por Fernando Zocca, em 15.05.09
O humorista Chico Anysio, 78 anos, foi internado na quarta-feira (13/05), no hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, por estar com infecção respiratória, informou o G1 carioca.
Apesar de ser estável o seu estado, ainda não há previsão de alta.
No dia 6/5 Chico publicou em seu blog que pararia com algumas atividades, por estar com pneumonia.
"Estou de saída. Tive uma pneumonia na semana passada e isto me abriu os olhos para uma realidade da qual eu ainda não estava vivendo no seu todo. (...) Em dois dias eu envelheci, quando pouco, 5 anos. Então resolvi tomar uma decisão a meu favor e tomei: estou de saída. Vou parar com todas as coisas que não sejam obrigatórias e escrever esses textos é uma delas".
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Fernando Zocca, em 14.05.09
As câmaras hiperbáricas e a oxigenoterapia
O uso científico das câmaras hiperbárica na medicina clínica começou em 1955, mas há registros de que os estudos com oxigenoterapia são feitos desde o século XVI.
O equipamento necessário para criar a condição hiperbárica, de forma segura, compõe-se de uma câmara hiperbárica certificada. Assim ela oferece, além do conforto, uma central de monitoração, que detém o controle contínuo dos percentuais de oxigênio, com suprimento individual por paciente e circuito de som e vídeo, que monitora permanentemente o tratamento e as atividades internas da câmara.
São dois tipos de câmaras hiperbáricas: a monoplace, para um paciente apenas e a multiplace, que são apropriadas para acomodar mais pacientes, um auxiliar técnico e um médico hiperbarista.
A câmara hiperbárica tem o aspecto de um submarino. Ao iniciar a sessão, é realizada a pressurização do interior da câmara a uma pressão 2 a 3 ATA (acima da pressão atmosférica). Cada paciente recebe uma máscara de oxigênio, por onde será administrado o oxigênio puro (100%) durante todo o período da sessão (2 horas).
A oxigenoterapia hiperbárica é o método onde o paciente é introduzido na câmara pressurizada e respira oxigênio a 100%, sob pressão superior a uma atmosfera absoluta (1atm), que aumenta a concentração do oxigênio na área do tratamento, acelerando o controle da infecção e a cicatrização.
A oxigenoterapia é indicada como terapia principal ou paralela contra diversas doenças agudas ou crônicas, de natureza isquêmica, infecciosa, traumática ou inflamatória, geralmente graves e refratárias aos tratamentos convencionais.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Fernando Zocca, em 12.05.09
Elza saiu naquela manhã fria de quinta-feira, indo ao mercado onde compraria os alimentos que precisava, segundo denunciava a despensa vazia.
Ao caminhar pela Rua Pedro de Tolette reviu uma velha amiga que há muito havia sumido. Era a admirável Zélia, a quem respeitava por ter esta, durante um período difícil em que vivera, aconselhado-a, fazendo-a conformar-se, de certa forma, com uma situação econômica desvantajosa.
- Elza, a bactéria de cocô de indigente! Há quanto tempo não nos vemos. Você ainda vive? Pensei que já tivesse embarcado! Como é? E esse seu prazo de validade, é eterno? Você me lembra Candice Bergen, sua safada vingativa!
Elza parou estática. Não esperava ouvir aquele furacão verbal que se manifestava ali, assim, na rua, diante de todos. Zélia continuou:
- Elza, a maligna! Quem diria que aquela mágoa toda pudesse suplantar a figura daquele seu ex-namorado, o jogador de baralho, pinguço inveterado, empresário fracassado, passando a corromper a vida de crianças inocentes?
As pessoas caminhavam apressadas pela rua e notavam a angústia que irradiava da face de Elza. Zélia mandava ver:
- Como pôde espalhar tanto excremento assim, no decorrer dessa sua vida miserável? Você sabia que durante o pouco tempo em que trabalhou, naquela repartição pública, havia muito mais gente insatisfeita, do que satisfeita com você? Elza, a maligna, você não é aranha armadora, mas também sempre teceu suas tretas, pela vida a fora, é ou não é, sua carniça fedorenta?
- Nossa, me desculpe, eu não sabia que você estava assim tão nervosa. Zélia, minha filha, me perdoa por qualquer mal que te fiz. Afinal, estava defendendo meu direito. Lei é lei, minha neguinha. É ou não é? – Elza queria desvencilhar-se da pegajosa, mas ao tentar sair, foi agarrada no braço. Então Zélia continuou:
- Você espalhou tanta peçonha a respeito de tanta gente, fazendo os vizinhos das suas vítimas temerem pela presença delas que... Sabe? ... Dá vontade de te espancar, maldita serpente sem dente.
