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Os ditames distantes

por Fernando Zocca, em 17.06.09

 

                             O prefeito Barjas Negri deseja construir em Piracicaba, terra que o elegeu duas vezes ao cargo máximo do Executivo, uma penitenciária, proposta pelo governo do Estado de São Paulo.
                            Na verdade o nosso alcaide encontra-se, com o devido respeito, numa “sinuca de bico” terrível. Como um homem do PSDB poderia contradizer os ditames exarados por um parceiro distante e muito mais influente?
                            Se Barjas não se posicionar contra, poderá ter a seu desfavor a opinião pública do município todo. Em seu benefício poderia contar somente com prováveis auxílios do partido, por ora ocupando o governo estadual.
                            Se Negri acreditasse mesmo no poder da união do povo e sua manifestação de vontade, certamente abraçaria a causa popular, mesmo que isso, a princípio, significasse um ato bastante temerário. É claro.
                            A oposição, contrária à construção desse desprestígio para a cidade, já se mobiliza tendo em seu comando algumas lideranças unidas do PT. Só não vê quem não quer.
                            O que valeria em termos de dividendos políticos ao prefeito, a sua adesão às correntes contrárias ao presídio? Em outras palavras, o que mais poderia trazer prestígio ao senhor prefeito: a construção dessa obra indesejável ou o seu impedimento?
                            Observa-se antes mesmo do princípio da execução do projeto, o surgimento de dúvidas quanto ao local exato da localização do prédio. Não se sabe qual lado da rodovia Deputado Laércio Corte (SP 147), será ocupado.
                            Somando a essa questão há ainda o impacto que a mudança traria ao ambiente. Sabe-se que a localidade aventada está bem próxima ao rio Piracicaba e isso, em termos de deterioração do meio, é profundamente prejudicial.
                            Os proprietários de terras, vizinhas ao local, acreditam que o presídio desvalorizará as áreas por causa do perigo potencial que ele representa.
                            O que realmente interessa à população piracicabana é a escolha de outro lugar, novo município, mais garantido para a efetivação dos projetos. Aqui na cidade já existe presídio e a fixação de mais um, certamente concentraria potenciais destrutivos enormes. E segurança, meu amigo, é o que todos desejam.
 
 
                            Fernando Zocca.
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publicado às 14:53

Um Dia Bem Barra

por Fernando Zocca, em 15.06.09

 

