Ai, que nervo! Sabe, me deu vontade... assim... de mandar todo mundo...sabe? – Elza estava irritadíssima.
            - Ah, não se incomode. Você é linda com qualquer tipo de cabelo.  E, na minha opinião, veja bem, sem desmerecer outra instrução que tenha recebido com relação ao modo de lidar com essa indisposição, eu considero que bastante ar puro, e sol ajudariam na recuperação das forças. – Felipe sentia-se encantado quando falava com aquela sua amiga. Nenhuma outra o deixaria apatetado daquele jeito.
            - Olha, me sinto humilhada! Sabe quando lhe fazem pouco caso, desaforo mesmo? Que ódio!
            - Calma Elza. Olha: passeios longos a pé podem também ajudar a reduzir esse mal humor. Sabe o que seria bastante saudável pra você atualmente? – Felipe se sentia realmente à vontade, ao conversar com aquela pessoa e ele expressava isso no tom de voz que usava.
            - Não. – respondeu Elza como se perguntasse o que minimizaria parte do seu sofrimento.
            - Um circo!
            - Hã! Um circo? – ela estava surpresa e de certa forma ofendida.
            - É sim! Nada melhor do que passear por perto, comprar os ingressos, entrar, assistir ao espetáculo, dar boas gargalhadas com o palhaço, comer pipoca, ver os malabares, o elefante, os trapezistas e o domador de leões.  E depois de tudo isso aplaudir muito o trabalho daquele pessoal todo.
            - Você está lou-co! – respondeu quase gritando Elza indignadíssima.
            - Não estou não. Olha: o circo é uma das mais primitivas formas de entrenimento conhecidas pela humanidade. Desde os tempos imemorias o circo existe como atração para distrair e recrear as pessoas. E veja bem: há historiadores que garantem ser o teatro uma derivação do circo. Que o teatro seria uma espécie refinada de apresentação circense. Você me entende?
            - Ai, não sei, não. – ela estava desapontada. – E depois tem outra: meu carro está uma porcaria. Precisa de revisão e a oficina está cobrando os olhos da cara. Parece que tudo de ruim aconteceu comigo durante esse período.
            - Quanta choradeira! Olha, será que poderíamos nos encontrar neste final de semana? Estou com muita saudades de você. – o rapaz se expressava com um misto de esperança e receio.
            - Ah, não sei. Quem sabe?
            - Eu te espero sábado no shopping, está bem?
            - Passo por lá à tarde.
            - A gente se vê. Um beijo.
            Talvez aquele encontro pudesse mesmo ser benéfico para ambos. Ao desligar o telefone Elza sentiu que parte da esperança lhe ressurgia.
 
Fernando Zocca.
           

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publicado às 16:17

O contablista bêbado, a bancária neurótica e os funileiros assassinos

por Fernando Zocca, em 22.12.09

 