Elza percebeu que alguns transeuntes já as olhavam, demonstrando receio de ver aquelas duas mulheres loucas, se agredindo no meio da rua.
- Eu tenho que ir embora. Já não posso ficar. Me dê licença. – Elza foi se afastando. A princípio com passos lentos, meio travados, mas depois, com mais desenvoltura, pôde sair do campo de influência de Zélia.
Elza se sentiu aliviada, mas os efeitos do embate foram tamanhos que ela perdeu o rumo do mercado, esquecendo-se do que tinha de fazer. Ao chegar em casa, notou que deveria sair novamente, ou não teria o que almoçar naquele dia.
Fernando Zocca.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Fernando Zocca, em 11.05.09
Veja em que estágio da evolução da história brasileira nós nos encontramos: num momento em que bancos e indústrias multinacionais de automóveis mendigam aos governos, aqui no Brasil os espertos, ao invés de pedir surrupiam.
Existem pessoas, ocupantes de altos cargos públicos, que sempre gastando muito mais do que ganham, preferem conseguir o que precisam praticando falcatruas.
É o caso conhecido como a “farra das passagens”, um esquema pelo qual os deputados federais destinavam as passagens aéreas a que tinham direito, aos parentes, amigos, e amantes.
Não custa lembrar que o preço dos bilhetes são pagos com os impostos que a população recolhe aos cofres púbicos. Mas o objetivo principal da instituição Câmara dos Deputados, ao fornecer gratuitamente as viagens aos representantes do povo é o de cumprir o pressuposto de que o parlamentar, ao deslocar-se, estaria a serviço da causa pública.
Ou seja, o legislador teria direito ao transporte gratuito, quando estivesse trabalhando a serviço da população que supostamente representa.
Ai você pergunta: que progressos poderiam proporcionar à sociedade brasileira as viagens das namoradas, amantes, esposas, filhos e demais parentes dos nobres deputados federais, aos centros internacionais de lazer do mundo?
Esse esquema e, mais ainda uma centena de outros, tais como o chamado “Sanguessugas” são algumas formas da manifestação da injustiça, do agir dos injustos, que proporcionam o chamado enriquecimento ilícito.
Essa forma de ter, de amealhar, de fazer o pé-de-meia, causa uma descompensação nos demais setores da sociedade. Então quando vemos a situação precária em que se encontra a grande maioria dos cidadãos, residentes nas periferias das cidades, podemos ter a certeza de que o que falta ali, encontra-se no bolso daquele pessoal todo relacionado nos escândalos.
Há uma crise tremenda – escassez de dinheiro - pela qual passam os bancos e demais instituições financeiras. Apesar de todo investimento em publicidade, o mercado não reage por absoluta falta de meios.
Essa realidade se concretiza na existência de milhares de financiamentos de automóveis e outros bens que, por conta dos juros excessivos, não foram adimplidos, não foram pagos. Como então compensar-se se não houver os desvios ou a solicitação aos governos?
A tal dança dos famosos pode até estar sendo patrocinada pela “dança” dos contribuintes desconhecidos.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Fernando Zocca, em 09.05.09
Ah, pois é, depois que a gente presencia aquele golaço que pode trazer o caneco pro nosso clube, do coração, nossa tendência é mesmo a de beijar a camisa, o distintivo.
O entusiasmo é tão grande que após o esgoelar até não mais poder, a rouquidão pode nos atormentar por alguns dias. Mas tudo passa.
É claro que quando nosso time vence, logo em seguida aos gols espetaculares, fazendo a torcida esbaldar-se naquelas comemorações delirantes, podemos estar tão ou mais cansados do que alguns jogadores em campo.
Então não são raros os abraços, os pulos, os gritos histéricos, aos quais podem se juntar os latidos da cachorrada, o explodir dos fogos e o xingamento de alguns prováveis torcedores do time adversário.
Quem não comparece ao estádio pode muito ver o jogo pela TV, se bem que as sensações não sejam as mesmas, é claro. O estar perto, é muito mais completo do que o presenciar à distância.
Ver o jogo em casa é o mesmo que não sentir a arquibancada balançar sob os pulos da galera flamejada, não sentir os odores da pólvora queimada, da grama pisoteada.
Mas estar em casa durante o jogo pode ter também suas vantagens, por exemplo: se der sede, pode-se muito bem saciá-la sem suportar o desconforto dos grandes deslocamentos. Se surgir a fome pode-se “fazer uma boquinha”, com aquela pipoca quentinha, da hora, que poderia ser deglutida com um guaraná maneiro.
