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Mesmo agindo sob a inspiração do genial prefeito Luciano Guidotti, a atual administração de Piracicaba deixa muito a desejar.
Guidotti (nascido em Avaré SP.), foi quem abriu avenidas, criou bairros, construiu prédios públicos, estabeleceu recordes de pavimentação, concluiu a Avenida Independência, traçou a Saldanha Marinho e construiu o viaduto da Rua Governador Pedro de Toledo.
Nem por isso tudo Guidotti deixou de lado os interesses do funcionalismo municipal, e muito menos os da população da periferia, no que tange ao atendimento nos serviços públicos de saúde.
Durante a II Guerra Mundial, Luciano teria enriquecido vendendo óleo de laranja, numa casa comercial no Largo do Mercado.
Mesmo agindo como agia o seu ícone inspirador, o professor Barjas Negri, que também tem no curriculum, a ocupação do cargo de ministro da Saúde, durante o governo de FHC, não conseguiu destacar-se fazendo algo que apagasse a mancha atribuída a ele no caso do escândalo das Sanguessugas.
Aliás, fez pouco, muito pouco, durante o tempo de duas gestões, o senhor Barjas Negri.
Pelo potencial, experiência e vivência na vida pública, poderia o senhor prefeito, ter produzido mais e com menos numerário, tirado via impostos, da população.
Barjas Negri construiu, no local onde era o Parque Infantil, o prédio próprio da Biblioteca Ricardo Ferraz de Arruda Pinto.
No vazio deixado pelos livros, pessoal e equipamentos, da entidade que se mudou, acomodou os gabinetes dos vereadores.
Antes disso, os legisladores despachavam no porão acarpetado de verde, do prédio da câmara.
Muitos consideravam o local mal ventilado e úmido, não tendo faltado quem atribuísse a tal situação, o adoecimento do finado vereador professor Hely de Campos Melges.
Para quem não conheceu, Hely Melges foi diretor do Ginásio Jerônimo Gallo, no final dos anos 1960; quando se candidatou à vereança – na década de 1980 - residia numa casa ampla, situada na esquina das Ruas José Pinto de Almeida com a Prudente de Morais.
A habilidade do professor chegava ao ponto de conseguir, usando um barbante, destravar a porta do Chevrolet Opala 78, cujo proprietário o fechara com as chaves dentro.
Olha meu amigo, do jeito que anda hoje, o trato da coisa pública, aquele que sugerisse o teste da abertura das portas travadas, de automóveis, sem o uso das chaves, numa seleção de candidatos a vereador, não estaria muito longe de receber algumas festivas menções de louvor.
21/02/2012
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