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Dizem que piranha pode até ser digerível, mas depois de bem frita em óleo novo, fervente.
Mas quem gosta mesmo de piranha é piranho. Eu que não tenho a menor vocação para serrassalmídeo, mesmo que no brasão da cidade haja a eternização de um cardume delas, fico na minha, bem quieto, no meu canto.
Não é novidade pra ninguém que o mau governante se defende usando as tais piranhas criadas em aquários.
Agora, diga-me, que crime comete o mau administrador público, que se utiliza dos serviços delas para proteger-se?
Em tese, a princípio, nenhum, desde que as pague com o dinheiro do próprio bolso, ou com as verbas de gabinete.
Dentre as mais perigosas estão as piranhas-vermelhas e as piranhas-cajus. Mas todas elas são terríveis. Devoradoras.
A voracidade das bichas destaca-as no reino das águas dos rios e não deixa de haver quem as confundam até com as sereias. Ledo engano.
Os desavisados, que lhes caem sob o domínio, são logo desapossados dos próprios componentes corpóreos, vitimados por aqueles dentes anavalhados e mordeduras danosas.
Se piranha normal é um animal perigoso, piranha neurótica então, nem me fale.
O problema mental do tal peixe pode complicar-se a partir do momento em que o mandato do cafetão termina, e a escamosa é também demitida.
Idiotas somos nós, os pobres boçais, degladiando-nos nas ruas por mixarias de tarifas de ônibus, enquanto que os verdadeiros homens desta nação gastam com as amantes, nos Estados Unidos e Europa, os resultados financeiros que só a esperteza dos homens públicos pode lhes proporcionar.
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