                                   “Se toda vez que me chamassem de louco eu recebesse R$ 1,00 hoje eu estaria milionário”. Foi a frase dita por Van Grogue depois de ter tomado a “saideira” no bar do Maçarico, naquela tarde de domingo, em que o Flamengo foi impiedosamente goleado pelo Coritiba.
                                    O dia não tinha mesmo sido legal. Fora horrível. Na mesa a conversa descambara para as pretensões de um político que já inventava uma nova fórmula para tirar dinheiro do cidadão. Ele queria fazer uma lei que obrigaria o eleitor, que trabalha informalmente, a pagar uma taxa à previdência social, a fim de ter seus direitos constitucionais à saúde exeqüíveis pelo estado.
                                   Todo mundo que freqüenta boteco sabe que quando um assunto desses entala na goela da turma, fica bastante difícil manter o clima aprazível, onde impera a alegria e a cordialidade.
                                   Sempre tem aquele chato que vem propondo coisas benéficas pra ele mesmo. Foi por isso que Grogue dissera ao sujeito:
                                   - Vocês só pensam em tirar o dinheiro do povo; querem angariar sempre mais e mais. Mas nem pra asfaltar uma rua demonstram boa vontade. É claro que o estado precisa de mais verbas. Afinal, como é que pagariam as passagens aéreas, das viagens dos parentes e amigos dos deputados, se não houvesse a entrada de mais numerário?
                                   Grogue “queimara mesmo o pêlo” com aquele assunto desconfortável, que pintara no exato momento em que, aos 30 minutos do segundo tempo, no Alto da Glória, Leozinho, aproveitando um rebote do goleiro Bruno marcou o quinto gol para o Coritiba.
                                   O clima no boteco começou a esquentar e o zumzumzum poderia terminar em altercação perigosa, se naquele momento Grogue não pagasse a conta e saísse criticando a cobiça desmedida dos políticos tupinambiquences.
                                   - Lesado é problema. Fica nesse nhenhenhe justamente no momento em que se pode descansar das agruras do dia a dia. Conversa de lesado é fogo. Quem vomita a noite inteira não deixa de ser descompensado. – murmurava Grogue ao sair do botequim.
                                   Enquanto ele caminhava em direção ao seu fuscão preto, com as chaves na mão, alguém vestindo uma camisa cor de vinho, passou de moto gritando:
                                   - Fala ai, Grogue! Depenaram o urubu, rarará!
                                   Com a cabeça girando mais do que a da “sinhá” que ingeriu vários quentões na festa junina, Grogue fazendo pouco da tal lei seca, entrou no seu fuscão preto, saindo em direção a um outro lugar onde pudesse encontrar mais sossego.
                                   - Caramba, como está ruim essa Tupinambicas das Linhas. Tem gente que não se enxerga. Pô mas domingo à tarde, durante o futebol, o cara inventa de falar de taxa a ser cobrada de gente que tem trabalho informal. Mas pode uma coisa dessas? Ora por que não procuram os jornais, as rádios pra fazer a propaganda? Que coisa mais chata. – monologando Grogue buscava um bar onde não tivesse tantas pessoas falando sobre política. - Ô assunto chato! – finalizou o companheiro. 
                                   Van parou defronte a pizzaria da tia Rosa. Ao descer do carro ele pensava: “Essa era daquelas que, antes de abrir seu comércio, achava que comunicação de massa era diálogo entre pizzas. Ainda bem que se regenerou”.
                                   Grogue entrou no estabelecimento e olhando diretamente para a proprietária que servia um chope no balcão mandou ver:
                                   - Diga tia Rosa. Tem lugar ai pra mais um encachaçado?
                                   - Vamos chegando Van Grogue meu amigo. Você sabe, sempre cabe mais um, aqui no coração da mamãe.
                                   Todo cuidado era pouco. Ele sabia que estava sendo “caçado”. Jarbas e sua corriola queriam vê-lo bem longe dos assuntos da cidade. Quando Van sentou-se ouviu a pergunta da venerável tia Rosa:
                                   - Fizeram o asfalto lá na sua rua? – havia ironia na voz da matrona. 
                                   - Ainda não. Com certeza querem que lhes puxemos o saco. 
                                   - Eles são muito vaidosos. Quem sabe se com alguns agradinhos, eles não se convencem?
                                   - Só Deus sabe o que pode fazer gente igual aquela a comover-se com o sofrimento alheio. - lamentou-se Grogue ao ver entrando no salão o desnaturado Luis Ski Zitto o malfadado chefe de gabinete do Jarbas, o caquético testudo.
 
 
 
Fernando Zocca.
 
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publicado às 17:26

Jogo mole

por Fernando Zocca, em 14.06.09

 

                        Já publicamos matéria, há um tempo passado, sobre a intenção do governador José Serra (PSDB) de construir um outro presídio em Piracicaba. A conclusão do assunto foi a de que tendo o governador decidido, estava determinado e pronto. Ninguém podia sequer dizer ser contrário ao projeto.
                        Ora, se o executivo municipal representado hoje por Barjas Negri do PSDB, e do Legislativo nestes dias, simbolizado por José Aparecido Longatto, também do mesmo partido concordam, quem poderia discordar?
                        Sabe o meu queridíssimo leitor, amante das samambaias e proprietário da história, quantos munícipes representam esses cidadãos no poder? Em tese a aceitação das vontades do governador pelos dirigentes de Piracicaba, significa o consentimento de todo eleitorado que votou neles.
                        E depois tem mais: onde Barjas Negri e José Aparecido Longatto buscariam forças ou poder para contrariar o governador do Estado? É notório o fato de que aceitando os desejos de Serra, tanto Barjas quanto Longatto possam ter um local de destaque na futura caminhada dele rumo à presidência.
                        Em outros termos: que justificativa os dois políticos piracicabanos usariam para fazer pedidos ao provável presidente José Serra, depois de terem impedido a construção do presídio?
                        Portanto conforme já foi mencionado antes, nem a Câmara Municipal e nem mesmo o Executivo piracicabanos têm equivalência política para demover o governo estadual dos seus intentos de construir por aqui, o que ele deseja.
                        Enquanto os políticos se vêem manietados por forças maiores do que as próprias, eles não conseguem nem ao menos ver os fatos banais do dia a dia da cidade, como por exemplo, o sofrimento dos moradores da periferia, onde não existe ruas asfaltadas.
                        O problema é muito sério para aquele pessoal. Nos dias de estiagem, predomina a poeira a danar os pulmões dos moradores. Nos dias de chuva, a lama atazana a paciência de quem luta para manter os pagamentos do IPTU e outras taxas municipais, em dia.
                        No confronto das vontades municipais e estaduais vê-se, por enquanto, que o jogo feito pelo pelos políticos da cidade não é tão duro assim. Não deixa de ser até bem flácido, mole mesmo.
 