                Um contabilista bêbado, uma bancária neurótica, sob tratamento psiquiátrico, e alguns funileiros assassinos, podem surgir no seu caminho durante essa longa estrada da vida. Mas nenhum deles será tão nocivo quanto o panaca lesador, de  milhões de pessoas, quando retém para sí o dinheiro público.
                Os funileiros assassinos que enchem  diária e impunemente a casa do vizinho com tinta, impedindo-o de respirar podem receber,  a qualquer momento uma saraivada de balas, que os mandem logo pro inferno, lugar de onde não deveriam ter saído.
                Piracicaba foi matéria da grande imprensa nacional quando seu prefeito Barjas Negri (PSDB) era indicado pelos Vedoin, proprietários da empresa Planan, de ser um dos beneficiários do esquemão conhecido como escândalo das sanguessugas. A Polícia Federal que apurou os indícios formando, com as provas colhidas um inquérito, registrou que o prefeito piracicabano, quando era ministro da saúde do governo de Fernando Henrique Cardoso, levava vantagens pecuniárias nas licitações de ambulâncias, distribuídas a mais de 600 municípios brasileiros.
                Essa vergonha caipira, minimizada pelos simpatizantes do PSDB como um comportamento normal, dentre os procedimentos usuais dos políticos vivazes, não ocupou mais o espaço midiático, tendo o grande público ficado sem qualquer certeza da culpabilidade ou não do grandessíssimo prefeito.
                A gestão do senhor Barjas Negri, em que pese ser ela assessorada por gente do quilate da senhora chefe do gabinete Isaura Francisco Bonato Mazzuti, é uma das mais medíocres e imprudutivas do PSDB, que governou esta Piracicaba por várias vezes.
                Nem os governos municipais do atual deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB) e do professor catedrático da Esalq Huberto de Campos, também do PSDB, foram tão fracos e insossos como esse do professor doutor Barjas Negri.
                A ideologia professada por esses senhores é a do empreendedorismo que quando mal feito e instruído, gera essas aberrações do tipo da funilaria que funciona prejudicando vizinhos e comércio de bebidas no corredor de habitação popular.
                Quase tudo o que não presta acompanha esse governo incolor, inodoro, insípido e vacilão. Tentando justificar o conforto que o assento das cadeiras públicas lhes causam nos derrières aristocráticos, esses senhores asfaltam ruas já calçadas, constroem pontes onde não há tanta necessidade e deixam fraquejar o atendimento à saúde pública. Parece praga. E vai ver é mesmo.
                O Tribunal de Contas do estado de São Paulo tem rejeitadas, reiteradas vezes, as contas prestadas pela administração do senhor professor Barjas Negri.  A aplicação das verbas federais e estaduais recebidas, não corresponde ao que determina a Constituição Federal, na educação, principalmente.  Enquanto isso obras suntuosas, aparatosas, viscosas  e inúteis para a população carente, brotam no solo piracicabano.
                Tem horas, meu amigo, que dá vergonha ter nascido neste lugar.
 
                Fernando Zocca.
               

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publicado às 14:45

Questão de saúde pública

por Fernando Zocca, em 18.12.09

                A comunidade tem medo dos loucos agressivos. A todo momento podem atacar a qualquer pessoa

 

 

 
                       PIRACICABA. SP. BRASIL Tenho dito que num bairro periférico sempre há os loucos mais atrevidos. Desse tipo que atira tijolos sabe-se que o desconforto no próprio lar é um fator enlouquecedor de estresse. A  imundície nas dependências da casa, o aglomerado de muita gente e a crença nas seitas satânicas, torna a vida, especialmente das crianças, bastante sofrida.

 

                Quando o pai e a mãe já não conseguem mais o controle do filho problemático e da nora analfabeta, percebe-se que a atividade econômica do patriarca, encontra-se numa encruzilhada, prestes a cerrar as portas.
                O sustento do tal núcleo familiar problemático, que gera desconforto aos vizinhos, dependerá então, da pensão alimentícia que um dos filhos da concubina percebe, por força da decisão judicial. A própria comunidade, alertada para os transtornos emergidos naquele centro, e distribuidos ao bairro todo, se precaverá ao prestar auxílio material até que o comportamento se coadune com as normas da boa educação.
                Uma enorme discussão envolvendo o fechamento dos hospitais psiquiátricos, ocupou a atenção dos especialistas do setor, durante algum tempo, levando boa parte deles a conclusão de que o simples servir como asilo ou “depósito de loucos”, não seria humanitário e nem mesmo terapêutico.
                Então como proceder nesses casos de comportamento desviante, reinvindicativo, hostil, ameaçador e inconformado? Pode uma comunidade sujeitar-se às suscetibiidades do grupamento malfeitor que se escora nas crenças do satanismo?
                Na vizinhança desse modelo de família problemática, a rotatividade das pessoas que alugam as casas, mudam-se e logo depois partem, rescindindo os contratos, é enorme. Considera-se neurotizante, enlouquecedor até, a contiguidade a esse tipo de associação. Poucas famílias conseguem ficar por muito tempo, nas proximidades.
                O poder público pouco se importa com a existência dos confliltos. As possíveis soluções não serviriam como troféus ou conquistas a serem exibidas nas prováveis campanhas eleitorais futuras.  Não renderiam prestígio e muito menos votos.
                Paciência, dizem alguns. É preciso ter paciência com crueldade alheia. O alcoolismo, considerado uma doença relevante, geradora desse tipo de situação, precisa ser tratado. A integridade moral, física e patrimonial das demais pessoas, viventes no entorno, depende da argúcia dos terapeutas públicos.
                Na verdade o problema é um desafio  àquelas autoridades sanitárias do município que se preocupariam, de verdade, com o bem estar da população. Antes mesmo da ufania que a metástase dessa infecção, possa causar nas ideologias políticas do momento, a cura poderá trazer consigo a distinção e os méritos reservados aos bons médicos.
 

