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Família irá ao Judiciário, diz jornal

por Fernando Zocca, em 30.06.09

 

                       O jornal britânico The Sun publicou ontem matéria informando que o corpo autopsiado de Michael Jackson pesava 51 kg, tinha várias costelas quebradas e muitos comprimidos parcialmente dissolvidos no estômago.
                        O relato refere-se à primeira autópsia feita no corpo do Rei do Pop, pela qual se constatou também que o cadáver era quase um esqueleto, estando bem deteriorado.
                        Além das costelas fraturadas, o corpo apresentava quatro perfurações de agulha no entorno do coração, atribuídas à tentativa de reanimá-lo com a aplicação de adrenalina diretamente no músculo.
                         O exame post mortem constatou hematomas nos joelhos, tíbias e que Michael estava completamente careca, usando peruca no instante em que morreu.  
                        Somados a esses achados, observou-se também a existência de dezenas de cicatrizes resultantes das cirurgias plásticas a que se submeteu o cantor.
                        O médico cardiologista Conrad Murray, que acompanhava Michael Jackson prestou esclarecimentos na delegacia de polícia de Los Angeles, durante aproximadamente três horas, durantes as quais narrou o que presenciou no momento do óbito.
                        Miranda Sevcik, advogado do cardiologista disse à imprensa que seu cliente respondeu a todas as perguntas que visavam esclarecer os motivos do falecimento do astro, feitas pela autoridade policial.
                        De acordo ainda com o jornal britânico The Sun a família de Michael Jackson prepara um processo contra o médico doutor Conrad Murray, que, no entanto afirma ser credor da importância de US$ 300 mil de honorários ainda não pagos.    

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publicado às 15:00

Médico será ouvido como testemunha

por Fernando Zocca, em 29.06.09

 

                      A polícia de Los Angeles não considera o médico cardiologista Conrad Murray suspeito da morte de Michael Jackson, informou o seu advogado. O profissional que acompanhou o Rei do Pop, durante algum tempo, deporá numa delegacia fazendo uma cronologia dos últimos acontecimentos que culminaram na morte do cantor.
                        Michael teria sofrido uma parada cárdio-respiratória devido à ingestão excessiva de medicamentos. Apesar do acompanhamento médico que ele dispunha, não faltaram vozes que criticassem a exploração da sua comprovada hipocondria, feita por alguns inescrupulosos.
                        A família do cantor já pediu nova autópsia do corpo. Apesar de não haver indícios de violência física, os familiares querem saber sobre a existência de indícios de substâncias químicas deletérias nos seus despojos.
                        Matt Alford, um dos advogados do médico Conrad Murray afirmou que seu cliente será ouvido como testemunha e não como suspeito da morte do famoso cantor Michael Jackson.
 
 
 
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publicado às 13:01

Barreiras

por Fernando Zocca, em 27.06.09

 

 
 
Ah, mas naquela noite eu queria mesmo era sambar! Desejava provar aquele beijo, na memorável gandaia cíclica desopilante; no pagode deitaria e rolaria. Veria então, meu amigo, a rapaziada toda balançar, sacolejando as forçudas anatomias.
 
Por isso liguei pra Analu reperguntando se ela estava mesmo a fim de maltratar as calosidades; informei-a sobre meu preparo e disposição pra me exaurir na esbórnia. Bocejando e mostrando-se entediada, ela disse que sim, mas que não estava muito nem aí, com a minha preocupação tola sobre as luas crescentes, cheias ou novas. Atribuí, condescendente, o despautério à zonzeira que a dominava por ter dormido até àquela hora.
 
Mas, na manobra com o carro, na garagem do edifício, resvalei sem querer, no Scort branco velho que jazia mortiço e catinguento, naquele canto horripilante. Pensei no seu usuário: um farofeiro esdrúxulo que sonhava em ser síndico do prédio só pra me danar. Marmoteiro! Armava artimanhas com pirilampagem e, açodado, tentava contra a honra alheia espalhando boatos difamatórios. Eu já não entrava mais na padaria sem ouvir o murmúrio, e notar os esgares das moças preventas e corrompidas com mentiras a meu respeito.
 