 
 
Fernando Zocca.
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publicado às 17:01

Aprovação supletiva garante as contas

por Fernando Zocca, em 14.06.09

 

                                   Deu hoje no Jornal de Piracicaba: O Tribunal de Contas do Estado reprovou, mais uma vez, as contas da Prefeitura Municipal. Tratam-se agora dos números apresentados pela administração, correspondentes ao exercício de 2006, do segundo ano, do primeiro mandato do senhor Barjas Negri (PSDB).
                                   Na matéria ouviu-se a outra parte, ou seja, o advogado Milton Sérgio Bissoli, procurador do município teceu longas considerações a respeito de mais essa rejeição afirmando, dentre outros argumentos, que tudo se relaciona a problemas recebidos das administrações passadas.
                                   No caso, o sistema previdenciário dos funcionários e os precatórios foram as questões que suscitaram a nota baixa no desempenho.
                                   A desaprovação do Tribunal pode ser substituída por uma aprovação supletiva da Câmara dos Vereadores, quando então o assunto seguirá para o arquivo. Se houvesse a reprovação, fato praticamente impossível, devido à aderência do legislativo às orientações do Centro Cívico, o prefeito poderia ser questionado por uma ação que tramitaria no Judiciário.
 
 
Fernando Zocca.
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publicado às 00:27

A contabilidade das viagens

por Fernando Zocca, em 12.06.09

 

                                   O vereador André Gustavo Bandeira (PSDB) viajou recentemente ao Rio de Janeiro, onde esteve em contato com o deputado federal Otávio Leite, também do mesmo partido.
                                   Essa incursão, do nobilíssimo político Piracicabano, fez parte de um conjunto de horas usadas, pelos parlamentares da cidade, na gerência dos negócios da urbe. No caso específico do senhor André Gustavo Bandeira, segundo as explicações que ele deu ao Jornal de Piracicaba, publicadas hoje, a missão seria a de tratar dos interesses das pessoas deficientes. (Bandeira é cadeirante).
                                   Outro político que viaja bastante é o presidente da casa, o vereador José Aparecido Longatto (PSDB), que tem uma coleção de nada menos do que 532 horas e 34 minutos a serviço da sociedade piracicabana, em terras vizinhas.
                                   Segundo as explicações que o senhor Longatto deu ao Jornal de Piracicaba, os motivos que o levaram a deslocar-se com tanta intensidade assim, foram os ideais de defesa das águas do rio Piracicaba, impiedosamente poluído pelas descargas das cidades vizinhas.  
                                   Conforme também a matéria estampada hoje no Jornal de Piracicaba, o senhor Longatto viajou nada mais, nada menos do que 79 vezes perfazendo o total de 12,9 mil km percorridos.
                                   A contabilidade e os números usados são mesmo de pasmar. Imagine você meu amigo leitor que os vereadores citados aqui e, outros mais, incluídos na reportagem, ficaram fora da cidade o tempo correspondente a 90 dias.  
                                   Isso sem dúvida equivale a duas férias anuais e mais trinta dias, de quebra, para repouso. A matéria do Jornal, do médico Losso Netto foi baseada no relatório publicado no site da Câmara.
                                   Prossegue a narrativa, das ocorrências do legislativo piracicabano, com a percepção de que houve 52 destinos diferentes dos parlamentares. Impressionante, não?
                                   É claro que a sociedade nativa deve mesmo atribuir todo progresso, do local onde vive, aos estafantes e árduos labores da honrada classe política da nossa querida província.
                                   O legislativo possue ainda seis departamentos com uma centena de funcionários que fizeram 123 viagens, percorrendo 26.950 km a um custo não divulgado para o eleitor.
                                   Sabe-se, entretanto que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo divulgou um relatório (veja matéria logo abaixo), onde constata custar só aqui em Piracicaba R$ 52.441,47 uma única lei aprovada no município.  
                                   Ou seja, as despesas para a confecção de uma única lei (foram feitas 261 no ano passado), equivalem a um imóvel de porte pequeno ou até mesmo a um automóvel popular zero kilometro.
                                   Enquanto isso na periferia, aquele pessoal todo que tem sua rua sem asfalto, sofrendo no tempo da seca com a poeira e, no tempo da chuva com a lama, luta honradamente, mantendo ainda o pouco da dignidade que lhe resta.  
 