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publicado às 16:52

Do funileiro louco e seu semelhante italiano

por Fernando Zocca, em 16.12.09

 
 

              Tanto o agressor do primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, Massimo Tartaglia, que o atingiu no rosto com uma réplica metálica da catedral de Duomo, quanto o funileiro “Carlão” que no dia 27 de Dezembro de 2007, agrediu um vizinho à tijoladas, ambos tem algo em comum: problemas psiquiátricos.
                Massimo Tartaglia, segundo os jornais italianos, faz tratamento há mais de dez anos enquanto que o tal funileiro, que não é galinha, mas que também não tem nenhum dente na boca embriaga-se diariamente há muito mais tempo.
                Uma diferença prima facie notada é que os primeiros vivem na Itália, Europa, enquanto que os segundos, no Brasil, América do Sul. No momento da violência, lá na Itália fazia um frio danado, enquanto que no Brasil o calor era insuportável.
                Tanto numa cena quanto na outra havia público. Em Piracicaba, na esquina das ruas Fernando Febeliano da Costa e a Napoleão Laureano, as pessoas se aglomeravam para ver o maníaco jogando tijolos, enquanto que em Milão, também os simpatizantes de Silvio Berlusconi, aglutinados, acabavam de ouvi-lo discursando.
                MassimoTartaglia, num único golpe, foi certeiro tendo fraturado o nariz e quebrado dois dentes de Berlusconi, enquanto que o doido louco de Piracicaba lançou uma saraivada de pedras, não acertando nem uma sequer no seu alvo.
                O atacante milanês, logo depois da sua loucura, pediu desculpas pelo mal causado, enquanto que o babaca piracicabano, acompanhado por seus filhos, cerca todas as noites, a casa da vítima arrojando impropérios.
                As vítimas tanto do lelé milanês, quanto do pirado piracicabano, já passaram dos cinqüenta anos. Massimo Tartaglia tem 42 enquanto que “Carlão” ultrapassou a metade dos 60. 
                O homem violento de Milão faz tratamento médico psiquiátrico por causa dos desajustes comportamentais, enquanto que o bêbado piracicabano não se incomoda muito com isso.
                A vítima de Massimo Tartaglia tem uma legião de antipatizantes, enquanto que a do “Carlão” boca-de-galinha, nem tanto.
                Os simpatizantes do agressor milanês são muitos tendo sua página na internet – já apagada - contabilizado mais de oitenta mil seguidores. Também os afeiçoados do “Carlão” não são poucos, sendo que uma parcela significativa o ajuda com os alimentos doados pela comunidade.
                “Carlão” é casado e tem dois filhos. Um deles é amancebado possuindo junto de si mais três crianças de pais diversos e um cachorro. Nesse aglomerado vivem de acordo com o que possibilita a pensão alimentícia, paga pelo pai de um dos filhos da concubina.
                Massimo Tartaglia jogou na sua vítima uma estatueta de metal, enquanto que o maluco bêbado de Piracicaba lançou mão de tijolos catados na sarjeta.
                Tanto num caso como no outro nota-se a violência, cujas causas precisam mesmo ser tratadas, sob pena de perigar a saúde e a integridade física dos circundantes.
 