O trânsito, às dez da noite, naquele sábado, estava tremeluzente. O fluxo rápido indicava que muita gente permanecia em casa, sem dar tanta bola assim pro ar fresco e aquele aroma bom da maresia.

Pensando que não se deve deturpar o bom sentido das coisas boas, encostei ao meio fio meu Pampa idoso. Analu se aboletou ávida pra contar as novidades. Foi logo dizendo que os filhos da vizinha carcamana tiveram a pachorra para ingressar no porão da casa contígua à venda, removerem uns tijolos e, dentro do estabelecimento comercial, comerem quilos e quilos de iguarias, espalhando depois, dejetos à volta. Até seus nomes escreveram nos livros comerciais do vendeiro. No dia seguinte, como não podia deixar de ser, ocorreu um terremoto na comunidade; mas a culpa meu amigo, essa botaram num tonto que morgava flácido pelas redondezas.

Analu, cheia de assunto, "virando rápido a página", contava que o sujeito asmático, morador no andar de baixo, tinha contra si a suspeita de haver matado, quando adolescente, um irmão por asfixia, naquele tempo em que viviam desocupados e desolados em busca do que fazer na vidinha inodora e insípida. A doença seria então, no seu entender, o castigo; convicta, considerava a dispnéia persecutória.

A matraca não me dava trégua. Meus miolos ressequidos já enunciavam sinais de alvoroço; foi quando então ela atirou o derradeiro petardo demolidor dizendo que: "O Célio F. O. Gozo, nosso conhecido, envolvera-se na maior maracutaia sinistra recentemente descoberta na prefeitura de Tupinambicas das Linhas".
 
O surgimento de escândalos públicos inéditos eram tão freqüentes como os capítulos novos das novelas famosas. Que a diafaneidade prodominasse para o bem geral.
 
Sem dar-me chance pra respirar foi logo afirmando que um país também se constrói com homens e sebos. E que as barreiras que eles, os chatos de galochas, invejosos, retardados e conservadores opõem contra a ascensão social de qualquer filho de Deus deveriam ser medidas, calculadas, tocadas e se fosse o caso, demovidas com estimulações prazerosas.
 
Quando encostava o coche defronte ao boteco onde sacudiríamos as caveiras, eis que, de inopino, Analu arremete com firmeza afirmando: "E pode prestar atenção! Bach é Bach, mas os Beatles são os tais".

Boquiaberto, pensei comigo: "E ela, ainda não bebeu nada".
 
 
Fernando Zocca.
 
Publicado em 13/10/2003 no www.usinadeletras.com.br
 
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publicado às 01:35

As estatísticas

por Fernando Zocca, em 25.06.09

 