Fernando Zocca.
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publicado às 15:39

Espargindo verbas

por Fernando Zocca, em 10.06.09

 

Uma questão de simpatia e vontade política
 
 
                                   O Jornal de Piracicaba publicou na edição de hoje, um relatório feito pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, pelo qual se constata o valor gasto em cada projeto de lei, elaborado pela Câmara Municipal, durante o ano de 2008.
                                   Durante os doze meses passados foram produzidas 261 leis e o legislativo despendeu, naquele mesmo período R$ 13.687.222,64. É isso mesmo, houve o consumo de treze milhões, seiscentos e oitenta e sete mil, duzentos e vinte e dois reais e, sessenta e quatro centavos.
                                   Para saber quanto custou cada lei aprovada, basta dividir o valor espargido pelos legisladores durante o ano, pela produção conseguida. Feitas as contas sabemos que cada lei custou R$52.441,47. Repetindo: uma lei custou em 2008, nada menos do que cinqüenta e dois mil, quatrocentos e quarenta e um reais e, quarenta e sete centavos, para o eleitor da cidade.  
                                   Ninguém em sã consciência pode negar ter sido usado tanto dinheiro em troca de produção tão minguada. Ainda mais quando a sociedade toda sabe que a Prefeitura investiu somente R$ 115 mil (cento e quinze mil reais) na continuidade de um projeto da União Espírita de Piracicaba, para atender, em período integral, 148 alunos com as idades entre seis meses e cinco anos.
                                   Nesse projeto a prefeitura contratou 37 profissionais sendo 20 professores, tendo adquirido também móveis e material didático.
                                   Podemos considerar inclusive que os valores da produção dos nobres políticos de Piracicaba, excedem de certa forma, alguns parâmetros reorganizados em face da carestia existente no mundo em crise econômica.
                                   Os defensores desse estado de coisas podem alegar que, em todos os finais de ano, o legislativo devolve milhares de reais excedentes aos cofres do executivo, por não precisar.
                                   Mas numa situação em que se observa a precariedade de algumas áreas periféricas da urbe, bem que esse numerário todo poderia ser destinado ao, pelo menos, asfaltamento de algumas vias.  É só uma questão de simpatia e vontade política.
                                   O Mesmo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo teria reprovado o relatório de contas do município de Piracicaba, exercício de 2007, por ter entendido que a administração não usou o percentual determinado pela Constituição Federal, na educação das crianças piracicabanas.
                                   Considerando que o planejamento das obras e suas verbas, podem ser alterados de tal forma que nem os senhores vereadores e nem mesmo os moradores dos bairros periféricos, carentes de asfalto em suas ruas empoeiradas, encontrariam motivos para insatisfação, peçamos também a Deus que atenda as nossas humildes preces.
 
 
Fernando Zocca
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publicado às 15:17

Tudo azul?

por Fernando Zocca, em 09.06.09

 

                                   É comum dizer que está tudo azul, quando tudo vai bem. Mas como podemos afirmar que nada está mal, se com esse frio, as doenças respiratórias, agravadas pela poeira, podem complicar ainda mais a vida da gente?
                                   Pois agora se imagine participando de uma festa ou de uma solenidade, tendo ao seu lado um ir e vir incessante de veículos que levantam aquela poeira toda na rua.
                                   E depois então, que a tal se assenta como você se sentiria vendo os móveis que ocupam a sua sala, o seu quarto, e a sua cozinha quase que “soterrados” por tantas partículas? Mal, não é?
                                   E não adianta reclamar. Quem você acha que, recebendo as queixas, solucionaria o problema? Se vivesse essa situação terrível, você faria um requerimento ao senhor prefeito contando o caso e pedindo providências?
                                   Ou você solicitaria ao deputado estadual que conversasse com o alcaide, para que ele visse com mais carinho o drama daquelas pessoas?
                                   Se você fosse daqueles que tem relativa sorte, talvez recebesse como resposta algo semelhante a: “Olha, nós sabemos que naquele local existe mesmo a necessidade de providências urgentes, mas por enquanto, temos outras prioridades”.
                                   Essa situação se assemelha àquela em que havendo a urgência para a construção de uma passarela, o governo municipal não a faz por achar não haver na obra todos os seus méritos.  Ou seja, o prefeito não constrói a dita cuja por temer que digam ser a obra feita por iniciativa de um adversário político. E não dele.
                                   Quando isso acontece você pode concluir, sem medo de errar, que o pessoal do partido valoriza mais o prestígio do político, e não a necessidade da população.  Você está me entendendo?
                                   Então enquanto a providência divina, não tocar o coração do poderoso chefão, é bom que antes das refeições todos fechem suas portas e janelas porque não é mesmo nada saudável alimentar-se nessas condições tão primitivas e bem precárias.
 