 

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publicado às 17:47

Os Militares Podem Voltar

por Fernando Zocca, em 15.12.09

 

           Os políticos corruptos estruturados, à semelhança dos criminosos das quadrilhas organizadas, conseguem sucesso na sangria do erário público, usando depois o produto do crime  na promoção de mais suborno e atos de defesa.
            O destemor da punição é tão evidente que a deputada filmada recebendo pacotes e pacotes de dinheiro, num gabinete, enrustindo-os depois na sua bolsa, teve a pachorra de dizer, frente às câmeras de um repórter, que está tranquilíssima sobre o assunto, porém muito preocupada com o seu advogado que a impediu de conversar com a imprensa.
              O fato é que a tecnologia moderna dos meios de documentação de imagens e sons, revolucionou o setor criando um embaraço tremendo aos malignos que vivem desses expedientes.
            Como é que podem agora os prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, governadores de estado e até presidentes, sentirem-se à vontade durante as entregas das riquezas do estado?
            Como poderão os venais se sentarem, à frente  dos subornadores, e receberem os frutos dos ardis, sem os temores de que suas imagens surjam nos telejornais no dia seguinte?
            Não existe segurança nenhuma a não ser que se façam leis impeditivas de exibição das tais cenas grotescas.
             E é isso mesmo que a malta procura fazer. Há movimentos organizados na câmara dos deputados objetivando a criação de organismos controladores dos assuntos que se devem dizer à sociedade.
            O ministro do supremo tribunal federal Gilmar Mendes é adepto da idéia de que além do direito de resposta, das sanções penais, e das cíveis, haja também impedimentos para a divulgação de fatos relacionados à pessoas e nomes.
            Então à semelhança de uma dieta que um clínico impõe ao seu paciente, um tal de conselho federal de jornalismo, diria o que deve e o que não deve ser relatado ao corpo social.
            Isso só interessa ao pessoal que vive desses expedientes iguais aos do governador José Roberto Arruda (DEM), Júnior Brunelli (PSC), todos os demais do panetonegate, e quadrilheiros das sanguessugas.
            Se o político não tem o que temer não se importa com a publicidade; só a temem os que agem às ocultas, aos murmúrios, às escondidas, tramando o mal contra as estruturas sociais.
            E me digam: o sujeito que se incrustou nos cargos eletivos, por mais de uma vintena de anos, foge as luzes da exposição pública, se não tem nada a dever?
            A certeza é de que a tecnologia trouxe muita dificuldade aos vendilhões da república. E a situação fica bem difícil para ela com essa tradição de impunidade, das tentativas de cerceamento da comunicação dos fatos, se não houver uma reação dos verdadeiros defensores da pátria: o Exército Brasileiro.
            Se democracia é mesmo essa esbórnia nociva que a sociedade testemunha, será que a imposição das normas, das regras, do regime e da disciplina militar, não eliminariam os tais focos infecciosos?
            Será que a volta da ditadura militar corrigiria esses abusadores reprimindo seus crimes? 
     
Fernando Zocca.
 

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publicado às 12:43

É restituindo que se ganha

por Fernando Zocca, em 11.12.09

 