                                 Você acredita mesmo nessas pesquisas que alguns jornais apresentam? É claro que os numerais todos, seus percentuais, são mostrados por entidades geralmente ligadas ao governo instalado.
                                   E nada mais convincente, para o reforço dos argumentos que a política diretiva quer impor aos seus súditos, do que apresentar números estatísticos comprovadores.
                                   Sabe aquela história do horóscopo? É a mesma coisa. Na redação do jornal mais influente da cidade, quando não havia material novo para ser publicado na seção do horóscopo, simplesmente recolocavam-se as previsões divulgadas meses antes.
                                   Estatística a serviço de governo municipal é isso mesmo. Se a prefeitura de uma determinada cidade, deseja dificultar a vida de uma categoria, lá vem ela com as tais estatísticas, provando que o que quer fazer, o bondoso e incorruptível alcaide, deve mesmo ser feito.
                                   Você, meu amigo leitor, já ouviu falar na criação das inúmeras dificuldades para a venda das facilidades? Pois não deixa de ser bem assim a orientação de algumas políticas obtusas de governos não tão confiáveis.
                                   De boas intenções o inferno está cheio. A loucura dessa gente que consegue eleger-se suplanta qualquer expectativa que se possa ter. Imagine que num contexto onde não existe emprego para a maioria das pessoas, ainda haja político que tenha a desfaçatez de tentar regulamentar toda e qualquer atividade a que deseje se dedicar o pobre e mortal ser humano.
                                   Li em algum lugar que existem projetos de lei no congresso nacional que visam regulamentar a atividade de cozinheiro, cordelista, e até de escritor. Sabe o que significa isso? Falta do que fazer! O sujeito se sente incomodado por não fazer nada o dia todo no gabinete e, então para justificar as benesses que recebe do povo, imagina mil e um projetos salvadores da pátria.
                                   Na minha opinião os cargos eletivos não deveriam ser remunerados. Antigamente era assim. O legislador municipal não ganhava nada para exercer a prática. Mas tentando evitar a corrupção, imaginaram que o pagamento de salários eliminaria o problema.
                                   Parece que a medida tornou os homens mais ricos ainda. Aceitando os frutos da traição, somados aos salários, a categoria fortaleceu-se e hoje, o que se pode observar em algumas Câmaras Municipais é a carreira vitalícia.
                                   Tem gente que está sob os auspícios dos cofres públicos há mais de vinte anos. Tem sujeito que há quatro ou cinco legislaturas permanece agarrado à pele da instituição, assim como carrapato no couro de capivara.
                                   E tudo o que eles fazem numa cidade é uma enorme confusão. Criam pontes desnecessárias, asfaltam ruas já pavimentadas, têm suas contas reprovadas por tribunais superiores, desmerecem a educação municipal, desprezam o atendimento médico da população carente e, enriquecem cada vez mais sem que haja alguém a lhes mostrar os limites.
                                   Infelizmente a cidade de Piracicaba está sob o domínio dessas diretrizes há algum tempo e, somadas às ações equivocadas dessa política mau caráter, de olho junto, a cidade vai agora ganhar um novo presídio.
                                   No bairro conhecido como Água Santa o governo de São Paulo construirá uma cadeia para mais de 700 condenados. E não existe autoridade municipal competente para contradizer as vontades do senhor governador.
                                   Enquanto isso nos bairros periféricos, milhares de contribuintes precisam enfrentar, nos dias de chuva o barro e, nos dias de estiagem a poeira, pois não há argumento capaz de convencer os donos do poder sobre a necessidade de asfalto onde ainda não existe.
 
 
 
Fernando Zocca.
 
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publicado às 16:05

Pacientes denunciam médico

por Fernando Zocca, em 24.06.09

 

 
 
       Dezenas de mulheres, que faziam tratamento contra a infertilidade, queixaram-se na 1ª Delegacia da Defesa da Mulher, no centro de São Paulo, contra o médico especialista em reprodução assistida Roger Abdelmassih, dizendo ter ele cometido atos libidinosos durante as consultas.
       Segundo as vítimas ele as teria bolinado e beijado à força, no decorrer dos atendimentos na clínica.
       O médico esteve presente ontem na Delegacia onde foi interrogado sobre as acusações, mas manteve-se calado.
       Segundo as notícias veiculadas no site Bol e no jornal O Estado de São Paulo, cerca de 70 mulheres queixaram-se, na polícia, contra as atitudes do indiciado.
       Seus advogados disseram que ele se manteria calado até que soubesse a identidade de todas as pessoas que o acusavam.
       O inquérito depois de terminado na Delegacia de Polícia será remetido ao Ministério Público que denunciará ou não o profissional.
       No caso de ser aberto o processo crime contra o indiciado e se condenado, ele pode receber uma pena de até 10 anos de prisão.
 
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publicado às 18:59

Seguir Jesus é comprometer-se

por Fernando Zocca, em 23.06.09

 

                    Os vicentinos da Conferência São Judas Tadeu, juntamente com os integrantes das demais entidades, fizeram neste sábado passado (20) e domingo (21) as coletas de alimentos nos bairros São Judas e Vila Independência, respectivamente.
                            A São Judas é agregada ao Conselho Particular Centro, tendo sido fundada no princípio da década de sessenta. Atualmente conta com doze confrades e assiste aproximadamente dez famílias carentes.
                            As reuniões do grupo ocorrem às segundas-feiras na escola paroquial da Igreja São Judas Tadeu, situada no bairro Vila Independência.