Porém, o estar presente lá no estádio é não deixar de sentir na pele, a vibração emanada da comemoração daquele gol fenomenal, capaz de garantir o título do campeonato.
Enfim, presente ou não, o importante mesmo é estarmos satisfeitos com os resultados belíssimos que só a vitória pode proporcionar.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Fernando Zocca, em 08.05.09
Quem não gosta do que você faz, pode não gostar de você também. Mas por que alguém se tornaria assim tão contrariado quando algo lembra os seus feitos, ouve seu nome, ou vê-lhe a imagem?
A resposta poderia estar no que você representa para ela. Além da inveja que você, ou as coisas que faz, suscita em alguns, haveria também uma predisposição preconceituosa contra sua pessoa.
Ou seja, essa rejeição pode ter sido originada ainda na infância, dentro da própria família. Por exemplo: o pai de numerosos filhos, ao apropria-se de uma propriedade, que também pertenceria aos irmãos dele, causaria um ódio tão grande, tão intenso nos demais, que esse mal seria direcionado contra os filhos dele, por associação.
Então no decorrer da vida, aquela turma toda ofendida e do contra que se junta, podendo se fortalecer, diante de tudo o que você faz, criaria embaraços, empecilhos e até escândalos, com os quais julgariam fazer justiça.
Aqueles que pensam conhecê-lo crêem que diante de certas situações, suas reações serão também as já esperadas. Cabe a você mostrar-lhes que as coisas mudam, e tudo se transforma.
Creio que aqueles rótulos com os quais o classificaram devem ser retirados por você e, isso também acontecerá quando as suas ações estiverem de acordo com os preceitos ensinados há muito tempo, há milênios, hoje todos contidos numa obra chamada Bíblia.
Os traumas impeditivos são próprios, enraizados e, estariam sem toda aquela força emotiva dolorida, frustradora quando, ao serem evidenciados, não causassem nada mais do que uma leve recordação sem importância.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Fernando Zocca, em 07.05.09
Gloria Perez, a autora da novela Caminho das Índias, fez uma cirurgia no dia 18 de abril, para a retirada de gânglios linfáticos cancerosos.
Segundo o médico oncologista Daniel Tabak, que cuida da escritora “O tumor foi totalmente retirado no procedimento cirúrgico. Agora, a quimioterapia preventiva se impõe para que novas células cancerosas não apareçam”, disse ele numa entrevista ao jornal Agora.
O médico prescreveu à paciente, seis sessões de quimioterapia que devem perdurar por quatro meses. Ainda segundo o especialista “Esse linfoma na tireóide apresentado pela Glória é um tipo raro. As chances de cura giram em torno de 90%”.
“É mais um desafio? É, mas a vida de todos nós é isso: essa seqüência de desfio e vencer” escreveu Perez no seu blog, sobre a doença.
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Fernando Zocca, em 07.05.09
Médicos estão ansiosos por terem seus consultórios repletos novamente, laboratórios clamam por vendas milionárias, grupos farmacêuticos buscam todas as formas possíveis para empurrar as drogas, com as quais fazem caixa.
Sanatórios psiquiátricos torcem para que alguma celebridade seja admitida como cliente: os lucros com a publicidade poderiam até fazer com que a instituição não cobrasse pelos serviços prestados.
As seitas, que a cada dia que passa vêem seus salões mais e mais vazios, tramam a fim de que os acontecimentos fortuitos sejam vistos, pela sociedade, como castigos por desrespeito.
Médicos psiquiatras não sobrevivem sem doentes mentais. É necessário a cada tempo elaborar uma nova modalidade patológica. Desde quando existe a tal da “síndrome do pânico”? Desde quando se fala em depressão? Desde o momento em que se sentiu a necessidade de mais e mais dinheiro que se consegue pela exploração da boa fé alheia.
A exploração do medo, do receio, da dúvida, leva a construções desse tipo que podem gerar fortunas aos médicos, hospitais, laboratórios, farmácias e garantir impostos ao poder público.
Não é raro ver na mídia o terrorismo praticado por gente desse meio, sedenta de dinheiro e poder. A necessidade de controlar, de oprimir, de espezinhar os mais pobres, humilhar aqueles que desconhecem as mumunhas dessas atividades, torna-se o verdadeiro motor que atropela a paz de espírito das comunidades.