            O governador do distrito federal José Roberto Arruda dentre outros políticos brasileiros, foram filmados recebendo dinheiro desviado da administração pública. As cenas do desaforo foram divulgadas para o Brasil e o mundo todo. Como é praxe, nas democracias, o indigitado tem amplo espaço e tempo para se defender.
            Até agora, no entanto, esse homem que aparece recebendo um fardo de reais, não conseguiu justificar a insolência. Ameaçado de expulsão do DEM o partido que o agasalhava, ele se desfiliou antes, preparando-se para uma nova aventura política em 2014.
            Os pedidos de impeachment do flagrado, elaborados por seus adversários, dirigidos à assembléia legislativa do distrito federal teriam, em tese, poucas chances de prosperar em virtude de ser a atual gestão composta por seus correligionários favorecidos.
            Das 11 proposituras de destituição oito já foram arquivadas, tendo o astuto político afirmado que deseja chegar ao fim do mandato. Quando nega a veracidade dos fatos filmados, o recebedor garante também que a sociedade brasileira não viu nada daquilo que foi exibido, e que as cenas não passariam de montagens feitas por opositores.
            A Polícia Federal, no entanto, demonstra que as imagens são diretas e não passaram por cortes ou montagens. Tomado de muito bom senso e com aquele espírito de que “quem não deve não teme” o senhor José Roberto Arruda poderia renunciar ao cargo de governador e devolver o dinheiro, provando com isso as injustiças que cometem contra ele.
            Só a devolução daquele pacote juntamente com um pedido de desculpa seria o suficiente, para quem sabe, provar a boa fé do grande e honorável José Roberto Arruda.  Ninguém falou nada sobre outros embrulhos supostamente agarrados durante todos esses anos de vida política.
            Veja como pode ser ilibada a conduta do filmado recebendo a hipotética propina: ele se propõe, inclusive a mudar algumas regras, usos e costumes relacionados ao exercício da política. Mas não é impressionante?
            E olha que o renunciante atribuiu todas aquelas motivações, que levaram à feitura das películas, aos interesses contrariados, das pessoas que teriam sido demitidas durante o seu governo.
            Pelo raciocínio do acusado não existe o dinheiro que ele também não teria recebido. Sem tecer qualquer consideração de que a verba pública enrustida, em última instância, se destinaria aos benefícios da população pobre e, que o mexer nos valores dos carentes dá um azar do inferno, conviria crer que a restituição equivaleria a ganhar na mega-sena.
 
 
 
Fernando Zocca.    
           
           

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publicado às 12:25

Marginal "Carlão" continua provocando

por Fernando Zocca, em 10.12.09

 

           Prosseguem as provocações do bandido “Carlão”, que com a desculpa de que “está trabalhando”, vem perturbando o sossego de vizinhos. O marginal usa um compressor de ar que produz ruídos e vibrações no imóvel. A propriedade já apresenta rachaduras na sua parte interna e externa. A emissão de tintas poluentes e solventes também torna a residência insalubre.  
           Às críticas de que seu mandatário estaria supostamente envolvido no chamado escândalos das sanguessugas, a administração municipal de Piracicaba responde, há anos, com um compressor de ar que injeta diariamente, durante horas seguidas, tintas usadas para pintar automóveis e solventes tóxicos, na sede do Blog.
            Além de amparar esses males causados pelo mau uso da propriedade particular, a prefeitura municipal de Piracicaba é cúmplice também, por omissão, na produção da poluição sonora, da tal atividade irregular, e as vibrações no imóvel, que já produziram rachaduras.
            Um dos responsáveis imediatos pelos abusos é o elemento conhecido como “Carlão” que reside à Rua Napoleão Laureano, 164. O  Marginal juntamente com seus dois filhos Carlinhos e Gabriel, agrediram a um morador vizinho, no dia 27 de dezembro de 2007, ocasião em que este se queixava do mal estar provocado pela poluição dos solventes e tintas lançadas diretamente dentro da sua casa.
            O trio de marginais perseguiu o reclamante até a Lan House situada à Rua do Trabalho, 356 onde com muita agressividade, quase derrubaram o portão da garagem.
            Na Lan estava o contador Luis Fernando de Morais,  CPF 039.294.028-07, RG 15.434.360, nascido à 10 de janeiro de 1963, filho de Maria de Lourdes Tonin de Morais e Henrique de Morais, sua amásia Célia Justino Correia de Lima, bancária no Bradesco e Tais de Morais, estudante, todos residentes à Rua Campos Salles, 2647 Vila Independência, CEP 13.418-310, que aproveitando a oportunidade, e a pretexto de que a vítima os fotografava, tentaram à força, subtrair a sua máquina fotográfica.
            Na delegacia de polícia o delegado responsável pelo plantão apagou as fotos em que o contador, sua concubina e filha agrediam a vítima.
            As vibrações provocadas pelo compressor, bem como o bater constante do portão, pelos moradores da casa 182, levaram ao rachamento das paredes da casa sede do Blog. O solapamento do terreno teve início logo depois que o proprietário do imóvel 178 começou uma reforma.
            Veja matéria, na categoria polícia, sobre a agressão de que foi vítima o morador da casa 186, da Rua Napoleão Laureano. Na ocasião – 27 de Dezembro de 2007 – na esquina das Ruas Fernando Febeliano da Costa e Napoleão Laureano, o marginal conhecido pela alcunha de “Carlão” agrediu à tijoladas o queixoso.
         Segundo informações não há movimento na funilaria, isto é, não existe procura de interessados em consertar seus automóveis. Os ruídos e emissão de poluentes ocorrem por provocações e rixa. Há indícios de que o marginal agressor receberia ajuda material dos parentes Montalve, Martinha, e Marlene, ligados à Igreja católica do bairro.
 