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publicado às 14:14

Cavocando minhoca em barro duro

por Fernando Zocca, em 20.06.09

 

                            Pelo andar da carruagem, parece que a cadeia dos tucanos vem mesmo por ai.
                            Ontem com início marcado para as 15h, a passeata de protesto contra a construção de outro presídio em Piracicaba, saiu defronte ao mercado municipal e seguiu pela Rua Governador Pedro de Toledo rumo à Câmara de vereadores.
                            Formado por 500 participantes aos quais se juntaram alguns vereadores, o séquito que na opinião de um deles, mais parecia um cortejo fúnebre, exibia algumas faixas de protesto e fazia algum barulho.
                            Estiveram presentes os vereadores José Antonio Fernandes Paiva (PT), Laércio Trevisan (PR), José Pedro Leite da Silva (PR), o deputado estadual Roberto Felício (PT), a atual presidente do PV Laurisa Cortellazzi dentre outros idealizadores.
                            Alguns organizadores, diante da baixa adesão, já que esperavam cerca de 2.000 participantes, comentaram que a Rádio Educativa FM, uma instituição municipal, teria veiculado notícias sobre o cancelamento da marcha, mas isso não foi confirmado.
                            O presídio para 768 condenados foi projetado para ser construído numa área denominada Água Santa e os protestos contra essa iniciativa são principalmente dos moradores do local.
                            Das manifestações contra a idéia do governo do estado, também fazem parte um abaixo assinado contendo 18 mil assinaturas, entregues pelo vereador José Antônio Fernandes Paiva ao procurador da justiça do Estado, Fernando Grella Vieira.
                            Tendo já o governador José Serra dito que o presídio precisa ser construído em algum lugar, não resta dúvida que a oposição está mesmo cavocando minhoca em barro duro.  
 
 
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publicado às 15:03

O salvador da pátria

por Fernando Zocca, em 19.06.09

 

                   Além das pontes, ruas antes calçadas com paralelepípedos, hoje asfaltadas, agora Piracicaba pode ter também mais uma obra exclusiva do PSDB: um presídio fenomenal.
                    Apesar de tudo, o prefeito Barjas Negri sabe muito bem que a população não deseja esse tipo de ajuda, de auxílio. Mas quanto em termos de influência política teria o nosso alcaide, para contradizer o governo do Estado de São Paulo?
                    As forças políticas hoje aqui na urbe são homogêneas. Existem poucas, ou quase nenhuma voz discordante, dessas condutas equivocadas do partido, feitas aqui neste local.
                    O que se pode muito bem notar é que há várias irregularidades na administração, como por exemplo, o furto de receituário médico em branco para falsificação posterior, dentre outros procedimentos ilegais.
                    Até hoje ainda não se sabe a verdade sobre a participação ou não, de Barjas Negri no esquema chamado máfia das sanguessugas.
                               O episódio ficou conhecido em todo território nacional por ter Negri, então ministro da saúde do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), supostamente participado de fraudes no superfaturamento das ambulâncias encaminhadas a pelo menos 600 municípios brasileiros.
                    Quem mencionou os nomes de Barjas Negri e Abel Pereira, ao delegado que preside o Inquérito na Polícia Federal, foram Luis Antônio Vedoin, Darcy Vedoin e os demais proprietários da PLANAM, uma empresa campeã das licitações no ministério.
                               Na ocasião em que emergiu o escândalo o senador Romeu Tuma (PFL–SP), os deputados federais Fernando Ferro (PT-PE), e Eduardo Valverde (PT-RO) protocolaram requerimentos junto à presidência da CPI das sanguessugas pedindo a convocação do atual prefeito de Piracicaba.     
                    Por falar no falecido Abel Pereira, ele foi sócio proprietário da empreiteira CICAT que teria participado e vencido pelo menos 37 licitações em Piracicaba desde 2005 quando Barjas tomou posse, no seu primeiro mandato.
                    Apesar de tudo o prefeito Barjas Negri, no final ainda poderia aparecer como o verdadeiro salvador da pátria, impedindo ele mesmo a construção dessa obra indesejada.
                    Seus companheiros de partido atribuiriam a façanha, é claro, às inequívocas e inigualáveis habilidades de negociação do líder festejado.
 
