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Razão e Emoção

por Fernando Zocca, em 26.02.13


 

O que leva um sujeito, ou um grupo de pessoas, a acreditar que dançando ou proferindo certas palavras, podem desencadear fenômenos como chuvas, maremotos ou até mesmo terremotos?


Um conjunto de valores baseados em crenças e superstições, que atribuem nexo causal (ação e reação, motivação e atitudes), de acontecimentos bem distantes, estaria entre o material dessa construção bizarra.


A confiança nos superpoderes capazes de destruir, por exemplo, com palavras maldosas, os desafetos é bem comum nas mentes psicóticas extremamente agressivas.


Os usuários de drogas, analfabetos, refratários aos ensinamentos de boa conduta, da convivência pacífica, teriam especial suscetibilidade para, dando vazão a esse tipo de mentalidade mágica, desenvolver a fala automática, em que predominam as estereotipias incansáveis.


E não há como cobrar dos pais ou parentes mais próximos a dignificação do comportamento mais respeitoso, na medida em que o próprio grupo familiar compõe-se da mesma argamassa.


Você observa nesses grupamentos obsessores a má formação genética, uma espécie de herança maldita ou maligna, à qual se somam os maus hábitos como o tabagismo e o alcoolismo redundantes nos comportamentos hostis.


É claro que o poder público tem acentuada culpa na proliferação dessas ações incivilizadas, quando é incompetente para distribuir o conhecimento por meio do ensino municipal.


Governo que só pensa em aplicar, as verbas que recebe, na construção de obras de concreto, não tem tempo, nem disposição, para aprimorar a qualidade da educação no município.


Educação é verbo, palavra, razão. As palavras, que foram o princípio, servem inclusive para civilizar. Ou não?


Onde predomina única e exclusivamente a emoção, (“o coração”), prevalecem os sentimentos mais vis como o ódio, a inveja, o ciúme e o revanchismo. Nas doenças mentais relacionadas ao afeto o que menos se nota é a razão.


Com esse tipo de emoção, paixão, “coração”, atestado da incompetência evangelizadora dos supostos responsáveis, a paz na comunidade é praticamente impossível.

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publicado às 16:47

O Alívio Há Muito Buscado

por Fernando Zocca, em 10.02.13

 

 

 

Manifestantes protestam contra o aumento das tarifas de ônibus. Na Câmara cerca de 20 dos 23 vereadores aderiram aos apelos dos eleitores. Foto: monitornews.blog.terra

 

 

 

 

 

Diante dos equívocos administrativos todos resultantes no aumento das tarifas de ônibus, 20 dos 23 vereadores da Câmara Municipal, decidiram concordar com o pedido do vereador José Antônio Fernandes Paiva (PT), ao prefeito Gabriel Ferrato, para que revogue os reajustes.


Teoricamente todos os vereadores juntos representam as intenções de aproximadamente 56 mil eleitores, e é exatamente esta parcela da população piracicabana que roga, ao prefeito Ferrato, o gesto de equilíbrio, de bom senso.


O Ministério Público já solicitou a instauração de processo a fim de elucidar a legalidade do decreto, o abuso no percentual dos reajustes e as condições precárias dos serviços prestados pelas concessionárias.


Os preços cobrados pelas passagens são mais elevados do que o de todas as cidades com o mesmo porte de Piracicaba.


As razões que levaram o então prefeito Barjas Negri (PSDB) a majorar as passagens no dia 29 de Dezembro, não expressam a realidade dos fatos; são incoerentes com as necessidades, tanto dos usuários, quanto das empresas prestadoras do serviço.


Seis protestos públicos promovidos pelo sindicato dos bancários, movimento Pula Catraca, mandato do vereador Paiva e outras entidades representativas da população puderam demonstrar o desagrado que o decreto causou.


A revogação desses aumentos todos significa muito mais do que a vitória ou a derrota no embate das opiniões, das razões: representa um alívio há muito buscado para a população usuária do transporte coletivo desta cidade.


A câmara de vereadores, os milhares de usuários dos ônibus, as 28 entidades sindicais, o sindicato dos bancários e o movimento Pula Catraca, representando mais de um terço da população de Piracicaba pedem ao prefeito Gabriel Ferrato que os atenda com justiça.


Revoga doutor!

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publicado às 15:46

Em Melhor Hora

por Fernando Zocca, em 04.02.13

 

 

Já no finalzinho da vida Fidel Castro, o imperador perpétuo de Cuba, vendo o seu reino completamente caquético, alia-se aos norte-americanos e tira Hugo Chaves de cena.


O presidente Hugo, que por manobras mil, tornava-se mais um déspota latino-americano, armava seu país com fuzis, tanques, canhões, aviões e navios, comprados da Rússia, sob os olhares angustiados de Washington.


Mas como o tio San se livraria do "libertador" venezuelano, se a economia norte-americana dependia do petróleo dos hermanos?


Não teria chegado em melhor hora o tal câncer na região da "virilha' do senhor presidente. E nem teria sido tão providencial a medicina praticada em Cuba.


Para o alívio do Tio Sam, Chaves ainda continua fora dos palcos políticos e são tênues as esperanças de que possa realmente voltar.


A hegemonia de Washington, nas Américas, ainda é incontestável. Só mesmo a produção industrial da China pôde balançar o poderio norte-americano no setor.


Entretanto a história é testemunha de que os norte-americanos usufruem do desenvolvimento pleno, dos prazeres, do progresso e da vida luxuosa, quando a fabricação de material bélico é incrementada, pelas intervenções militares ou guerras em outros países.


A produção cultural ianque penetra vigorosamente nas culturas alienígenas, produzindo transformações geradoras de conflitos, não raras vezes mortais.


Entretanto, com a disseminação das fábricas de automóveis, aviões e computadores por todo o mundo, especialmente no oriente, pode-se dizer que os Estados Unidos não são mais aquele.


Tentando resolver a questão da extensão dos planos de saúde pública a todos os cidadãos, o controle da venda de armas, Obama aumenta a carga de impostos a serem pagos pelos mais ricos.


Questões internas entretem a atenção dos eleitores até que um grande conflito armado externo, polarize as forças produtivas da famosa indústria norte-americana de armas.

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publicado às 19:45


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