 

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publicado às 21:06

Prefeitura pode ser conivente com irregularidades

por Fernando Zocca, em 10.12.09

 

           Às críticas de que seu mandatário estaria supostamente envolvido no chamado escândalos das sanguessugas, a administração municipal de Piracicaba responde, há anos, com um compressor de ar que injeta diariamente, durante horas seguidas, tintas usadas para pintar automóveis e solventes tóxicos, na sede do Blog.
            Além de amparar esses males causados pelo mau uso da propriedade particular, a prefeitura municipal de Piracicaba é cúmplice também, por omissão, na produção da poluição sonora, da tal atividade irregular, e as vibrações no imóvel, que já produziram rachaduras.
            Um dos responsáveis imediatos pelos abusos é o elemento conhecido como “Carlão” que reside à Rua Napoleão Laureano, 164. O  Marginal juntamente com seus dois filhos Carlinhos e Gabriel, agrediram a um morador vizinho, no dia 27 de dezembro de 2007, ocasião em que este se queixava do mal estar provocado pela poluição dos solventes e tintas lançadas diretamente dentro da sua casa.
            O trio de marginais perseguiu o reclamante até a Lan House situada à Rua do Trabalho, 356 onde com muita agressividade, quase derrubaram o portão da garagem.
            Na Lan estava o contador Luis Fernando de Morais,  CPF 039.294.028-07, RG 15.434.360, nascido à 10 de janeiro de 1963, Célia Justino Correia de Lima, bancária no Bradesco e Tais de Morais, estudante, todos residentes à Rua Campos Salles, 2647 Vila Independência, CEP 13.418-310, que aproveitando a oportunidade, e a pretexto de que a vítima os fotografava, tentaram à força, subtrair a sua máquina fotográfica.
            Na delegacia de polícia o delegado responsável pelo plantão apagou as fotos em que o contador, sua concubina e filha agrediam a vítima.
            As vibrações provocadas pelo compressor, bem como o bater constante do portão, pelos moradores da casa 182, levaram ao rachamento das paredes da casa sede do Blog. O solapamento do terreno teve início logo depois que o proprietário do imóvel 178 começou uma reforma.
            Veja matéria, na categoria polícia, sobre a agressão de que foi vítima o morador da casa 186, da Rua Napoleão Laureano. Na ocasião – 27 de Dezembro de 2007 – na esquina das Ruas Fernando Febeliano da Costa e Napoleão Laureano, o marginal conhecido pela alcunha de “Carlão” agrediu à tijoladas o queixoso.
         Segundo informações não há movimento na funilaria, isto é, não existe procura de interessados em consertar seus automóveis. Os ruídos e emissão de poluentes ocorrem por provocações e rixa. Há indícios de que o marginal agressor receberia ajuda material de parentes ligados à Igreja católica do bairro.
 
 
leia mais sobre o assunto no http://monitornews.blog.terra.com.br
 
 
 

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publicado às 13:03

A Namorada do Van Grogue

por Fernando Zocca, em 09.12.09

 