Toda a luxúria, toda a ganância e cupidez arraigada no âmago desses pernósticos, labora neles a invenção de novas doenças e seus respectivos tratamentos, todos dependentes deles próprios e seus conhecimentos.
A população que mal sabe como lidar com a própria comunicação, vê-se perdida, atônita, diante dos rosnados e grunhidos da indústria competitiva.
Se nas décadas passadas a carência por mais e mais enfermos facilitava o ingresso desnecessário nos manicômios, imagine-se hoje, numa situação econômica em que grandes instituições, como bancos multinacionais e fábricas octogenárias de automóveis, pedem esmola aos governos.
Salve-se quem puder!
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Fernando Zocca, em 05.05.09
A mesa diretora da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, segundo o Jornal Exta Online também do Rio, propôs o Projeto de Resolução 5/2009, pelo qual as sessões e o comparecimento ao plenário, nas sextas-feiras, seriam suprimidas. Além desse tópico pretende a norma reduzir de 17 para sete o quórum para o início dos trabalhos.
Alguém diria “Tudo bem, de pleno acordo, desde que os salários sejam também reduzidos na proporção?”
Pode-se notar que a produção de uma instituição como essa, difere muito das produções obtidas nas fábricas, e na agricultura.
As leis feitas pelos edis serviriam para regulamentar os relacionamentos daqueles a quem se destinam.
Parece-nos que não existe, no momento, tanta necessidade de normas reguladoras, portanto, a opção pela supressão das sessões das sextas-feiras, pode até ser aceita, desde que haja uma compensação nos salários. Nada mais justo.
O argumento usado contra a redução dos vencimentos é de que eles correspondem a 75% dos vencimentos dos deputados estaduais. E nesse caso como proceder?
Se houver mesmo a aprovação do projeto e, as sessões das sextas-feiras suprimidas, os vereadores receberiam sem razão para isso, R$ 1.238, 40 ou R$ 1.548,00 mensais.
Não é difícil de entender: se o vereador recebe 75% do que ganha um deputado estadual, para comparecer de segunda a sexta-feira ao plenário da Câmara, estaria recebendo de forma injusta, se continuasse com os mesmos valores, e só trabalhasse até as quintas-feiras.
Reduzir os salários não pode?
Autoria e outros dados (tags, etc)
por Fernando Zocca, em 04.05.09
O Corinthians jogando hoje no Pacaembu com o Santos, a última partida do estadual, tornou-se Campeão Paulista de 2009, ao empatar em 1 a 1.
O alvinegro não perdeu nenhuma partida neste campeonato, tendo vencido 13 e empatado 10. A conquista é a 26ª do seu currículo.
Nos vinte e três jogos que disputou o Corinthians conseguiu 49 pontos, chegando ao título invicto, façanha também conseguida em 1914, 1916, 1929 e 1938.
O primeiro gol da partida foi marcado por Kleber Pereira, do Santos, aos 28 minutos do primeiro tempo, numa cobrança de pênalti, marcado pelo árbitro Sálvio Spínola Fagundes Filho, que teria entendido ter o goleiro corintiano Felipe cometido a falta ao derrubar o centroavante.
Aos 34 minutos, depois de ter o Santos quase aumentado o placar, André Santos, recebeu de Dentinho, tendo batido rasteiro, quase frente a frente com o goleiro santista Fábio Costa, empatando o jogo.
Ficha técnica:
CORINTHIANS 1 X 1 SANTOS
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 3 de maio de 2009, domingo
Público: 35.175 pagantes
Renda: R$ 1.894.376,00
Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho
Assistentes: Vicente Romano Neto e Giovani Cesar Canzian
Cartões amarelos: Felipe, Cristian, Dentinho, Douglas e Elias (Corinthians). Roberto Brum, Fabiano Eller, Neymar e Germano (Santos)
Cartão vermelho: Domingos (Santos)
Gols: CORINTHIANS: André Santos, aos 34 minutos do primeiro tempo; SANTOS: Kléber Pereira, aos 28 minutos do primeiro tempo
CORINTHIANS: Felipe; Alessandro, William, Diego e André Santos (Wellington Saci); Cristian, Elias e Douglas (Fabinho); Jorge Henrique, Ronaldo e Dentinho (Morais)
Técnico: Mano Menezes
SANTOS: Fábio Costa; Luizinho (Molina), Domingos, Fabiano Eller e Triguinho; Roberto Brum, Germano, Paulo Henrique Lima (Róbson) e Madson; Neymar (Maikon Leite) e Kléber Pereira
Técnico: Vágner Mancini
Autoria e outros dados (tags, etc)