 
 
Fernando Zocca.
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publicado às 20:14

Os cabeças-duras

por Fernando Zocca, em 18.06.09

 

                                 O Brasil vivendo sob o regime democrático está se alinhando ao lado das grandes nações do mundo. Podemos afirmar que alguns sinais indicam a existência de diferenças gritantes entre esse período benigno com os anteriores, do passado.
                            No tempo da rigidez quando vigia a lei disposta por cabeças concretas o Brasil socorria-se com freqüência ao Fundo Monetário Internacional, solicitando dinheiro. Hoje vemos que já não é mais assim.
                            O fluir livre do pensamento, característica da liberdade plena e responsável, pôde garantir também a prevalência da Constituição Federal sobre as normas antigas daquele tempo das tais mentalidades pétreas.
                            Ocorre que a nação brasileira passou por um período de vinte e um anos num regime opressor, limitante e desestimulante que deixaram marcas bem visíveis ainda.
                            Essas cicatrizes surgem nas atitudes daquele pessoal mais conservador, quando objetiva limitar o brotar de, digamos “plantas novas” no viveiro.
                            Percebe-se ainda nessas personalidades o falar de quem se considera exclusivo, auto-suficiente e, excludente de quem não seja da “nossa turma”. Ora a opressão que se fez durante os anos 60, 70, 80, 90 e até a bem pouco tempo encontrou um limitante poderoso.
                            A elite de uma cidade só pode oprimir a quem não é possível manifestar sua voz, seu pensamento. E foi então graças ao surgimento da Internet que todas as demais camadas sociais puderam ouvir os clamores dos submetidos.
                            Se no Brasil, ainda sob os resquícios das orientações dos cabeças-concretas, podemos perceber muito desagrado em face do uso das novas tecnologias na comunicação social, imagine, o meu querido leitor, o que não sofrem as pessoas no Irã, na China, na Coréia do Norte, e em Cuba.
                            Se sob a mentalidade cabeça dura, às vezes nos vimos obrigados a nos refugiar em banheiro, perseguidos pela fúria louca de gente ensandecida, pense o que acontece naqueles países onde o simples discordar de uma opinião oficial pode resultar em enforcamento.
                            A loucura que faz pessoas perseguirem outra num corredor de Lan House é a mesma que levou à morte Vladimir Herzog, em outubro de 1975, nas dependências do DOI-CODI de São Paulo.
                            É contra esse tipo de insanidade que os preceitos da Constituição da República devem prevalecer. É contra esse tipo de comportamento assassino que todas as demais disposições contrárias à carta magna devem ser revogadas.
 
 
Fernando Zocca. 
 
 
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publicado às 18:20

Supremo derruba exigência de curso de jornalismo

por Fernando Zocca, em 18.06.09

 

                                 O Supremo Tribunal Federal (STF) julgando ontem (17/06), pedido feito pelo Ministério Público e o Sindicato das empresas de Rádio e TV, num processo iniciado em 2001, na 16ª Vara Federal de São Paulo, decidiu por oito votos a um, derrubar as exigências de diploma em curso de jornalismo para a prática da profissão.
 
                            Para os autores da ação o Decreto Lei nº 972/69 é incompatível com os termos da Constituição da República, tese julgada procedente pelo plenário da suprema corte.
 
                            O ministro Gilmar Mendes, relator do processo, em considerações que lhe embasaram o voto, ensinou que “A formação específica em cursos de jornalismos não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros”.
 
                            A advogada do Sertesp, Taís Gasparian, no julgamento que durou mais de quatro horas, asseverou que a exigência do diploma é inconstitucional, argumentando que a Constituição garante a liberdade de expressão e o livre pensamento. “Mais do que indesejável, a exigência do diploma para jornalistas é impraticável. Como se proibirá o exercício da disseminação da informação pela internet?”, afirmou a advogada, citando a proliferação dos blogs.
 
                                A doutora acrescentou ainda que o jornalismo é uma profissão que não depende de qualificação técnica específica. “É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo de conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo”, concluiu ela.
 
                            Os ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Ellen Gracie seguiram o voto do relator.
 
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