 
Fernando Zocca.
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publicado às 20:34

Cláudia Leitte usa máscara para se proteger

por Fernando Zocca, em 09.06.09

 

          A cantora Cláudia Leitte precisou usar máscara cirúrgica para se proteger da poeira, levantada durante um show que realizou no último dia 7, no clube Mauá, em São Gonçalo (RJ), conforme noticiou o Extra online ontem.
          Antes do uso do acessório, a cantora teria bebido muita água e feito nebulização.
         As micro partículas da poeira em suspensão podem causar inflamações nas cordas vocais, brônquios e até afecções pulmonares.
           Devido ao tempo frio e seco as possibilidades de adoecer são maiores. Os especialistas recomendam a manutenção de certa umidade no ambiente, principalmente do quarto, durante o sono. Uma vasilha com água ou toalha molhada podem equilibrar o local tornando-o mais auspicioso.    

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publicado às 14:21

Asfalto pode melhorar acesso à Capela

por Fernando Zocca, em 08.06.09

 

                                   Não resta a menor dúvida de que Piracicaba é uma cidade linda, delicada, com sinuosidades simétricas e aspecto juvenil bem realçado.
                                   E por ter essas características atraentes faz também vir para si, milhares de pessoas que buscam usufruir dos seus encantos naturais.
                                   Então podemos observar todos os dias, o desenvolvimento físico da urbe. E vemos que não se trata de nada artificial, que com certeza deturparia sua feição linda. Não. Nada disso. As mudanças físicas notadas são planejadas e executadas com empenho e por absoluta necessidade. Vê-se que nada é feito sem que seja mesmo preciso.
                                   Nesse ponto o prefeito Barjas Negri e sua equipe, têm demonstrado desenvoltura na condução dos tais negócios públicos.
                                   Conforme já pude constatar, não são raras as manifestações de apoio à política empregada pelo senhor prefeito e seus secretários. À semelhança dos grandes empreendedores do passado, Barjas Negri (PSDB), prioriza o fator físico externo da urbe, construindo pontes, asfaltando inúmeras ruas antes calçadas só com paralelepípedos.
                                   Além de manter a beleza e elegância das regiões onde se observa grande concentração de munícipes, constata-se que os territórios periféricos também recebem a atenção do prefeito ou das orientações do seu partido.
                                     O Jardim Oriente, por exemplo, é digno de destaque. O local foi desenvolvido por políticas do ex-prefeito Humberto de Campos, também do PSDB e, onde antes era um chapadão enorme de terra vermelha, hoje é um bonito e confortável bairro composto por um conjunto de casas bem feitas e ruas asfaltadas.
                                   O desenvolvimento da cidade com a ocupação dos territórios de difícil acesso implica em muitos sacrifícios e desconforto. Por exemplo: todos os habitantes que residem nas áreas aonde não chegou o asfalto podem ter problemas respiratórios em decorrência da poeira das ruas.
                                   O local onde se encontra a Capela São Paulo Apóstolo, da paróquia São Judas Tadeu, é acessado por uma via que ainda não foi contemplada com o asfalto.
                                   Há uma miríade de chácaras, habitadas por muita gente, que também margeiam a rua. No local existe uma obra de caridade da igreja que consiste no núcleo Aliança da Misericórdia onde se reúnem as pessoas ex-adictas interessadas na recuperação da saúde.
                                   Podemos crer que os esforços laborativos de Barjas Negri, das divisões sob seu comando e, na mobilização do enorme potencial construtivo de toda a Prefeitura poderão, em tempo de uma blitz saneadora, ocupar com o asfalto asséptico, todo aquele trecho de rua, tomado de assalto pela poeira maligna.
 
 
Fernando Zocca.
                                    
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publicado às 14:38

O céu de brigadeiro

por Fernando Zocca, em 05.06.09

 

Ainda estamos sem poder ver TV. Enquanto não surgir a solucionática para tal problemática voaremos sem parâmetros que não sejam os já pré-estabelecidos. O céu está límpido, o horizonte bastante claro. Os motores desenvolvem a potência plena. Chegaremos lá. De tão folgado o co-piloto lê MODERAÇÃO que adquiriu no site http://clubedeautores.com.br, antes da decolagem. Paz e bem.

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publicado às 13:44



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