           Na manhã chuvosa de segunda-feira, Van Grogue caminhava, evitando fazer ruídos, pela calçada que o conduzia ao bar do Bafão. Antes de sair de casa ele parara defronte ao portão semiaberto e, depois de olhar para um lado e o outro da rua, achou que estava seguro.
            Durante o trajeto ele acendeu um daqueles seus cigarros e, aspirando a fumaça com avidez, pos velocidade nos pés calçados com chinelos de couro. Ao passar em frente a casa do vizinho ele deixou cair o celofane do maço de cigarros que estreara há pouco.
            O jogar papéis na residência daquela pessoa tornara-se um hábito já arraigado. Ou eram embalagens de biscoitos, de paçocas, folhas de jornais velhos, ou celofanes dos maços de cigarros. Não importava qual objeto devesse ser deixado, mas sempre alguma coisinha seria ali lançada como se fosse um sinal, ou um recado.
            Van Grogue não sabia porque fazia aquilo, mas o fazia igual a um carteiro que trazia a correspondência ao seu destinatário.
            Quando Grogue entrou no bar viu Adam Oly, Virgulão e Edbar Bante que conversavam. Os homens cessaram a prosa, que versava sobre o Flamengo, e Edbar disse imitando um narrador ou apresentador de palco:
            - Van Grogue, o pingueiro que mais parece papel higiênico chega neste momento ao recinto.
             Van aproximou-se dos companheiros e tomado pela curiosidade foi logo pedindo esclarecimentos:
            - Por que papel higiênico?
            Edbar Bante, sem titubear respondeu certeiro:
            - Porque você está sempre ou enrolado ou na merda.
            Sem perder a linha Grogue sinalizou ao Bafão que o servisse logo com as coisas de costume. Bafão abasteceu com pinga, até a metade, um copo americano e abriu uma garrafa de cerveja bem gelada. Então Van Grogue disse:
            - Acabei de ler no Diário de Tupinambicas das Linhas que Jarbas, o caquético testudo teve uma audiência com o juiz da comarca. – Ante a expectativa que se instalou nos parceiros, Van prosseguiu:
            - Era um processo que moveram contra ele por causa daqueles escândalos nas licitações. A reportagem diz que foram ouvidas três testemunhas; e que o juiz perguntou a cada uma delas se tinham visto o prefeito colocando o dinheiro nas meias, na pasta, nos bolsos do paletó ou na cueca. Nenhuma das testemunhas viu o acusado fazer isso. Então o juiz sentenciou ali mesmo, naquela audiência, absolvendo o réu das acusações.
            Tossindo assim como quem deseja chamar a atenção para dizer alguma coisa, Virgulão interrompeu a narrativa do Grogue, perguntando em seguida:
            - Mas aquele juiz acabou com o processo contra o prefeito? Não acredito! – Então Van de Oliveira Grogue prosseguiu:
            - Acabou sim. Disse que não havia provas suficientes para condenar o prefeito das acusações de ter roubado tantos e tantos milhões de reais dos cofres da prefeitura. Mas o interessante não é isso. Um dos serventuários que participou da audiência contou depois, no final, que quando o juiz falou que absolvia o Jarbas, ele – o prefeito -  teria perguntado ao Tendes Trame que o acompanhava: “Absolvido? Como assim? Então terei que devolver o dinheiro?”
             O pessoal caiu na gargalhada e Bafão prosseguindo com as instigações indagou ao Grogue:
            - Ê Van Grogue, hein? É verdade que você arrumou uma namorada carioca? – todos se calaram e olharam pro mais famoso pingueiro de Tupinambicas das Linhas.
            - O que é isso? Podem parar com tudo! Seria muita água pra minha piscina, muita areia pro meu veículozinho e também muita chuva pro meu talvegue. Não ia prestar.
            Adam Oly que se mantivera calado até aquele momento, perguntou sem receio:
            - Mas Van, não seria mesmo mais saudável degustar uma goiabada a dois do que  titica sozinho?
            - Até que poderia ser, mas já é passada a hora. Antes Jarbas na cadeia do que este que vos fala sob os cuidados do doutor Silly Kone.
 
(texto revisado em 9/12/09)
           
            Fernando Zocca.

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